Capítulo único



Nota do Autor: Harry Potter não me pertence, do contrário, eu seria loira, inteligente e rica... Maaaas, como sou morena, um tanto burra, e não muito rica, só peguei o personagem emprestado.


Personagem: Harry Potter


Estilo: One-shot


Resumo: Enquanto Harry caminha em direção a morte, ele só consegue refletir.


         Espero que gostem!


- X –


O Sol


 


         Harry caminhava um tanto automaticamente. Suas pernas pareciam querer mover sem seu consentimento.


         Sua mão direita apertou firmemente a sua varinha de pena de fênix e azevinho. Já tinha passado em frente ao Salão Principal e visto, pela ultima vez, seus amigos e já tinha dado uma “missão” de matar Nagini a Neville.


         Iria em paz.


         Afinal, no seu quarto ano aprendera sobre as Imperdoáveis, e, de acordo com o falso Moody. A Maldição da Morte era rápida e indolor, nada bonita de ser ver, mas, ele não veria, só... Morreria.


Ei, dor!


Eu não te escuto mais...


Você, não me leva a nada.


Ei, medo!


Eu não te escuto mais...


Você, não me leva a nada.


         Já estava entrando na Floresta Proibida, estava próximo de sua morte, literalmente.


         Não sentirei dor, pensou o moreno. Ele queria que seus amigos lembrassem disso, assim, talvez, soubessem que ele morreu em paz. Soubessem que ele, talvez, não tenha sentido medo de perder.


         Quando ele morresse, tudo acabaria. Sabia que tinha que ser desse jeito, quando ele morresse, Voldemort morreria, e a paz iria ficar, todos iriam viver.


E se você quiser saber


Pra onde eu vou...


Pra onde tenha Sol...


É pra lá que eu vou!


         Um sorriso pequeno surgiu em seus lábios. Iria ver seus pais, depois de tanto tempo...


         Veria Sirius e poderia pedir desculpas, e, quem sabe, receber seu perdão. Iria ver Remo e Tonks, também pediria desculpas a eles, não sabia por que, só pediria.


         Abraçaria todos e falaria o que quanto ele sentia suas faltas. O quanto ele queria que estivessem vivos, mas que, pelo menos, agora, estavam juntos.


         Quando morresse, morreria em paz.


Ei, dor!


Eu não te escuto mais...


Você, não me leva a nada.


Ei, medo!


Eu não te escuto mais...


Você, não me leva a nada.


         Estava perto o suficiente para ouvir as vozes dos Comensais e de Voldemort, este parecia impaciente.


         A capa da invisibilidade de seu pai o cobria, caminhou até o centro da clareira escura, ainda ouvindo.


- Não achamos Potter, milorde – falou Amico, um tanto medroso, temendo seu mestre.


         Voldemort suspirou.


- Uma pena, achei que ele viria aqui, e daria uma de herói, como sempre – falou o velho Tom – Parece que me enganei.


         Harry falou alto e claro, sem gagueira, sem medo: - Não.


         Os olhos dos Comensais e de seu maior inimigo voltaram-se para ele, sua capa da invisibilidade já guardada ao bolso da calça.


E se você quiser saber


Pra onde eu vou...


Pra onde tenha Sol...


É pra lá que eu vou!


         Voldemort apontou-lhe a varinha, sussurrou as palavras que ele já conhecia. Um feixe de luz verde o acertaria dali a segundos.


Iria ver seus pais, seu padrinho, Remo e Tonks.


         Quando o raio de luz verde o atingiu, ele não sentiu dor.


         Uma luz clara brilhou sob suas pálpebras, ele esperava que fosse o sol de algum lugar, onde encontraria sua família novamente.


E se você quiser saber


Pra onde eu vou...


Pra onde tenha Sol...


É pra lá que eu vou!


- X -


 


Oie, povo! Tudo beleza? (dando uma de Tonks agora, rá, rá).


Bom, me veio de repente quando vi essa música, tá?


Estou aberta a comentarios e criticas - que aposto que são o que mais vai vir.


 


Beijos e borboletas,


                            Annie E. Potter

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Comentários (1)

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