Dilema



Hermione olhava para o teto, cansada...


 


Os braços junto ao corpo, uma mão brincando com o pano da camisa. Uma perna dobrada, a outra apoiada sobre o joelho esquerdo. O pé balançando para cima e para baixo. Bem devagar. Tediosamente...


 


Um suspiro escapou por seus lábios. Fechou os olhos, sentindo o colchão embaixo de si. O colchão dele. A cama dele...


 


- Humph. – ouviu o muxoxo à porta. Não precisou abrir os olhos, sabia exatamente quem era.


 


Um novo suspiro, sentiu o colchão afundar ao seu lado. Ele deitara-se à sua esquerda...


 


Sentiu o aroma do perfume que ele usava. Sorriu sem querer. Roadster, de Cartier. O perfume que ela lhe dera de presente no Natal passado...


 


- Adoro esse cheiro. – disse, calmamente – Hortelã... Uhm... – ouviu-o rir baixinho ao seu lado – Vai acabar com o frasco rápido! – comentou, brincando.


 


- Se acabar, você me dá outro. – ouviu-o dizer, rindo ao final – Mas é muito bom... – ele murmurou depois de um tempo – Meu perfume favorito. Você tem um excelente gosto, tenho que admitir.


 


Tornou a sorrir. Apesar de não ver, sabia que ele sorria também.


 


A pessoa com quem mais batera de frente em Hogwarts. Dos quatro que moravam naquele apartamento, era ele o mais parecido consigo...


 


Virou o rosto para o lado, encontrou as íris cinzas a fitando. Sorriu sem querer. Adorava ficar olhando para aqueles olhos...


 


- Você está puta. – ele disse, no que ela tornou a olhar para cima, revirando os próprios olhos.


 


Odiava quando ele falava daquele jeito. Odiava mais ainda quando ele a decifrava tão facilmente.


 


- Não estou ‘puta’. – disse, imitando a voz dele, fazendo o loiro rir – Apenas... Ah, esquece! – disse, jogando um braço sobre os olhos, ignorando o riso dele.


 


- Garotos são idiotas. – disse, depois de um tempo – Não sei qual a graça que vêem nisso. – bufou, tornando a encará-lo.


 


- Vai me dizer que nunca assistiu a um filme pornô, Granger? – Draco questionou, seu sorriso de canto de boca apenas completando seu tom malicioso.


 


- A questão é. – ela retomou, tornando a encará-lo – Qual a graça de assistir a esse tipo de coisa em conjunto? – soltou um longo muxoxo – Fred, Jorge e Rony parecem três retardados lá embaixo.


 


O loiro deu de ombros.


 


- Não sei. – respondeu, honestamente – Prefiro assistir a esse tipo de coisa sozinho ou acompanhado de alguma garota. Vai ver essa é mais uma das esquisitices da família Weasley.


 


Hermione riu, virando-se na cama, ficando totalmente de frente para ele.


 


- Como foi o teste? – perguntou, enquanto ele retirava uma mecha de seus cabelos que caíra sobre seus olhos.


 


- Passei. – disse, displicente – Os treinos começam semana que vem.


 


- Meus parabéns. – disse, sorrindo.


 


Ficaram se olhando por um longo tempo. Gostavam disso. Dessa análise silenciosa. Era o momento em que se entendiam melhor. Em que podiam se observar e compreender um pouco mais do outro. Quando o castanho se perdia no cinza. Quando o cinza se perdia no castanho...


 


- Pronto, terminou! – Rony entrou no quarto do loiro, um tom de deboche em sua voz – Quer descer e comer alguma coisa? Fred e Jorge estão fazendo nachos.


 


- Não, obrigada. – a morena sentou-se, soltando um longo suspiro – Vou-me embora. Tenho um compromisso.


 


- Mas já? – o ruivo disse, franzindo o cenho – Você acabou de chegar, Mione!


