Prólogo



Prólogo.


 


Data: 31/09/1971.


 


Remus Lupin.


“O nome "Remo" vem dos irmãos Rômulo e Remo, os lendários fundadores de Roma, que foram criados por lobos. "Lupin" é derivado de "lupus", latim para "lobo". Assim, Lupin significa "aparência de lobo" em latim, e também é o nome de uma flor.”


Era apenas uma criança; uma criança dos seus onze anos ansiosa e assustada. Os cabelos castanho-escuros bagunçados; o olho cor de âmbar repleto de medo; a aparência frágil.


Olhou para os lados enquanto apertava as mãos sob as vestes desgastadas. Suspirou, angustiado, o ar saindo de seus pulmões com certa dificuldade. Semicerrou as pálpebras enquanto tentava visualizar o que seria seu novo lar. Hogwarts, longe de casa e de seus pais. Longe do conforto e dos cuidados necessários desde seus oito anos de idade. O medo açoitava-o. Pensava o quão louco aquele diretor era para aceitá-lo.


Um garoto tão jovem e com um fardo já sendo carregado por quatro anos.


“Está pronto?” A voz suave de sua mãe o fez despertar. Remus olhou por um tempo o rosto querido daquela senhora e concordou com a cabeça.


“Pronto” confirmou dando-lhe seu melhor sorriso.


“Então, que a aventura comece” brincou seu pai puxando seu malão. Tinha a sorte de ter pais tão dedicados e atenciosos. Protetores e amáveis.


Ao sair de casa e entrar no carro, que seu pai comprara há alguns meses, olhou para trás. Sorriu com os olhos lacrimejando enquanto acenava o que seria seu último adeus àquele lar até, se possível, o Natal.


Olhou para frente quando seus pais começaram a contar-lhe sobre Hogwarts. Apenas acenou com a cabeça fingindo seus melhores sorrisos, mas a preocupação era muito maior do que qualquer sensação de êxtase por finalmente estar indo para a escola que sonhava fazia tantos anos.


Hogwarts... Mal sabia que sua história estava apenas começando.


 


Peter Pettigrew: Peter: Fiel, Pedra, Rocha, Firme. Pettit (em francês): Pequeno; Grew (em inglês): Cresceu. “Pequeno que cresceu”.


“Então, quando chegar lá não se esqueça de mandar cartas” pediu seu pai enquanto dava a ré na garagem de casa. Peter revirou os olhos, o cansaço tomando conta de seu corpo. Mal dormira naquela noite, as imagens de Hogwarts vinham à sua cabeça. Sonserina, Grifinória, Corvinal ou Lufa-Lufa? Com toda a certeza não iria para Corvinal. Lufa-Lufa? Não se pudesse negar a casa. Sonserina ou Grifinória? Sentiu um arrepio ao lembrar-se da descrição de seu pai sobre os sonserinos. Talvez os grifinórios fossem mais... acolhedores.


“A comida de lá é boa?” Perguntou Peter com os olhos pequenos brilhando. O sorriso iluminava seu rosto infantil. Os cabelos lisos, finos e claros estavam cuidadosamente ajeitados. O nariz fino e pontudo, as bochechas levemente coradas.


“É ótima” garantiu seu pai começando um longo devaneio sobre a comida da escola, mas Peter já parara de ouvi-lo com apenas alguns segundos de conversa. Um hábito adquirido desde pequeno quando passou a fingir ouvir o que os outros estavam contando-lhe.


Sorriu ao se imaginar chegando à escola que o faria outra pessoa. Não era mais Peter Pettigrew, o garoto gordinho e engraçado... não. Agora ele era um estudante bruxo. Um estudante bruxo de Hogwarts, uma das melhores escolas. E com sorte iria para uma das melhores casas, conseguindo a fama que sempre sonhara em ter. Talvez fosse nomeado Monitor?! Ou quem sabe recebesse alguma honra? Um grande jogador de Quadribol, era esse seu futuro? Ele não sabia, mas tinha plena consciência de que teria que ser perfeito. Abandonaria aquela vida medíocre às sombras dos pais, que sempre o protegiam de tudo. Seria agora ele e sua glória.


Glória... Aquela definitivamente deveria ser uma palavra para acompanhá-lo. De preferência ao longo de toda sua vida até que a morte o encontrasse.


 


Sirius Black: Sirius é o nome da estrela mais brilhante do céu noturno, na constelação Canis Major, do latim, Cão Maior, e traduzindo do inglês para português, Black significa preto, negro. A forma de Sirius era um grande cão preto.


