CAPÍTULO 3 - NOITE DE MISTÉRIO

CAPÍTULO 3 - NOITE DE MISTÉRIO




*Flashback*


Não havia ninguém no ministério, até agora, pois no meio de uma fumaça esverdeada da lareira, um homem muito machucado, sangrando, uma figura que parecia um mendigo todo machucado e sangrando.


 


- Ajudem-na, por favor, ajudem-na... – Foi tudo que pode dizer antes de desmaiar.


 


Naquele momento, vários aurores começaram a entrar, o ministério começava a funcionar. Eles correram para ajudar a pessoa que estava caída... Temiam que fosse tarde demais...


 


*Fim do flashback*


Hermione e Gina desde a última aventura não saiam mais de suas salas, então Dumbledore tomou uma medida de emergência, fez com que elas tivessem um tipo folga forçada e foram enviadas para Hogwarts para refazerem os feitiços de segurança e passar o dia lá, fazendo o que Minerva achasse necessário, por isso naquela noite não havia ninguém no ministério e durante a manhã era apenas o que se falava em todos os departamentos, era necessário descobrir quem era aquele homem que apareceu á noite.


 


- O que houve, o ministério está uma loucura?! – Entrou Harry na sala onde Krum e Rony estava. – Já esperava um tumulto, pelo ministério ter sido invadido por um homem tão simples sem nenhum esforço mais isso também já é, demais, eu quase fui carregado pelos lembretes interdepartamentais


 


- Nossa você não consegue fugir mais de papeis Harry?! Nossa tá ficando velho hein?! – Caçoou Rony. Mas a antes da resposta de Harry, a sala foi invadida novamente dessa vez por Cho.


 


 - Dumbledore está chamando, parece que descobriram quem era o homem que desmaiou no ministério, mandaram até chamar a Granger e a Weasley em Hogwarts. Então deve ser realmente importante pra ter que ser todos. – Informou Cho.


 


Então rapidamente eles foram até sala de reuniões, na porta estavam todos até Dino que era o mais difícil de ver estava lá esperando com os outros.


 


- Alguém sabe me dizer quem é esse cara?! – Perguntou Dino assim que todos se juntaram.


 


- Não sei mais que ele ta causando o maior alvoroço está o Profeta caiu em cima por essa invasão ao ministério, dizendo que se os aurores não são capazes de defender o ministério como poderão defender outros bruxos... – Respondeu Hermione.


 


- Ouvi falar que é muito pobre, foi encontrado durante a troca de turno de aurores no ministério, com uma roupa toda rasgada e desmaiou assim que viu os aurores, um deles disse que provavelmente estava delirando porque resmungava coisas em quanto era atendido no St Mungus. – Falou Luna.


 


- Mais seja quem, é trabalho pra gente, porque nos chamaram... Certo?! – Gina se pronunciou.


 


Barulho de passos apressados ecoava no corredor, Dumbledore praticamente corria na direção deles.


 


- Os que estão fazendo aqui que ainda não entraram vão, vamos entrem...


 


Um homem já ocupava a sala, olhava para o nada com uma aflição explicita estampada na cara. Ele estava tão arrumado e elegante, com uma postura impecável, não batia com nenhuma das descrições dadas pelos aurores, então esse não podia ser o homem encontrado, pensavam todos, o home notando a dúvida de todos exceto Dumbledore esperou ser apresentado. Então Dumbledore pigarreou e chamou a atenção sobre si, ante de dizer:


 


- Este aqui é Ian Salvatore, um ex cientista muito famoso.


 


- Não pode ser nunca li nada sobre ele, nem livros nem o profeta, nem o Pasquim. – Se apressou Hermione a falar.


 


- Você lê o Pasquim?! – Luna perguntou com certa surpresa. Mas ai todos olharam pra ela, pois não havia sentido dela perguntar isso naquele momento.


 


- Bom, Srta. Granger há motivos para que você nunca tenha ouvido falar nele. O primeiro é que ele nunca fez nenhuma descoberta importante para a sociedade bruxa, as pesquisas dele são confidenciais no ministério. E o segundo motivos é que pra fazer pesquisa como as que ele fazia era necessário total sigilo de sua identidade. – Explicou Dumbledore.


