Capitulo



 _ Gininha, Gina,  minha filha cadê você ? Cadê? _ gritava minha mãe , quando eu corria pra longe da nossa casa no campo , eu estava aflita, ofegante, será que eu tinha visto aquilo mesmo?


 


Não dava ouvidos pra ninguém, só continuava correndo, foi quando não tinha mais pra onde ir, aquela coisa grotesca se aproximava de mim, eu estava tremendo de medo, até que aquela coisa chegou bem mais perto. E meu medo foi ficando cada vez maior. Não tive opção , ou passava por aqueles espinhos ou morria, foi a minha escolha, passar por aqueles espinhos foi a pior coisa que aconteceu, fiquei muito machucada, então a minha mãe e o meu pai me carregaram e me levaram para o hospital.


 


 _ DOUTOR , COMO ESTÁ MINHA FILHA? _ chorava minha mãe.


 


 _ Está tudo sobre controle, mas de uma coisa temos certeza_disse o médico com uma vez triste, eu escutava tudo de dentro do quarto, estava mais calma do que nunca.


 


_ Ela perdeu a visão.


 


_ O QUE? minha filhinha, perdeu a visão ? _ dizia minha mãe com uma voz trêmula, eu tinha escutado, tudo, tudo mesmo, não estava desesperada, pois foi uma escolha minha, sem mais nem menos minha mãe entrou no quarto e me abraçou, desde então, nunca mais pude enxergar, apenas com um milagre.


 


3 anos depois


 


 _HAHAHA, OLHA A CEGUINHA _ estavam zombando de mim, e eu? Nem ligava, estava constrangida, sim, e muito! Até que veio um idiota e me empurrou e meus livros caíram, todo mundo riu, e ele disse:


 


 _VAI CEGUINHA , PEGA , PEGA _ rindo muito.


 


Foi quando senti uma mão pegando no meu ombro e me ajudando :


 


 _Fica calma, eu estou aqui _ me ajudando a pegar os livros.


 


 Eu não sabia quem era, mais sua voz era angelical, eu toquei em seu rosto, pude sentir que ele estava sorrindo, sorri também. Ele me ajudou a levantar e pegou meus livros.


 


 _ Obrigada.


 


 _ Como é seu nome?


 


 _ Harry e o seu é Gina, certo?


 


 _ É sim, como você sabe meu nome?


 


 _ Ah! Uns passarinhos me contaram...


 Eu desconfiei um pouco, mas nem liguei, eu estava feliz , pois tinha um novo amigo. A companhia tocou, porém eu não queria nem um pouco assistir aula, seria MICÃO \õ eu ir lá depois dessa :/


 


 _ Espera _ eu disse.


 


 _ Sim?


 


 _ Não quero assistir aula _ sorri.


 


 _ Então ta, venha vou te levar a um lugar _ ele pegou em minha mão e me levou a um lugar que eu nem sabia onde era.


 


 Ele tinha me levado a um lugar, onde tinha muitas flores, eu sentia o aroma de longe *-* eu sorri muito, saí correndo , rindo muito feliz , eu puxei ele e começas a correr *-* eu estava mais feliz do que nunca, a gente ficou conversando sobre a vida de cada um , até que meu relógio pra cego tocou dizendo quer era 12:15 , eu me espantei , peguei meu sapato, coloquei e sai correndo.


 


 _ GIINNNNAAA, ESPEREEE _ ele gritou.


 


 _ NÃO POOSSO, MINHA MÃE DEVE ESTÁ PREOCUPADA.


 


 _ Então, se você soubesse toda a verdade - ele disse baixinho, mas eu não entendi, nem me preocupei em perguntar. _ DEIXA EU TE LEVAR PRA CASA PELO MENOOS _ ele correu até mim, vamos ? _ pegou na minha mão e fomos andando assim até em casa , ele me deixou na porta, eu nem sabia como ele sabia que ali era minha casa, eu nem percebi , estava feliz demais da conta, entrei em casa, e gritei :


 


 _ MÃÃÃE , TO AQUI. _ meu relógio avisou que era 12:45. Senti que vinha uma bomba.


 


 _ Filhinha querida _ minha mãe me abraçou, senti seu perfume e sabia q ela ia sair.


 


 _ Vai pra onde mãe? E porque não brigou?


 


 _ Hãn? Brigar? Porque?


 


 _Eu cheguei 12:45 e o horário era as 12:30.


 


 _ Ai filhinha, nem se preocupe, suba que eu preciso falar com seu pai _ eu subi rapidamente, entrei no banheiro e fui tomar banho.


 


NARRADORA:


 


 _ Arthur , ela estranhou a gente não ter brigado com ela, ai Arthur, acho que é melhor a gente contar sobre o Harry, que a gente tá pagando ele pra aturar a nossa filha.


 


 _ Mulher, já disse que não, vamos ficar de bico fechado, e vamos segurar essa conversa e pronto.


