CAPÍTULO IV – SEGREDOS

CAPÍTULO IV – SEGREDOS



Nada do que pudesse ter pensado ou imaginado, não teria preparado ele para a imagem que estava diante de si. Na parede em frente a porta de entrada estava a árvore genealógica da família Black, e pelo o que ele podia ver era antiga, muito antiga. Por curiosidade ele começa a olhar os nomes e reconhece o do antigo diretor Phineas Niggelus, mas procurou na base e encontrou o nome de Sirius Black e de seu irmão Régalo Black, porém uma pequena linha saia do nome de Sirius e descia ligando ao nome de Sarah O’Hara.


            Ele leu de novo o nome e não conseguia entender nada. Bem ele pensou, só tem uma explicação ele tem uma filha, mas como ninguém sabe disso, nunca ouvi falar nada, e porque ele nunca disse coisa alguma uma dica que seja. Mas ela não tem o sobrenome Black. E o pior é que eu não posso perguntar para ele. Ele olhou o nome de novo e descobriu que ela nascerá no mesmo ano que ele, tinham a mesma idade, legal pensou ele.


Com esse pensamento na cabeça ele se esqueceu de todo o resto e só ficou pensando na possível filha de seu padrinho, quando ele nota em um canto do cofre um pedestal com uma redoma de vidro.           Quando ele chega perto vê que tem uma carta dentro da redoma, ele ia deixar onde estava, só que ela estava endereçada para ele – “Como alguém saberia que eu ia entrar aqui” – foi seu primeiro pensamento, verdade o Sirius disse que ia deixar uma carta aqui. E com cuidado ele retira o vidro e coloca no chão e pega a carta, procura um lugar para se sentar e começa a ler a carta, já estava muito curioso.


 


Harry,


Sinto muito por tudo que possa estar acontecendo com você, sinto que tenho uma parcela de culpa.


Mas falando de coisas um pouco mais alegres, eu gostaria muito que você fizesse um grande favor para mim. Não sei se reparou mais no fim da sala tem uma arvore genealógica da família, e se já a olhou deve estar se perguntando quem é Sarah O’Hara, bem, ela é minha filha. Difícil de acreditar, mas é a verdade. E antes de qualquer coisa não falei para ninguém porque eu também não sabia só fiquei sabendo a pouco tempo e a menos ainda descobri onde ela morava. Quando descobri não tive coragem de ir lá procurá-la, fiquei com medo do que ela pensaria de mim. Pensando bem vou contar a história inteira para que possa entender melhor o que se passou.


A mãe de Sarah, Juliet O’Hara, estudou comigo e seus pais em Hogwarts, e durante o tempo que passamos lá acabamos nos apaixonando, quando saímos de Hogwarts, acabamos nos casando, e tivemos uma filha, que demos o nome de Sarah Black, porém assim como os seus pais nós também estávamos sendo cassados pelos comensais e para protegê-las, eu as escondi, com o feitiço Fidelus, tendo o seu pai como guardião do segredo. Porém no dia em que Voldemort atacou seus pais os comensais acharam a casa onde elas estavam escondidas e as mataram. Há esse foi o maior motivo de eu querer matar o Pedro, porque como você deve saber quando o fiel do segredo morre, todos que sabiam do segredo se torna fiel, e ele contou para os comensais.


Porém a algum tempo atrás fiquei sabendo que aquela noite em que minha família morreu, foi tudo uma encenação criada por Dumbledore, ele ficou sabendo do que ia acontecer, chegou primeiro e as tirou de lá, e encenou a morte delas parecendo que havia sido os Comensais, e as mandou para outro país para se esconderem. Porém não me disse nada, e eu por conta própria comecei a investigar e acabei descobrindo e Juliet havia voltado a usar o nome de solteira, por vergonha do que ela achava que eu havia feito. Com posse dessa informação eu acabei descobrindo que Dumbledore as mandou elas para os Estados Unidos.


            Então o que eu te peço, é que você procure minha filha, e conte a verdade para ela. Não precisa ser hoje, mas faça isso para mim, considere como um último pedido de seu padrinho, e para que saiba ela, Juliet, também é sua madrinha.


