GLOSSÁRIO E EXPLICAÇÕES



GLOSSÁRIO E EXPLICAÇÕES








Por sugestão do colega Ficwriter Francisco Silveira e para facilitar a compreensão de certos termos e feitiços, colocamos em prática uma idéia que já estava em planejamento, apenas aguardando alguns ajustes, um Glossário para a explicação de fatos, descrição de golpes e técnicas de artes marciais e feitiços originais, utilizados nas Séries “Bruxos-Ninjas” e “Alter Orbis, Alter Scenarium”. A ordem não será alfabética e o Glossário estará em permanente atualização. Esperamos que sirva para esclarecimento dos leitores e aguardamos comentários. Obrigado.

J. M. Flamel





-OLHO DE SHIVA: Feitiço que dá o título de minha primeira Fanfiction, “Harry Potter e o Olho de Shiva”. Único feitiço capaz de defletir, absorver e contra-atacar a “Avada Kedavra”. Para obter resultados, é necessário um certo nível de poder e, principalmente, um coração do bem. Consiste em uma invocação em Sânscrito, rápida e sem levar em consideração a Gramática, formando o Mantra “Agni Chakshu Shiva, bhasmasaya Andhas agha sarpah”, significando “Fogo do Olho de Shiva, incinera das Trevas a maligna serpente”. Decompondo o Mantra, temos: “Agni”, que significa “Fogo” ou “Deus do Fogo”; “Chakshu”, que quer dizer “Olho”; “Shiva”, o membro da Trindade Hindu que, com seu fogo, destrói para reconstruir; “Bhasmasaya”, que quer dizer “Incinerar”; “Andhas”, que significa “Trevas”; “Agha”, significando “Maligna” e “Sarpah”, “Serpente”. Desde o início da invocação, uma aura dourada envolve o corpo do bruxo, protegendo-o da Maldição da Morte e, para o contra-ataque, forma-se uma esfera de energia, que é impulsionada contra o inimigo através de um movimento de varinha. Em Hindi, cujos caracteres guardam uma grande semelhança com o Sânscrito, ficaria assim: शिव की आग के नेत्र, अंधेरे के बुरे साँप जल e a tradução romanizada fica Śiva kī āga kē nētra, andhērē kē burē sām̐pa jala. Notem que há semelhança com o Sânscrito. Constava de um livro pelo qual Voldemort procurava, embora seu objetivo fosse o diamante chamado “Olho de Shiva”, o qual estava no interior da Quinta Pedra de Sankhara, a única que escapou da pulverização, quando houve a destruição final da Seita Thug.


-GOLPES DE ARTES MARCIAIS (1): O treinamento Ninja de Harry e seus amigos fez com que tomassem conhecimento e praticassem vários golpes de diversas artes marciais, cujos nomes não são conhecidos de todos. Começaremos pelo Karatê.
-“Mae-Geri”, chute frontal;
“Yoko-Geri”, chute lateral;
“Mawashi-Geri”, chute em arco para a frente que, quando executado com salto, denomina-se “Mawashi-Tobi-Geri”;
“Ushiro-Geri”, chute para trás, com giro do corpo em torno do seu eixo que, executado com salto, recebe o nome de “Ushiro-Kakato”;
“Seiken” é o golpe com punho fechado;
“Shuto” é o golpe com a mão aberta e dedos unidos, conhecido como “Mão-Espada”;
“Empi” é o golpe com o cotovelo, geralmente dado no rosto ou na altura do diafragma;
“Uraken” é o golpe dado com o dorso do punho fechado, golpe de punho invertido;
“Nukite” é o golpe com o nó do dedo.
“Zenkutsu-Dachi”: É uma das bases mais importantes no karate-do, utilizada para uma série de exercícios de Kihon, e também é a base de muitos movimentos de Kata. Esta base é utilizada tanto para ataque quanto para defesa, sendo que a diferença entre as duas condições é a rotação do quadril. Para esta posição, o centro de gravidade do corpo é deslocado para frente, sendo que a perna dianteira deve estar flexionada, com o joelho na direção do oponente, e a perna traseira levemente flexionada, com os pés virados também para frente, e não para o lado.
“Kiba-Dachi”: Base conhecida como “Posição do Cavalo” com as pernas em paralelo, afastadas. Os braços posicionam-se flexionados e com os punhos fechados, em preparação para os golpes e bloqueios.


