Assassina



 


III-ASSASSINA


Porem aquela não Havia sido a mais feliz das idéias de Edward, o Choque dele foi tão grande quanto o meu, ele soltou-me. Por um centésimo de segundo.


Tempo suficiente para me dar conta do que estava acontecendo, de como minha garganta incendiou, e minha boca se enchia de veneno.


Desejo como nunca havia sentido.


A poucos metros de mim, estava o motivo de tal reação, do meu corpo, na porta da casa, com minha filha no colo.


Estava Marina.


O cheiro, me acertou no mesmo instante que pus os pés em solo, e o ar chegou até meus pulmões desavisados.


Era incontrolável, apesar de a poucos minutos estar me sentindo empanzinada,agora senti um imenso,vazio em meu estomago, meus músculos extremamente contraídos, e uma cede que nunca havia experimentado tomar conta de mim.Não era sómente a dor seca que senti,na presença de Di,era cem vezes pior.


Sentia o veneno que já começava escorrer por meus lábios.


Eu nunca tinha imaginado isso antes, mas eu estava... Vi a mim mesma, segurando o pescoço da garota, meus dentes tocando a curava da garganta podia sentir o gosto da liquido quente, em minha garganta em chamas,extinguindo  as chamas, uma a uma.


Toda humanidade que existia em mim, havia simplesmente desaparecido, todo o controle, toda a capacidade, de raciocínio, que tinha mantido até aquele instante,


Ñ era nem a sombra da garota humana, que Havia sido a alguns meses.


Eu era, uma vampira, uma predadora, ela era minha presa.


Não existia, nada, alem disso, no mundo, todo.a mais perigosa das assassinas, não passava disso uma assassina.


Me aproximei, um passo,me movi  centímetros.Quando senti as mãos de Edward me agarrarem com força.


Um rugido horrível saiu de minha garganta, ensurdecedor.


Eu era mais forte que ele, e me livrei, de seus punhos estava pronta para atacar.


Marina correu para dentro com Mary Annie chorando.


Novamente senti Edward me segurar, e mas uma vez ,não conseguiu, eu estava totalmente descontrolada, eu era, um, monstro, essa era minha natureza.


 O cheiro era como uma neblina grossa a minha volta. Corri para casa atrás das duas .


A frente delas estava minha família, Emette, Rosalyn, Esme e Carlile.


Minha filha e minha amiga totalmente assustada sem, entender nada.


O pavor em seus rostos.


Foi quando consegui voltar a mim, era o monstro que controlava meus instintos, mas eu consegui refrea-los, o monstro dentro de mim, gritando de maneira ensurdecedora, para que eu seguisse os meus instintos.


Pela primeira vez, eu sabia o que significava ser uma vampira, pela primeira vez, eu era, uma.


E foi como se uma espada fosse enfiada em meu coração mudo.


Quando encarei, os olhos dela, cheios de terror. Pude ver o monstro de olhos injetados de sangue, sorrindo, com dentes a mostra.


Nem um minuto havia se passado, foi por apenas um segundo eu consegui, pensar em, algo, e simplesmente, me concentrar em qualquer lugar que não fosse a sala dos Cullens.


Aparatei para a mesma clareira, que acabara de deixar ao lado de Edward.


O cheiro, não estava no ar, mas não saia da minha mente, tão incrivelmente doce, irresistível, o monstro rugia endurecido dentro de mim.


Vendo sua presa escapar por entre os dedos, ordenando para que eu voltasse.


Eu estava só não sabia como lutar, contra aquilo, não sabia como, iria resistir, e voltar.


Minha cabeça girava, tentava me lembrar de minha filha, de Edward, buscava força para esquecer, minha cabeça girava, eu estava atordoada pela dor insuportável, que era física, e emocional.


Cai de joelhos. E me agarrei a uma rocha.


Eu estava desesperada, não sabia o que fazer.


