Finally, Hogwarts.
Recaptulando: As Relíquias da Morte. J.K.Rowling
Início do flashback:
- Alvo Severo - disse harry, baixinho, para que ninguem mais exceto Gina podesse ouvir, e ela teve tato suficiente para fingir que acenava para Rosa, que ja estava no trem -, nós lhe demos o nome de dois diretores de Hogwarts. Um deles era da Sonserina, e provavelmente foi o homem mais corajoso que já conheci.
Fim do flashback.
Tochas e velas iluminavam o salão, eu estava de pé no meio de uma fila de novatos, minhas pernas estavam rígidas e eu sentia que se chamassem meu nome eu não conseguiria sair do lugar. Sentia meus músculos se contrairem de ansiedade, mas eu estava imóvel. Reconheci Neville na mesa dos professores, meus olhos recuaram da mesa Sonserina, decorada de verde e prata, com receio. Avistei meu irmão, Thiago, na mesa dourada e vermelha da Grifinória. Ele me olhou e sibilou algo como ''Vai pra Sonserina, babaca''.
Todo e qualquer pensamento foi varrido de minha mente quando uma voz forte e feminina exclamou: ''Alvo Severo Potter''. Avansei e sentei-me no pequeno banco á minha frente, a professora McGonagall colocou o velho chapéu seletor sobre minha cabeça, ele se mexeu e tremi de susto, de olhos arregalados.
- Vejamos, vejamos...- disse o chapéu, pensando - Alvo, porem Severo...Grifinória ou..Sonserina? - Prendi a respiração, pensei com força ''gr..'', eu mal terminei e ele anunciou - Estava brincando, Grifinória, mas é claro!
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Eu poderia estar sonhando, se não houvesse convivido no mundo mágico desde que nasci, provavelmente estaria me beliscando agora. No jantar, a comida havia simplesmente aparecido em meu prato. Sorri, quando notei que o leão no simbolo da Grifinória, em meu muffin, se mexia.
Conversei apenas com Rosa, filha do tio Rony, que parecia mais enjoada que eu. Estávamos alucinados com a escola, e acanhados por não conhecermos praticamente ninguém. O monitor de nossa casa nos guiava até a sala comunal, no caminho, perdi o equilíbrio, mas voltei a recuperá-lo, olhei em volta e as escadas haviam trocado de lugar.
Hogwarts era incrível.
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Respire. Era o que diziam para mim aquele dia, e era o que eu tentava dizer a mim mesma. Apenas, respire. Meus pais estavam dirigindo o carro, era dia 1 de setembro. Faltavam apenas 7 minutos, e estávamos presos no trânsito de Londres. Papai tentava dirigir, e a cada curva: uma buzina, um palavrão, e a minha cabeça chocada contra o vidro do carro.
Minha gata, Jack, ronronava em meu colo, pedindo carinho. Mas eu já estava com a mente muito longe dali. Grifinória. Sonserina. Corvinal. Lufa-lufa.
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Eu olhava fixamente para cada aluno que era selecionado, até chegar a minha vez. Eu estava segura. Com toda certeza, Sonserina. A diretora chamou: Elizabeth Di Angelo?
O chapéu se demorou em minha cabeça, e meu coração martelava.
- Engraçada você, mocinha. Tudo indica pra um lado, mas seu coração bate em outro sentido. Grifinória!
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Rapidamente Rosa tratou de esquecer-me e se juntar á um grupo de garotas, me deixando sozinho em um sofá vermelho do salão comunal. O fogo queimava na lareira, e eu estava apenas sozinho, Quando de repente uma garota invade minha solidão gritando: Jack, Jackie? Onde aquela bixa foi parar...Sai da minha frente! – e um menino pálido, de cabelos bem penteados e ruivos caiu em cima de mim, os livros que ele estava segurando se espalharam pelo chão. Murmurou um "desculpe" para a garota, e essa com olhos cinzentos de nevoeiros retribui-lhe um olhar ameaçador e voltou a procurar sua...bixa(?).
- Você está bem? – Perguntei, levantando-me e sentindo uma leve dor nas pernas.
- Estou, foi ela que me empurrou. – Ele disse meio sem jeito, pegando os livros que haviam caído no chão.
- Tudo bem. – Respondi e o ajudei.
- Eu sou Jude, sou novo na escola.
- Meu nome é Alvo, sou novo também.
Nesse momento e mesma garota de antes volta, com uma gata preta no colo, um aluno coloca o pé em sua frente e ela quase cai no chão, acelerou o passo praguejando, passou por nós murmurando para si mesma "Idiotas...Porque não fui pra Sonserina mesmo?’’
A porta/quadro da sala se fechou com um baque e Jude me encarou.
- É eu realmente tenho medo dela.
- Não acho que ela seja tão ruim quanto parece. – Disse.
- Espere até ela te dar um empurrão desses. – Rimos e nos sentamos no sofá.
No dormitório, minhas malas ja estavam no lugar, e a gaiola de Emms, minha coruja, não estava mais ali. Amanhã então eu iria procurá-la no corujal para mandar uma carta a mamãe e papai. Quando deitei na cama percebi que não estava nem um pouco com sono, estava tão excitado para as aulas, e com medo também, de não conseguir fazer as coisas direito, papai me disse uma vez que na escola ele tinha um amigo, que explodia as coisas. Olhei para a cama ao lado e vi que não era só eu, Jude estava lendo seu livro de fetiços, apreensivo pelo dia de amanhã. Olhei para o teto e percebi que agora, Hogwarts seria o meu lar.
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