 _ Arthur...


 _ Sem mais e nem menos, eu quero assim e assim vai ser.


 _ Tudo bem.


 O telefone tocou, e a Sra. Weasley atendeu.


 _ Alô?


 _ Oi. É o Harry dona Molly, a Gina ‘tá?


 _ Sim Harry, ela não desconfiou de nada não ?


 _ Não, deixa eu falar com ela ?


 _ Sim lógico.


 _ GINNNAAA!


 


NARRADO POR GINA


 


 Sai as pressas do meu quarto.


 


 _ O que foi mãe?


 


 _ Telefone.


 


 _ Telefone? Quem é? _ meus olhos brilharam.


 


 _ Um tal de Harry _ ela sorriu.


 


 _ AAAAAH, me dá me dá _ eu peguei o telefone.


 


 _ Alô ? _ eu disse.


 


 _ Oi Ginny, tudo bem? Quer sair comigo amanhã?


 


 _ Amanhã? Que horas?


 


 _ As 7:30 eu te busco _ ele disse.


 


 _ Okay _ eu desliguei e dei um grito.


 


 _ MÃÃÃÃE UM GAROTO ME CONVIIDOU PRA SAIIR! _ pulando.


 


 _ Ai minha filha que bom, que bom!


 


 _ Ué mãe, você nem parece tá feliz.


 


 _ Lógico q estou, lógico filhinha _ rindo.


 


 Subi pro meu quarto e comecei a escrever no meu diário, HARRY EU TE AMO, EU TE AMO, será que eu estava muito iludida?


 Ai que besteira que eu estou pensando, será que ele me ama ? Eu sou cega, num sei não, mas eu estou apaixonada por esse menino!


 SOCORROOOOOOO \õ , resolvi ir dormir, afinal, não podia enxergar e estava na fila de espera de um transplante a anos e nunca havia um para mim então nem podia sonhar com a carinha dele, mas podia com a voz era linda demais.


Deitei na cama, quando minha mãe entrou no quarto.


 


 _ Filha eu preciso de conta uma coisa.


 


 _ Conte mãe _ sentei na cama, ela sento bem no cantinho da cama.


 


 _ Você não vai ficar triste?


 


 _ NÃO. Afinal, o Harry ta me fazendo tão bem mãe *-*


 


 _ Ah _ voz dela não estava legal.


 


 _ O que foi mãe? me conta.


 


 _ Nada filha. Nada, só queria te falar pra ter cuidado, Boa Noite _ ela beijou minha testa, e saiu, nossa o que será que tá acontecendo? Ah sei lá, mas eu quero logo que chegue amanha, HARRY<3


 


Amanheceu, eu acordei, quando meu relógio avisou 9:30 da manhã, eu me assustei, pulei da cama, e fui direto gritando:


 _ MÃÃÃÃE.


 


 _ Sim filha.


 


 _ É Hoje.


 


 _ É filha, é hoje :/


 


 _ AAAAAH, estou muito muito feliz.


 


 _ Cuidado.


 


 _ Mãe, ele é da minha idade, ele não vai fazer nada de mais.


 


 _ É minha filha, você tem toda razão, quer ir no cabeleireiro?


 


 _ CLAROOOOOOO _ pulei da cama, tomei um banho, me arrumei e desci.


 


 _ Mãe, vamos?


 


 _ Sim filha, ela me puxou pelo braço e saímos de casa.


 


 Na rua, tudo do mesmo jeito, eu sentia os olhares das pessoas pra mim, o povo nunca viu ninguém cego não?


 


 _ Filha ?


 


 _ Oi mãe _ sorri.


 


 _ Você pretende namorar com esse menino?


 


 _ Se ele quiser mãe *-* pretendo até me casar!


 


 _ FILHA, não se iluda tanto assim não, por favor.


 


 _ Nossa mãe, deixa eu ser feliz _ sai na frente.


 


 _ Espera filha, foi mal mesmo :/


 


 _ Tudo bem, eu estou muito apaixonada por ele, e acho que nada pode interromper, nada.


 


 Minha mãe suspirou e chegamos no cabeleireiro.


 


 _ O mesmo de sempre '-' _ disse minha mãe.


 


 _ Que foi?


 


_ Tá lotado filha.


 


 _ Sem problema, eu espero _ sentei _ tenho que ficar linda pro Harry *-*


 


 _ EU NÃO ATENDO CEGAAAS.


 


_ O QUE? _ eu gritei.


 


 _ Filha se acalme.


 


 _ MAÃÃE, isso é muito rPreconceito -  sai dali chorando, pela primeira vez, fiquei abalada, fiquei super pasma!


 


 _ MÃÃÃE. _ eu estava procurando ela.


 


 _ Aqui queridinha _ alguém me puxou, era um homem.


 


 _ O que você quer? Me solta, eu quero minha mãe.


 


 _ Cale a boca, e vem comigo!


 


 _ SOCORRO, MÃE!


