O Final da Batalha
N/A- Vou me tornar repetitiva, mas aqui vai: mais um capítulo adaptado de “Harry Potter e a Batalha Final”. 
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Mary estremeceu e teve uma tontura. Na frente dos seus olhos, viu Sarah chegando perto de Snape, caindo no chão. Piscou e se recompôs. Era uma visão. Alguma coisa estava para acontecer… Mas Snape estava morto! Sarah não poderia salvá-lo… ou poderia? Estaria morto mesmo? Ninguém fazia nada. Porquê ninguém fazia nada? Limitavam-se a olhar o Lorde das Trevas, como se estivessem impedidos por uma força invisível de fazer fosse o que fosse para derrotá-lo. Tentou erguer a sua varinha e reparou, com espanto e horror, que não conseguia. 
- Bom... - Disse Voldemort, olhando, com desprezo, o corpo imóvel de Severo. - Menos um. É uma lástima... O Snape poderia ser um bom aliado... se não tivesse sido traído pelo coração! - Soltou uma gargalhada fria. - O coração! O coração é um empecilho! Bom... nada que uma boa Maldição Imperius não resolva. Weasley? 
Rony estremeceu ao ouvir Voldemort chamá-lo. Muito pálido, se deixou ficar no seu lugar. 
-Weasley! - Voltou Voldemort a chamar. - Venha cá. Mary segurou a mão de Lupin com força. Sabia o que estava vindo por aí. Ela vira. Ron, o seu priminho… não! Ela não podia deixar que aquilo acontecesse… e, no entanto, não podia fazer nada. Uma força invisível a impedia de pegar a varinha. Ela era apenas uma mera espectadora daquele espetáculo terrível. 
Apavorado, Rony deu um passo em frente. O Lorde das Trevas o olhou de alto a baixo, inquirindo: 
-Me diga uma coisa, Weasley: o que você faria se eu mandasse você matar os seus amigos? 
Rony não respondeu. Estava demasiado assustado. 
-Weasley! - Chamou Voldemort, impaciente. - Eu lhe fiz uma pergunta! Responda! Se eu mandasse você matar os seus amigos, você os mataria? 
-N...não! - Gritou Rony, olhando Voldemort nos olhos vermelhos, com toda a sua coragem e retidão. - Nunca! 
Voldemort soltou uma gargalhada: 
-Tem certeza? 
-Absoluta! - Exclamou Rony, com a voz trêmula. - Eu jamais mataria os meus amigos! Jamais me passaria para o lado das trevas! 
-Oh, mas você não vai precisar disso! - Riu Voldemort, lhe apontando a varinha. - Imperius! 
Imediatamente, Rony assumiu um ar ausente, quase sonhador e Harry percebeu, com horror, que o amigo estava sob a Maldição Imperius. 
Avançando sobre Harry como um autómato, Rony lhe apontou a varinha, dizendo: 
-Avada Kedavra. - Contudo, a luz verde bateu na bolha de vidro mágico inquebrável que envolvia Harry e se desfez. 
-Idiota! - Berrou Voldemort, impaciente. - Eu sei que o Potter é o seu melhor amigo, mas ele tem que ficar para último, para assistir a tudo! Que tal você matar a Granger? 
Horrorizada, Mary viu Rony se aproximar de Hermione, de varinha em riste. A amiga começou a chorar, pálida e trêmula. Rony avançava, com ar ausente. A pouco e pouco, foi se aproximando de Hermione, até que, ao chegar mais perto, murmurou: 
-Avada... - Algo o impedia de concluir o feitiço. - Avada... Avada... - Harry se lembrou fortemente dos antigos discos riscados do tio Válter e foi com enorme espanto que viu uma grossa lágrima escorrer pelo rosto de Rony, que baixava a varinha e se deixava cair, desmaiado, no chão. 
-Raios! - Praguejou Voldemort, furioso. - O que foi que houve, dessa vez? 
-Foi a força do amor, Tom. - A voz de Dumbledore ecoou no meio deles, enquanto ele se aproximava e, apontando a varinha a Harry, fazia desaparecer a bolha em redor dele. Ao mesmo tempo, a força invisível que parecia prender as mãos dos alunos e dos membros da Ordem desapareceu. Todos eles aproveitaram para empunhar as suas varinhas. 
O lorde das trevas fez sinal aos Comensais da Morte que, imediatamente, avançaram sobre os amigos de Harry e os membros da Ordem de Fênix, que logo os enfrentaram heroicamente. 
A batalha começara, de verdade. 
Harry empunhou a sua varinha. Estava, finalmente, livre e frente a frente com Voldemort, que exclamou: 
-Accio Varinha! - Imediatamente, a varinha de Harry foi parar às mãos do senhor das trevas e se juntou à dele. 
Ambas as varinhas se fundiram numa só, muito brilhante, soltando faíscas de várias cores. 
Os Dementadores se aproximavam de novo. Por todos os lados se viam clarões de várias cores e gritos de dores e de feitiços sendo pronunciados. 
Moody caiu ao lado de Harry, após um grito de "atordoar", seguido de um pequeno clarão. Crabbe apontava, agora, a varinha a Luna Lovegood, enquanto Lupin segurava, com ar de dor, o braço direito, enquanto apontava a varinha, com a mão esquerda, a Crabbe, gritando: 
-Expelliarmus! - Imediatamente, a varinha do Comensal da Morte voou para a mão de Lupin. 
-Atordoar! - Exclamou Luna Lovegood, ao mesmo, fazendo Crabbe cair, inanimado, no chão. Lupin lançou um sorriso a Luna e piscou o olho a ela, que sorriu para ele, grata. 
Do outro lado, Gina, Tonks e Mary se debatiam com os Comensais da Morte Rookwood, Goyle e MacNair (o mesmo que quase matara o hipógrifo Bicuço no terceiro ano), parecendo um campeonato de esgrima, enquanto Neville e Hagrid se acercavam de Harry. 
-O lorde das trevas concluiu a profecia, porque escolheu você, Harry! - Exclamou Neville, olhando para Harry, com uma espantosa firmeza na voz. - Mas poderia ter sido eu no seu lugar! Por causa dele, os meus pais estão internados em São Mungo! - 
Surpreendentemente, Neville apontou a varinha a Voldemort. 
-Não se preocupe, Harry. - Bradou Hagrid. - Eu não vou deixar que nada lhe aconteça! 
-Acabou a brincadeira! - Exclamou Voldemort. - Já me diverti o suficiente por hoje. Agora, está na hora do final apoteótico! - Rindo, com a sua gargalhada terrível, apontou a varinha faiscante a Harry, dizendo: 
-Avada Kedavra! 
Ao mesmo tempo, Neville proferia o mesmo feitiço, apontando a varinha a Voldemort, enquanto Hagrid se colocava na frente de Harry. Uma enorme explosão de cores, que fez foi seguida da escuridão total. 
Quando a luz voltou, Hagrid jazia morto, do lado de Harry e Sarah… ali estava ela, do lado de Snape…
                    
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