 


Quando terminou de ler a carta, mil pensamento passavam pela sua cabeça, ele tinha uma madrinha, Sirius tem uma filha, como Dumbledore pode fazer isso com Sirius. Como não queria pegar nada do cofre, ele pegou a carta, colocou no bolso e saiu, achando que já tinha passado meio dia.


- Você sabe que horas são? – a primeira coisa que perguntou ao duende, afinal não queria fazer Hermione esperar.


            - Se passaram cinco minutos desde que o senhor entrou no cofre.


            - Como isso é possível, para mim se passaram horas lá dentro.


            - É simples, dentro de alguns cofres foi colocado um feitiço de tempo espaço, para que o tempo ande mais devagar lá dentro do que aqui fora, porém era só um rumor entre os duendes nunca havíamos visto um de verdade.


            - Legal, vamos ao meu cofre, por favor, ainda tenho muito que fazer.


            O vagonete desceu mais ainda, parando em frente a uma grande porta dourada, eles desceram e pararam em frente a porta.


            - Neste cofre somente um descendente legítimo pode entrar, não basta só a chave, então o senhor terá que colocar a sua mão na porta e dizer o seu nome e sua ascendência, para poder entrar.


 


            Ele caminha até a porta põe a mão na porta e diz: - Sou Harry Potter, filho de Thiago Potter e de Lillian Potter.


            Ao tirar a mão da porta sente um forte puxão no umbigo, e sentiu o chão sobe os seus pés sumirem, tudo ficou escuro. Quando abre os seus olhos ele se depara em um grande salão, possivelmente maios que o de Hogwarts. E assim como o dos Black, no final da sala tinha uma arvore genealógica, porém essa era muito maior, e no topo da árvore quatro retratos emoldurados em ouro. Debaixo deles podia se ler, da esquerda para a direita: “Godric Griffindor, Rowena Rawenclaw, Helga Huglepuff e Salazar Silteryn”. Então ele olhou instintivamente para baixo e pode ver o seu nome na base da árvore.


            Por um momento ele ficou sem fôlego, e sem saber o que pensar, ainda não conseguira processar toda essa informação, afinal ele era o único e último descendente vivo dos maiores bruxos da história da magia, realmente não tinha como ele acreditar. Ficou pasmo olhando a árvore, e vez ou outra reconhecia um nome, e ficava chocado ao saber que tinha tantos parentes, e que alguns deles fossem tão famosos e poderosos.


            Sem perder mais tempo admirando a arvore, ele começou a olhar o restante da sala, e pode ver que ela possui algumas portas, ao chegar em frente as portas ele percebeu que todas elas possuíam placas que indicavas o que estavam atrás das portas. Na primeiro havia ouro, e na seqüência: Biblioteca, Armas, Jóias e Relíquias. Do outro lado podia – se ver uma única porta escrita “Quadros”, resolveu entrar primeiro nessa. E ao entrar ficou petrificado, por todos os lados tinham belos quadros de diversos bruxos, porém novamente ao final da sala viam-se os mesmos quatro quadros, foi primeiro neles.


            - Vejo que finalmente alguém resolve nos visitar.


            - Para de ser dramático Godric. – ao ver que o menino não ia dizer nada ela continuou. – Prazer me chamo Rowena, e você seria?


            - Harry Potter.


            - Vejo que pelo menos ele sabe falar. Já é um progresso.


            - Não fale assim com o menino, ele ainda está em choque, eu me chamo Helga e o sarcástico Salazar. Acredito que você seja o filho de Thiago e Lilian certo.


            - Sou sim, como você sabe.


            - Simples, seus pais nos falaram – respondeu Helga.


            - Vamos para de enrolar e falar logo para ele, acredito que deve alguma garota esperando ele ainda – diz um irritado Salazar.


            - Como você sabe disso.


            - Os Potter sempre foram assim, mulherengos.