 


 O homem era forte, eu estava com medo, não podia ser, agora que eu era cega não podia me defender.


 


 _ A sua noite vai ser a melhor de todas, pode crê!


 


 _ ME SOLTA , ME SOLTA _ me debatendo sobre ele.


 


 _ Olha, olha, a ceguinha tem força, puxa, estou passado _ ele me puxou mais pra si, e seu bafo estava horrível, ele era cachaceiro :/


 


_ Sou mesmo.


 


_ ME SOLTAAAAAAAAAA _ gritava loucamente, será possível que ninguém via? Era de manhã, ninguém se preocupava comigo?


 


 Eu estava sem força, ele era bem mais forte que eu, não sabia o que fazer, era o jeito me render, foi quando eu escutei aquela voz angelical.


 


 _ Solta ela seu Mané!


 


 _ HAHA ! Espera aê , quem você pensa q é pra mim chamar de Mané? _ o cara me soltou.


 


 _ Deixa ela em paz, ela é indefesa, você não tem vergonha? Ela é cega, você é um manézão.


 


 _ Escuta aqui garoto, você não me chama de Mané não ein, tu não me chama.


 


 _ CALA A BOCA, E VEM EM CIMA _ Harry foi em cima do homem.


 


 Eles estavam se matando, Harry estava apanhando, lógico, eu não sabia o que fazer, eu sentia uma culpa, porque eu tinha que ser cega? AAAAAAAH, a culpa é minha, toda minha se o Harry  morrer? De repente o ouço falando:


 


 _ Estupefaça.


 


 Houve um baque e o homem fortão bateu contra o muro.


 


 _ Vem Ginny,- ele me puxou _ O que?


 


 _ Não posso correr...


 


 _ AFF MEW, MAIS ESSA AGOORA ? _ ele me pegou no colo e saiu correndo.


 


 _ Desculpa... Se sou cega, desculpa não poder te ajudar.


 


 _ Você não tem culpa de nada _ ele estava ofegante.


 


 _ De verdade?


 


 _ Sim, você não tem culpa, você é como se fosse uma formiguinha.


 


 _ EEEEEEI? Formiguinha?


 


 _ Ahan, uma formiguinha, bem pequenina que precisa do formigão aqui pra ajudar ela, sempre _ ele beijou minha bochecha.


 


 _ Nossa, assim você me deixa com vergonha _ ele me deixou no chão, pegou na minha mão.


 


 _ Não precisa ter vergonha de mim _ me abraçou, e a gente foi andando até em casa, assim de mãos dadas, juntinhos, eu estava adorando.


 


 _ Chegamos _ ele disse.


 


 _ Ah já? Logo que tava bom _ me espantei com o que eu disse _ Foi mal, até mais _ entrei em casa desesperadamente não tinha ninguém, só eu e mais eu, era uma boa hora para pensar, o que significaria ESTUPEFAÇA? Da onde ele tirou isso? Como foi que ele venceu aquele homem assim? Onde será que ta minha mãe? Resolvi ligar pra ela.


 


 _ Alô, mãe?


 


 _ Oi filha, onde você tá? SUMIIU SEM ME AVIISAR.


 


 _ Estava com o Harry e você onde tá?


 


 _ No salão. desculpa, não resisti e tive que fazer o cabelo.


 


 Eu fiquei triste, pois minha mãe não fez nada por mim, eu desliguei bem na cara dela . Quando ela chegou em casa eu perguntei:


 


 _ Mãe, o que significa estupefaça?


 


 _ Onde ouviu isso menina?


 


 _ O Harry, eu ouvi ele falando.


 


 _ Tenho uma surpresa para você.


 


 _ Para mim mãe?


 


 _ Sim, acho melhor você se acalmar, sente-se.


 


 Eu e minha mãe seguimos ate o sofá, onde minha mãe começou a falar:


 


 _ Sabe Gina, demorou mais...


 


 _Fala logo mãe, eu to ficando nervosa.


 


 _ Bom eu recebi um telefonema do hospital...


 


 _ Do hospital? _ estava completamente perdida!


 


 _ Sim e eles tem um transplante de córneas para você!


 


 _ O que? _ fiquei com cara de choque.


 


 _ Um transplante filha, T-R-A-N-S-P-L-A-N-T-E!


 


 _ AAAAAAAAAAAAAHH, mãe, você ta falando sério?


 


 _ Não brincaria com isso!


 


 _ Mãe, eu vou voltar a enxergar? Sério mesmo? _ Foi quando me levantei no sofá e comecei a dar voltas neles _ Enxergar, assim, com os olhos, cores e rostos?


 


 _ Claro filha!


 


 _ Ai mãe eu estou tão feliz!


 


 Minha mãe veio e me abraçou, acho que foi o melhor abraço que já recebi em minha vida!



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Queria agradecer a Carol Moony e Bia Weasley que sempre me ajudam na fanfic!

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