Quarto 1669



Nós decidimos voltar para o hotel e dormir, no outro dia nós iamos conhecer a 'cidade'.
- Quarto 1669 - abri a porta.
- Um quarto com mensagens subliminares, gostei. - ele fez uma cara de safado e me beijou.
- Meu Deus, que safado! - empurrei ele para a cama e fechei a porta.
- Isso, isso. - ele se deitou
- Ih Mo, nesse hotel não tem filmes pornôs! - ri para ele.
- É uma pena, estava precisando de um hoje a noite.
- Ué, por que?
- Porque eu estou a um ano sem... Você sabe... E isso é muito tempo para mim, desculpe, eu sou fraco. - ele abriu o frigobar e pegou uma cerveja.
- Idiota, você não vai precisar de nada hoje. - olhei para ele. - Nadinha. - tirei minha blusa.
- Ra-Rachel?! - ele arregalou os olhos.
- O que foi? Esqueceu de como era? - sorri para ele. - Eu te ensino. - mordi a boca de um jeito sexy.
- É, eu acho que vou precisar de uma professora. - ele largou a cerveja em cima da mesa e me agarrou com o mesmo fogo dos seus beijos.
- Lição número um: S-seja safado... - gemi - E fale sacanagem. - falei no seu ouvido.
- Pode deixar. - e me jogou na cama.

Booooooooooooooooooooooom.... FOI BOM TÁ!
Não foi nada emocionante... Mas foi bom....
Eu ainda tenho dúvidas se Mo ainda era virgem... Ele não sabia muita coisa... Mas foi bom para uma primeira vez.
Caso ele pergunte, vou mentir... Não vou deixar ele inseguro... É melhor... Qualquer coisa... Eu finjo ser a professora de novo, e melhoro as coisas.

Quando nós acordamos, o céu estava bem azul, sem nenhuma nuvem, temperatura: -2º, ops! Eu acho que tinha esquecido as roupas de frio!


- Bom dia amor. - ele sorriu
- Bom dia! Dormiu bem? - lhe dei um selinho.
- Claro, tive sonhos maravilhosos com você. - ele riu
- Que bom! - fechei os olhos.
- O que foi? - ele passou a mão pelo meu rosto.
- O dia está muito frio! - me aconcheguei perto do seu corpo quente.
- Não quer sair hoje? - ele ficou passando a mão nos meus cabelos.
- Eu não trouxe roupa de frio. - espirrei
- Melhor não sairmos mesmo, você já está resfriada... - colocou a mão na minha testa - E meio quente! Vou cuidar de você, tá bem?
- Eu não estou me sentindo muito bem Mo - fechei os olhos.
- Espere, eu vou pedir alguma comida, fique deitada.

Mo parecia mesmo meu pai, não apenas no jeito de falar... mas como também nas atitudes sérias-de-gente-grande. Não podia acreditar que alguém assim gostasse de mim, isso nunca tinha ocorrido antes.
- Prontinho, pedi uma sopa para você. - ele voltou para a cama.
- Eu odeio sopa - cobri meu rosto.
- Não importa, vai comer para ficar boa. - ele me beijou.
- Você é um anjo não é? - levantei o rosto
- Claro que não sou!
- Você deve ter pelo menos algum ligamento com o céu. - passei a mão no seu rosto
- Por que você acha isso? - ele riu
- Você é a primeira pessoa que cuida de mim. - sorri

Mortimer e eu ficamos conversando quase a manhã inteira, na hora do almoço ele saiu para resolver um problema... e só voltou a noite, com quase 20 homens, para que eu pudesse pelo menos ter uma pequena noção de quem poderia ser meu próximo marido. Mo era um amor.


22 tipos de homens entraram para dentro do quarto.
Altos, baixos, magros e musculosos, olhos e cabelos de cores completamente diferentes.
- Bom.. - eu disse - Acho que Mo já explicou toda a história... - sorri forçadamente.
-Já sim! - concordou Mo - Todos os homens que estão presentes aqui estão de acordo com o seu... ponto de vista. - ele riu baixinho.
- Certo.. Então - olhei para todos. - Você, baixinho de olhos escuros. - sorri para o primeiro da fila
- Ah, desculpe. - ele deu um passo a frente. - Eu sou Michael Bullock.
- Então Mike, o que você faz da vida? - sorri
- Eu sou um empresário.
- Sério?

Fiquei surpresa, ele me parecia muito novo para ser um empresário.. pelo menos de grande sucesso.
Durante minha conversa com Mike, não senti absolutamente nada de diferente... Nenhum sentimento... Nada.
Depois de conversar com todos os homens, me senti arrazada.
Não era nenhum daqueles, eu não senti nada demais com nenhum deles.

Todos deixaram seus telefones e eu prometi que iria ligar se mudasse de ideia.
Quando todos sairam, eu me senti mais a vontade para conversar com Mo.
- O que achou? - Mo perguntou
- Eu... Bom...
- Eu também achei bem estranho. - ele riu mostrando todos os dentes incrivelmente brancos.
-Você é mesmo a favor disso não é Mo?
- Claro, se você estiver feliz. - e beijou minha testa.

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