 


Depois todos estenderam a mão para Ian, e sentaram-se esperando pra vê no que aquilo iria dar.


 


- Bom, como já devem saber, fui encontrado aqui no ministério desmaiado ontem a noite, eu realmente queria pedir ajuda e como eu já trabalhei para o ministério eu pude entrar facilmente, mas ao contrário do que vocês sabem eu não estava delirando, eu pedia ajuda para uma amiga minha, eu não me lembro o que houve ontem a noite, apenas que eu e ela conversávamos até que fomos atacados por algo e eu desmaiei, quando acordei machucado ela não estava mais lá e tudo que eu conseguia pensar era pedir ajuda. Foi tudo muito rápido e agora eu estou. – Ele fez uma pausa respirou e continuou. – Com medo por ela, sem saber o que fazer, estou perdido.


 


Após um pesado silêncio, Dumbledore sugeriu que as perguntas fossem feitas, pois não havia tempo a perder, ávida da mulher dependiam da agilidade do trabalho deles.


 


- Qual o nome dela? – Começou Cho.


 


- Samanta Artemis Valk.


 


- Ela era apenas sua amiga? – Perguntou Rony, e todos acharam bem indelicado aquela pergunta.


 


- Não, ela era mais, ela era minha vida, meu único amor. Por isso que eu preciso que vocês a encontre porque eu não saberia viver num mundo sem ela. – Uma lágrima desceu dos olhos dele.


 


- Onde aconteceu o ataque? – Foi a vez de Gina perguntar.


 


- Não sei com certeza a última coisa que me lembro é de estar em casa.


 


- Podemos ir até lá? – Perguntou Neville.


 


- Claro.


 


- Alguém mais estava lá. Como testemunha? – Perguntou Harry.


 


- Não só havia eu e ela na casa. Pelo menos era o que eu pensava.


 


- Tinha algum feitiço de proteção? – Perguntou Dino.


 


- Sim, vários.


 


- Você faz ideia de como entraram na casa? – Foi a vez de Lilá.


 


Antes de responder ele olhou pra baixo, apertou as mãos uma contra a outra respirou fundo e ergueu novamente a cabeça antes de responder.


 


- Não eu não faço à mínima ideia, de como alguém ou algo entraria na minha casa.


 


- Você possui algum animal? – Luna perguntou e novamente todos olharam para ela, porque aquilo não ajudava em nada.


 


- Não, havia apenas um Crupe, mas já faz alguns meses que ele morreu.


 


- Você ou ela possuíam algum tipo de inimigo? – Perguntou Krum.


 


- Não que tínhamos conhecimento. E por favor, não falem como se ela tivesse morrido ou algo parecido.


 


- Eu não quero fazer nenhuma pergunta por enquanto. – Declarou Hermione. – Por enquanto. – Completou.


 


A sensação que Hermione, Gina e Rony tinham não era apenas pena, como os outros eles tinham uma sensação, como se aquele homem não tivesse dito toda a verdade.


 


- Então acho que podemos ir até minha casa. – Ian falou, olhando- o de perto ele não tinha a mesma imagem de antes era sim elegante e imponente além de muito lindo, mas havia tristeza, sem seus olhos junto com algo que não era possível decifrar.


 


- Senhor Salvatore, é bom que você comece a se acostumar com a ideia de não tê-la mais por perto. – Hermione falou quase um cochicho.


 


- É impossível, quando alguém sente o amor que eu sinto por ela. Eu sou capaz de viver sem ela, mais sabendo que ela esta com outro que ela me rejeitou mais está feliz, do que viver sem ela sabendo que eu não poderia vê-la novamente nem que fosse apenas espiar. Eu respiraria, enxergaria e ainda assim estaria morto.


 


Hermione, não soube o que falar, talvez dissesse que o compreendia, mas ela ainda não estava pronta pra dizer que raiva que sentia, não era por causa de Rony, por pensar que havia sido traída, a raiva que sentia era por ser capaz de perdoá-lo passando por cima de seu amor próprio, por ele. Então simplesmente, apressou-se e aparatou.