 


- Eu cheguei há quase uma hora, Ronald. – ela o corrigiu, calçando as sandálias – Mas creio que vocês perderam a noção do tempo por conta do ‘filminho’ que assistiam.


 


Draco não pôde deixar de rir do ruivo conforme este corava.


 


- Aonde você vai? – perguntou, vendo a morena caminhar pelo quarto, em direção à porta.


 


- Salão. – disse, vendo-o revirar os olhos – Preciso dar um jeito no meu cabelo, dar um corte... – disse, segurando uma mecha dos cabelos castanhos levemente encaracolados.


 


- Bobagem. – ouviu-o murmurar.


 


Sorriu. Lembrou-se do dia em que Draco lhe dissera que gostava do seu cabelo. Do jeito que ele ficara depois que haviam terminado a escola. Compridos, na altura dos cotovelos. Com cachos nas pontas. Sem volume.


 


- Quer vir junto? – perguntou, certa da resposta.


 


Surpreendeu-se quando ele disse ‘sim’. Desceram juntos, Rony ainda resmungando sobre a partida da amiga.


 


Despediu-se dos gêmeos, ambos reclamaram por ela ir embora também. Fred ficou um pouco mais chateado por saber que ela ia embora com Draco.


 


Detestava admitir que não gostava de ver Hermione e Draco juntos. Não que não confiasse no loiro. Depois de ele ter ajudado o trio grifinório durante a guerra e das constantes demonstrações de que havia mudado, Draco ganhara sua confiança. A confiança de todos os Weasley. De Harry. De Hermione. Porém, era difícil vê-lo ao lado da morena...


 


Já fazia algum tempo que deixara de ver Hermione como uma simples amiga, também. Como a garota que se escondia por trás dos livros. Como a sabe-tudo mandona e certinha...


 


Ela crescera. Amadurecera. Mais ainda tinha um jeito todo seu, todo especial. Como a preocupação constante com os amigos. Como o modo que costumava morder o lábio inferior ao ler um livro que lhe fosse interessante. Como suas bochechas ficavam vermelhas quando ele a alfinetava...


 


- Droga, Fred, presta atenção! – ouviu seu gêmeo exclamar, impaciente.


 


Só então deu por si que estava pondo pimenta demais no guacamole...


 


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Pegaram o metrô, lotado de trouxas. Draco não se importou. Há tempos não se importava. Gostava de conhecer o mundo dela. As coisas sobre ela. Tudo sobre ela...


 


Caminharam pela rua, bem próximos um do outro, por conta da multidão que trafegava pelas ruas após o término do expediente de trabalho. Por diversas vezes, seus braços se tocaram. Por diversas vezes, arrepios percorreram suas espinhas...


 


Entraram no salão, Draco esperou ao lado da morena. Quando esta fora chamada, ele a puxou pelo punho, possessivamente.


 


- Não vá destruir o que demorou anos para ficar bom! – disse, marotamente, recebendo um olhar ferino dela – Sério. – disse, adotando um tom firme e preocupado – Gosto do seu cabelo assim. Não vá me decepcionar.


 


Hermione piscou algumas vezes, surpresa. Precisou que Jacques viesse, seu cabelo negro com mechas azuis arrepiado, e a puxasse pela mão, levando-a até sua cadeira.


 


Viu o loiro a observar pelo espelho. Em seguida, ele pegou uma revista de fofocas trouxa. Sorriu...


 


- E então, minha flor? – Jacques murmurou, contorcendo-se todo, animado – Só mais um corte ou será hoje o dia em que eu faço a louca e te transformo numa gata super-poderosa?


 


Hermione respirou fundo, tornando a mirar o loiro.


 


- Faz a louca. – disse, vendo o cabeleireiro pular e dar gritinhos de alegria.


 


Começaram a discutir o que fariam, Jacques com milhões de idéias na cabeça. Dez minutos depois, o homem a levou para os fundos do salão, para longe dos olhares de Draco. Ele teria uma surpresa. E que surpresa...


