flores, amores e desfiles !



Flores, amores e blá blá blá.
Capítulo 1.
Flores, amores e desfiles.


Uh, excuse me, but is this thing on?


Ano. Não, vamos tentar de novo. O ano. O ano é o intervalo de tempo que a Terra demora em dar uma volta ao redor do sol. Sol. Brighton é sol. Marlene McKinnon gostava de sol. E gostava de Brighton. Mas ela sabia que era hora de voltar.

Tinha sido um ano simplesmente maravilhoso. Ela tinha feito ótimos amigos, tinha conhecido pessoas especialmente maravilhosas e o lugar era como um paraíso. Tinha mar e era quente. Quente! Marlene McKinnon e Sirius Black... totalmente quente!

O casal agora desembarcava do seu International Air France exatamente nos pisos super sedutores do Charles de Gaulle. Bolsas caríssimas Le Postiche riscando o solo, beijos ardentes ecoando pelo moderno aeroporto. Um táxi já esperava o casal do lado de fora para levá-los à humilde residência dos McKinnon.

Marlene sentia falta do frio de Paris. Das ruas, tão charmosas. Da sua torre, Eiffel. Dos seus pais, dos seus amigos, de Lílian. Ah! Sena. Marlene olhou pela janela do táxi – eles passavam exatamente por ele. Ela lembrou-se do dia que tinha apostado com Lílian e mais três amigas quem tinha coragem de pular no rio Sena. Foi quando ela descobriu que Lily não sabia nadar e quase perdeu a sua vida por causa dessa inocente brincadeira. Mas foi uma brincadeira perfeita. Inesquecível.


Ficheiro:Paris Night.jpg


Ninguém sabia da vinda de Marlene para Paris.


Ninguém sabia da vinda de Marlene para Paris.

- Alô? – suspirou Marlene, ao telefone, ainda no táxi. Sirius apertou sua mão forte. O céu começava a ficar num tom azul-marinho. – Mãe? Onde você está?

Le Gran era um dos maiores salões de convenção da França. Era sempre lá que aconteciam as fashion weeks, ou seja, era sempre lá que aconteciam os desfiles da grife McKinnon. E apesar de não ser fashion week, a nova coleção de outono 2OO9 tinha milhões de olhares curiosos, e uma árdua bancada de críticos para agradar. 

Do lado de fora, estava simplesmente lotado. O táxi parou no tapete vermelho, onde geralmente artistas e nomes mais importantes do mundo da moda entravam. Marlene indagou ao motorista se não podiam entrar por um lugar mais reservado – ele respondeu que estava tudo interditado. Teria que ser por ali mesmo.

Marlene abriu a porta, milhões de flashes voaram em sua direção. Ela desceu do carro, fazendo uma cara séria. O motorista perguntou o que fazer com a bagagem; ela mandou ele deixar na portaria do seu prédio. Sirius desceu do carro. O motorista acelerou, de saída. Os dois começaram a andar em direção do salão, de mãos dadas.

Sirius apertou forte a mão de Marlene, novamente.

- Pronto para conhecer a mamãe? – indagou Marlene, para Sirius, um pouco tenso, enquanto andavam pela passarela avermelhada. Ele suava. Assentiu, discretamente. – Ela é legal, eu prometo.

Os dois entraram no salão. Marlene já estava acostumada com o ambiente em um desfile; tinha sempre o “palco”, que era como Marlene gostava de se referir à passarela, onde ficavam pessoas dos lados esquerdo e direito analisando as roupas e as modelos, além de vários fotógrafos. Tinha também um lugar com um pequeno bar e os bastidores, local onde estilistas, modelos e ajudantes ficavam para ajudar no andamento do show.

Uma paparazzi loira segurou o braço de Marlene e virou ela para a câmera.

- Você é Marlene McKinnon?

Marlene odiava paparazzi. Eles sempre eram grosseiros, tiravam várias fotos, incomodando, e além disso sempre suas fotos mais feias vão para o jornal. Ela lembrou quando uma foto sua com o dedo no nariz foi parar na People.

Vamos, exclamou ela para Sirius enquanto vários flashes voavam em sua direção. Eles foram até as cadeiras reservadas do lado da passarela e sentaram em duas que estavam reservadas para executivos da grife McKinnon.

- Eu vou dizer um olá para a minha mãe. – murmurou Marlene para Sirius. – Ela não sabe que eu estou em Paris, ela simplesmente vai amar!

- Vai lá, my love. – disse ele, com seu sotaque britânico arranhado. Ele então deu um beijo nela e ela seguiu em direção dos bastidores.

Os bastidores continuavam os mesmos de quando Marlene invadia com Lílian para ver as belas modelos vestindo as mais sofisticadas (e estranhas) roupas que elas tinham visto na vida. Elas eram todas magérrimas e, na mesa de comida, elas comiam todas, juntas, uma caixa de tic-tac. E agora não era diferente.

Estava uma correria. Modelos semi-nuas correndo de um lado para o outro, algumas até berravam, enquanto umas se “alimentavam”, dando um ar tenso aos bastidores. Três ou quatro vozes altas e superiores eram encontradas na sala, para comandar o bando.

- 5 minutos! – berrou uma.

- Não vai dar tempo! – murmurava outra.

- Vamos, se vista logo menina! – exclamou outra, ainda mais longe.