-KI: Energia espiritual, protege contra ataques físicos, aumenta a força física e a velocidade da pessoa. O conceito de Ki é usado com frequência nas novelas chinesas de ficção relacionadas ao universo das artes marciais (wushu), denominadas em chinês wuxia. Um personagem característico é o mestre de kung fu que adquire controle do Ki ao ponto de poder dominar e alterar as forças da natureza. Estes personagens penetraram o inconsciente ocidental através dos filmes de arte marcial, como O Tigre e o Dragão ou Herói. Os animês, desenhos animados de origem japonesa, e os mangás, histórias em quadrinho produzidas no Japão, também trazem muitos personagens com poderes derivados do aprendizado sobre o fortalecimento do Ki. Podemos encontrar vários exemplos em Dragon Ball, Street Fighter, Shurato, The King of Fighters e Cavaleiros do Zodíaco, onde os personagens principais desenvolvem sua capacidade de mobilizar o Ki através de treinamentos físicos, meditação e do exercício da compaixão. Em Hunter × Hunter é citada uma forma de energia chamada Nen, que representa um tipo de Ki. Muitos apontam as semelhanças entre o conceito de Ki e a "Força" dos cavaleiros Jedi na série de filmes de "Guerra nas Estrelas" (Star Wars) e sugerem que George Lucas pode ter se apropriado do conceito a partir de sua inspiração no filme Kakushi toride no san akunin, obra prima de Akira Kurosawa realizada em 1958. Seu desenvolvimento a níveis elevados, permite alcançar a capacidade de executar o “Bukujutsu”.

-BUKUJUTSU: “Técnica da Dança do Ar”. Em mangás e Animes, permite ao detentor voar. Nas Fics, o Bukujutsu permite aos nossos Bruxos-Ninjas movimentarem-se como se quase não tivessem peso, equilibrarem-se em locais impossíveis, tipo o fio de uma espada ou a ponta de uma lança ou mesmo correrem pelo teto ou por paredes verticais, como se estivessem no chão. Em “Harry Potter e o Estigma da Serpente”, Harry explica a Albert Pettigrew sobre o desenvolvimento e fortalecimento do Ki e a aquisição da habilidade do Bukujutsu.


-KUJI-KIRI: O Kuji Kiri é uma forma de criar selos com as mão de forma a moldar o Ki atravez de meditação para atingir certos estados de espírito e fisico. No hinduismo essa prática chama-se de mantras. Esta forma de mantras deriva da  arte marcial japonesa do ninjutsu. As mãos na optica do mundo oriental é uma representação microcosmica do corpo. Então criando um selo com as mão, estamos a moldar o nosso corpo para que vá ao encontro da realidade que pretendemos. Esse selos estão gravados no subconsciente. Dizem que uma pessoa que esteja nesses estados de consciência é capaz por ele próprio formar os selos automáticamente. É como no meio de um diálogo uma pessoa levar as mãos inconscientemente para certas posições consoante o desenrolar da conversa. No Ninjutsu é ensinado que temos que saber o Kuji Kiri. Os nove niveis são os seguintes:
1º Rin - "Força" do Corpo e da Mente
2º Kyo - "Direcionar o Ki"
3º Tho - "Harmonia" com o Universo
4º Sha - "Curar" a nós próprios e os outros
5º Kai - "Precognição"
6º Jin - "Conhecendo os pensamentos de outros"
7º Retsu - "Mestria do Tempo e do Espaço"
8º Zai - "Controle" sobre os elementos da Natureza
9º Zen - "Iluminação"
A progressão da sequencia de selos movimenta o Ki no nosso interior. Os selos deverão ser feitos ao nível do coração.
Passos para formar os selos:
1º Retirada sensorial - Sozinho, sente-se numa posição confortável e num local calmo
2º Relaxar - Concentra-te na tua respiração
3º Sensibilidade ao ki - Cultiva e armazena Ki no teu corpo
4º Circulação de energia - Ganhar consciencia da fluidez do Ki na natureza e a habilidade de o mover
5º Equilibrio - Fisico e mental que provem de um entendimento do Eu Interno e dos outros
6º Harmonia - Poder de absorver Ki e redirecioná-lo para outros fins
7º Aplicar - Aprender a não fazer por fazer. A chave é praticar, ter paciência e perserverança. Pôr na mesa objetivos realistas e ver as coisas claramente como são. Partilhar conhecimento com outros que o buscam.


-MIRTHEIL: Metal inteligente, chamado de Mithril por Tolkien, em “O Senhor dos Anéis”. Aprende com as batalhas das quais participa, torna-se mais forte, deve ser unido ao senhor que ele aceitar e somente é destruído se lançado de volta à sua jazida incandescente. É o material de que são feitos Mjolnir, o martelo de Thor; Excalibur, a espada do Rei Arthur; a lança de Odin; a espada do herói de “O Anel dos Nibelungos”, Siegfried e outras armas místicas.


