O Natal - Parte II



“-3...2...1...FELIZ NATAL!!!


 


Nesse momento, o céu explodiu em fogos verde, vermelho, prata, dourados, azuis, brancos e alguns que depois de tocar o céu se transformavam em papais-noéis sendo levados pelos trenós e renas. Logo em seguida todos jogaram os chapéus enfeitiçados, que quando atingiram o céu se transformaram em uma explosão de fogos, com as cores e formas mais variadas e mágicas possíveis.


 


Porém, um dos chapéus, vindo do outro lado do bairro explodiu em forma de cobra, que ao atingir o céu, se transformou na marca mais temida pelos bruxos e mais odiada pelos Adams, a marca negra. Logo, os aplausos se transformaram em gritos de medo e os Adams, antes lado a lado para lançar fogos, agora estavam lado a lado, varinhas em punho, para lutar.”


 


-Atenção todo mundo! - Paul anunciou se dirigindo em direção a casa e fazendo sinal para que todos o seguissem – Christine, leve as crianças e a minha sogra para o sótão. Tente entrar em contato com o Ministério pela lareira. Saia daqui com elas o mais rápido possível. Nos espere do outro lado. – disse ele, entrando na sala e abrindo o armário de vassouras. Jogou as vassouras para seus donos.


 


-Você não acha melhor tentar sair pela casa dos Pit? Eles já nos ofereceram ajuda e aqui é o primeiro lugar onde os comensais virão procurar e... – Christine sugeriu.


 


-Não é hora pra pensar nisso. Vá agora. – Jack a interrompeu. – E leva a Mary Jane com você. – Acrescentou, lhe entregando a ruiva apavorada, depois de lhe dar um selinho. (N/A: sim, peguei o nome e a personagem do Homem-Aranha. Desculpem, só achei que ela se encaixaria bem no desenrolar da história.)


 


Todos que iriam lutar já estavam com as vassouras nas mãos e se despediam com beijos e abraços dos que ficariam para trás.


 


Não acredito que pode ser a última vez que eu veja um deles. – Pensava Sarah, enquanto abraçava Mary, a tia Christine, sua irmã que parecia bem mais inofensiva agora, e sua prima, Ana, que começou a chorar:


 


-Fique com a gente dessa vez, Sarah... Você acabou de entrar pra Ordem, não pode lutar com Comensais logo na primeira noite.


 


-Não posso ficar Ana. É meu dever lutar. Faço parte da Ordem agora. – disse Sarah, se soltando de Ana para abraçar Helga.


 


-Minha neta querida! – A avó sorria, provavelmente sem saber o que estava acontecendo. – Eu sempre acreditei em você. – Sussurrou. - Posso te pedir um favor?


 


-Claro, vó.


 


-Se você vir o Voldemort, estupore ele pra mim. Em homenagem ao Walter.


-Haha... Claro, vó.


 


-E lembre-se: com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Walter sempre dizia.


 


O tio do Homem-Aranha também. – Pensou Sarah.


 


-Eu sei querida. Onde você acha que seu avô aprendeu a frase? – Helga piscou para ela.


 


-Ah... não vou me esquecer, vó.- De vez em quando, Sarah esquecia que a avó sabia ler mentes.


 


Como Sarah não tinha recebido sua vassoura ainda, foi checar com o pai o que estava acontecendo. Esse se encontrava encostado na porta, alheio à confusão de gritos nas ruas ou das despedidas doa Adams, apenas concentrado na vassoura de Sarah que ele segurava com ternura.


 


-Pai?


 


-Oh, Sarah! – Ele pareceu acordar de um sonho de repente. – Filha, não quero que você vá.


 


-Pai, nem vem! Eu sou parte da Ordem, cansei de me esconder dos comensais. Eu quero bater em alguns também!


 


Um grito de dor em especial chamou a atenção de todos. Todos reconheceram a voz: Angelina Pit. Os comensais já estavam no final da rua nos poucos minutos que eles passaram dentro de casa. Christine falou em meio aos gritos:


 


-Todos os que ficam, comigo agora! - Disse arredando o tapete da sala e dizendo – Revelius! – Nesse momento o chão embaixo do tapete se tranformou em um alçapão que ela abriu e ajudou a vovó a descer. - Ana, Mary, agora! Lilo, você também!


 


-Atenção, Ordem! – Paul entregou a vassoura a Sarah e se dirigiu ao quintal. – Não se esqueçam: não matem ninguém. Apenas prendam-nos com o Enlácio! (N/A: a Ordem de Merlin não é assassina, eles criaram o feitiço Enlácio para deixar os comensais inconscientes e amarrados, e já que só a Ordem sabe um contra-feitiço, nenhum dos comensais consegue soltá-los) E não se esqueçam, não pousem se não tiverem um bom motivo pra isso.


 


-É, como por exemplo, se uma loira top de linha estiver passando. – Brincou Jack. Até nessas horas ele conseguia fazer piada.


 


-E aquela ruiva que estava com você, hein? – Jonh Paul perguntou.


 


Bom, nesse caso ela...


 


-Chega de palhaçada! – Paul disse – Em forma!


 


Os Adams se organizaram em formação de V invertido, como os pássaros fazem quando voam em bando. Na ponta, Paul Adams. E no terceiro lugar do lado esquerdo, atrás de Joey e na frente de Raymond, Sarah Adams. Os Adams tinham uma forma de lutar bem eficiente, eles seguravam a vassoura com uma das mãos (por isso que para entrar na Ordem de Merlin eles tinham que voar extraordinariamente bem) e a varinha com a outra, assim, nunca tinham que pousar e lutavam do ar.