 


A casa dele não era uma mansão apesar de confortável, era até pequena, para a imagem que ele passava. Ficava bem afastada da sociedade trouxa e bruxa. Era apenas uma casinha no meio do mato, mais bem arrumada. Assim que chegaram lá cada um foi pra um cômodo dar uma olhada, e investigar. Mas a sensação que ele escondia algo estava deixando Hermione e Rony loucos e tudo piorou, quando todos se reuniram na sala.


 


- Bom realmente, está tudo, organizado e não há pistas em lugar algum. – Disse Dino.


 


- Tem certeza que o ataque foi aqui?! Não se lembra de mais nada? – Perguntou Cho.


 


- Não, eu não me lembro de nada. Mas vocês poderiam olhar ao redor da casa. – Ian falava com um tom de desespero.


 


Eles se preparavam pra sair, quando Rony notou uma porta que não havia visto antes, provavelmente levaria a um porão, ficava embaixo da escada.


 


- Onde aquela porta vai dar? – Ele perguntou. – Acho melhor olhar lá também.


 


- Não, não há nada lá. É apenas o porão. – Ele respondeu apressado.


 


Rony e Gina se entreolharam, mais saíram seguindo os outros, após uma tarde procurando, não havia nada estava tudo normal, eles voltaram para o Ministério sem nenhuma prova, e com muitas incertezas.


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Há dois dias eles investigavam qualquer tipo de problema da vida de Ian Salvatore ou de Samanta Valk, porém a vida deles era perfeita em muitos sentidos a conta deles em Gringotes era maior do que a de um jogador de quadribol, o que havia deixado eles com uma pulga trás da orelha porque um homem tão rico moraria onde ele morava e ainda mais porque eles só poderiam entrar naquele quarto com a permissão de Ian ou com uma ordem do ministro. O que tornava tudo muito difícil todos os documentos e pesquisas confidenciais escritas por Ian foram lidas ao que parecia ele estudava seres muito perigosos como o nundu, dragões e etc.


 


Então eles resolveram que teriam que começar uma investigação realmente efetiva... Harry, Rony e Hermione foram pessoalmente falar com o Ministro Kingsley Shacklebolt, com uma verdadeira discussão e apelações vindas de Hermione eles conseguiram uma autorização do ministro par a olharem a casa de Ian...


 


- Cho, suba as escadas e de outra olhada no quarto do Sr. Salvatore, Lilá olhe de novo o quarto de hospedes, Dino e Krum, olhem o sótão, o resto venha comigo... – Harry distribuiu as ordens para todos e seguiu para a porta misteriosa.


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- Não sei por que nós temos de olhar isso novamente ele já veio aqui não foi?! Depois da visita ele já deve ter se livrado de qualquer prova que o incriminar-se... – Lilá não conseguia ficar um segundo sem reclamar.


 


- Vamos talvez nós encontremos algo... – Cho tentou não ser antipática.


 


- Da última vez nós não olhamos o sótão. – Krum fez questão de lembrar.


 


Krum e Dino subiam a minúscula escada que levava ao sótão devagar, pois havia várias teias de aranhas e o corredor ser minúsculo...


Foi Dino que chegou primeiro a porta que aparentava ser ainda menor que a escada, ele abriu a porta de vagar e entrou se encolhendo e logo em seguida Krum entrou... O sótão era bem maior e espaçoso, mais tinha muitas caixas e objetos tantos que Dino ficou fascinado e olhava com toda a calma para cada pequeno detalhe, Krum começou a abrir as caixas na opinião dele muita velharia, medalhões, jóias e quadros tudo tinha o brasão da família Salvatore. Depois que o deslumbramento de Dino passou, ele foi ao outro lado da sala e começou a abrir caixas também... Na segunda caixa que Krum abriu havia algo estranho aquela caixa era bem menor em relação às outras, porém ao abrir ele notou que ela havia sido  ampliada e não dava pra enxergar o que havia nela, ele enfiou a mão lá e começou a vasculhar sentiu algo gelado e duro, parecia metal, então tentou puxar mas era pesado demais, com a ajuda de Dino ele conseguiram, era uma corrente grossa...


