Reações.



 


Ciúme. “... E aquela completa vaca Pansy Parkinson. Como foi que chegou à monitora, sendo mais obtusa que um trasgo lesado..."


 Não. Ela não estava com raiva de Parkinson ter conseguido o mesmo cargo que ela conseguiu com tanto esforço. Mas, ela não sabia disso. Ou fingia não saber. Ela estava morrendo de ódio por ela monitorar ao lado de Malfoy. Não bastam os dois juntos nas aulas, nos corredores, no Salão Principal? Ela não achava isso nada justo. Eles podiam ser desgrudar um pouco. Olhou mais adiante aonde os dois vinham caminhando lado a lado. Sorriu afetada. Aquilo parecia perseguição.


 - Granger. Parou ao ouvir Malfoy chama – la com evidente desprezo. – Dumbledore convocou uma reunião após o jantar. Falou secamente. Passando uma mão pela cintura de Parkinson. A Slytherin parecia apreciar a mão firme do namorado em sua cintura e a expressão assassina da Griffindor.


- Só isso Malfoy? Perguntou com a voz travada. As mãos fechadas. O sorriso do loiro pareceu crescer minimamente com as reações da morena. Ela se virou e ia seguir seu caminho, se...


- Ei Sangue- Ruim. Pansy chamou. – Não precisa ficar com ciúmes. Falou maliciosamente. – O meu Draco jamais olharia para alguém como você. Falou fria e venenosa. – Seu sentimento é apenas piada para nós. Finalizou se virando e tocando os lábios do Slytherin quase castamente. Hermione pensou em mais de cem feitiços que poderia testar naquela estúpida, todos com muita dor e sangue. Virou e foi embora. Não valia a pena.


~~*~~


Vingança. “Weasley é o nosso rei”


Jamais imaginou que sentiria tanta raiva ao vê – la correr para os braços daquele Weasel Pobretão. Só podia ser aquela Sangue – Sujo. Parou ao lado do casalzinho. Argh. Olhou com uma frieza desconcertante para ambos. Hermione sorriu cinicamente.


- Perdeu alguma coisa Malfoy? A Griffindor questionou. Teve a delicadeza de se manter no abraço do ruivo. “Aquela família de coelhos vai ficar menor assim que eu derrubar o Cenoura ambulante da vassoura.”


- Nada Granger, apenas observando o pré – derrotado do Weasel, ou você acha que ele é capaz de se defender das Goles do meu time? Tsk. Sorriu sarcástico. – Quanta ingenuidade. Seguiu seu caminho sem olhar para trás, ou arrancaria o braço que estava passado na cintura dela. Quanta audácia Weasleyzinho.


Encontrou todos do seu time. Sorriu maldosamente. Sabia bem da insegurança do adversário nada mais justo que utiliza – la contra ele.


E quando o time da Grifinoria pisou no gramado, toda Sonserina gritava zombadora. “- Weasley é nosso rei.”


Certa Griffindor sorriu. Aquilo só podia ser coisa de certo apanhador loiro. O que era o ciúme, não é mesmo?


~~*~~


Rendição.  “Mas o Comensal da Morte que Hermione acabara de silenciar (Antonio Dolohov) fez um repentino gesto horizontal com a varinha; um risco de chamas roxas cortou o peito de Hermione de lado a lado. Ela soltou uma exclamação mínima como alguém surpreso e desmontou no chão, onde permaneceu imóvel."


Ela dormia serenamente num dos leitos da Ala Hospitalar, ele tinha que admitir, ela era estupidamente corajosa. Griffindor. Tsk. Passou a ponta dos dedos na face dela, sua pele era macia e morna. Sorriu aliviado. Ela apesar do susto estava bem. Quase teve uma sincope ao saber da batalha. Ela podia ter morrido. Teve que esperar longas (e angustiantes) horas até conseguir vê – la sem que ninguém soubesse.


- Nunca mais me dê um susto desses. Falou baixo, numa risada nervosa. – Você não pode simplesmente sair por aí combatente Comensais e correndo o risco de se machucar. Continuou falando e acariciando os cabelos fartos dela. – Eu não quero te perder. E ele parecia ter feito um grande esforço para declarar essa frase. Seus olhos brilhavam. – E pare de fingir que está dormindo. Falou com seu habitual sorriso sarcástico.


- Estava apreciando seus raros momentos de lucidez. Falou levemente divertida. – O que faz aqui Malfoy? Perguntou com os olhos brilhando em expectativas. Colocou a mão por cima da dele que estava em seu rosto. Sorrio timidamente.


- Nunca mais ouse fazer uma loucura dessas, se ninguém tivesse lá para te proteger... Havia angustia no tom dele.


- Eu sei me defender, mas se quiser na próxima vez ir comigo eu deixo. Respondeu debochada.


- Não brinque Granger, sabe muito bem qual é o meu futuro. Suspirou desanimado. – Na próxima posso até estar lá, mas não tenho certeza que você irá gostar do lado. Um silêncio pairou sobre eles. – Acho que já vou. Tentou levantar, mas a morena não permitiu.


- Eu estou cansada Draco. Falou deixando uma lágrima cair. Ele a secou surpreso pela demonstração de fragilidade dela. – Não agüento mais nossas demonstrações de ciúmes publicas. Falou lembrando Ron e Parkinson.  – Eu já não agüento mais mentir para mim mesma que eu não sou apaixonada por você. Falou abaixando o olhar, eu tenho medo por você e seu futuro não quero te ter como um inimigo, quero você como meu aliado, meu amigo, meu companheiro, meu... E jamais terminou a frase, pois teve seus lábios tomados pelos do loiro num beijo urgente a ansiado por ambos. Já não podiam negar as reações que causavam um no outro, o amor que nascia de uma eventual rivalidade...


- Você venceu Hermione. Disse assim que separou seus lábios dos dela. Colocou o rosto dela entre suas mãos, queria muito observar seus olhos apesar da pouca iluminação. – Eu vou fazer de tudo para mudar o meu destino, você só precisa me prometer uma coisa. Falou sério. – Que nunca mais irá se separar de mim. Sorriu verdadeiramente, tocando rapidamente os lábios dela.


Ela também sorriu. Essa era uma promessa que ela teria prazer em cumprir.


 


  

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