Um encontro com um vovô folgad



N/A: Inicialmente, estou aqui para dizer que o capítulo não está completo, me perdoem mas não tive tempo de digitar mais. Mesmo assim, tentarei completá-lo o mais depressa possível.


Em segundo lugar, gostaria de agradecer os comentários, primeiro da natalia vieira, que estreou os coments, e depois do Daniel, que como sempre veio comentar enchendo minha bola, como bom namorado. Apesar do que ele disse lá, quem quiser enviar críticas por favor, sinta-se à vontade, sei que tenho muito o que melhorar e estou sempre aberta a sugestões.


 


Um grande abraço! E Daniel, te amo!



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Capítulo 2


 


Uma semana depois do encontro da minha mãe com a professora, os acontecimentos viraram a meu favor. Eu não tinha conseguido nada ainda quando, ao sair correndo atrás de um garoto que puxara meu cabelo durante um período vago depois da aula de Feitiços, dei um encontrão em alguém.


- Desculpa, não olhei por onde andava. – me desculpei, recebendo em troca um sorriso bondoso. Eu esbarrara com um senhor idoso no pátio, de longas barbas e cabelos brancos, com olhos tão azuis que, por um segundo, achei que eram de vidro. Ainda sorrindo, ele me respondeu:


- Tudo bem, senhorita Mendes, só tome mais cuidado. – minha expressão de dúvida deve logo ter ficado óbvia, pois ele se apressou em completar – Sei seu nome, pois vi sua foto nas fichas de inscrição da feira de magia, criança.


- E você é...? – sim, eu tinha o péssimo defeito de não chamar as pessoas de “senhor” ou “senhora”, a não ser quando necessário, o que vivia me rendendo broncas homéricas do meu padrasto. E também não era fã de ser tratada por “criança” o que, pelo olhar divertido que recebi, não deve ter ficado nada discreto, especialmente pela risadinha que ele deu.


- Este é o professor Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts, Patricia. – respondeu a Filomena, que vinha saindo da secretaria, me mandando o seu melhor olhar “Se comporte, menina!”.


- Mas Filó, - ela fez uma careta pelo apelido e eu imediatamente me retratei – desculpe, diretora Filomena, a feira não é só daqui a um mês? – fiquei preocupada, se adiantassem a feira minha poção não estaria pronta, e tinha dado um trabalhão para fazer escondida da minha mãe (ela me mataria se descobrisse o que eu resolvi tentar, ainda mais sozinha!).


- Não se preocupe, minha jovem. (Beeem melhor!!!) Só vim tratar de alguns detalhes, a feira em si é só daqui à um mês. À propósito, como vai sua mãe?


- Voc... Quero dizer, o senhor conhece minha mãe?


- Claro, minha cara, Beatriz Mendes foi aluna de Hogwarts quando eu já era diretor da escola e digamos que ela... – ele fez uma pausa, dando uma risadinha - Freqüentava bastante minha sala.


- Minha mãe aprontava muito, professor?


- Patricia, não incomode o professor Dumbledore com esse tipo de perguntas, onde já se viu, menina!


- Tudo bem, Fil... Diretora, mas eu só gostaria de fazer uma perguntinha ao professor...


- Claro, minha cara, se eu puder responder. – ela tinha certeza que ele sabia qual era a pergunta, sentira quando ele tentou entrar em sua mente (mas que vovô mais folgado!) e seu espanto por ser barrado por uma criança tão jovem.


- O senhor sabe se minha mãe namorava alguém da turma dela de Hogwarts?


Ficou bem na cara que ele não queria muito responder, mas ela buscou seus olhos e, por fim, ele pareceu resolver falar.


- Bem, minha jovem, ela não namorava nenhum colega de turma, não.


- E porque o senhor me chamou de Mendes, não de Silveira? – ela já observara isso. No mundo trouxa, ela era tratada pelo nome do padrasto (quando alguém a chamava pelo sobrenome, o que significava encrenca) mas, no bruxo, ela era tratada pelo sobrenome da mãe. Só que nunca entendera o porque.


- Chamei-a assim por conveniência, pequena (ele ta brincando comigo, né? Tudo bem que não sou muito alta, mas me chamar de “pequena” é sacanagem!), já que é mais simples tratar um bruxo pelo nome bruxo e também por ser assim que seu nome consta em seu registro mágico.


- Disso eu não sabia... – falei eu, olhando acusadoramente para Filomena. Afinal, por várias vezes eu pedira para ver meus registros mágicos, para procurar pistas sobre meu pai, e não conseguira que ela deixasse.


- Bem, até a vista, senhorita Mendes. – disse o idoso (não gostei dele, muita folga tentar invadir minha mente desse jeito!) já se retirando, sendo seguido pela Filomena.


- Até, professor. – quando ele se foi suspirei aliviada, os olhos dele podiam até ser doces, mas me davam calafrios! Sempre detestei gente com a mania de entrar na mente dos outros sorrateiramente, especialmente os que acham que, por eu ser criança, vai ser fácil. Se bem que era divertido ver a cara de tacho desse tipo de pessoa quando dão de cara com o muro de concreto da minha mente, autodidata em Oclumência que sou, e que está começando a estudar Legilimência (escondida da minha mãe, óbvio).

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