            - Não liga para o que Salazar fala, ele sempre teve inveja do fato de nos darmos bem como sexo oposto. Porém ele tem razão, você está aqui por que já é maior de idade, e como tal já pode ter certas responsabilidades e uma delas, ou a maior delas. É que você como já deve ter notado na arvore é nosso único descendente. – Quando Godric termina de falar Rowena diz.


            - E como tal tem como uma responsabilidade, não deixar o nome da família terminar – ao ver o rosto de espanto dele ela continua. – Brincadeira, você tem que relaxar um pouco, porém falando sério é sua a responsabilidade de continuar a longa tarefa da família de proteger o mundo de Sauron.


            - Quem é esse Sauron? – Pergunta Harry.


            - Sauron é o maior mal que já caminhou pela terra. Ele é a própria reencarnação do mal. Resumidamente a quase mil anos apareceu um bruxo com tanta maldade no coração que tudo o que queria ele conseguia não importasse como. Levado por essa ânsia de querem de querer tudo ele fez um pacto com Lilith a Rainha das Trevas e vendeu sua alma, ele ganhou os poderes que tanto quis e com ele começou a dominar pequenos países, e quanto mais terreno ele ganhava mais queria, não tinha uma pessoa que conseguia para lo. – Diz Rowena.


            - Porém na Inglaterra, quatro jovens se uniram e conseguiram vencê-lo. E antes que pergunte éramos nós mesmos. Continuando, após ele ser destruído Helga, a maior profetiza de todos os tempos, fez uma profecia: “Apesar de ser destruído hoje, um dia minha alma retornará no corpo de um descendente, e quando isso acontecer o Apocalipse acontecerá, porém se acontecer da linhagem dos quatro grandes se encontrarem em uma única pessoa ela terá a chance de deter esse mal.”  Após ela fazer esta profecia as nossas famílias começaram a ser atacados pelos mais variados seres das trevas, e com isso criamos Hogwarts com a finalidade de proteger nossa família e passar nossos conhecimentos adiante, para que todos os bruxos pudessem ter a chance de se defenderem caso o mal realmente retornasse. Assim desde então essa profecia tem sido passado adiante pelos nossos descentes, e todas às vezes com um misto de felicidade e tristeza que nenhum dos que passavam por aqui no decorrer dos anos não se encaixavam na profecia, até agora, até você. – Termina de dizer Godric.


            - Porque eu, o que tenho de especial.


            - Como já dissemos você é o nosso único descendente, de todos nós juntos...


            - Não querendo interromper Salazar, porém, a minha mãe é de uma família trouxa como pode isso ser possível.


            - A magia é muito complicado de ser explicado, mas por vezes ela pode pular algumas gerações, como foi o caso de sua. Mas podemos te garantir que ela é uma descendente direta de minha e de Salazar, e seu pai de Godric e Rowena.


            - Como vocês esperam que eu derrote esse mal se ao menos consegui derrotar Voldemort.


            - Vamos parar de enrolar, este ano quando retornar a Hogwarts, deve procurar nossa sala secreta, você pode acesa-la de qualquer um dos salões comunais, basta procurar nosso quadro e dizer o seu nome, quando a encontrar deverá treinar lá. E antecipando sua pergunta, deve ser lá porque colocamos um dos maiores feitiços de tempo espaço já criado nesta sala. Enquanto fora se passa uma hora, dentro se passa um ano. Lá você também encontrara uma vasta biblioteca que poderá usar para aprender um pouco mais, agora vá afinal não tem muito tempo a perder. – termina de dizer Salazar.


            - Certo vocês tem razão, eu vou, mas em breve eu retorno com mais perguntas. Até mais. – No caminho de volta, ele passa na sala que fica o ouro e pego uma quantia considerável para que possa passar o ano. E sai do cofre.


 


Enquanto isso dentro do cofre.


- Não devia ter falado com o menino desta maneira Salazar, o que ele vai pensar de nós. - fala Helga.


- Temo ter que concordar com ele, se não o apressarmos com o treinamento, ele pode não conseguir, e isso não seria bom para ninguém. – completa Godric





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rosana franco espero que diminua a sua curiosidade.


O próximo capítulo, que já está pronto diga-se de passagem não sai sem comentário. 

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