O Início
Capitulo 1 . Brasil
O ano era 1980,em uma casa enorme e vazia havia uma pessoa sentada em uma poltrona em frente a uma lareira,o homem tinha uma aparência muito bonita, seus cabelos castanhos destacavam sua pele branca, apesar de sua beleza o homem estava com uma expressão angustiada no rosto, e com o clarão alaranjado produzido pelas chamas seu rosto ficava com uma impressão assustadora.
“tenho que fazer alguma coisa a respeito daquela maldita profecia,não posso deixar que um garoto miserável destrua tudo o que consegui até agora.”-pensava o homem ainda com angustia no coração.
“ora pare com isso! Você é Tom Marvolo Riddle,que não tem medo de ninguém , muito menos de um garoto estúpido” – pensando isso, tom se levantou da poltrona em que estava e estalou os dedos apoiando – se na lareira que tinha.
Em seguida uma pequena criatura de aparência cansada apareceu na sala, mas podia – se ver somente sua pequena silhuetas, por causa das sombras que habitavam a sala.
- Prepare algumas roupas, - disse Tom com a voz fria ainda apoiado na lareira – viajarei por alguns dias e logo estarei de volta, espante os curiosos, e se alguém perguntar por mim, diga que precisei resolver uns assuntos e voltarei logo.
-sim mestre.- disse a criatura dando meia volta e saindo da sala.
“precisarei de mais uma horcrux, qual lugar será o mais adequado para se guardar uma?” – pensou Tom, se encaminhando a um dos vários quartos da casa.
Alguns dias depois em um País diferente,chamado Brasil, uma moça , de cabelos loiros, saía apressada de um supermercado,estava apressada para ir a casa de sua mãe pegar algumas coisas para a mudança.A moça era muito bonita,tinha olhos azuis aproximando – se para o cinza, e lábios carnudos avermelhados.Estava tão distraída procurando a chave do carro na bolsa que nem viu quando trombou em alguém.
-me desculpe! – disse a moça se levantando rapidamente.
-não olha por onde anda mulher? – perguntou o homem mais lindo que a moça já vira, e mais arrogante também.
-oh! Me desculpe senhor intocável!-falou em um tom mais alto.odiava caras assim- é que com essa sua brancura não pude vê-lo direito – disse ela já ficando vermelha de raiva.
-olha quem fala!- disse o homem de cabelos castanhos levantando- se.- você não pode falar assim comigo! Eu sou Tom Marvolo Riddle ! um Lorde importantíssimo!
-há é? E eu sou Juliana Addans Thompsom uma estudante de medicina! E não te respeito coisíssima nenhuma senhor Lorde da Barata que o coma! – disse a moça se virando rapidamente em direção ao seu carro!
-Lorde da barata que o coma? – Tom disse mais para si mesmo, mas foi ouvido por Juliana que voltou rapidamente e começou a fitá-lo.
Tom nunca havia sido desafiado,onde ele morava todos tinham medo dele,sempre acatavam suas decisões e essa garota, linda com cabelos da cor do sol, e olhos azuis como o mar o tinha desafiado e estava parada na sua frente fitando –o. – ninguém nunca havia dito uma coisa dessas onde eu moro.
-pois se o senhor continuar com essa arrogância e sentimento de superioridade vai ser sempre ofendido neste pais,onde as pessoas falam o que pensam.(N/A: VAI NESSA ¬¬)
Tom queria um lugar para colocar sua horcrux, mas naquele momento teve uma idéia muito melhor,com aquela moça parada em sua frente, lembrou de um dos livros de magia negra e lembrou de uma maldição, mas ele precisava ter um descendente para que a maldição se completasse, e tentou ser o mais galante possível, e isso não foi muito difícil para ele.
- me desculpe Juliana, será que aceita um almoço comigo? Assim me ensina os costumes do país e podemos nos conhecer melhor .-ele disse abrindo um enorme sorriso no rosto.
A moça, coitada, caiu direitinho, e saiu dali com o rapaz de cabelos castanhos ao seu lado.
Não foi muito difícil para Tom chegar onde queria,com certa dificuldade conseguiu que a moça se apaixonasse por ele, mas deixou este fato obscuro a todos os bruxos, não queria manchar sua reputação.
Já era dia de Tom voltar, e ele e Juliana combinaram de se falar por cartas , apesar da moça achar um pouco estranho, aceitou a decisão do rapaz.
Eles se comunicaram bastante durante alguns dias, e Tom, dizia que estava em uma missão importante, para não ter problemas com a garota trouxa depois.
O único que sabia deste “ namoro” por cartas era o elfo domestico de Tom, mas este não podia falar nada a alguém por ordem de seu mestre.
