Última Carta - Único.

Última Carta - Único.



A Última Carta – S/M


 


  Eu estava desolado. Meu mundo tinha acabado. Não acredito que ela morreu e eu não pude fazer nada. Sou um inútil, eu deveria ter impedido ela. Ela não poderia morrer por mim.


  No momento em que Lucius Malfoy apontou a varinha para mim, eu sabia que seria meu fim. E a única coisa que me veio a mente em dizer foi, “Eu Te Amo, Lene”. Mais eu não disse. Pois tomei um susto no momento em que você se postou em minha frente e o jato de luz verde foi em sua direção.


  Eu via você ali, jogada no chão, sem vida. Seus olhos, antes sempre brilhantes, agora estavam fechados e eu sabia que jamais veria aqueles olhos lindos novamente. Seus lábios estavam fechados e eu sabia, jamais veria aquele sorriso que tantas vezes me fizeram sorrir apenas por lembrar.


  Então ouvi a risada de Lucius e dos outros comensais, e o ódio veio á tona.


 


- Mais uma já se foi. – Meu ódio aumentou ainda mais, me virei para acertar um Avada em Lucius, em qualquer um deles. E então percebi que ele já tinha ido, com todos os outros.


 


 Eu sabia que os meus amigos, a Ordem, ainda estavam lá. Mais eu não ligava. Apenas chorava.


  Abaixei-me e peguei seu corpo sem vida em meus braços. Eu falava, mesmo que inultimente.


 


- Não Vá. Lene, por favor, fique comigo.


 


  Eu rezava para que isso fosse apenas um pesadelo, e que em qualquer minuto eu acordasse e você diria: “Pesadelos de novo, amor?” Eu falaria que ela precisava me acalmar. Então ela me daria um beijo. E daí em diante só iríamos dormir depois de algumas horas, deliciosas horas.


  Mas, dentro de mim, eu sabia que eu não iria acordar. Que isso, infelizmente, não era um pesadelo.


  Em sua mão direita, Lene tinha uma varinha, e em sua esquerda, um papel. Bem dobrado.


  Eu tirei o papel se suas mãos, e vi “Sirius” escrito na parte da frente com sua caligrafia perfeita. Abri o papel e comecei a ler.  


 


 Sirius,


   Eu me lembro até hoje do dia em que nós nos conhecemos. Eu estava em minha cabine, com Lílian e Emmeline, quando ouvimos um barulho de briga no corredor. Ao sair, avistei você e Tiago brigando para ver quem poderia passar primeiro. A primeira impressão que tive de você: Arrogante, Metido e se acha demais. Você me olhou e deu um sorriso, um lindo sorriso. E vai ser galinha, acrescentei em minha lista.


 Mais logo tudo mudou, nós criamos um laço de amizade tão forte, que jurávamos que nada poderia acabar. Claro que nossa amizade era classificada como “colorida”. Já que galinha foi á única coisa que restou de minha amável lista. Pois eram varias às vezes em que nos pegavam aos beijos. Mais nunca passou disso.


 Até que eu comecei a namorar o Diggory. Você ficou possesso quando descobriu. Veio tirar satisfações comigo, a única coisa que te respondi foi “Ah, isso quer dizer que você pode ficar se agarrando com qualquer vadia por ai, e eu não posso ter um namorado?”. Você me olhou com tanta raiva, que eu fiquei com medo. Depois você virou e saiu. Nós não nos falamos por três dias, o máximo que poderíamos agüentar.


 Algum tempo depois, eu te perguntei o porquê de tanta confusão. Você respondeu que também não sabia, apenas sentiu muita raiva.


 Duas semanas depois, você me pediu em namoro. Eu aceitei, afinal, já estava acostumada com os olhares raivosos das meninas por ser sua melhor amiga. Mais agora, além de olhares, eu recebia milhões de cartas jurando que eu não iria acordar no dia seguinte. Mais eu ignorava, não era nenhuma daquelas cartas que me fariam terminar com você.


 Lembro do ultimo dia de aula do sétimo ano. Eu estava muito nervosa, afinal, o que seria de nossa relação quando saímos de Hogwarts? Estava discutindo isso com Lílian, quando você e James chegaram, ambos com um sorriso cínico no rosto Era meio óbvio que vocês estavam aprontando alguma.


 Logo se aproximaram, Lílian e eu estávamos em pé viradas uma para outra. Nós nos viramos para olhas vocês, que olharam um para o outro e deram uma piscada. Então tirando uma caixa do bolso (A sua era azul, eu me lembro. E a de James era preta), se abaixaram olhando para gente? “Quer se casar comigo?”, você perguntou para mim, e James para Lilian. Eu quase chorei de tanta emoção, me joguei em seus braços e lhe dei um beijo, uma beijo que significava tudo o que eu sentia no momento. Felicidade, emoção, e desejo. Sim, porque em nenhum momento eu seria capaz de deixar de desejar você. Mais afinal, quem mandou você ter esse corpo perfeito e quente, e ainda mais com um beijo que me deixa louca? Não fui eu. Mais agradeço.


 O dia do nosso casamento foi perfeito. Tudo estava arrumado e bem organizado. A cerimônia foi linda, e a festa, maravilhosa. Mais me lembro de que de tempos em tempos você vinha em meu ouvido sussurrar algo, que quase sempre tinha a ver com a nossa lua-de-mel. Nós nunca tínhamos passados dos amassos (que eram beem quentes, por sinal) porque eu era virgem.


  Mais a nossa lua-de-mel, foi em Paris, e foi a mais perfeita possível. Eu me lembro de tudo, dos beijos, a junção de nossos corpos. Você era perfeito. Naquele dia, eu dormi acabada, cansada, mais muito, muito feliz. E assim eram todas as noites. As melhores noites da minha vida.


  Nós nos juntamos a ordem, mais nada disso mudou. Apenas que tínhamos que nos lembrar de colocar um feitiço para silenciar o quarto. Já que não éramos os únicos que dormiam na ordem.


  Mais eu sabia, sempre soube, que esse dia iria chegar. Um de nós teria que morrer, e eu sabia que jamais iria agüentar viver sem você do meu lado.  Sirius, jamais se culpe pela minha morte. Foi uma decisão minha, eu quis isso. Porque eu jamais conseguiria viver sem você.


  Eu não te peço mais nada, alem de que você continue sua vida. Seja feliz. Seja feliz por nós dois. E jamais se esqueça que, não importa onde eu estiver eu sempre vou te amar.


A sua e para sempre sua,


Marlene Mckinnon.


 


  Ele se lembrou de todas as cartas que ela já lhe enviara. Marlene adorava escrever cartas para ele, para dizer que lhe amava, para brincar com ele. Ele adorava ler as verdades e besteiras que ela escrevia. E ele sabia que aquela seria a última vez que iria receber uma carta de Marlene. Aquela era a última carta.


  Sirius chorava, muito. Por ter perdido a pessoa mais importante de sua vida. Sua Marlene. Ele queria se matar também, tudo para não ter que agüentar a dor de viver sem ela. Mais ele seria feliz, seria feliz por eles dois, porque esse foi o último pedido dela. E ele iria cumprir.


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N/A: Eu sei que nãão ficou muito boom (Eu, pessoalmente, não gostei muito :/). Maas, é minha primeira fic, né?


 Esperoo que vocês tenham gostado. E comentem, eu amariia saber o que vocês acharam.


Beijoos,


May.

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Comentários (1)

  • Lily Proongs

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH CARAMBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. CARAAAAMBA , QUE PERFEITOOO!

    2012-05-18
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