White Flag



N/A: Leiam ouvindo a música, e não esqueçam de comentar! Boa Leitura!


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Hanna


Sirius


Ambos




I know you think that I shouldn't still love you,
I'll tell you that.


Eu sei que você pensa que eu não devia te amar ainda
Eu também acho isso

- Saia daqui!


- Me ouça primeiro...


- EU NÃO QUERO TE OUVIR, ME DEIXE! -ela bateu a porta do escritório com força.


Ele não tinha que aparecer lá, ele não podia aparecer por lá. Porque ele não podia ser uma pessoa normal e a esquecer? Lágrimas caíam silenciosamente por sua face, lágrimas que ela não se preocupava em limpar. Limpar aquelas lágrimas não mudaria a dor que ela sentia, a dor por ver o homem que ela amara tanto, e a magoara inúmeras vezes.


- ABRA ESSA PORTA!


- Eu não vou abrir! SAIA DAQUI! SAIA DA MINHA VIDA!



But if I didn't say it, well I'd still have felt it
where's the sense in that?


Mas se eu não dissesse isso,Bem, eu ainda sentiria isso
Onde está o sentido nisso?


Um estrondo! Ela recuou quando a porta abriu numa explosão e ele entrou decidido na sala. Ela olhou aqueles cabelos negros, caindo pelos seus ombros, o corpo alto e atlético, encoberto pela camisa negra e a calça jeans.


- Vá embora!


- Eu não vou sair daqui. Coloque isso na sua cabeça.-ele se adiantou para perto dela.


- Porque você não consegue me deixar em paz? Por quê?-ela o enfrentou.


- Você é o que? Cega? Eu te amo sua idiota!


- CALE ESSA BOCA!-ela proferiu o tapa com tanta violência que ele se assustou.


- Não era o que eu esperava... -ele tentou sorrir, embora claramente a face doesse.


- Você nunca vai ter o que espera! SAIA!-ele ainda a olhou por alguns momentos, antes de sair porta afora, empurrando tudo o que havia pela frente.


- Idiota... -as lágrimas caíam condescendentes - Idiota. Teria sido tão mais fácil... DROGA!-ela jogou as coisas que estavam em cima da mesa no chão. - Que Droga porque eu ainda gosto de você seu imbecil?


I promise I'm not trying to make your life harder
Or return to where we were


Eu prometo que não estou tentando dificultar sua vida
Ou retornar para onde estávamos

Alguns ainda praguejavam por terem sido empurrados, outros catavam os papéis caídos, inconformados, mas sem coragem de reclamar contra o homem tão forte. Ele abriu as portas de vidro com tanta raiva, que pensaram que quebrariam.


A chuva caía forte, mas ele não se importava. Não faria diferente se um raio caísse na sua cabeça, aliás, faria um bem necessário para aquele mundo. Maldito cabeça dura. Ele sabia que tinha toda a culpa do mundo. Mas ele não queria perdê-la assim. Ele não podia perdê-la.


Aqueles olhos azuis, aqueles cabelos castanhos, caindo como em caracol por seus ombros. Aquela mulher... Cara, como ele podia ter a perdido? Como tinha sido tão estúpido? Simples. Sendo ele mesmo. Idiota!


Tudo poderia ser diferente. Ele poderia... Tomar jeito. Ele sabia que poderia. Mas quem acreditaria nele? Quem acreditaria nele depois de tudo o que tinha feito? Como fazê-la acreditar que mudaria?


-EU SÓ QUERO QUE AS COISAS MELHOREM, EU SÓ QUERO COMEÇAR TUDO DE NOVO! SERÁ QUE VOCÊ PODE ENTENDER ISSO? EU NÃO QUERO PIORAR NOSSAS VIDAS, EU SÓ QUERO FICAR COM VOCÊ!


Abrindo os braços no meio da rua, gritando para o alto, para a janela em que ela estaria. Não importava que ela não escutasse, ou que não se importasse. Ele só queria tentar... Só isso...



