Capitulo III













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Uma coisa a respeito de fazer compras: Eu não gosto. Realmente é chato.  E, no entanto, Emmeline Vance, Marlene McKinnon, Dorcas Meadowes eu fomos ao shopping. Minha mãe quase derrubou o telefone quando eu liguei do celular da Emmeline avisando que eu ia demorar, por que ia fazer compras com as amigas. Bem, deve ser difícil pra ela ser mãe de uma perdedora como eu. Mamãe na minha idade tinha milhares de garotos correndo atrás e um trilhão de amigos.


Quando eu cheguei em casa, eu joguei as sacolas na minha janela. Eu não queria que a minha mãe soubesse que Marlene gastara uma grana preta comigo.  Para a minha surpresa, Dorcas me falou para que eu usasse minhas roupas antigas amanhã na escola, mas que encontrasse ela e as garotas no banheiro do segundo andar do prédio B. Bom, eu fui.


Quer dizer, vamos começar pelo começo. Começar pelo meio não é muito bom. Ta. Estava eu feliz e saltitante no meu ponto de ônibus amado. Tá, é mentira. Odeio aquele ponto de ônibus. Odeio não ter um carro, mas mesmo que eu tivesse eu...


Ok, admito: Não passei no teste de carteira de motorista. A Petúnia Perfeição tem um carro por que a Petúnia Perfeição passou na droga do teste. Mas a Petúnia Podre não tem coragem de dar UMA carona para a irmã caçula, por mais que a escola da irmã caçula seja no caminho da universidade da Petúnia Podre.


Ok. Retornemos ao presente. Estava eu esperando o ônibus. Certo, já sabem disso. Mas não sabem o que aconteceu quando o ônibus chegou.


Eu entrei.  E sabe quem estava de pé no fundo do ônibus? Será um pássaro? Um avião? Ou uma lhama verde com estrelinhas laranja? Nããããoo, era ELE! Ele mesmo! JAAAAMES POTTER!


- Lils! – Ele sorriu para mim.


- Oi James! – falei sorrindo um sorriso ultra mega poderoso daqueles que dizem “Se você estiver interessado, saiba que escovo os dentes todos os dias”.


- Isso daí é o que eu acho que é? – Ele indicou minha camiseta.


Bem, devo dizer que eu não estava esperando encontrar James Potter hoje. Principalmente assim cedo. Então eu estava usando jeans velhos, all star surrados e uma camiseta folgada e preta... Do Dragon Ball Z.


- Ah... – Fiz, corando – Bem... é, eu gostava quando eu era mais nova.


- Tá... Promete que não conta a ninguém? – ele perguntou e em seguida sussurrou: - Eu assisto até hoje.


- Eu acho meio violento... – Comentei – Eu acho legal, mas não pude deixar de reparar que eles ficam quase sem sobrancelhas quando digievoluem em super saia jeans.


Então James estava rindo feito um louco. Claro, eu sei que o certo é sayajin, mas eu assistia Dragon Ball quando eu tinha uns nove anos e... Bem, eu me acostumei a chamar super saia jeans. A maioria dos meninos que me ouvia falar isso, ficava pê da vida comigo, mas... Ah, fazer o que? O bom é que o James não ficou com raiva. Ele me acha engraçada. Ah, que ótimo ¬¬’


- Digievoluem? Você assistia Digimon também?


Isso, Evans. Isso. Confessa para um dos caras mais gatos que você já conheceu todos os desenhos que você assiste. Espero que ele nunca descubra que eu sempre quis ser a Docinho. Melhor ainda: Ele NÃO pode saber que eu assisto as Meninas Superpoderosas.


- Mais ou menos. – corei e baixei o olhar.


O estranho é que isso nunca fez diferença antes. Eu podia ir à escola usando um saco de batatas com buracos para as pernas e os braços. Ninguém me via. Não me pergunte por que, mas é assim que é. Quer dizer, eu sou uma garota legal, mas eu me mudo muito e isso é um porre. Talvez seja a minha aparência.