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Assim que os outros subiram Harry foi até a porta e respirou fundo até criar coragem para abrir, mas Rony estava ansioso demais para esperar que a coragem grifinória de Harry aparecesse, ele empurrou Harry em seguida tentou abrir aporta mais como era de se imaginar estava fechada, então ele puxou a varinha...


 


- Alohomora! - O quarto era escuro, quase não dava par se ver. – Lumus!


 


O cheiro era de sangue, pêlo molhado, e outros tantos fedores que não dava par se saber. O mau cheiro era quase insuportável, mas era necessário que eles entrassem mais, as paredes estavam cheias de marcas, pareciam marcas de garras... Havia também correntes super grossas e usadas... Já era o bastante...


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A sala de interrogatórios estava cheia naquela tarde, Gina, Luna, Neville, Rony, Hermione e Harry...


Ian estava sendo trazido para um interrogatório e explicar tudo que eles tinham encontrado na casa dele no dia anterior... Ele vinha acompanhado por Krum e Dino...


 


- Dêem veritasserum a ele... – Rony ordenou.


 


- Esperem o efeito antes de começar... – Krum informou depois de dar a poção a Ian.


 


- Bom acho que já foi tempo suficiente, Sr. Salvatore você pode nos dizer para que serve todas aquelas correntes em sua casa? – Luna perguntou tão séria que não parecia ser ela.


 


- Sim eu posso dizer... – Ele falou encarando a todos.


 


- Ué então diga. – Luna se irritou um pouco.


 


- Não quero.


 


- Por que você não quer nós dizer? – Perguntou Neville.


 


- Porque com isso vocês dirão que eu sou o culpado mais não sou...


 


- Bem acho que isso não vai dar certo com tantas pessoas... É melhor alguns de nós sairmos... Ou melhor, é melhor que dois fiquem e o resto saia... – Falou Neville.


 


- Está certo eu saio. - Disse Luna. - Você vem Gina?!


 


- Sim, não estou fazendo nada mesmo.


 


- Eu também vou sair preciso voltar as minhas pesquisas. E achar mais bubotúbera. – Falou Neville. E os três se retiraram.


 


- Eu acho que também vou sair e lê mais alguns dos arquivos que ele escreveu. – Harry disse e logo saiu.


 


- Bom, agora me deixe perguntar... Por que você acha que podemos lhe colocar como suspeito? Se você não é culpado! – Rony disparou a pergunta. E Ian demorou a responder.


 


- Eu não sou culpado pelo que me acontece... – Novamente Ian foi vago.


 


Hermione que estava a um canto resolveu se pronunciar... Depois de ficar só ouvindo.


 


- Pelo que lhe acontece?!


 


- Sim, foi isso que ele falou Hermione dá pra prestar mais atenção aqui?! – Falou Rony irritado.


 


- Pelo contrário, eu prestei atenção, sim. As correntes, nós pensamos que era pra prender alguém, sua amiga, mas são pra prender você estou certa?


 


- Sim...


 


- E agora o que você disse... – Hermione parou de falar por um segundo. – Sr. Salvatore você é um lobisomem estou certa?!


 


Antes de responder Ian baixou a cabeça. Então Rony olhou pra Hermione com uma cara de “como você sabia?!”


 


- Sim, sou um lobisomem, mas eu nunca machucaria Samanta eu a amo...


 


Rony e Hermione ficaram tocados pelo que aquele homem estava dizendo. Mas o fato era inegável... E eles tinham que avisar...


 


- Um lobisomem não tem ideia do que faz durante a lua cheia... Não há como você ter certeza... – Foi Rony que disse.


 


- Mas eu ainda estou sob o efeito do Veritasserum e eu estou dizendo que não fui eu... Eu. A. Amo. – Ele falou devagar. E com um tom que despedaçou o coração de Hermione.


 


- Sim você ainda está, mas o veritasserum faz você dizer a sua verdade... Você acredita que não a machucou... Mas nós sabemos que você pode ter a machucado... Você será levado a Azkhaban...