Ninguém sabia onde eu estava, eu não poderia tentar voltar, se tentasse aparatar iria direto para onde marina estava.


Só pensava no cheiro dela.


Não sei por quanto tempo  a luta dentro de mim, continuou, eu me odiava, não acreditava no que tinha pensado em fazer.


A tempestade que se anunciava começou, e se tornou em pouco instantes, torrencial.


Agarrada aquela rocha, que meus punhos destruíam, enquanto eu chorava um choro, mudo um,desespero, enorme,só crescia dentro do meu peito.


Eu estava ali, humilhada de joelhos enquanto, o monstro de olhos vermelhos zombava de mim.


Acusava-me:


-Você não vai resistir por muito tempo!


Nunca me senti tão débil, tão só. Eu sabia que quanto mais o tempo, passasse mas difícil,seria para ,alguém me encontrar,e eu precisava, que alguém,me guiasse,pra longe,da tentação.   Do cheiro mais doce que eu já avia sentido, desde que, me tornara uma vampira,


Porque Edward não havia me levado a sério, porque Alice não vira isso, porque ,eu tinha que perceber o que era ser, o que agora eu sabia, da pior maneira, até ali, eu me sentia,quase que humana,para mim,era como se estivesse vivendo uma vida normal.


Minha garganta queimava, quando,um humano se aproximava  e eu estava desavisada é verdade mas a dor e a cede eram muito fáceis de ignorar,até mesmo já dava minhas voltas pela cidade, fui por algumas vezes com Alice fazer compras,não havia sentido nada parecido com o que experimentei hoje.Até aqui eu me senti eu mesma, lúcida, e sobre completo controle das minhas capacidades físicas e emocionais.


Parecia que havia uma eternidade que estava ali, a chuva caindo torrencial,sobre meu,corpo, a água gelada,que estava lavando dos meus sentidos, de minha mente,o cheiro tentador, e meu corpo parecia mas ciente de que ainda nessa manha, eu tinha acabado sozinha com três ursos pardos. Mas a angustia,  a culpa e a vergonha não diminuíam só aumentavam.


Essa era pra mim, a pior e a melhor coisa em ser uma vampira até agora,


Minha alma podia estar aos prantos, eu podia estar enfurecida, envergonhada.


Não podia expressar minhas emoções não ficava mais, vermelha, não existiam, mais lagrimas, para chorar.


Eu não sabia o que estava acontecendo, que providencia, minha família havia tomado.


Não sabia se já haviam, tirado Marina dali, mesmo que tivessem tirado, eu era uma vampira da maneira que eu desejava seu sangue se tentasse aparatar poderia encontrá-la,e se resolvesse correr meus instintos poderiam me dominar e eu poderia sair rastreando ela, mesmo a chuva tendo lavado a maior parte do cheiro,isso não seria problema para mim.


Então me conformei em esperar que de alguma maneira alguém me encontrasse ali, afastei-me da rocha destruída e me arrastei para o meio das flores.


Fiquei ali sem respirar, como uma estatua atirada no chão sentindo, cada gota que caia sobre meu rosto.


A chuva ficou mais fina parecia que ia parar, porem novamente, um vento forte e gelado soprou e  a tempestade recomeçou.


As pedrinhas de gelo,batiam,em mim e ricocheteava para longe, o frio aumentou.


Nem um ser humano sairia daquela situação sem uma hipotermia e um belo resfriado.


Mas nada daquilo me afetava. Já havia perdido as esperanças quando.


Graças a Deus!-eu ouvi a vos aliviada e desesperada de Edward.


-Meu amor, até que enfim te encontrei, como eu sou idiota!!!Como não pensei?-


Ele disse me abraçando, estava todo encharcado, mas tinha um sorriso, nos lábios.


Perdoe-me meu amor!-Ele suplicou


Perdoar o que?Você não me fez nada!-perguntei atordoada.


Por demorar tanto encontra - lá.