James começou a falar comigo e interrompeu meus pensamentos melancólicos a respeito da minha solidão. Se você tivesse me dito que eu chegaria à escola conversando com James Potter sobre desenhos animados, eu teria rido da sua cara. Mas foi exatamente isso que aconteceu. E ele me acompanhou até a sala de literatura.


- Hmm... Lily? – James chamou quando paramos na frente da porta da sala – Você... Er... Sabe como é... Com quem você vai ao... Hm... Baile... De primavera?


Ele perguntou isso em meio a milhares de pigarros e tossidinhas. Eu senti um sorriso enorme surgir no meu rosto. Ele queria dizer o que eu acho que eu queria dizer? Era como se ele quisesse realmente me convidar! Isso não está acontecendo, é bom demais pra ser verdade! Calma, Lily. Respira e responde.


- Na verdade, eu...


- Até que enfim! – Gritou alguém saindo da sala.


Virei-me e vi Dorcas andar até nós com um ar apressado e a bolsa enviesada no ombro. Ela parecia irritada e me segurou pelo braço antes que eu pudesse sequer abrir a boca pra falar.


- Achei que você não fosse chegar nunca, Lilian. Desculpe cara, ela tem planos agora. Até loguinho.


Dorcas me arrastou para longe do James. Eu só vi ele me olhar de olhos arregalados enquanto eu falava um débil “A gente se vê”. Eu não acredito! Essa era a minha única chance de ir a um baile. Eu nunca fui a um baile em toda a minha vida e eu imagino que seja uma merda, mas ainda assim eu queria muito ir! Quer dizer... Era quase um encontro, não?


Mas daí eu me lembrei do plano idiota de Dorcas, Marlene e Emmeline. Eu + Sirius Black. Há! Como se Sirius Black fosse mesmo me convidar para o baile. O tipo dele são as garotas bonitas e quentes e populares e coisa e tal. O James parecia gostar de mim pelo que eu sou e tal. Ou talvez isso seja só o meu ego se descontrolando. Talvez o James – por ser quase tão looser quanto eu – não achasse que podia conseguir coisa melhor. O pior é que ele conseguiria se tentasse. Ao contrário de mim.


E eu tinha esquecido do plano idiota enquanto estava com James. Foi quase como se o plano nunca tivesse existido. Como se o James fosse realmente meu único amigo. Mas eu queria muito ter amigas, então resolvi ir em frente com o plano.


Quando dei por mim, Dorcas e eu estávamos no banheiro do segundo andar. Emmeline e Marlene estavam lá esperando por nós. Elas me olharam de cima a baixo. Eu nunca vira uma expressão tão escandalizada assim no rosto de Emmeline. O olhar de Marlene demonstrava um tipo de... Pena. Ah, agora eu fiquei muito feliz ¬¬’


- Ah, meu Deus! O que é isso daí que você está vestindo? – Emmeline perguntou cobrindo a boca com a mão.


- O que?Eu comprei isso aqui na décima quinta amostra de animes de São Francisco. Custou trinta dólares, se quer saber. – me defendi.


- Foram trinta dólares desperdiçados, meu bem. – Comentou Marlene – Você vai jogar essa coisa no lixo.


Elas tiraram a minha roupa. Dá pra acreditar? Elas simplesmente vieram até mim e tiraram a minha camiseta. Essa não era uma tarefa muito difícil, afinal cabiam umas três de mim lá dentro. E era por isso que eu achava tão confortável estar dentro da camiseta. E eu não jogaria ela fora mais nem f... Podendo. Talvez eu as convencesse a me deixarem ficar com a camiseta pra usar de pijama ou coisa assim.


Depois de me deixar só de jeans e sutiã, elas se afastaram e me examinaram de cima a baixo. Senti meu rosto corar. É meio constrangedor ficar seminua na frente de três pessoas, mesmo que sejam garotas.