-DRACHENSCHLAFT: “Onde Repousa o Dragão”. Local citado no poema épico “Elder Edda”, acreditando-se ser o lugar das Forjas de Moria e da jazida de Mirtheil incandescente. Tive conhecimento disso quando li um livro chamado “Panzer Imortal”, no qual um consultor de material bélico, ex-militar, chamado James Fafner, tem de perseguir e destruir um tanque nazista classe Jagdpanther, com blindagem de Mirtheil e unido ao espírito de um Hauptmann (Capitão) das SS, Erik Von Norden. No final, o tanque é jogado no poço de Mirtheil incandescente, sendo então destruído.


 


-JOGO DE GO: O Go, também conhecido como Weiqi, é um dos mais antigos jogos do mundo. Nasceu na China antiga entre 2000 AC e 200 AC. Joga-se num tabuleiro de 19x19 com dois conjuntos de pedras - pretas e brancas. O jogo começa num tabuleiro vazio. As intersecções são usadas para colocar pedras. O objetivo do jogo é controlar mais território do que o adversário. Efectivamente, o vencedor determina-se contando os pontos de ambos os jogadores e o número final de pontos depende de vários critérios (descritos mais à frente). As pretas começam o jogo colocando uma pedra em qualquer intersecção vazia. As brancas colocam uma pedra noutra intersecção, etc. Há várias regras a levar em conta: As pedras têm de ter graus de liberdade (pontos adjecente vazios) para continuar no tabuleiro. Pedras ligadas por linhas a outras pedras chamam-se cadeias e partilham os seus graus de liberdade. Quando uma pedra ou cadeia é cercada por pedras adversárias, de forma a ficar sem graus de liberdade, é capturada e removida do tabuleiro de jogo. Uma pedra não pode ser colocada numa intersecção onde não teria qualquer grau de liberdade. No entanto, se com essa jogada capturar uma ou mais pedras adversárias, então já pode fazê-lo. Uma pedra não pode ser jogada numa posição tal que levasse à repetição da posição de jogo da sua vez anterior. Chama-se a isto a regra de Ko. Assim que ambos os jogadores decidirem que não querem colocar mais pedras e passam a sua vez, o jogo termina e os territórios de cada um são evidenciados. Para contar os pontos é preciso marcar as pedras condenadas. Uma pedra (ou uma cadeia de pedras) diz-se condenada se não pode ser salva de ser capturada pelo seu adversário. Caso contrário, se um grupo nunca pode ser capturado, diz-se um grupo vivo. Como contar a pontuação final: Esta é a fórmula para calcular a pontuação final de cada jogador: pontuação final = (número de espaços do território controlados pelo jogador) - (número de pedras capturadas pelo adversário) - (número de pedras condenadas do jogador). Como as pretas começam o jogo têm uma vantagem bastante significativa. De forma a contrariar essa vantagem um valor chamado komi é subtraído à pontuação final das pretas. Esse valor é de 5.5 para um tabuleiro de 19x19, 4.5 para um de 13x13 e 3.5 para um de 9x9. Se um jogador mais forte enfrentar um adversário mais fraco, é possível tornar o jogo mais interessante e equilibrado definindo uma vantagem. Quer dizer que o jogo é definido com um determinado número de pedras pretas extra que seriam colocadas no tabuleiro na primeira jogada das pretas (o jogador mais fraco). Após as pedras de vantagem terem sido jogadas, o jogo continua normalmente, colocando-se uma pedra por jogada. O Jogo de Go já foi abordado em diversos filmes, livros e, mais recentemente, no Mangá e Anime “Hikaru no Go”. Mas o livro que é todo ele como se fose um jogo de Go é “Shibumi”, de Trevanian, dividido em cinco fases, características do Go: “Fuseki”, a fase inicial, onde todo o tabuleiro é levado em consideração; “Sabaki”, onde a estratégia começa a tomar forma; “Seki”, uma fase de aparente impasse; “Uttegae”, uma jogada de sacrifício, um gambito; “Shicho”, um ataque rápido e, por fim, “Tsuru no Tsugomori”, o aprisionamento das garças em seus ninhos, a vitória final. Em “Harry Potter e o Olho de Shiva”, são bem caracterizadas as três últimas fases, onde “Uttegae” foi quando os Inseparáveis deixaram-se capturar, enquanto o Sensor de Atividades Mágicas de Azkaban era destruído; “Shicho” foi o contra-ataque, com a quase destruição de Voldemort e o “Tsuru no Tsugomori” é representado pela retomada da prisão de Azkaban, com a libertação de Janine. Infelizmente houve a perda da vida de Narcisa Malfoy, morta por Lucius.


