Prólogo




Primeiro veio o barulho. Era forte e estava perto. Parecia alguém quebrando vários objetos de vidro ao mesmo tempo. Talvez fosse isso.


Depois o silêncio.


E foi assim que eu vi a morte pela primeira vez. Quando um maldito ladrão invadiu minha casa e assassinou minha mãe. E, acredite, para uma criança de apenas sete anos isso é muito marcante; traumatizante. Não é algo fácil de se esquecer.


Mas, por mais incrível que pareça, eu esqueci. Não me lembro dos gritos, das falas, nem ao menos do cheiro que preencheu o ar. Apenas dos pedaços de vidro cortando o silêncio da noite. E de um vulto saindo pela janlela mais próxima.


O resto é apena uma confusão distante. Sirenes, vozes, a escuridão. E as coisas que os vizinhos me contaram depois que fiquei maior. Depois que eu tive "idade suficiente para entender". O que não era verdade, eu já tinha entendido tudo. Eu já sabia que minha mãe estava morta, que eu nunca mais a veria de novo, que aquele bandido nunca seria pego.


Acordei dois dias depois deitada em uma cama de hospital. Lembro do meu padrasto sentado perto da cama, os olhos brilhando intensamente na minha direção. Talvez fossem lágrimas.


Ou talvez não.


Depois daquele dia minha vida correu normalmente, nada parecia ter acontecido. Isso me revoltava. Por que todos agiam como se minha mãe não tivesse sido esfaqueada por um louco?


Tudo pra mim era uma droga, mas eu aprendi a conviver com a dor. O tempo passou. As lágrimas que um dia chorei ainda estavam presentes, mas não eram mais tão desesperadas quanto antes. A dor nunca passou e nunca passaria, mas eu sabia lidar com ela.


Eu cresci. E hoje estou aqui. Ainda não sou a pessoa mais feliz do mundo. Afinal, acho difícil alguém que consiga a plena satisfação na vida. Mas eu me sinto bem comigo mesma.


Juan cuida de mim, sempre cuidou desde a morte de mamãe. Ele nunca foi o melhor padrasto. Me lembro bem das brigas que um dia os dois tiveram. Mas ele era o responsável por mim caso algo acontecesse com ela. Responsável por mim e pela herança.


Ele me tratou bem durante todos esses anos, apesar de eu sempre notar um brilho estranho - meio paranóico, eu diria - vindo de seus olhos de vez em quando. Mas isso mudou de uns tempos pra cá. Ele mudou.


Eu sou Marlene Mckinnon e faço dezoito anos na semana que vem. E esse cara, ele quer me matar.

x.x

n/a: Fic nova,, eu não me aguento --' mas enfim,, ta aee,, se alguém ler e gostar, ou odiar, deixe um comentário anyway, logo mais eu posto o primeiro capitulo!!!
Bju ;*


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Comentários (5)

  • Miiih McKinnon

    WOW!!!!!!Amei!!!!!!!!!Posta logo!!!!!!!!!!!!!!!!!Super curiosaQuero ler!!!!!!!Não demora pra posta!!!!Bjs!!

    2011-12-25
  • Sah Espósito

    Heiii garota... eu gostei muito... ja acompanho a outra fic sua... posta essa logo heiN!

    2011-10-17
  • IsaBlack

    Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin! Não judia não! postaaaaaaaa!  auhuauhahuauhahuauhahuhua quero muuuuuuuuuuuuuito ler, girlieeeeeee! :D  Se não for pedir mto, dá uma passada na minha? *-* hehe beijudds

    2011-09-09
  • IsaBlack

    quero leeeeeer! Não demora a postar, PLEASE! *----* beeijão! 

    2011-08-26
  • m.debiagi

    aaaah adorei, concerteza eu vou amar a tua fic (: ja favoritei e vou esperar pelo proximo #supercuriosaposta logobjos :*

    2011-08-06
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