- O que vocês acham? – perguntou Marlene pondo a mão no queixo.


- Ela tem uma cintura bem estreita, podíamos valorizar isso. – comentou Emmeline.


- Sem muita comissão de frente. Qual o tamanho do seu sutiã, Lily? – perguntou Dorcas gentilmente.


- Q-quarenta e dois. – Respondi. Quer dizer... Quem compra meus sutiãs é a a minha mãe. Mas eu tenho quase certeza de que é 42 o tamanho.


- Eu diria que ela precisa de uma blusa acinturada com um decote que destaque os peitos dela. – Disse Emmeline como se sugerisse que fizéssemos o dever de casa juntas – E um jeans skinny, eu diria. Trouxe a sacola que nós pedimos, Lily?


Tirei da minha mochila a sacola Calvin Klein que Emmeline me mandara levar para a escola no dia anterior.


- Boa menina. – Disse Emmeline pegando a sacola e revirando lá dentro.


Boa menina. Ai, essa doeu. Era como se ela estivesse falando com a cadelinha adestrada dela. Isso era meio irritante. Daí eu me lembrei das conversas das populares que eu já tinha ouvido: Elas se chamavam de “vadia”, “cadela” e entre outros como se fosse a coisa mais normal do mundo xingar as amigas.


Eu não sei, nas séries de TV é meio diferente. Amizade acima de tudo e coisa e tal.


Meus pensamentos disparatados foram novamente interrompidos por uma blusa que Emmeline sacudia na minha frente. Uma blusa de mangas três quartos com um decote em V enorme e bem colada. Olhei para a blusa de olhos arregalados.


- V-você quer que eu vista? – perguntei, abobada.


- Não! – respondeu Dorcas revirando os olhos – Só estamos mostrando pra você. Compramos todas essas roupas pra você continuar se vestindo do mesmo jeito.


Ai! Doeu.


Peguei a blusa, corando, e vesti. Ela era de um tipo de malha macia e elástica que grudava na pele. Era branca. Esperei que elas falassem alguma coisa.


- Uma calça skinny ia ficar muito estranha, Vance. – comentou Dorcas me examinando.


- Saia jeans, então? – perguntou Marlene revirando a sacola Calvin Klein e tirando uma saia que tinha duas vezes o tamanho da saia de Dorcas, mas ainda assim me parecia curta demais.


Não que eu tivesse como reclamar. Emmeline me mandou tirar a calça e eu tirei. Mais por que fiquei com medo que ela própria viesse tirar, mas eu tirei e vesti a saia ridiculamente curta. Então eu ouvi o sinal tocar. Merda, a primeira aula deve estar começando!


- A aula! – falei quando Emmeline me puxou para frente do espelho.


- Lily, meu anjo... – Marlene sorriu – Você não acha mesmo que alguma de nós vai assistir à primeira aula hoje, acha?


Ok, eu nunca matei aula antes. Sério, nunca mesmo! Eu posso não ser a melhor aluna da escola como Marlene, mas eu sou uma aluna mediana com o esforço que eu faço. Eu queria muito sair dali e correr para a aula de literatura.


Mas aí eu lembrei que eu estava usando uma mini-saia e correr não seria uma boa idéia. Certo, eu nunca matei aula. Mas também nunca usei uma mini-saia de marca... Nunca tive amigas... E sabe de uma coisa? Eu também não gostava de estudar. Eu estudava por que faltava algo melhor pra fazer.


E agora eu tenho algo melhor pra fazer. Pelo menos eu acho que é. Estava morrendo de medo de ser pega, mas o que eu podia fazer?


Hm. Cresce, Lily. Tudo na vida tem uma primeira vez.


Pra você ter uma idéia do quanto eu tinha personalidade... Sabe o que eu fiz? Eu me deixei guiar para dentro do box para onde Emmeline me arrastava e sentei na privada com a tampa abaixada exatamente como me mandaram fazer.


