Familia Shindrew.



        Em uma pequena casa em Londres, se encontrava uma tradicional família inglesa, pelo menos aparentemente, mas isso mudaria logo. Eduardo, o filho mais velho do Srº e da Srª Shindrew acabara de completar 11 anos, seu pai, Paulo Shindrew é bruxo e sua mãe, Laura Shindrew é trouxa, porém sabendo que se casou com um bruxo sabe que seus filhos podem também ser bruxos. Como é o caso de Eduardo, que dês dos 9 anos de idade ele sabia disso, como também sabe que agora com 11 anos deve ir para Hogowats.


        Com as malas prontas Eduardo e seu pai se dirigiram para o Beico-de-agonal para comprar seus materiais. Como sua família era de classe baixa seus matérias seriam comprados em lojas de segunda mão, e seu pai não podendo faltar ao trabalho, não pode acompanhar seu filho nas compras, e teve que deixa-lo.


- Bom filho.... agora é contigo. Ai esta a lista de matérias, e aqui o número do trem, o horário, local e tudo. E quando você terminar as compras....


- Voltar pra cá, para me encontrar com um amigo do senhor que estará a minha espera... Sim pai, você já repetiu isso um milhão de vezes.


- Tudo bem filho. Só quero que dei tudo certo. – fala seu pai agachado no chão com as duas mãos em seu rosto.


- Sim pai, eu sei. E vai dar tudo certo.


- Tudo bem então. – fala seu pai dando um beijo em sua testa – tenho que ir. Juizo!


- Pode deixar pai. Tchau. – diz o menino com um sorriso no rosto e acenando para seu pai que já estava bem distante.


         Eduardo, de tão pequeno se perdia entre os bruxos mais velhos, e mal conseguia levantar sua mala quadrada de couro envelhecido, que seu pai havia comprado à muitos anos. O menino andava perdido na rua estreita com o papel que seu pai havia lhe dado em sua mão esquerda. A cada passo os seus olhos escuros se viravam de um lado para o outro, ate que seus belos olhos ao se virarem para a direita avistaram um loja escura e pequenina, sem movimento algum. Então Eduardo parou e se virou em direção a ela. E foi andando, de vagarinho, passo a passo ate chegar em seu destino. O menino parou em em frente a porta de vidro da loja, e deu um espiada para analisar o que a loja vendia, e decidiu entrar.


         Ao dar seu primeiro passo dentro da loja, deu de cara com uma velha senhora, que não tinha avistado de fora, assim levou um susto. A senhora a sua frente ainda tinha cabelos pretos, e usava uma roupa velha e rasgada com diversos tons de marrons, e com um chapéu.


- Sim meu jovem ? – perguntou a velha senhora – O que desejas?


        Eduardo meio tonto por causo do susto, respondeu com a voz tremula:


– E-e-eu procuro..... materiais – respondeu em fim.


- Que tipos de materiais? – perguntou novamente com um pequeno sorriso. Eduardo não respondeu, simplesmente entregou o papel que estava em sua mão. A senhora em sua frente pegou o papel, analisou dobrou e entregou de volta para o menino, e se dirigiu ao balcão ao fundo da loja – Venha! Vamos começas pela escolha da varinha esta bem!?


- Tá. – respondeu Eduardo se dirigindo para o balcão, enquanto a senhora andava pela estante pegando varias varinhas – Não precisa me mostrar tantas, qualquer uma serve.


- Hahaha... não meu joven, veja quantas varinhas temos aqui, uma dela é a sua, e se for preciso testaremos todas, uma por uma te encontrar a sua varinha.


- Testaremos?


- Sim. Veja estas. – falou a senhora levando 5 varinhas em mãos. – pegue esta. – levou uma varinha num tom avermelhado para o menino.


        Ao pegar a varinha nada aconteceu:


- É... pode ser esta. – disse o menino.


- Hahahaha... não, não pode.... teste esta – entregou um varinha bastante escura, com uns 28cm.


        Ao pegar a varinha , um barulho muito desagradável e alto surgiu, e o menino solto rapidamente.


- Esta com certeza não. – disse o menino assustado.


- É... acho que tenho uma aqui, perfeita. – disse a velha senhora pegando uma varinha branca, bem comprida e torta. – veja esta.


        Ao pegar a varinha uma luz vermelha surgiu.


- Uhuuu.... é essa. – disse o menino animado.


- É... é essa.


        Naquela loja Eduardo comprou tudo o que precisava e ainda fez amizade com a dona da loja, que queria lhe dar uma cobra de presente, porém Eduardo recusou, com o pretexto de não gostar de cobras.


        Ao sair da loja Eduardo começou a se dirigir para onde estava no inicio da tarde, porém mal conseguia andar com tantas coisas na mão, ao dar dois ou três passos, uma simpática garota de sua idade.


- Com licença, esta precisando de ajuda, não é.? – disse a jovem menina sorridente, de cabelos morenos, compridos e com franja.


- É, acho que sim – disse o menino sem graça.


- Para onde esta indo? – perguntou a simpática garota ao seu lado


- Na verdade eu não sei... tenho que encontrar o Srº Poul – disse o menino lendo o seu papel, enquanto a menina da um sorriso.


- O Srº Poul? A sim eu o conheço, cabei de falar com ele lá na frente – diz a menina dando uma pausa - ... Desculpe... nem me apresentei, sou Lucia Potter, e você?


- Eduardo, Eduardo Shindrew.


- Olha lá... é ele!! – a ponta a menina. – Olá Srº Poul.


- Olá, senhorita Potter. – o Srº Poul tinha entre 30 a 35 anos, e é um grande amigo da família Potter, quase parente, e foi o melhor amigo de Srº Paulo Shindrew na juventude. – E você deve ser o Srº Shindrew, Eduardo, não é isso?


- É, prazer – diz o menino apertando a mão de Poul.


- Bom, vejo que já comprou seus materiais – diz Srº Poul analisando a bagagem, e Eduardo concorda com a cabeça – então... vamos lá!! Quer ir conosco senhorita Potter?


- Não, obrigada. Tenho que encontrar meu primo. Vejo você no trem, Eduardo! – diz a menina já procurando pelo seu primo.


- Tudo bem, até mais! – diz Srº Poul.


- Tchau. – diz Eduardo acenando.


- Tchau! – diz por fim a menina.

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