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Era uma noite escura, fria, silenciosa. Poucas pessoas ousavam caminhar pelas ruas, os últimos acontecimentos não eram nem um pouco animadores. Voldemort estava morto, mas seus comensais mais leais, ainda acreditavam que poderia assumir o poder, mesmo sem seu mestre. Trouxas estavam morrendo, Sangues Ruins também. Ninguém estava seguro, mesmo com os Aurores trabalhando a todo gás, enchendo cada vez mais Azkaban. O final da guerra, o tempo de paz estava próximo. Pena que muitos ainda morreriam.
Numa rua estreita e suja, estava localizado o bar ZooM, muito conhecido pelos amantes de musica ao vivo e é claro de uns petiscos com cerveja. Nesse bar, peculiarmente sujo, haviam naquela noite, várias mesas vazias quando cheguei, além disso, tinha um balcão onde Verônica aceno pra mim quando entrei, várias mesas e cadeiras, uma iluminação fraca , beirando ao decadente, mas tão familiar que nem chegava a me intimidar.
Caminho, vagarosamente até um palco improvisado. Um banco e um microfone esperavam por mim, como em todas as noites, me olhavam como se me convidasse a sentar numa roda de amigos e me divertir bastante. Adorava cantar ali, me sentia livre, esquecia dos meus problemas e de toda a maldade do mundo.
Chego perto do banco, largo meu violão em cima dele, tiro a capa, e com uma rápida girada, sento me e olho para o público daquela noite: um homem gordo que estava mais dormindo do que qualquer outra coisa; uma mulher que pela cara, estava se perguntando como tinha ido parar aqui, uns senhores jogando carta ao fundo; e uma cena que me chamou a atenção. Um homem bem jovem parecia bem bonito (a luz fraca não deixava se distinguir nada por ali), olhava fixadamente para mim, ou pelo menos na minha direção, enquanto tomava uma bebida.
Com uma rápida tossida, limpo minha garganta e me preparo pra começar, seguro o braço do violão com força e respiro fundo.
- Boa noite a todos, agradeço a atenção e desejo que gostem da apresentação...
Com uma leve tremida, começo a tocar lentamente o violão, sentindo todo meu corpo relaxar, eu simplesmente sentia a musica fluir para fora de mim e isso, pra mim, é a melhor sensação que alguém pode ter.♫♪

Quem sabe eu ainda
Sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha...
Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo
Pelos cantos
Por ser uma menina má...
Quem sabe o príncipe
Virou um chato
Que vive dando
No meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Prá cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Prá cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Quem sabe eu ainda sou
Uma garotinha!
Terminei a musica e o que me surpreendeu foi ouvir o plauso de alguém. O jovem na balcão, aplaudia, não sei se em sinal de respeito ou de deboche, sinceramente, eu não estava muito a fim de saber. Parei pra pensar se tocaria mais alguma musica ou pararia por aqui. Resolvi parar, não falatava muito, veronica fecharia o bar e eu não gostava de ficar até o final, era chato e deprimente.
Me levantei e com toda a calma do mundo guardei meu violão dentro da capa e se dirigi em direção a porta. Não sai sem antes acenar mais uma vez para veronica. Não eramos de conversar, ela sabia que eu não gostava muito de ficr batendo papo, ela sabia que escondia muitas coisas, por isso, nem tentava uma aproximação.
Já na rua, olhei para cima, tentei ver alguma estrela. O céu estava muito escuro. Na esquina percebi que alguém me seguia, não fiquei com medo, sei me defender muito bem, esse guerra maldita me fez aprender vários tipos de defesas e me ajudou a desenvolver meus poderes. Caminhei mais um pouco, mas diminui o passo. Quando percebi que a pessoa que me seguia estava chegando perto, puxei minha varinha de sentrod a capa do violão e me virei com agilidade.
A pessoa que estava lá, era muito diferente de quem eu imaginei, já tinha sido seguida por comensais na saida do bar, mas se ele era um comensal ou não era dificil de saber só olhando. Usei Legiminencia, mas uma dor atravessou minha cabeça como se uma espada tivesse sido cravada ali. Meu grito de dor foi abafado por um ar frio e a ultima coisa que me lembro é de ser carregada, rapidamente por alguém.


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olá gente...
espero que tenham gostado...
comentem plis.!!
BJK's e até o próximo cap...

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