Desconfianças



Tic... Tac... Seu tempo está se esgotando...
Por que será?...


E em baixo da frase o mesmo símbolo estranho, a garota fitava perplexa a parede.
Daniel simplesmente ignorou o alvoroço e saiu...
- Eu sabia que tinha sido ela... – Disse Rony, Dumbledore encarava Amber...
- IMPOSSÍVEL ela estava conosco o tempo todo. – Disse Emily
- Ela pode muito bem ser uma impostora! – Disse Rony
Amber virou-se bruscamente encarou Rony.
- Essa é uma acusação muito seria Weasley! Só me acuse quando tiver provas! – Disse Amber com cinismo e arrogância, e começou a caminhar, mas...
- Senhorita Pavlichenko na minha sala – Disse Dumbledore
- Ah não! Você vai levar em conta o que este acéfalo este dizendo? – Disse a garota irritada. – Eu não vou não...
- A você vai sim... – Disse Dumbledore.
Amber se virou e recomeçou a andar na direção oposta a sala do diretor, a Mão de Snape a agarrou pelo braço e a fez dar meia volta.
- Ah você vai sim... – Disse o professor com a voz fria.
- Severo leve Amber e Potter à minha sala.
- Por que eu? De novo? – Disse Harry.
- Sem mais Sr.Potter vamos. – Disse Snape levando-os à sala de Dumbledore.
Ao chegarem Snape os deixou na sala e saiu, Amber caminhou pela sala do diretor e avistou uma fênix, os olhos da garota brilharam.
- Harry! – Disse Amber - Dumbledore tem uma fênix, adoro fênix e essa está muito bonita e bem cuidada - Disse a garota acariciando o bico da ave, enquanto a ave parecia estar gostando muito daquilo, aliás, à fênix parecia ter gostado muito de Amber.
Dumbledore entrou na sala. Amber parou de acariciar o bicho e foi para o lado de Harry, o diretor sentou-se.
- Bem, vocês sabem de alguma coisa em relação a isso?- Disse Dumbledore fitando Amber e Harry, como se estivesse lendo dentro de suas mentes.
- Por que saberíamos? – Disse Amber meio arrogante.
- Porque seria estranho um aluno da Sonserina ser atacado. Não acha Srtª. Pavlichenko? – Dumbledore a metralhou com os olhos através de seus oclinhos de meia lua.
- Por que eu atacaria alguém da minha própria casa?
- Sabemos que gosta de diversão Srtª.Pavlichenko. E veio de uma família que sei que a mimou muito. E não citei nomes.
- Mas o Senhor está insinuando... Que ultraje!
- Por que acha que eu estou insinuando? Por acaso você tem algo a ver com isso?
- Por acaso tem provas disso?
- Não, eu não tenho provas disso ainda... Sr. Potter retire-se da minha sala por um instante. - O diretor calmamente.
- Sim Senhor - Disse Harry, mas sua vontade era de ficar no local para ver o "circo pegar fogo", mas sem discutir o garoto retirou-se.
- Creio que a Srtª deva conhecer o símbolo que estava na parede hoje e aquele dia estou certo? - Começou Dumbledore, Amber o encarou - Acha que eu não percebi? Que é o mesmo símbolo que está em seu colar?
Amber pegou seu colar e começou a olhá-lo.
- Um símbolo não prova nada! - Disse a garota.
- Sim, não prova que você é a autora dos acontecimentos, mas pode provar que Srtª tem haver com os fatos. - Disse o diretor com os olhos penetrantes.
- Profº. Dumbledore... O senhor Não deveria pensar que se o mesmo símbolo de meu colar está na parede, isso não deveria ser uma ameaça a mim? Por isso continuo lhe dizendo que um símbolo não prova nada!
- Bem a Srtª está certa. Não posso colocar a incerteza na frente da razão, mas se a menina de tal símbolo em seu colar estiver envolvida nisso, peço que pare, pois a mesma não iria querer comprar briga comigo. Já é o bastante. Queira se retirar de minha sala, por favor, e chame o Sr.Potter por gentileza. Tome Cuidado na ida do seu dormitório, pois não queremos que outro aluno da Sonserina cujo símbolo em seu colar é o mesmo da parede vire mais uma vítima.