Eu fui,procurá-la no Brasil, até em Hogwarts, quando em fim me dei conta de onde você deveria estar!- ele disse me abraçando mais forte, e me beijando.


Venha vamos pra casa!ele falou me pondo em pé!


MAS!Protestei


Vamos aparatar?Sim! É só você não pensar em nada e deixar que eu te guie!


Tente não pensar em nada!


Ele leu a acusação em meus olhos!- eu sei que não é fácil!


Voltou a me abraçar- Concentres se na minha vos- ele disse, começando a cantarolar minha canção. Eu não consegui responder imediatamente, perdida como estava no veludo da voz


dele. Era a mais perfeita sinfonia, sinfonia de um instrumento, um instrumento


mais profundo do que qualquer outro criado pelos homens...


Fiz o que ele ordenou concentrei-me, na voz, de arcanjo,nos mil,sinos soando.


Senti meu corpo sendo sugado, tudo girar.


E o cheiro de minha casa inundar, meus pulmões.


Estávamos no em nosso chalé, estava tudo iluminado e aquecido, a lareira aceza.


Na sala.


Todos estavam ali,menos,Marina é claro.


Mary Annie ressonava nos braços de Rosalyn.


Um caldeirão fumegava na lareira, eu sabia o que era.


Ninguém parecia me julgar,pelo contrario, os olhares eram de apoio , compreensão, e alivio por estar bem e em casa.


- Meu amor, acha que você, como eu, gostaria de se secar?


Não?


Depois você poderá tomar a poção!


Sim eu concordei, estava absolutamente desnorteada.


Ele me guiou para o nosso quarto, entramos os dois juntos debaixo,do chuveiro,para um banho rápido colocamos roupas secas e limpas e voltamos para sala.


Enquanto estávamos a sós, Edward me contou que Havia pedido para Harry e Dumbledore se acomodarem em nosso quarto de hospedes enquanto ele me procurava!


Que os dois também iriam tomar a poção, e que Marina, havia doado o sangue necessário, me acalmou, e explicou que ela entendeu perfeitamente, o que aconteceu que ela, estava, bem, e que, estava hospedada no hotel da cidade.


Não era exatamente agradável, enfrentar, os olhares de minha família depois de tudo que eu tinha feito, de tudo que acontecerá.


Mas com certeza era mais fácil,fazer,isso,sana mente vestida,e não coberta de lama,como outrora.


Assim que coloquei meus pés na sala, minha filha se jogou para os meus braços.


 Papai me explicou tudo! -Ela, se obrigou, a dizer. E depois me abraçou.


Pelo que vi ale havia entendido muito bem tanto que ela não quis que eu relembrasse com sua visão o terrível episódio.eu estava muito confusa,ainda era muito fácil pra mim ficar atordoada com o que acontecia a minha volta com a minha capacidade de absorver as informações rápido demais, a nossa espécie, se


distraía facilmente. Eu podia entender por que.


fiz um esforço concentrado para me focar. Havia uma coisa que eu precisava


dizer. A coisa mais importante.


Muito cuidadosamente, tão cuidadosamente que o movimento era discernível, eu


tirei os braços de trás das minhas costas e ergui a mão para tocar  a bochecha da minha filha:


finalmente consegui me consentrar, e canalizar minhas emoções:


-Perdoe, a mamãe ter agido daquela maneira!Perdoe a mamãe ter te assustado!Eu supliquei.


Perdoem-me, todos, por favor!Pedi olhando para toda minha família.


O que é isso, minha querida você não deve desculpas a nenhum de nos aqui, a ninguém.O que aconteceu hoje foi um terrível, incidente, a culpa não foi sua, nem de ninguém.Foi um terrível acaso.- disse Carlile.


Essa foi uma das poucas ocasiões, em que todos os Cullens se encontravam, na minha casa e de Edward, normalmente fosse qual fosse o motivo das reuniões elas aconteciam. Na casa de Carlile, e Esme.

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