-ROUPAS E ACESSÓRIOS: Todos sabem que a maioria dos bruxos paga micos históricos quando tentam se vestir como trouxas, haja visto os disparates mostrados durante a Copa Mundial de Quadribol (CdF), mas há exceções, como diz Rita Skeeter. Querendo ou não os puros-sangues mais radicais, isso acaba por aproximá-los dos trouxas. Vemos que Draco possui um gosto bastante apurado quando se veste como trouxa. Quanto aos presentes que Harry ganhou, já estava na hora dele dar um trato no visual, deixando de usar as sobras de roupas de Duda. Como qualquer adolescente, Harry merece vestir-se bem e usar acessórios de qualidade, principalmente na atividade física, tais como os óculos Oakley, bons tênis, uma garrafa para hidratar-se durante as corridas, um discman (porque correr sem música é um porre) e outras coisas mais. Lógico que se fosse aqui no Brasil, Harry teria de colocar os Nike Shox no seguro ou estuporar meia dúzia de meliantes por dia. Lucius Malfoy dá preferência a roupas da Hugo Boss, Cornelius Fudge gosta de ternos Ricardo Almeida e o próprio Dumbledore, quando veste-se como trouxa, prefere os alfaiates de Saville Row. Os bruxos até poderiam conjurar todo esse material, mas creio que não teria a mesma qualidade. De qualquer forma, como disse Rita Skeeter, as Casas das marcas possuem divisões para atendimento do público bruxo e, com a cotação favorável do Galeão em relação ao Dólar, Real, Libra ou Euro, não fica muito fora de propósito um bruxo usar marcas trouxas, bastando saber combinar as peças, coisa que nem todos sabem fazer.


-MURASAMA E MASAMUNE: Foram dois dos maiores mestres japoneses da arte de forjar espadas. Não me lembro onde, cheguei a ler algo sobre Murasama ter sido aprendiz de Masamune e ficado arrogante, constituindo-se em seu rival. A venda da alma ao Príncipe dos Demônios foi uma livre extrapolação, bem como a oferta de Masamune à deusa protetora do Japão, Amaterasu Omikami, deusa do Sol. Também foi uma livre associação retratar a espada de Gryffindor como uma Dai Katana transfigurada, uma lâmina Masamune.

-EQUILÍBRIO FINANCEIRO: Por que os bruxos simplesmente não conjuram o dinheiro de que precisam? A resposta está em um trecho de “Harry Potter e o Legado de Avalon”, onde o assunto surge, durante uma conversa no Três Vassouras:
_A situação financeira da família não estava nada boa e, somente graças à magia, deixamos de passar fome. Eu conseguia conjurar alimentos, vestuário e artigos de necessidade mas, obviamente, não dinheiro.
_Sim, pois é proibido pelas Leis da Magia. _ disse Janine, lembrando-se das aulas _ Você pode conjurar a jóia mais cara para presentear alguém, mas não pode comercializá-la nem conjurar um simples nuque, centavo ou penny, pois o dinheiro simplesmente desaparece.
_E isso é muito importante, pois se não fosse assim todo bruxo seria milionário e tanto dinheiro em circulação desestabilizaria e acabaria por levar ao colapso a economia, tanto bruxa quanto trouxa. _ explicou Sirius.
_É verdade. _ disse Draco _ O dinheiro lícito entre os bruxos deve ser herdado ou ganho com trabalho. Vocês podem até não acreditar, mas mesmo entre os Malfoy é assim. Grande parte do patrimônio é herdado, vindo desde a Idade Média, mas o restante é fruto de atividades comerciais, a maior parte delas lícita. Meu pai trabalhava com comércio de matérias primas e poções prontas, muitas delas para Artes das Trevas, o que eu e Jan descartamos ao assumir os negócios. Além disso, há as atividades trouxas de fachada, com a “Malfoy Import & Export”, que realiza um forte comércio internacional com transporte de cargas por terra, mar e ar. Quanto aos meus tios, vocês sabem que eles vivem na França e em Portugal. Tio René e Tio Jacques são vinicultores, o primeiro no Vale do Loire e o segundo na Região do Douro, sendo seus vinhos muito apreciados por bruxos e trouxas. Tia Danielle vive em Marselha, trabalhando com comércio de poções e objetos mágicos, além de uma rede de lojas de cosméticos com fabricação própria, a “Fata Morgana”, sua fachada para os trouxas. Os produtos são muito valorizados tanto por bruxos quanto por trouxas.
_Uau, Draco, os cosméticos “Fata Morgana” são de altíssima qualidade. _ comentou Janine _ Eu já os conhecia mesmo antes de travar conhecimento com o mundo mágico. Os tratamentos de pele funcionam muito bem e os produtos custam uma nota. Mas eu nem imaginava que sua tia fosse a proprietária.
_Isso prova que mesmo puros-sangues radicais, trevosos ou não, sabem que devem manter comércio e mesmo um certo convívio social com trouxas, não dá para se isolar. Meu pai, ainda que meio a contragosto, reconhecia isso. Não é possível se fechar em uma concha. _ concluiu Draco.