But I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender


Mas eu irei naufragar com esse navio
E não vou levantar minhas mãos e me render


- Vem ver Hanna! Corre!


- Que foi?


- Chegaram flores pra você. -ela recebeu o buquê perfumado de violetas e camélias, suas flores preferidas- Anda abre o cartão.


- O que?


- Eu quero ver de quem é.


- Sua fuxiquenta. -ela riu para a bondosa senhora que se fez de vítima.


- Eu não...


- Relaxa Sra. Grant.


Ela abriu o cartão, dele saíram lindos corações vermelhos e uma voz doce e macia:


“Eu não vou desistir nunca de você, minha dama das camélias, nem que eu morra tentando. Te amo.”


-Seu... Seu...-ela jogou as flores no chão com tanta raiva que muitas voaram do arranjo bem feito.


- Mas o que...


- Suma com essas flores de perto de mim Sra. Grant. QUEIME-AS!



There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be


Não haverá bandeira branca em minha porta
Eu estou apaixonada e sempre estarei




Ela subiu as escadas correndo. Quem ele achava que era? Como ele pensara que flores consertariam o mal tão grande que ele tinha feito? Um idiota, era isso o que ele era. Um grande e perfeito idiota. Ela não ia esquecer nada tão fácil por causa de um buquê de flores. Pois que morresse tentando!


Ela abriu o diário... Era bonito, de capa dura, verde, e encantado. Logo que o diário foi aberto uma espécie de imagem holográfica foi projetada em cima dele, conforme as páginas passavam, cenas mudavam naquela mini tela inexistente. Até parar numa específica. Uma que ela nunca iria esquecer


Ela olhou algum tempo a lembrança. Não importasse que o amasse para sempre. Ela nunca ia se curvar...Não de novo...



I know I left too much mess and
destruction to come back again


Eu sei que deixei muita bagunça e
Destruição para voltar de novo


...era um domingo cheio de luz. Todos riam e conversavam na pequena casa de Arthur e Moly Weasley, a casa que só tinha dois andares, era bonita, embora muito rústica. Um terceiro andar estava sendo construindo muito improvisado, pela chegada dos mais novos queridinhos da família Jorge e Fred.


Os meninos, que tinham apenas nove meses, engatinhavam pela propriedade inteira, eternos pestinhas desde criança, transformando grama em chocolate derretido. Moly gritava que estavam se sujando, Arthur ria, enquanto Percy, de dois anos, sentava quieto observando o céu, Gui de três e meio perguntava a um Moody sorridente sobre “dagãos”, e Carlinhos, de 5, se interessava pelos casos de Sirius Black.


- Sírius lembre-se... Ele é uma criança ainda.


- Eu sei Moly, eu sei... -ele voltou a atenção para o garoto - Como eu ia dizendo... Todos estavam fritos. Comensais corriam em tod...


- SÍRIUS!


- Desculpa Moly. -ele sorria, os cabelos negros caindo pelos ombros, lisos, lindos.


- Vamos. Vai ter uma festa em Londres hoje à noite.


- Você não está pensando em ir nesta festa não é?


- Lílian, eu só...


- ESQUEÇA THIAGO!


- Mas Lily...


- Ela está certa, Thiago. Vocês não podem ir. Quem vai ficar com o Harry?


- Ok, ok...- Thiago sentou chateado ao lado da mulher que carregava uma trouxinha de carne no colo.


- Ele não mudou nada não é Lílian?


- Não Hanna... Nadinha.


- Você vem comigo Hanna?


- Pra onde?


- Ué. Pra festa.


- Ah não...


- Por favor... -ele fez aquela cara de cachorro pidão que só ele sabia fazer.


- Eu te odeio!-ela se levantou colocando a bolsa.


- Eu te amo. -ele sorriu puxando-a para perto de si, acompanhado de uma festa de assovios.