É, Emmeline tinha razão de me chamar de “boa menina” como se eu fosse uma cadelinha. Uma cadelinha teria mais força de vontade que eu.


Então começou. Elas vieram e começaram a me maquiar. Enquanto Dorcas escovava e mexia no meu cabelo, espremida entre mim e a parede, Emmeline mexia nas unhas dos meus pés e Marlene estava limpando a minha pele.


Quando dei por mim, minhas unhas estavam feitas – as dos pés e as das mãos –, meu cabelo estava preso num rabo de cavalo meio desarrumado que estava na moda e meu rosto maquiado. Eu estava me sentindo estranha quando me calçaram duas sandálias de salto e me guiaram para a frente do espelho.


Olhei. Ela tinha pernas bonitas, talvez um pouco brancas demais, mas ainda assim bonitas e ficavam muito bem naquela saia jeans. A estranha ficava muito bem com aquela blusa que destacava suas curvas.


Os lábios dela eram bonitos e cheios, levemente coloridos de rosa. Havia um corado saudável no seu rosto. Tão natural que nem parecia blush. Os olhos dela foram a coisa que me impressionou mais: Eles estavam decorados com muito rímel e delineador e uma sombra perolada brilhante, mas eu nunca havia visto olhos tão verdes... Tão vivos. Os cabelos da garota eram completamente vermelho-alaranjados. A franja repicada caia displicentemente na sua testa enquanto seus cabelos lindos estavam presos num rabo de cavalo.


A garota era totalmente linda e me olhava do espelho, parecendo completamente surpresa, os lábios cheios ligeiramente abertos. Só havia um pequeno problema: quem era ela? Tão linda, tão... Estranha.


- O que achou, Lily? – Marlene perguntou ao meu lado, com um sorriso simpático.


- Eu... E-Eu estou... Linda! – gaguejei tocando meu rosto com a mão. A garota no espelho copiou meu movimento.


- Claro que está. – Dorcas riu – Nós arrasamos. Agora vamos.


- Pra onde? – Perguntou Marlene.


- Pra aula, é claro. – Respondeu Dorcas, rolando os olhos – A Lily tem a próxima aula de biologia comigo. E Sirius também estará lá.


- Ok, como você sabe? – Perguntei, chocada. Quer dizer... Dorcas Meadowes é popular. Como ela reparou que eu estou na aula de química dela?


- É que você senta na minha frente. É de você que eu colo sempre. E funciona, você é ótima em biologia a propósito.


Emmeline começou a rir enquanto Marlene fazia um muxoxo.


- Bem Lily... Vamos ver o que Sirius acha do seu novo visual.


Elas três me olharam com três sorrisos idênticos de expectativa e vitória. Que Deus me ajude!


N/A: Oláááá, criaturas lovadas do meu coração *-* Desculpem a demora, tive um bloqueio e este capitulo quase não saiu. Ele saiu bem bestinha, mas é o que tenho. Eu prometo que vou tentar fazer o próximo bem melhor, viu? Agora eu preciso dar uma pausa pro momento propaganda: Não tem o que fazer no PC? Está olhando o Orkut dos outros por que não sabe mais o que mexer? ENTÃO VISITE


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O melhor webshow da Web apresentado por Peter, Jam eeee... LUH! Sério gente, tá super legal vale mesmo a pena visitar :D Fora isso, nada, espero que tenham curtido o capitulo =*


N/B: AAAAHHHHHH! LOVEI! Sério, tipo de primeira mão eu li esse capítulo que estava louca para ler *--*. Essa guria não erra nada meu, ela é prefect, mais que perfect é uam escritora pura talento! Okey, to toda feliz porque é minha primeira vez que to betando fic de uma pessoa especial. Bom, eu adorei o capítulo espero que vocês também, e não esqueçam de comentar e visitar o site do cosmical porque é mega legal mesmo. ;**

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