Meses depois, Tom recebe uma inesperada carta de Juliana,e nesta, a garota dizia que tinha engravidado,ao ler isso o homem deu um pequeno sorriso no canto da boca, seu plano estava pronto,se algo desse errado ele podia recorrer a poção da magia negra,e pensando isso saiu para matar o garoto da profecia.
Dezessete anos depois...
Harry Poter e Tom Ridddle,ou melhor, lorde Voldemort, frente a frente, em uma madrugada sombria,madrugada marcada pela morte de várias pessoas que lutaram bravamente ao lado do garoto Harry Potter , o garoto que sobreviveu a maldição a morte.
-Você não me vencerá Potter, nunca me vencerá. – disse um “homem” de olhos profundamente vermelhos,e pele anormalmente branca(N/A:uuuuhhh, Michael Jackson) – mesmo que me mate hoje, eu voltarei. – o homem disse erguendo cada vez mais varinha em sua mão.
Harry Potter empunhou sua varinha ao mesmo tempo que Voldemort as duas estavam a centímetros, uma da outra.
- Não Voldemort,você jamais vencerá, porque o mal nunca vence, você não vê, não há mais esperança para você, ao menos sinta um pouco de remorso Voldemort, pense em todas as pessoas que matou, e pelo que? Por poder e imortalidade?me diga uma coisa, de que adianta ser imortal, se viverá o resto de sua existência sozinho?- Harry disse dando um olhar discreto a sua amada Gina.
-o que...
Nada do que Harry falara antes para Voldemort o tocara mais que este pequeno discurso,Voldemort nunca parara para pensar como seria sua vida depois que conseguisse o que queria.Mas mesmo assim, não deixaria que a morte o levasse por completo, jamais deixaria ser vencido por um garoto.
Quando a alvorada já surgia no céu , quando os pequenos raios dourados invadiam a sala de Hogwarts, onde se encontravam tantos seguidores de Harry, e tantos seguidores de Voldemort,o homem decidiu por um fim aquilo tudo.
-avada kedavra
-expeliarmus
E Voldemort caiu inerte no chão, seu corpo já sem vida tombara para sempre.E menino que sobreviveu era aclamado pela multidão e várias mãos estavam decididas a tocar o garoto, que finalmente pois um fim aquela tortura, a razão daquilo tudo finalmente ter terminado...
Pelo menos era o que eles pensavam.
*****************************
Mais uma vez ela acordara com o maldito despertador, odiava este dia, o dia de se aprontar e sair de casa, e só voltar no natal, não era assim quando estudava em beauxsounds , que diferentes das outras escolas bruxas, não era uma escola interna.
A menina se levantou, com seus cabelos desgrenhados, e marchou ao banheiro, já que ainda estava com raiva por se mudar de país,pensava no porque sua mãe tinha que ter arranjado o maldito emprego em uma das filiais de uma loja trouxa.Deixou a água quente do chuveiro cair sobre si, na esperança de lavar-lhe a alma, durante três semanas havia dado vários sorrisos falsos a mãe, sua mãe estava muito feliz aqui, não tinha porque a garota estragar toda essa felicidade só porque estava com saudade dos amigos,da escola,e...bom era melhor ela parar de pensar nisso.
A garota enrolou a toalha em volta do seu magro corpo e voltou para o quarto,- que era um pouco bagunçado, com paredes cor lilás clarinho,não era bem sua cor favorita,porque sua cor favorita mesmo era roxo, mas o lilás lhe agradava,lhe acalmava.-parou em frente ao espelho do guarda roupa e começou a pentear seus cabelos castanhos que iam ate a cintura,vestiu uma jardineira jeans 2em 1(pode ser jardineira ou calça corsário) uma blusa preta com detalhes em roxo,seu tênis all-star preto, já um pouco surrado,e por fim uma boina roxa xadrez.Passou lápis de olho preto, para dar um pouco de destaque aos olhos cor de chocolate, e desceu para o café.
-May querida, até que enfim você chegou. – disse a mãe da garota pondo na mesa algumas panquecas e o suco de maracujá que a garota tanto gostava. –pensei que teria que subir para chamá-la.
-me desculpe mãe – disse a garota sorrindo e sentando-se na cadeira. – é que eu demorei um pouco no banho.
-você está linda querida.- disse a mãe parando para analisá-la.
-obrigada mãe.
Algumas horas depois Mayara estava encostada em uma parede, em frente a um enorme trem,vendo vários alunos da mesma escola que ela despedindo -se dos pais.Infelizmente sua mãe não pode acompanhá-la ate aqui, pois a mesma teria que correr ao emprego já que estava atrasada.Mayara amava sua desastrada mãe, e não ligava que ela não estivesse ali,sabia muito bem compreender as razões da mãe, que foi mãe solteira, e por isso estava ausente quase sempre.