 


Eles saíram da sala com um pesar.


 


- Como você está? – Perguntou Rony.


 


- Péssima, porque eu acredito. Eu acredito que ele não a machucaria, mesmo como lobisomem... É estranho mais...


 


- Eu sei como é e eu me sinto do mesmo jeito. – Rony parou de andar e voltou. – Eu tive uma ideia...


 


Rony retornou para a sala e onde aurores já se preparavam para levar Ian a Azkhaban, quando Rony irrompeu pela sala.


 


- Eu acredito em você mais você tem que acreditar em mim também... Você vai nos dizer cada detalhe que não nos disse... Mas agora não espere que todos estejam aqui...


 


*FLASHBACK DA NOITE DO DESAPARECIMENTO*


 


Era noite de lua cheia, eu estava me preparando para a hora da transformação, não era para ela esta lá. Eu não havia contado a ela que era um lobisomem, também nunca me cadastrei no registro dos lobisomens em 1947, por causa do preconceito. Fui mordido em quanto fazia uma pesquisa sobre lobisomens e seus hábitos em dia de Lua azul. Nunca fui muito bom em poções e como não podia comprar poção de acônito sem levantar suspeitas, eu fazia da antiga forma me prendendo até o fim da transformação. Mais quando estava quase tudo pronto ela apareceu de surpresa, ás vezes ela fazia isso para descobrir o meu segredo, a campanhia tocou e eu tive de atender...


 


- Oi Ian, como vai?


 


- Estou bem, mais o que você faz aqui?


 


- Eu não posso te fazer uma surpresinha? Que isso Ian não seja chato é só uma visitinha...


 


- Eu sei mais você tem de ir eu estou meio ocupado...


 


- Quem está ai?! – Samanta falou tentando vê a casa.


 


- Não tem ninguém aqui, agora você tem de ir...


 


Eu pensei que ela havia indo embora, mas não foi isso que aconteceu, eu voltei para o quarto e me amarrei, estava super preso e faltavam poucos minutos eu já podia sentir a transformação e a sensação de estar sendo rasgado e temperatura subir a dor dilacerante de estar sendo rasgado e cortado vivo... Tu do que eu ouvi foi a porta se abrindo a luz queimando minha retina e a imagem dela... Eu gritei a mandei correr... Mas a transformação se completou e não me lembro de nada... A única coisa que tenho certeza é que eu não a machuquei...


 


Depois eu só me lembro de acordar e ver tudo bagunçado eu ainda estava preso. E ela não estava mais lá, me soltei e andei até a sala peguei minha varinha e aparatei, eu estava todo machucado não sei por que não havia como eu me soltar...


 


*FIM DO FLASHBACK DA NOITE DO DESAPARECIMENTO*


 


- Já lhe ocorreu que ela pode ter fugido lhe abandonado quando descobriu?! – Lilá mais insensível agora que descobriu que ele era um lobisomem.


 


- Não ela não faria isso, você não a conhecia ela era gentil e eu sei que ela me amava, eu que não podia ficar com ela, que vida ela teria com um lobisomem...


 


- Se ela te amava, era essa vida que ela queria uma vida onde você estivesse... – Falou Gina.


 


- Talvez, mais agora eu só quero que ela esteja bem. E se ela fugiu de mim, era o melhor pra ela...


 


- Vamos trabalhar gente já sabemos o que aconteceu naquela noite alguém tem sugestões... – Harry falou.


 


Luna fez menção de falar mais por causa de um olhar repreendedor de Cho, ela se calou... Mas Hermione queria ouvir se bem não fizesse mal também não faria.


 


- O que você ia dizer Luna?


 


- Que se ocorreu á noite talvez alguma criatura das trevas, mas ainda havia uma informação, eu li alguns arquivos dele, a propósito super interessante...


 


- Luna concentre-se...


 


- Oh, sim... E acho que encontrei algo, sobre os lobisomens, lobisomens que se transformam na lua azul ficam transformados até a próxima lua azul e são capazes de pensar e tomar decisões, e não atacam qualquer um... O lobisomem que lhe mordeu Sr. Salvatore, se não me engano se transformou numa lua azul...