- Tomarei - Amber fitou-o e retirou-se
- Potter Dumbledore mandou você entrar. - Disse Amber e por sua voz a garota estava muito irritada, virou-se e esbarrou com o zelador.
- Olha por onde anda seu resto de aborto mal feito! - Disse Amber com muita arrogância, Snape que estava por perto começou a rir, a garota retirou-se antes que o zelador pudesse responder. Caminhou pelos corredores até que...
- Amber! Quanto tempo! Não fala mais comigo não é? - Amber virou-se e viu Julietta Miller Villhegas, Amber forçou um sorriso.
- Ah... Olá! - Disse Amber.
- Você está bem? - Perguntou Julietta.
- Na... Verdade... Não... - Disse Amber lentamente como se algo estivesse a impedindo de falar.
- O que aconteceu? - Perguntou a garota.
Amber respirou fundo e contou sobre aquele dia no baile, como Dumbledore á havia olhado e que hoje ele á chamou na sala dele depois do ataque, e contou também o que os dois haviam conversado.
- Mais foi realmente você? - Perguntou Julietta.
- Claro que não! - Disse Amber imediatamente.
- Nossa... Então sei lá, você deve estar odiando Dumbledore... Quero dizer ele a está acusando sem provas...
- Eu não o odeio, muito pelo contrário o admiro... Mas ele está sendo muito injusto - Disse Amber - Mas isso vai passar logo... Logo pegarão o culpado.
- Ah... Sim você está certa logo-logo tudo vai acabar – Disse Julietta.
- Você é do sexto ano certo?... É estranho, eu sinto como se a conhecesse a muito tempo... – Disse Amber erguendo a sobrancelha, Julietta sorriu.
- Talvez de outra vida... Quem sabe. – Disse Julietta sorrindo. Amber sorriu também.
- Já está tarde... Irei dormir... Até mais! – Disse Amber andando pelos corredores até chegar ao Salão comunal. Ao chegar, o salão estava vazio exceto por Draco e Catherine que a estavam esperando.
- Am! O que foi que ele disse? E por que você demorou? - Perguntou Catherine. E então Amber contou o que aconteceu, e que no caminho havia se encontrado com Julietta Villhegas.
- Ele realmente acha que foi eu... Aposto que mandou Harry me espionar ele não duvidaria de Harry Potter... E ainda debochou da minha cara... - Dizia Amber como se a raiva tivesse vindo somente agora. - O que ele disse deu uma leve impressão de que ele se referia á mim com aquele "mas se a menina de tal símbolo em seu colar estiver envolvida nisso, peço que pare, pois a mesma não iria querer comprar briga comigo" - Amber revirou os olhos. - Francamente! Sei lá, mas essa injustiça não combina nem um pouco com ele, sabe... Eu nunca deveria ter vindo para Hogwarts! Deveria ter continuado em Beauxbatons! - Amber respirou fundo - Lá todos me adoravam... Aqui acham que eu abri aquela maldita câmara, sabe se não fosse Emi eu não teria vindo... Tomara que aquela câmara exploda e Hogwarts desabe! - Ao dizer isso os cabelos da garota começaram a ficar vermelhos. Catherine a olhou e deu um tapa na cara de Amber, mas não muito forte.
- Se controla menina. - Imediatamente os cabelos de Amber voltaram a ficar pretos, e então, Amber a olhou, e revidou o tapa.
- Você ficou louca de bater-me? - Disse a garota que parecia indignada.
- Ah... Como ousa Pavlichenko - Disse Catherine e pulo em cima de Amber, em poucos segundos as duas estavam rolando pelo chão do salão comunal.
- Parem co... - Começou Draco, mas parou ao ver que as garotas estavam rindo. - Vocês estão brigando ou brincando? - Perguntou o garoto confuso, mas as duas não deram atenção e ficaram fazendo aquilo por alguns minutos e então Amber parou, levantou-se, ficou séria e olhou para a amiga.