- DÁ-LHE BLACK!-Thiago gritou.


- Blackzinho... A não ser que você queira deixar de ser macho, você vai tirar esse corpinho de perto de mim.


- Violenta. -ele se afastou.


Eu nunca devia ter ido aquela noite....


And I caused but nothing but trouble
I understand if you can't talk to me again


E eu não causei nada além de problemas
Eu entendo se você não pode falar comigo novamente

 
- Black, se você beber mais um gole de vodka eu te jogo um Crucius!


Ela estava irritada. Eram 4 da manhã e Sírius não fazia outra coisa além de beber. Mesmo querendo deixá-lo jogado ali, algo falava mais forte, e ela permanecia ao lado dele, tentando fazê-lo parar. Em vão.


- Jura amorzinho?-ele a olhou, os olhos já vermelhos e a fala mole - Eu queria ver você tentar...-ele levantou a varinha.


- Me dê isso Black!-ela estendeu a mão para pegar a varinha, mas não conseguiu.


- Porque eu daria? Está com medo Hanna?


- ME DÊ ISSO AGORA!


- NÃO! Você não merece...


- Sírius eu não estou brincando.


-NEM EU!-ele a segurou pelo braço e a empurrou contra uma pilastra da boate - Quem você pensa que eu sou? Seu cachorro? EXPELLIARMUS!


A varinha voou da mão dela antes que pudesse completar o feitiço. Ela estava encurralada, ele estava fora de si. Ninguém ali tinha coragem para pará-lo, ele podia fazer qualquer coisa...


- Sírius, por favor...


- Oh, você pedindo por favor? Não me interessa seus pedidos... Você nunca me ouviu, não é mesmo? Você nunca me deu meu real valor.


- AH CALA A BOCA BLACK!-ela o empurrou com todas as forças que tinha.


- PETRIFICUS TOTALIS!-ela sentiu todo o seu corpo preso - CALA A BOCA VOCÊ! EU CANSEI DE IMPLORAR UMA CHANCE SUA, EU CANSEI DE CORRER ATRÁS DE VOCÊ!


- Black... -ela tentou falar.


- Vamos dar um passeio... -ele sorriu segurando-a pela cintura e aparatou.


And if you live by the rules of "it's over"
then I'm sure that makes sense


E se você vive pela regra do "Acabou"
Então tenho certeza de que isso faz sentido

 
- Hanna eu...


- VOCÊ O QUE SÍRIUS? ESTÁ ARREPENDIDO? ESTÁ LÚCIDO AGORA? NÃO ME IM-POR-TA!


- Hanna eu já disse... Eu estava bêbado, eu..


- ESCUTE AQUI: A-C-A-B-O-U! TA OUVINDO? EU NUNCA MAIS QUERO VER A SUA CARA NA MINHA FRENTE! NUNCA MAIS!


- Hanna... Não faça isso... Não...


- FODA-SE SIRIUS BLACK!  E NÃO ME PROCURE MAIS![/i]


Ela fechou o diário com violência e jogou-o em algum lugar embaixo da cama.


- Foda-se seu idiota!


But I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be


Mas eu irei naufragar com esse navio
E não vou levantar minhas mãos e me render
Não haverá bandeira branca em minha porta
Eu estou apaixonado e sempre estarei


- Bom dia- Ela só enxergou um sorriso, um belo sorriso.


- Quem...-mas ela não sorriu- SÍRIUS?


- Oi Hanna!-ele sorria colocando uma bandeja de café da manhã na cama.


- EU NÃO MANDEI VOCÊ..-ela levou um choque antes de começar a gargalhar- MAS... O QUE É... ISSO?


Sírius vestia uma sexy e atraente... Cueca de ursinhos de pelúcia.


- Bem... Pelo jeito você gostou...-ele sorriu meio constrangido- Pra você ver o que eu faço por você.


- Qual aposta você perdeu pro Thiago dessa vez?