 


-Boa sorte a todos. – Angeline disse e com um impulso, todos estavam no ar.


 


Nem acredito que vou enfrentar comensais agora! Finalmente! – Pensava Sarah.


 


Só existia uma coisa que Sarah amava mais que livros: voar. A sensação do vento batendo no seu rosto e saber que o céu é o limite era perfeita pra ela. Mas agora, voando e se aproximando mais da Praça Da Vinci, onde os comensais estavam, ela só conseguia sentir raiva. Eles tinham atacado o bairro inteiro e estavam incendiando tudo. Olhando para o céu ela via em meio à confusão de fumaça, a marca negra ainda no céu.


 


-Atenção, Ordem! – Paul teve que gritar para ser ouvido em meio à confusão. Vamos dividir em três. Os da esquerda vão pra praça, os da direita vão pras ruas e eu, Angeline, Joey e Raymond vamos salvar os Pit. Vão!


 


Cada um foi pro seu lado. Sarah foi pra praça com o lado esquerdo. Eles baixaram vôo e começaram a atacar os comensais encapuzados.


 


Por que não mostram as caras, seu bando de idiotas! Nós já sabemos que vocês são feios. – Pensou Sarah.


 


-Reducto! – Alguém gritou na direção da formação em fila do lado esquerdo. Eles se separaram e cada um foi atacar um ou dois comensais, que corriam pela praça. Uma deles tirou a máscara e caminhou sorrindo para o lado de Sarah. Era impossível não reconhecer a cara feia de Belatriz Lestrange, que tinha fugido de Azkaban há um mês junto com outros 10 comensais.


 


-Estratosfer! – Belatriz gritou, lançando uma explosão de cacos de vidro na direção de Sarah.


 


-Protego! – Sarah se defendeu. – Então, Feiatriz, já está com saudade de Azkaban?


 


-Hahahaha!... Então você entrou pra Ordem dos idiotas também? Como é que deixaram alguém como você, tão bobinha, entrar pra...


 


-Estupefaça! – interrompeu Sarah – Você fala demais, mas luta de menos.


 


Belatriz sorria atirada ao chão e aparentemente sem se preocupar em revidar.


 


-AAAAAAAhhhhh!


 


Sarah reconhecia esse grito, era sua mãe gritando da casa dos Pit que Sarah imaginava também estar em chamas, mas não olhou para trás para conferir. Regra nº 5 da Ordem de Merlin: jamais dê as costas para um comensal.


-Enlácio! – Sarah gritou. Mas Belatriz foi mais rápida que ela e aparatou.


 


-Droga!


 


-Então... finalmente vou conhecer a mais nova integrante da Ordem mais inútil do mundo. – Uma voz fria e rouca soou atrás de Sarah. Quando ela se virou, deu de cara com o homem que mais queria morto. Voldemort. Porém, aos e virar, viu que sua mãe estava desmaiada na Rua Áurea e que sua casa também estava pegando fogo. Sua raiva foi tanta que seus olhos, antes castanhos chocolate, agora estavam em chamas (literalmente, o poder dela é o fogo pra quem não lembra).


 


-Crucio! – Voldemort gritou.


 


-Aahhhhhhhh! – Berrou Sarah, tomada pela dor e quase caindo da vassoura. Agora ela estava se segurando por uma mão.


 


-Então, como você quer morrer, Sarah? Rápida ou lentamente?


 


-E você? – disse ela, assim que conseguiu sentar de novo na sua Fletcher. (N/A: durante a fic, vou criar algumas vassouras, feitiços e lugares. Essa vassoura é de madeira escura e muito leve, ideal para voar, e a sua velocidade é controlada pela pressa de quem a usa. Obs: adoraria ter uma dessas pra ir pra escola :D ) Ah, pensando bem, você não merece opções. Lazar! – Um jato de luz azul atingiu o peito de Voldemort, que não teve tempo de se defender. Esse feitiço é como um Crucio, porém ele faz com que a pessoa atingida fique com a visão embaçada por um tempo, o que é bem útil pra quem está lutando contra Voldemort.


 


-Imperius! – Voldemort, caído, tentou acertar Sarah, mas acabou atingindo um salgueiro da praça.


 


-Cara, seu senso de direção está péssimo. – Sarah viu que ele estava se concentrando para aparatar, e antes que pudesse ela cercou a praça, agora ocupada apenas pelos dois, de chamas, porque sabia que não se pode aparatar de um lugar em chamas, por isso os incêndios matavam tanto no mundo dos bruxos.


 


-Enlácio! – Antes que o feitiço atingisse Voldemort, ele se transformou em um jato de fumaça preta e saiu voando na direção dela. Sarah apagou o fogo da praça (N/A: os Adams podem desfazer o que fazem com seus poderes especiais num estalar de dedos.) e voou para fugir dele. Quem visse a cena não acreditaria. Sarah Adams, voando para fugir de Voldemort, num bairro em chamas, em meio a um céu de fumaça numa noite de natal.


 


Cenas do próximo capítulo:


 


-O QUÊ?!


 


-Darktos não é mais segura. Você vai para Hogwarts essa semana. – Sarah não acreditava na própria sorte.


 


-Mas se Darktos, com todos os dragões não é mais segura, como Hogwarts vai ser? O que Hogwarts tem de tão protetor?


 


-Eu. – Disse uma voz rouca e gentil, entrando na sala. Quando Sarah olhou para trás, mal podia acreditar que a voz que ela ouviu pertencia ao maior bruxo de todos os tempos, Alvo Dumbledore.


 


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N/A: Não consegui encaixar Hogwarts nesse capítulo, mas no próximo está confirmado. Surpresas estão por vir.


 


Beijos


 


Sarah M. Adams

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