- Cah... Talvez só seja coisa da minha cabeça... Mas tive a impressão de que você já conhecia o Diggory...
- Bem... Acho que Draco veio lhe dizer algo importante irei-me retirar e deixá-los a sós. - Disse Catherine desfarçando à afirmação de Amber e foi para seu dormitório antes que Amber pudesse dizer algo.
- Ela está me escondendo algo... – Disse Amber para Draco.
- Creio que não, vamos tratar de assuntos mais importantes!
- Como?
- ISSO! – Disse Draco jogando Amber no sofá.
- Mas... O quê? Dra.....
- Xiiii...- Draco e Amber estavam muito próximo quando...
- O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO?????? – Disse Pansy.
"NÃO ACREDITO!!!"Pensou Draco.
- Er... É que eu... Tropecei e... Ah quer Saber vou dormir boa noite.- Disse Draco.
- Boa noite AMOR! – Respondeu Pansy. Amber olhou para Draco e disse:
- É com você Draco...
- Já lhe disse boa noite. - Draco sobe as escadas pisando duro.
- Bom estou indo. - Disse Amber correndo sem deixar Pansy responder.
- AH GAROTA INSOLENTE! - Disse Catherine irritada.
- Mas o quê? Por que você estava atrás do sofá? - Catherine bufou alto como se estivesse de "saco cheio"
- Não lhe interessa! – Respondeu Catherine resmungando "eles estavam quase lá! Que lástima"
(...)
Harry havia visto que Amber não estava nada feliz, viu a garota esbarrando com Filch e o que ela havia dito então abafou um riso, e logo depois subiu para a sala do diretor, Dumbledore o olhou.
- Harry... Creio que você infelizmente seja um de nossos suspeitos... Mas, contudo irei pedir a você um grande favor, faria-o a mim? - Disse Dumbledore com um leve sorriso.
- Ah... Claro Professor - Disse Harry meio confuso.
- Apesar de Severo não concordar comigo, creio que Amber seja a minha principal suspeita, contudo, Severo insiste em dizer que suspeita de você... - Começou Dumbledore. – Harry, serei breve, quero que você fique de olho nela, não quero mais nenhum aluno petrificado muito menos morto, pode fazer isso a mim? - Perguntou o diretor.
- Ah... Claro - Disse Harry, mais não sabia o porquê, mas tinha a certeza de que Amber não era a culpada - Mas professor... Como Amber poderia ter atacado aquela garota se ela estava comigo e os outros?
- Creio que tenha alguém a ajudando, o Senhor tem alguma ideia de quem poderia ser? - Perguntou o diretor.
- Daniel! - Disse Harry imediatamente. - Na hora do ataque nós o vimos sair do banheiro da Murta, e Amber o olhou de um jeito muito estranho.
- Interessante... - Disse Dumbledore pensativo - Então se não for muito incômodo poderia ficar de olho no Senhor De Luca também?
- Claro! - Disse o garoto, mas mesmo assim não conseguia acreditar no fato de Amber ter reaberto a câmara, mas Daniel ter reaberto isso ele achava completamente normal, ele nunca confiara em Daniel mesmo.
- Está bem então Harry, pode ir... E tome cuidado - Disse o Diretor calmamente.
Ao chegar ao salão comunal Harry não disse nada o que conversaram na sala de Dumbledore, disse que estava cansado e que iria dormir, queria esperar para contar a Rony no dormitório, e depois daria um jeito para contar a Hermione, o garoto não queria contar a Emily afinal, Amber era uma de suas melhores amigas e Daniel seu namorado, Harry pensou que com certeza Emily não concordaria com Dumbledore, então achou melhor não contar. Depois de algumas horas Rony subiu e Harry contou tudo ao amigo.
- Eu sabia! Viu Harry, eu sabia que a maligna tinha haver com isso! Eu estava certo! - Disse Rony
- Eu não tenho certeza, mas mesmo assim vou fazer o que Dumbledore me pediu... - Disse Harry indo dormir.

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