Já faltava 10 minutos para o horário de saída do trem,viu as pessoas subirem, e já pegava suas coisas para ir também mas um casal chamou sua atenção,uma moça ruiva com cabelos que iam ate a cintura e roupas elegantes, estava acompanhada de um homem, com cabelos pretos e óculos redondos, que também usava roupas elegantes.O coração de Mayara saltitou,pulou,bateu mais rápido, caiu e voltou a bater de novo.ela pegou rapidamente em sua mochila um papel e uma caneta e andou um pouco apressada ate o casal.
-olá! – ela disse ao se aproximar do casal.- sou Mayara Addans, e você... Oh meu Deus! É você mesmo!- a garota disse com um sorriso de orelha a orelha, parecia mais uma criança quando vê o sorveteiro. – Ginevra(segundo o Wikipédia) weasley! Pode me dar um autógrafo!sou uma enorme fã sua! Jogo na mesma posição que você.
A garota viu que o casal ficou surpreso, mas ela não sabia o porque já que Gina era muito famosa.
-claro querida!-disse Gina pegando o papel e a caneta delicadamente da mão de may com um bondoso sorriso. – que bom saber que gosta de quadribol!
-há sim eu amo!quero ser jogadora do Harpyas também,quero seguir seus passos.
-nossa é uma honra para mim!você é intercambista?
-sim,eu vim de Beauxsounds, no Brasil.
-que bom e de qual ano é? – perguntou Gina ainda com um sorriso no rosto.
-sou do sexto.
-há talvez você vá conhecer meu filho, alvo, ele também é do mesmo ano que você, tomara que fiquem na mesma casa.
-sim, eu espero.- disse Mayara com um enorme sorriso no rosto.
-há este é meu marido Harry Potter.
Mayara tirou sua atenção de sua jogadora favorita e olhou para o homem ao seu lado,ele tinha cabelos pretos, olhos muito verdes que destacavam-se por trás dos óculos redondos.
-muito prazer em conhecê-lo senhor.
-o prazer é todo meu.-disse o senhor Potter – então você gosta de quadribol hein?pretende fazer os testes em Hogwarts?
-há claro, eu amo quadribol, jogo na posição de artilheira e pretendo sim fazer os testes, espero que eu passe.
-bom, se for no time da grifinória, será também colega de meu filho alvo, ele é apanhador.- continuou senhor Potter, que parecia sentir um orgulho imenso pelo filho,as vezes may sentia falta de um pai assim, as vezes ela pensava no quão ruim era não ter um pai para abraçá-la e dizer que ela era uma ótima filha.
-há isso é muito bom – may disse- talvez eu...- mas foi interrompida pelo soar do sino que avisava que o trem já ia sair.-oh me desculpem, mas preciso ir.-ela disse acenando para o casal, que também acenava para a garota e correndo para o trem com mala e tudo.
Por entrar atrasada no trem, a maioria das cabines já estava ocupada, então ela foi andando no corredor até achar uma cabine que parecia vazia, exceto por uma garota com cabelos castanhos e lisos, que estava lendo um livro.
-Com licença.-May disse e a garota levantou os olhos para ela.
-sim? – a garota tinha olhos castanhos,e cabelos castanho – avermelhados presos em um rabo de cavalo,o uniforme com o símbolo da Grifinória perfeitamente arrumado. (N/A: Emma Roberts)
-as outras cabines estão cheias,será que eu podia ficar aqui ? – may perguntou timidamente
-claro! Eu sou Rose,prazer em conhecê-la. – Rose saldou, enquanto May se sentava.
-sou Mayara – May sorriu,colocando suas coisas ao seu lado – mas todos de chamam de may.
-olá Rose – um garoto alto de cabelos pretos e extremamente bagunçados entrou na cabine – e você é... – ele disse um tanto sem graça ao notar a garota ali,seus olhos verdes provocaram um calafrio estranho em May,e esta sorriu constrangida.
-May...Mayara – may sorriu sem jeito sentindo-se uma idiota por gaguejar na frente de um estranho,e sentiu imediatamente sua face branca esquentar.
Rose sorriu com o rubor da garota, enquanto Alvo se sentava ao seu lado.
-este é Alvo,meu primo - apresentou Rose,e May achou incrível a “não-semelhança” deles.
-olá Mayara - Alvo cumprimentou estendendo a mão.
-só May... - may disse pegando a mão do garoto,e sentindo um calafrio subir por sua espinha.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!