Embora Kreacher estivesse correndo ao seu lado e batendo a cabeça em qualquer parte da casa toda vez que ele não respondia, Sirius não quisera ajuda para carregar suas coisas escada abaixo em Grimmauld. Apesar da insistência da mãe em lhe dar alguns objetos da Sonserina para colocar na cômoda, ele não fingira nem mesmo pegar alguns, e ignorara constantemente as investidas do pai para carregar os objetos de seu primogênito em King Cross. O único a quem dera real atenção fora Regulus que, pequeno mesmo para a idade, andava ao seu lado como se fosse uma sombra, perguntando e pedindo as mais variadas coisas mesmo ali, na porta do trem.


“Me escreva dizendo se tem mesmo aquelas cobras no vidro que a prima Bella nos contou” ele pediu a ele, ansioso, ficando ainda mais nervoso ao ver que o trem já ia partir “E não se esqueça que ela disse que é útil fazer amizade com o Barão Sangrento. Tente, mesmo que ela tenha dito que você ser um Black já é meio caminho andado”


Sirius não afirmou nem negou, balançando a cabeça para ajeitar o cabelo negro na testa. Acenou em despedida para o irmão e soltou um olhar para os pais, virando-se para entrar no vagão quando sentiu os dedos de Regulus puxarem sua manga.


“Não se esqueça de mim lá.”


O mais velho olhou para o mais novo, os olhos acinzentados piscando em uma quase surpresa. Mas, depois de um tempo, sorriu, travesso, e levantou a mão até bagunçar o cabelo dele.


“Claro que vou. Você é só meu irmão caçula, e lá tem várias outras pessoas” brincou com ele, rindo quando Regulus levantou os olhos arregalados e corou de indignação as bochechas.


Era divertido implicar com ele.


“Vou sentir falta disso” cedeu por fim, piscando-lhe o olho. Ele finalmente relaxou a expressão e se permitiu socar seu ombro, dando apenas dois passos para trás para deixá-lo ir embora.


Sirius não acenou para eles uma última vez.


 


James Potter: Aquele que fornece.


James, exatamente como seu pai e sua mãe chegaram à conclusão na hora do jantar da noite de ontem, não tivera a sua melhor noite de sono. Nem mesmo chegara a dormir propriamente, razão pela qual ele não poderia dizer que acordara elétrico e ansioso para sair de casa e finalmente embarcar no trem que o levaria para Hogwarts. Na realidade, quando o relógio batera seis da manhã, ele tivera o pretexto perfeito para chutar o edredom, levar sua mala escada abaixo ainda de pijama – de vassouras, claro, já que um dia ele ganharia uma medalha em Hogwarts por sua honra à escola -, executar seu plano de esconder a capa da invisibilidade na mala e acordar os pais para que eles não se atrasassem.


“Até que ele deixou a gente dormir bastante” ele escutou sua mãe, Dorea, dizer para o seu pai enquanto colocava o roupão “Aprontou alguma coisa, tenho certeza”


Mas James só soltou o seu sorriso mais inocente enquanto comia os biscoitos – que, quando mais novo, costumava roubar com a capa, uma quantidade de risadinhas diretamente proporcional à de comida que desaparecia – e tomava o suco de abóbora, engolindo a comida apesar dos avisos de mamãe sobre isso. Não terminou nem de engolir e já saltou da cadeira, ficando inquieto na sala até que Charlus finalmente aparecesse, lhe chamasse com um aceno de braço e o ajudasse a carregar suas coisas em direção à King Cross.


Quando chegou lá, sentiu que o coração sairia da boca ao ver a fumaça do trem vermelho.


“Vou mandar uma carta para vocês assim que for mandado para a Grifinória” disse para os pais, puxando a mala para o seu lado “A casa dos... ei, mãe. Pára com isso!”


Ela o beijou mais uma vez no rosto enquanto Charlus ria.


“Eu sou quase um adulto agora. Não é muito legal ser abraçado desse jeito pela mãe”


“Nos escreva toda semana”


“Você já me pediu isso três vezes só hoje, mãe” ele reclamou, mas aceitou um outro abraço apertado de Dorea. Mesmo o pai não ficou atrás e apertou-o nos braços, chegando a baixar um pouco o corpo para falar com ele.