 


- Sim... Eu me aproximei demais de uma matilha...


 


- Então talvez, ele queira se vingar...


 


- Luna sua teoria estava ótima mais por que ele iria querer se vingar se foi ele que mordeu Ian... – Gina tinha que perguntar.


 


- Mas foi por causa dele que todos ficaram sabendo dos efeitos da lua azul... O que era pra ficar em segredo, pois assim ele poderia fazer crimes e nunca ser culpado...


 


- Então o que vocês acham?! – Rony se pronunciou.


 


- É faz sentido... – Disseram em uníssono.


 


- Então seguindo essa teoria, provavelmente ele está escondido na floresta, próximo à casa do Ian... – Krum disse.


 


- Esperem! – Hermione chamou a atenção. – Gente a próxima lua é amanhã então mesmo se nós encontrarmos ela hoje teremos de esperar até amanhã, os lobisomens são capazes de aguentar várias azarações... E qualquer forma se não conseguimos ao final desta lua ele estará novamente transformado e só daqui a 35 anos haverá outra lua azul... Precisamos de um plano,  um ótimo plano...


 


- Você está certa, mas nós faremos um plano depois de encontrá-la, não temos tempo... – Dino apressou-se a falar.


 


Eles haviam chegado à casa de Ian, mas parecia que o tempo estava contra eles o entardecer vinha mais rapidamente e quase escurecia, mais havia muito chão pra eles percorrerem, pois aquelas florestas estavam cheias de prováveis esconderijos, caverna e etc. Eles eram apenas dez, porque Ian precisava se preparar, ele não podia ficar sobre a luz do luar ou se transformaria. Procuraram por um dia inteiro, sem descanso no dia seguinte eles se separaram e retornaram as buscas...


Já estava escuro. A lua estava quase no topo, eles tinham pouquíssimo tempo pra achar Samanta, mas eles não sabiam onde procurar, mais Luna havia visto um possível esconderijo era uma gruta, minúscula não daria para um lobisomem passar por aquela fenda, mas ao se aproximar dava pra ver outra entrada, que era maior e dava pra entrar, ela e Gina levantaram as varinhas e de suas pontas saíram faíscas vermelhas, para chamar a atenção dos outros...


Todos foram rapidamente até lá. Não havia tempo pra pensar em outro plano, a lua chegou ao topo...


Eles entraram escondidos, e perceberam que havia apenas humanos na caverna e uma mulher amarrada e muito ferida num canto da caverna, então o plano era feitiços primeiro e perguntas depois, Hermione conjurou um tipo de lona para evitar os raios da lua, para que eles não se transformassem.


 


- Reductor...


 


- Espantamuns...


 


- Conjunctivitus Curse...


 


- Stupefy...


 


- Tarantallegra...


 


- Locomotor Mortis...


 


- Homorfo...


 


- Enjaulius...


 


Era fácil abatê-los, pois estavam em vantagem, tinham o elemento surpresa, varinhas e experiência. Em quanto eles tinham um maior número, e se valiam pela luz. Estavam quase todos no chão, só o lobisomem alfa, o que havia transformado Ian, que ainda não tinha sido pego as mulheres fizeram uma roda pra proteger Samanta e cuidavam dela, os homens prendiam os lobisomens conjurando jaulas, e procuravam o único fugitivo mais não havia mais pistas dele. Resolveram que deveriam levá-la a casa de Ian, antes de ir ao St. Mungus.


Ao chegarem perto da casa havia ruídos parecia haver uma briga dentro da casa.


 


- Você vai ter o que merece. Vai pagar por trair nossa espécie. Eu vou matá-lo.


 


- Pode me matar prefiro morrer a ter que conviver com essa maldição. E causa problemas pra quem eu amo. O que você fez a Samanta? Deixe-a em paz o seu problema é comigo.


 


- Há essa hora já deve estar morta e meus amigos devem estar tendo um ótimo jantar.