 


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Draco andava, de um lado para o outro, pela calçada à frente do salão. Hermione estava demorando. Demorando demais!


 


Sabia que ela estava aprontando algo. Tinha certeza disso. Afinal, já estava ali há quase uma hora e meia e nenhum corte num salão bruxo demorava tudo isso.


 


Coçou a nuca, olhou para o céu, para as lojas, para os carros. Mataria a morena se ela destruísse aquele cabelo...


 


Detestava admitir, mas gostava daqueles cachos. Gostava da forma como eles caíam quando ela prendia o cabelo num coque desajeitado. Gostava do cheiro de morango do xampu que ela usava...


 


- Estou pronta. – a garota dissera, fechando a porta do salão atrás de si – Já paguei, podemos ir.


 


Draco voltou-se, pronto para reclamar e xingar. Prendeu a respiração. Ela estava...


 


- E então? – Hermione perguntou, segurando uma mecha de seus cabelos – Ficou bom?


 


O loiro inspirou demoradamente. “Bom?”, pensou consigo mesmo. Conteve o ímpeto de dizer o que pensava.


 


- Ficou. – disse, puxando-a pela mão, entrelaçando seus dedos nos dela – Mas precisava ter demorado tanto? Estou faminto! Já viu que horas são?!


 


Hermione riu e o seguiu, apressada. Sabia que ele havia gostado. Conhecia-o bem demais para isso...


 


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Jantaram num bistrô que havia ali perto. Tomaram uma taça de vinho...


 


Draco a acompanhou até em casa. Ela o convidou para um café. Ele aceitou...


 


Não conseguia tirar os olhos dela. E não era só por conta do novo corte de cabelo...


 


Os cachos um pouco mais curtos, mais claros também. ‘Mechas californianas’, ela dissera. Gostara do efeito. O tom mel iluminara o rosto da morena, deixando-a mais bonita do que já era.


 


Mas tudo em Hermione o atraía. E ele não gostava disso. Não gostava de ficar procurando por ela nos lugares em que sabia que ela estava até encontrá-la. Não gostava de ficar esperando por ela, no apartamento que dividia com os rapazes, sempre depois do trabalho, por saber que ela sempre apareceria por lá...


 


Não gostava do modo como seus olhos pareciam buscar sempre os dela. O rosto dela. O corpo dela. Não gostava de ficar cada dia mais impressionado com a inteligência dela. Não gostava de gostar de ouvir o som da risada dela. Não gostava de gostar dela...


 


Mas ele gostava. E gostava demais. Mais do que se permitia admitir. Mas ele não podia. Não podia gostar dela. Mas ele gostava. E isso o atormentava...


 


Foi até a cozinha estilo americano. Parou atrás dela. Hermione colocava as xícaras sobre os pires.


 


Sabia que Fred gostava dela. E ele não gostava disso. Sabia que o ruivo era melhor para ela. E, ainda assim, queria-a para si.


 


A morena pôs o café, estendeu-lhe pacotinhos de açúcar.


 


Draco adoçou a bebida mais do que deveria. Xingou-se mentalmente. Sua cabeça estava longe. Estava ficando louco. Aquilo não era bom...


 


Voltaram para o sofá, sentando-se um do lado do outro. Tomaram seu café, em silêncio. Draco sorriu por ela sorrir quando levara a xícara à boca. Sabia que ela gostava de café. Sabia como ela gostava de café. Forte. Levemente adocicado. Com creme por cima.


 


Sabia sobre as pequenas coisas que a faziam sorrir. Que a deixavam feliz. Como ver um pai segurando o filho no colo quando corria no parque nas manhãs de domingo. Como ganhar uma única rosa vermelha ao invés de um buquê de flores. Como comprar um livro para aumentar a coleção que estava formando nas prateleiras de seu quarto...


 


Sabia exatamente tudo sobre ela. E, ainda assim, sentia que faltava um mundo a descobrir sobre a morena. Ela conseguia ser tudo e nada ao mesmo tempo. O certo e o errado. O positivo e o negativo. O preto e o branco. O mágico e o banal.