- Ele disse que eu não conseguiria beber sem fazer uma idiotice...


- E te obrigou a outra.-ela ria.


- Mas a prenda não é só essa... Segundo ele disse... “Você terá que entrar com essa cueca de ursinhos, servir o café da manhã, dançar ula-ula e servi-la pelo resto do dia”.


- Ele o que?-ela ria gostosamente- Bela tentativa do Thiago... Mas não vai funcionar...


- Não? Funcionar o que?


- Sírius eu não sou idiota. Pode dar o fora daqui.


- E o ula-ula?-ele começou a dançar sem música, numa ótima mostra de que não sabia dar um passo direito.


- Sírius... Saia daqui antes que eu morra de rir.


- Só se você me der uma chance... -ele sorriu sentando em frente a ela.


And when we meet
Which I'm sure we will
All that was then
Will be there still


E quando nos encontramos
Como tenho certeza que iremos
Tudo o que era antes
Ainda estará lá


- Hanna...


Ela se virou para olhá-lo. Ele tinha o rosto sério, a barba por fazer, o cabelo despenteado, as vestes amassadas. Ela sentiu um arrepio. Como era difícil vê-lo assim... Tão acabado.


- Black, você tem noção do risco que está correndo? Todos te procuram.


- Hanna, eu só pensei em você para me ajudar.


- Te ajudar?? Você enlouqueceu?


- Por favor Hanna... Você é a única em quem eu confio.


- Não devia. Porque eu não confio em você.


- Já se passaram treze anos Hanna...


- Você assassinou a minha melhor amiga.


- EU NUNCA OS MATARIA E VOCÊ SABE DISSO!


- Eu não sei de mais nada ao seu respeito.


- Hanna... Por favor... Por tudo o que aconteceu entre nós...




 I'll let it pass
And hold my tongue
And you will think
That I've moved on...


Eu deixarei passar
E vou ficar de boca fechada
E você vai pensar


Que eu parti pra outra



Ela recostou na pedra fria, olhando o horizonte. Todos os anos ela ia ali. Todos os anos ela chorava. Todos os anos ela pedia que tudo fosse mentira. Que tudo voltasse ao normal.
- Eu também sinto falta deles...


- Black... Bela fuga a sua. Pensei que estava proibido de sair...


- E estou... Mas aquela ainda é a minha casa, e a conheço melhor que ninguém.


- Que bom pra você.


- É sério Hanna... Eu sofro todos os dias pela morte deles.


- Como vocês foram tão burros de confiar naquele rato? Logo você Sírius. Logo você... -as lágrimas caíam sem parar, ele a abraçou fortemente.


- Não fique assim amor. Por favor... Eu fui burro. Eu sei... Eu sou o culpado.


- Eu confiava em você. Eu confiava... Eles também.


- Por favor Hanna... Não faça isso pior.


- Eu te amava...


- Não. Hanna..-ela se afastou dele olhando-o nos olhos.


- Eu te amava tanto Sírius... -uma movimentação estranha cercou-os.


- Não Hanna. Você não... Você não...-ele recuava assustado.


Vários bruxos apareceram adentrando o cemitério. O homem se transformou num grande cachorro negro e passou por ela correndo, ela que estava séria. Ela que estava imóvel. Muda...


- VOLTE AQUI SIRIUS BLACK!


- BLACK VOCÊ VAI MORRER!


- Eu... -as lágrima vieram grossas.


I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be


Eu irei naufragar com esse navio
E não vou levantar minhas mãos e me render
Não haverá bandeira branca em minha porta
Eu estou apaixonado e sempre estarei



- BLACK O QUE VOCÊ..


- Eu nunca vou desistir de você... -ele se aproximou sereno, sério.


- Eu já disse. Eu não...


- Eu te amo Hanna. Não me importa o que diga... Eu te amo. -ele se aproximou ainda mais, ela se sentia congelada.- Eu vou até o Polo Norte se preciso.