 


Ian partiu pra cima dele, o ódio o deixava cego. Tudo que ele queria era matá-lo e vingar a morte de Samanta. Mais vários homens entraram na sala e logo atrás ele viu sua amada, tudo apagou em sua mente apenas parou de bater no lobisomem e correu pra segurá-la.


Neville e Luna o prenderam e chamaram aurores para levá-los a Azkhaban...


 


Toda aquela loucura, dias tentando desvendar havia valido a pena todos tiveram a certeza que fizeram a coisa certa, toda a matilha estava em Azkhaban o segredo de Ian estava muito bem guardado Hermione fez uma ótima obliviação em Cho, Krum, Dino e Lilá, tudo que o ministério sabia era que Samanta havia se perdido no bosque onde vários lobisomens tinham a seqüestrado e matariam se não a tivessem encontrado a tempo. Eles sabiam que nem sempre resolveriam o problema, mas quando pudessem fazer a coisa certa eles sentiriam a sensação de dever cumprido...


 


Ian e Samanta ficaram tão gratos que fizeram ótimas recomendações dele ao ministério e os convidaram para o casamento que ocorreu dias depois uma cerimônia linda bem simples, no meio da floresta.


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Dias depois...


 


- O que você está fazendo aqui novamente?! Quer que o Dumbledore te obrigue a tirar férias novamente?! – Rony entrou na sala gracejando.


 


- Eu estava terminando meu relatório era o único que faltava, agora posso ir... – Hermione respondeu tentando evitá-lo.


 


- Hermione, pare com isso...


 


- Isso o quê Ronald, eu não estou fazendo nada...


 


- Está sim, me evitando, não dá pra trabalhar assim precisamos nos resolver. Continuar assim é que não dá...


 


- Você está certo Ronald, acabou e temos que seguir em frente como sempre foi, pronto a conversa terminou, está tudo bem...


 


- Não, não está.  Primeiro me chame de Rony. Como sempre você fez. Segundo eu ainda te amo, e eu sei que você ainda me ama. Ajudar o Ian me fez ver que nós podemos tentar de novo.


 


- Não Rony, não podemos. Eu não posso perdoar traição. –Hermione estava com os olhos marejados.


 


- Eu não te trai, e nunca te trairia Mione. Eu nunca fui aquela festa.


 


- Não Rony eu te vi. Com aquela... Aquela... A você sabe. - Rony foi se aproximando. – Eu não posso. Eu sei que eu te amo por isso é tão difícil, nós só seremos colegas de trabalho de agora em diante. – Ela já chorava.


 


- Não Mione. Eu nuca te trai e eu te amo. E se é isso que você quer eu te respeito. Mas eu tenho um pedido...


 


- Qual?


 


- Esse...


 


Ele foi se aproximando, até que os lábios se tocaram primeiro um simples toque de reconhecimento e amor depois o beijo foi aumentando. Ele a colocou sobre a mesa sentada. Foi ai que ela acordou, não era isso que deveria está acontecendo. Então ela pôs as mãos nos ombros dele e o afastou.


 


- Não Rony, eu não posso... – Se levantou, se ajeitou, e saiu o mais rápido que pode.


 


Rony ficou sozinho olhando o nada e pensando, ele sentou na cadeira de Hermione, e deixou as lágrimas que estavam guardadas desde o dia que Hermione havia terminado com ele.


 


No próximo capítulo...


*Flashback*


- Eu não posso continuar aqui... Pois pretendo reassumir um cargo em Hogwarts novamente então um de vocês ficará no meu lugar... – Disse Dumbledore, para surpresa geral.


 


- Como será feita a escolha?! – Perguntou Lilá. Com os olhos brilhando de ambição.


 


- Pelo desempenho nesse trabalho, primeiro dividam-se em duplas e trabalhem bem, depois serão avaliados individualmente e aí escolheremos quem vai ocupar o cargo... – Respondeu Dumbledore. – Boa sorte, vale lembrar que quem os avaliará não serei eu e sim. Estúrgio Podmore, Proudfoot, Arnaldo Peasegood, Beto Ogden e Gilberto Wimple... Como podem ver uma para cada dupla.


*Fim do Flashback*

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