 


Ela era o seu verdadeiro oposto. E, ainda assim, tão parecida consigo. Complicada demais. Complexa demais. Mas simples demais...


 


E era ela quem ele queria. E era ela quem ele não poderia ter...


 


Sentiu os dedos dela em seu rosto, virou-se. Hermione sorria, os olhos castanhos o fitando.


 


Nada disseram. Continuaram se perdendo um no outro. Castanho e cinza misturados. Ela acariciando os fios loiros. Ele se perdendo cada vez mais...


 


- Você está preocupado. – disse, sua voz baixa.


 


O loiro simplesmente assentiu.


 


- Você é um dilema. – ela sorriu, afastando-se, pondo a xícara sobre a mesinha de centro.


 


- E você, o meu dilema. – respondeu, sem se conter.


 


Seus olhares voltaram a se encontrar. Hermione sorriu.


 


- Dilema é um problema que oferece duas soluções, sendo ambas inaceitáveis. – explicou, pacientemente – Posso saber porque eu sou o seu dilema? – enfatizou, ainda sorrindo.


 


Draco deu de ombros, sem nada responder.


 


Hermione remexeu-se no sofá, deitando-se, a cabeça no colo dele. Ele não esperara por aquilo. Ela sabia disso...


 


- Por que eu sou o se dilema? – tornou a perguntar, segurando a mão dele entre as suas, sentindo as batidas de seu próprio coração.


 


Draco não sabia como responder aquilo. Não de uma maneira simples. Com ela, nada seria simples. Nunca seria...


 


- Fred gosta de você. – disse, sentindo a voz embargar – E você deveria ficar com ele.


 


A morena meneou, assentindo.


 


- Isso é apenas um lado do dilema. – disse, brincando com os dedos dele – Qual o outro lado?


 


Draco engoliu em seco. Não podia fazer aquilo.


 


- Granger, eu... – mas parou. Não sabia o que dizer.


 


- Qual o outro lado? – ela tornou a perguntar, seus olhos presos aos dele.


 


O rapaz perdeu o compasso.


 


- Eu não quero você com ele. – disse, acariciando a face dela com a mão livre – Não quero que fique com ele.


 


Hermione sorriu pelo nariz.


 


- Um verdadeiro dilema. – assentiu, fechando os olhos, sentindo o toque dele em sua pele.


 


Draco apoiou a cabeça no sofá, também fechou os olhos. ‘Um verdadeiro dilema’... Pra não dizer o mínimo...


 


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O primeiro jogo dele. Ela estava lá. Mesmo não gostando de quadribol. Ela estava lá...


 


Ganhara. Comemoração no vestiário. Saíra de lá direto para o seu apartamento. Os amigos já o esperavam. Ela já o esperava...


 


Beberam a noite toda. Cantaram a noite toda. Dançaram a noite toda...


 


Na sua primeira derrota, ela também estava lá. Para ampará-lo. Para consolá-lo. Para xingar o árbitro de todos os nomes possíveis e imagináveis...


 


Até o dia em que ela parou de ir. De ir aos jogos. De ir ao apartamento. De se encontrar com eles para irem ao Três Vassouras beberem cerveja amanteigada...


 


Foi depois do casamento de Gina e Harry.


 


Quando a morena percebeu que Luna e Rony estavam passando muito tempo juntos.


 


Quando Jorge pediu Angelina em namoro.


 


Quando Fred decidira esquecê-la e começara a sair com Alexia Bones...


 


Quando ele percebeu que ela cansara de esperar. Esperar por uma resposta sua. Por qualquer palavra sua...


 


Quando ele percebeu que ela havia lhe dado tempo para decidir. Decidir sobre seu dilema. Decidir sobre sua vida...


 


Que ela pusera o destino dos dois em suas mãos. Que cabia a ele a escolha. Qualquer que esta fosse...


 


Aparatou no apartamento dela. Bateu na porta.