“É bom que tome conta dessa capa daí” disse, bem baixinho para que a mulher não escutasse “Uma dica é usá-la no vestiário das meninas depois de uma aula com Madame Hoot”


Charlus se afastou, piscou-lhe o olho e pegou a mão de Dorea, observando o filho sorrir para eles antes de entrar no trem carregado com tudo aquilo. Parecia pequeno demais perto do tamanho de suas coisas, mas quando ele acenou da porta ambos tiveram certeza de que ele ficaria bem.


Aquele era o sonho de James.


x-x


n/a(Cecilia Black Malfoy): Meu Merlin, Souhait praticamente me ameaçando para não mexer na nota dela. Beleza então, ela – abaixo – já explicou como vai ficar mais ou menos a Fanfic, então creio que não preciso fazer muito isso. A única coisa que posso dizer é que contamos com nossos leitores para acompanhar mais uma história nossa – juntando o número de leitores que ela tem mais o meu número de leitores acho que dará um bom número de reviews! hahaha Ah é! Eu fiz uma aposta com ela e realmente não quero perdê-la!!!! Então, eu apostei com a Souhait que cada capítulo teria mais que trinta comentários. hahahahaha Na hora eu devia ter bebido muita... água. hahaha Então gente, se alguém quiser me ajudar a ganhar essa aposta com toda a certeza será bem vindo nos comentários. hahaha Pessoal, esse é o maior projeto de Fanfics que eu ou Souhait já pensamos em fazer. Contamos com a ajuda de vocês. Qualquer coisa que vocês souberem sobre os marotos será bem vinda! É só mandar uma mensagem para a gente, agradeceremos de coração. Espero que estejam gostando. O prólogo foi bem complicado de se imaginar. Cara, escrever sobre eles é demaaaaais *------* Adorei fazer o prólogo! Bom, se J.K.Rowling nos priva de um livro dos marotos, o negócio é a gente mesmo fazer. Meu Deus, essas duas autoras amam falar com os leitores, estou vendo que as notas ficarão imensas. Acho que só tenho a dizer uma coisa: boa leitura pessoal e bem vindo a época dos marotos.


n/a(Souhait): Oiii, aqui é a Souhait ^-^ Ainda estou sem internet e tudo o mais; é justo, então, atribuir qualquer erro à Cecília ali, que me liga de hora em hora perguntando se meu acesso ao mundo tinha voltado XD Estou, mais uma vez, na casa do meu padrinho - com uma criança adorável do meu lado me chamando para ver DinoTrem a cada letra que teclo -, abusando do computador e da boa vontade dele para conseguir mandar esse e-mail para a Cecília, que vai colocar na nota, que vai ser postada, que vocês - espero XD - vão ler e blábláblá.

Agora, sim;

como vocês devem ter percebido, essa é a história que eu estava querendo fazer há sééééééculos, mas não tinha tempo. Aliás, continuo sem tempo, mas tanto faz. Nunca me importei mesmo com isso, e quem lê as minhas fics sabem, simplesmente, disso ^-^ A grande questão dessa daqui, já que estamos falando em fics e tudo o mais, é tentar recriar a vida dos marotos tal como ela foi, sem facilidades do tipo acreditar que todos estavam no mesmo ano, na mesma casa, nas mesmas matérias depois que foi possível escolher. Claro, algumas coisas não temos como saber, e outras teremos que colocar a mais - por exemplo, o Peter é mestiço ou sangue puro? Escolhemos como mestiço por algo que vocês vão entender no futuro *-* E tem também, claro, o romance do Sirius com a Marlene, do qual não temos garantias -, mas no resto tudo vai ser o mais fiel possível. Estamos, nós duas, tontas por aqui; imprimi cerca de quinhentas - 500...! - páginas sobre os personagens que poderiam existir, e estou consumindo todos os meus neurônios na tentativa de entender algumas contradições. Cecília está procurando por páginas e mais páginas, e a nossa conta de telefone deve ser significativa no mês que vem. Acreditem, até mesmo os quadros não vão ser inventados \o/

Bom, gente, eu até tinha mais coisa para falar por aqui, mas o tal de DinoTrem já está quase acabando e eu tenho que ver o carnívoro que anda na primeira classe. Espero que gostem, que apoiem, que ajudem - e Cecília, não vá mexer na minha nota. Eu tenho a original gravada, ok...? - e que mandem reviews, claro. Porque, sabe, elas são importantes.


Beijos a todos,


Cecília B.M. e Souhait.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.