E, em “Harry Potter e a Aurora dos Inseparáveis”, fiz uma livre extrapolação da Lei de Transfiguração Elementar de Gamp, criando cinco exceções, sendo uma delas absoluta, o dinheiro:
Na aula de Transfiguração, Minerva McGonnagall fez uma breve introdução dos objetivos da disciplina.
_Transfiguração, embora seja uma das matérias mais complicadas e difíceis de Hogwarts, nada mais é que transformar uma coisa em outra. Os trouxas dizem ser impossível, que contraria as leis da Física, etc. Mas é possível, sim, embora hajam limitações. A Lei da Transfiguração Elementar de Gamp prevê cinco exceções. Alguém poderia me dizer quais as cinco coisas que não podem ser conjuradas do nada?
Hermione levantou a mão.
_Sim, Srta. Granger?
_Comida, dinheiro, metais e pedras preciosas, fluidos corporais e partes do corpo, sendo que o dinheiro é conhecido como exceção absoluta e os demais como exceções condicionais. Metais e pedras preciosas podem ser conjurados como jóias, mas só para presente ou para uso próprio. Se forem comercializados, desaparecem.
_Exato, Srta. Granger. Dinheiro é a única coisa que não pode ser conjurado de forma alguma, nem do nada e nem a partir de outra coisa. E por que?
Draco levantou a mão.
_Diga, Sr. Malfoy.
_Dinheiro conjurado é considerado dinheiro falso. Ele simplesmente desaparece, assim como as outras coisas que a Srta. Granger mencionou. Um exemplo é o dinheiro de Leprechaun, ouro de curta duração, para comemorações ou brincadeiras. Se não fosse assim, a economia bruxa entraria em colapso pela quantidade de dinheiro circulante e isso teria reflexos até mesmo na economia trouxa.
_E quanto a partes do corpo? Sr. Longbottom? _ perguntou Minerva, vendo que Neville havia levantado o braço.
_Pode-se até conjurar um corpo a partir de um objeto de constituição orgânica, mas ele será inanimado. O que se pode fazer é reconstituir um membro perdido, desde que ele não tenha sido amputado por Magia Negra.
_Muito bem. E por que?
_Harry levantou a mão e respondeu:
_A Magia Negra deteriora o alvo de forma tal que dificulta sua regeneração. Por isso feridas produzidas por Artes das Trevas dificilmente cicatrizam de forma satisfatória.
Pansy levantou a mão e disse:
_Por isso a regeneração exige magia poderosa e um corpo em boas condições de saúde, para facilitar. Já, particularmente para ossos, existem poções específicas que podem substituir feitiços.
_Como, por exemplo, o Esquelesce. _ disse Rony, após levantar a mão.
_Io já vi seus efeitos, Maestra. _ comentou Blaise Zabini, cujo inglês conservava o acento italiano de sua família _ Il mio fratello, Blasius, teve um acidente com uma grave fratura, impossível de ser regenerada com feitiços sem que a sua perna ficasse deformada. Foi levado ao St. Mungus e lá os Medi-Bruxos removeram o osso fraturado com um feitiço e deram-lhe uma dose de Esquelesce. Ele passou a noite no hospital e nell’altro giorno os ossos estavam regenerados.
Com um aceno de cabeça, Blasius concordou com sua irmã gêmea.
_Vestimentas podem ser conjuradas a partir do nada se o tecido existir. Mas, embora não sejam exceções à Lei da Transfiguração Elementar de Gamp, fazê-lo exige tanto esforço que é mais fácil e prático conjurar a partir de algum outro tipo de tecido presente no local, alterando suas características. _ disse Millicent Bulstrode, após levantar a mão.
_E a comida também pode ser conjurada a partir de outros materiais, desde que sejam orgânicos, também alterando suas características. Isso permite, em caso de comida já existente, aumentar sua quantidade, transformar um prato em outro, etc. _ disse um garoto magro da Sonserina, Theodore Nott.

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