Marlene ficou meio tonta, vendo todos aqueles corpos em correria. No geral, quando estava perto dos desfiles começarem, ela e Lílian se dirigiam a lugares especiais para assistir o desfile, enquanto o estresse pairava bem longe delas. Agora, ela procurava uma pessoa entre mil, como uma abelha específica em uma colméia.

De repente, ao meio de um três minutos! surrados, uma garota mais ou menos da idade de Marlene, com cabelos loiros channel, vestindo um espartilho sexy que fazia parecer que freqüentava cabarés dos anos 50, esbarrou nela, quase fazendo-a cair. Já ela não teve a mesma sorte e caiu.

- Desculpa. – disse ela, enquanto Marlene ajudava ela a se levantar. A menina quase chorava e suas mãos tremiam. – É que essa é a primeira vez que eu vou abrir um desfile, eu estou tão tensa!

Marlene sorriu. Devia ser ótimo abrir um desfile.

- Ainda mais com todas as cobras. – ela apontou para as outras modelos, que olhavam com um olhar invejoso para ela. – Elas querem ver meu declínio, só porque eu sou nova e ganhei destaque.

- Você consegue. – disse Marlene, segurando a mão dela. – Você é...

- Dorcas. Dorcas Meadowes, prazer. – disse ela, com um sorriso. – E você...

- Marlene McKinnon.

A garota ficou boquiaberta. Então, uma assistente berrante passou empurrando ela para perto da entrada da passarela. Faltavam menos de dois minutos. Marlene conseguiu ver as pernas dela trêmulas.

- Quebre a perna! – berrou Marlene para ela, que sorriu agradecendo.

Marlene voltou a procurar a sua mãe. Agora, como a maioria das anoréxicas estavam em fila, se maquiando, foi mais fácil encontrar a doce e sutil senhora que ajeitava um vestido para uma das modelos. Marlene gritou mãe, num tom alegre, e sua mãe se virou surpresa. Não demorou muito e as duas já estavam juntas, num abraço forte.

- Senti sua falta, filha. – exclamou ela, com lágrimas nos olhos.

- Senti a sua também, mãe.

Uma música começou a tocar bem alto. O desfile começava. Marlene se distanciou um pouco da mãe para tentar ver o desfile; ela queria ver sua nova amiga arrasando com todas as invejosas que desejavam o mal dela.

Dorcas estava arrasando na passarela. Ela parecia uma borboleta com aquele espartilho e, quando ela desfilava, parecia estar flutuando ao som de uma sinfonia de Mozart. Ela caminhou até o fim da passarela perfeitamente. Muitos flashes e gritos voaram em sua direção.

- VAI, DORCAS! – berrou Marlene, torcendo por ela.

Até que Dorcas, ao dar a volta na passarela, tropeço e caiu no chão. A música de repente parou todos o olhos críticos olharam em sua direção. Dois caras subiram a passarela e tiraram-na de lá. Ela berrava de dor, exclamando algo como se o seu pé tivesse quebrado.

O som voltou ao normal e logo as próximas modelos continuaram andando na passarela, sem conseguir segurar o riso. Uma assistente estava começando a ficar desesperada, pois não teria quem substituir Dorcas nas outras três roupas que ela usaria.

- Ela é 39. – murmurou a mãe de Marlene, infeliz. – Todas as nossas modelos são 37. As roupas foram feitas sob-medidas, e eram as principais peças da coleção...

- E agora, mãe? – indagou Marlene, aflita, enquanto olhava Dorcas no chão, berrando.

- Nós vamos ter que abandonar as peças, filha.

- Não tem ninguém para substituí-la?

- Como eu disse, todas são 37 e... Marlene, qual o seu número?

De repente, Marlene já estava na frente da passarela, com um grande holofote brilhando sob os seus olhos, deixando-a quase cega. Ao olhar as pessoas na platéia, ela sentiu suas pernas tremerem como Dorcas.

Depois de dar dois passos, ela sentiu como se todos os olhares estivessem querendo ver o seu fracasso, porém não deixou que ele lhe subisse a cabeça. Erguei o queixo e olhou fixo, como se ninguém estivesse ali... e deu a melhor andada que ela tinha, como se estivesse fazendo compras com sua melhor amiga. Ao chegar ao final da passarela, todo o público se levantou e começou a bater palmas. Todos os flashes vieram fixamente no seu olhar.

Sirius a olhava orgulhoso. Juntamente com o público, ela bateu palmas, fazendo a alusão às modelos invejosas que a encaravam no começo da passarela. Os flashes continuavam impiedosos. Outra modelo já vinha para ocupar o seu lugar.

- Rápido, Marlene, rápido, tem mais algumas roupas! – exclamou a sua mãe, num grande sorriso. – Você é demais sabia?

-Ela is demais, you know? – indagou Sirius animado para um crítico que estava perto dele. O crítico lançou-lhe um olhar de pena e voltou a observar fixamente a passarela. Sirius, não sabia por que, mas continuava batendo palmas para a sua amada.

De algum lugar da platéia, Lílian Evans observava todo o desempenho da amiga, como um tigre pronto para dar o bote na sua próxima presa. Grrrr.


floresamoreseblblbl-logo.png picture by mrmathe 


n/b: UOOOOOOW!
A-D-O-R-E-I, math *-*
Ficou muito phoda
Demorou mais saiu, né (:
E super perfeito ainda
COMENTEM, povo :*

n/a: obrigado por comentar, galera, eu não sou o mesmo sem vocês! (L)

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