Chegada



RED ROSE - CONTRA TUDO E TODOS.

AUTORA: ISABELLA GIACON

SHIPPER: ROSE & OC

TIPO: ROMANCE, DRAMA & AVENTURA.

DISCLAIMER: Rose, Hugo, Albus, James, Lily, e afins são originários de J.K. Rowling, mas adaptados por mim ao meu ponto de vista. Os que não forem mencionados nos livros são meus.


CAPÍTULO UM - CHEGADA


Rosemary Weasley, Expresso de Hogwarts.


Começo de meu sexto ano na escola, depois de quatro anos de passos seguidos aos da minha mãe: uma sabe-tudo, por alguns considerada até metida.


Porém, no meu caso a reputação não era tão grave, já que eu estava na Corvinal, e portanto acompanhada dos alunos mais inteligentes da escola. Apesar de que considere-se a maioria não tanto quanto eu – modéstia à parte.


As pessoas que conheceram minha mãe quando jovem podiam dizer que eu era na verdade uma Hermione II, não fosse a diferença na cor dos olhos: os quais eu herdei do meu pai: azuis, de um pálido tom quase cinzento. Nunca gostei muito deles, sempre achei os olhos castanhos da minha mãe mais misteriosos. Ao contrário do que todos pareciam achar.


E provavelmente eu era a primeira Weasley não-ruiva. Não que eu lamentasse por isso. Eu gosto de ser diferente, além de preferir cabelos escuros na maioria das vezes.


Desliguei meu I-pod, depois do quinto barulhinho de falta de bateria. Hugo e Marie estavam cada um em seu mundo, ela sentada ao meu lado dormindo e ele na nossa frente pensando em alguma coisa, em outra dimensão. Evento raro que ele não tivesse ido sentar-se com Chad Jordan, Liam – nosso primo, filho de Gui e Fleur - e Albus, sua turminha.


Meu irmão Hugo nascera exatamente o contrário de mim fisicamente, herdando a cabeleira de fogo do meu pai e os olhos da minha mãe. Sim, era algo que parecia até combinado.


Pessoalmente, eu nunca tive muita coisa em comum com meu irmão, e não era só na aparência. Nós nos suportávamos, até certo ponto. Ele tinha uma personalidade que definitivamente não batia muito com a minha – sempre desrespeitando as regras da escola, mesmo que não fosse pra nada útil, e sim apenas pelo simples prazer do burlar de regras.


Eu sempre fui uma das certinhas – obediente, mas ainda assim não tão submissa a qualquer pessoa que tivesse o título de professor naquela escola quanto minha mãe fora. Eu ainda tinha um pouco de orgulho.


Olhei pra cima, o trem sacudindo as malas acima de nós.


Eu era uma Weasley fora do normal, afinal de contas. Fisicamente, psicologicamente. Apenas meu nome e parte do meu sangue podiam comprovar o que eu realmente era.


Na verdade também havia outro fator : a fama.


Ok, frase sensacionalista. Não somos tão famosos assim. Mas depois da atuação de meus pais na ajuda contra a derrota de Voldemort – que este esteja queimando no inferno – não havia como não notar suas aparições n’O Profeta, e até mesmo anos depois a notícia de seus filhos nascendo em uma coluna de celebridades, como se fossem cantores, atores ou qualquer coisa do tipo.


Minha vida na escola não era exatamente modificada por isso, eu levava as coisas como uma pessoa até certo ponto normal. Apesar de não ter tratamento especial – não por esse motivo - todos sabiam meu nome, de meu irmão. Dos Potter.


Eu suspirei, e meio segundo depois, A Velhinha dos Doces estava na porta da cabine, oferecendo suas usuais guloseimas.


Eu já previa a reação de Hugo.


-Claro. – ele respondeu prontamente, emergindo ao mundo real.


-Sim? – ela questionou, para que ele explicasse quais queria.


-Hm... – Ele observava o carrinho reflexivamente. – Três saquinhos de Feijõezinhos de Todos os Sabores, cinco Sapos de Chocolate, qua...


Ela o interrompeu.


-Não quer ficar gordo, quer, Sr. Weasley? Acho que já está bom.


Ele a fuzilou com os olhos, dizendo um obrigado com falsa cordialidade e pagando com má vontade. Típico.


-Ela tem razão, gulosinho. – eu disse, rindo disfarçadamente.


-Cala a boca. - ele revirou os olhos.


Eu ia voltar à minha posição inicial e dormir um pouco, antes de chegar a Hogwarts.


Foi quando algo asqueroso aconteceu.


O sapo de Hugo, Melis, pulou na minha cara. Eu o tirei dali rapidamente, o atirando contra o colo do meu irmãozinho amado.


-Prende essa coisa, ou eu jogo ele da janela. – ameacei com uma careta.


Vendo sua expressão, eu sabia que o ‘ocorrido’ tinha sido proposital. Ele abafava uma risada, e eu só não bati nele pra treinar meu autocontrole.


A porta da cabine, recém-fechada por Hugo, agora estava sendo aberta por alguém até tal momento não-identificado.


Foi quando Liesel e Kurt Steiner apareceram, duas silhuetas altas, magras e de pele e cabelos pálidos; traços quase idênticos deixando apenas as distinções do masculino e do feminino.


Eu levantei rápida e cuidadosamente, para não acordar Marie.


-Rose!


Os dois entraram na cabine, e nos abraçamos, Hugo apenas dando dois leves acenos de cabeça, preso ao seu mundo e seu I-pod.


Comecei a conversa, já imaginando quais seriam as novidades.


-Como foram as férias?


-Ótimas. Dessa vez viajamos para o Brasil, e apesar de ser calor demais, nós adoramos.


Eles continuaram falando, principalmente Liesel. Seus olhos marrons, cor de canela queimada, brilhavam de excitação enquanto ela contava suas aventuras. Kurt era um pouco mais reservado – mas ainda assim era alguém bom pra se conversar. Ele era do tipo com o qual você fala sobre coisas mais profundas, não as fofocas e dia-a-dia de garota que eu conversava com Mare e Liesie. Seus olhos âmbar transbordavam lealdade – e eu imaginava o porquê dele não estar na Grifinória.


Me troquei, e logo depois o trem parou, sinal de que tínhamos chegado ao nosso destino.


Acordei Marie, que resmungou rabugenta. Descemos todos juntos, e o vento que me atingiu, me fez lembrar o que era me sentir à vontade.


O castelo nos aguardava, intransponível, enquanto nós íamos até ele.



-x-



N/A:

H
ey, guys.

espero que tenham curtido a fic, o que eu duvido 9;

se gostarem, POOOR FAVOR, comentem.
não sabem como isso é importante.

xoxo
bella giacon.

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