- Sírius... -ele a beijou.


Foi um beijo único... Um beijo calmo, sem cobranças, sem pressa, sem medo... Um beijo de saudades, de esperança, de amor... Apenas um beijo mágico. Que ela correspondeu inteiramente, abraçando-o.


- Mas onde nós...


- Acho que... Estamos no Polo Norte.


- Você precisava nos trazer aqui?


- Não... Eu não planejei isso... Ai...


- Que foi?-ela se afastou um pouco.


- Eu... Eu to... Ai. -a cara dele era hilária.


- Fala logo Black.-ela se segurava para não rir.


- Eu quero ir no banheiro.- a risada que ela deu depois disso foi a maior já dada no Polo Norte.- Ri das desgraças dos outros.


- Mas... Eu não acredito.


- E agora o que eu faço?


- E eu vou saber? Você pode...


- Fazer por aí e congelar meu precioso filhote?


- SEU O QUE?-ela explodiu em gargalhadas.


- HANNA!

But I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be


Mas eu irei naufragar com esse navio
E não vou levantar minhas mãos e me render
Não haverá bandeira branca em minha porta
Eu estou apaixonado e sempre estarei


Ela sorria, numa casinha pequena em algum lugar da Inglaterra, próximo a Hogsmeade. Estava assando uma deliciosa torta de maçã, a sobremesa preferida de Sírius. Dumbledore havia prometido que inocentariam Sírius na manhã seguinte. Crianças brincavam pela rua sem medo, enquanto ela esperava que ele aparecesse.


- Hanna?


- Hagrid! Que susto.


- Eu tenho más notícias...


- O que houve Hagrid? O QUE HOUVE COM O SÍRIUS?


- Ele...Ele...


- NÃO, NÃO PODE SER! NÃOOOOOOOOOO! -ela ajoelhou-se enquanto gritava e chorava.


- Hanna, não fique assim, ele...


-NÃO HAGRID, EU NÃO ACREDITO! ELE ERA FORTE. ELE NUNCA...ELE NUNCA...ME DEIXARIA. ELE NÃO SERIA LOUCO DE MORRER. NÃO AGORA!


- Mas ele não...


- NÃO!-os vidros de todas as janelas quebraram imediatamente.


- Hanna... se acalme!- Lupin acabara de aparatar e a abraçava forte.


- Diga que é mentira remo, diga que é mentira... -ele apenas a abraçou, enquanto ela chorava.

I will go down with this ship
And I won't put my hands up and surrender
There will be no white flag above my door
I'm in love and always will be


Eu irei naufragar com esse navio
E não vou levantar minhas mãos e me render
Não haverá bandeira branca em minha porta
Eu estou apaixonado e sempre estarei


Ela olhou o mar calmo. O sol se punha naquela praia. Era uma praia linda... Ela nunca pensou que iria ali.Ele passara algum tempo foragido naquela bela praia tropical. Ela ainda lembrava dos pássaros coloridos que chegavam onde ela estivesse com palavras dele. Ele não tinha noção do perigo.


 


Ela sentou à beira da água, que molhava seus pés descalços. Lágrimas finas rolavam pela sua face. Saber que ele pisara a mesma areia... E vira o mesmo pôr do sol... Mas ela ainda acreditava que o veria de novo... Que eles ainda iriam ali de novo... Ela não desistiria assim tão fácil...


 


 


- Tiago eu não pos...


- Sírius... Eu não acredito que você consiga.


- Mas ela está tão... Tão só...


- Quem mandou vocês serem tão cabeça dura?


- Thiago...


- Ela não está só Sírius...


- Como não?


- Olhe direito. -ele sorriu.


- O que... -Sírius sorriu também.


Na praia um menino de cabelos negros e olhos azuis, brincava. Rolando pela areia e gritando o nome da mãe. Tão pequeno... E tão esperto... Como o pai.

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