 


Era madrugada já. Chovia lá fora.


 


Hermione apareceu, usando apenas o short do pijama e uma camisa larga.


 


Draco sorriu. Era a camisa do seu time de quadribol. Que ele lhe dera. Com autógrafo e tudo...


 


- Você é o meu dilema. – disse, seu coração a mil – E eu quero você pra mim.


 


A morena riu, apoiando a cabeça no batente da porta.


 


- Achei que nunca fosse decidir. – disse, suspirando, um sorriso nos lábios.


 


Puxou-o pela mão, fechou a porta.


 


Sentou-o no sofá, sentou-se ao seu lado. Uma perna cruzada junto ao corpo, os braços a envolvendo displicentemente.


 


- Você é o meu dilema. – respondeu, suspirando – Você gosta de mim e eu sabia disso. Mas eu queria deixar você escolher. Você se decidir. – uma lágrima escorreu pelo seu rosto – Mas você demorou tanto! – exclamou, sorrindo e chorando ao mesmo tempo – Eu queria dizer para se decidir logo, mas não podia. Não queria te afastar, mas acabei me afastando... Você é uma besta! – disse, sorrindo, acariciando os fios loiros – Precisava demorar tanto pra decidir?


 


Draco afastou uma mecha dos cabelos dela, segurou-a pela curva do rosto.


 


- Pra me decidir, não. – explicou, recostando a ponta dos narizes – Pra entender que você tinha deixado a escolha nas minhas mãos, sim.


 


Ela revirou os olhos, sorrindo.


 


- Rony vai se mudar. – disse, abraçando-a junto ao peito – Voltar pra casa dos pais. Disse que é mais perto da casa de Luna.


 


Ambos riram.


 


- Você podia se mudar pra lá. – ofereceu, beijando a fronte da morena – O quarto dele é bem ao lado do meu. – murmurou, provocando-a.


 


Hermione sorriu mais ainda.


 


- Obrigada, mas não, obrigada. – disse, sorrindo – Não seria uma boa idéia com Fred e Jorge ainda morando lá. Apesar de tudo, você sabe que eles são super-protetores. Como todos os Weasley.


 


- Como todos os Weasley. – ele assentiu, sorrindo, mordendo a ponta do nariz dela.


 


- Você poderia vir para cá. – ela ofereceu, no que ele se surpreendeu – Vai ser bom, você pode me ajudar com as contas. – riu, no que ele riu também – Só tem um problema.


 


- Qual?


 


- Só tenho um quarto. – disse, ao pé do ouvido do loiro, provocando-o – Se você não se importar em dividi-lo comigo...


 


Draco sorriu. Não se importaria. Jamais se importaria...


 


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Comentários (7)

  • Larii Malfoy

    ai ai ai ! Adoreeeeei! O Draco JAMAIS seria meu dilema haha Gostei por demais ;p beijos ;*

    2012-05-08
  • Maris Malfoy

    Muito perfeito. amei. 

    2012-02-04
  • Mione03

    Sério querida achei esse short muito linda. Ela é extremamente fofa. O seu Draco é sempre demais e incrível. A história do dilema e o real significado da palavra foi muito bem utilizada. Novamente parabéns. Beijos mione03

    2012-01-19
  • Iza Greenleaf

    Aaaaah kii liindo! Adoreeeei! Amo Dramione!!! Perfect!!!

    2011-08-17
  • HeloiseMalfoy

    Ameei a fic *-*  Você tem facilidade em escrever, em prender o leitor do começo ao fim =D Parabéns =*

    2011-07-01
  • Vênnice

    Sua história ficou linda! Bem escrita e envolvente do começo ao fim. Quem nunca viveu um dilema? Quem nunca demorou para perceber que a solução estava na sua frente o tempo todo? Jamais me importaria em ler mais fics como esta! Adorei de coração...

    2011-04-01
  • Mohrod

    lindo! *-* adorei!

    2011-03-28
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