Dark-Raio, Morango-Flor...

Dark-Raio, Morango-Flor...



Uma luz forte cegou Hermione, a jovem abriu os olhos tapando a cara. Os raios de sol a cegavam, ela havia dormido no banheiro! A banheira estava vazia, havia um livro aberto jogado no chão. Olhou-se e percebeu que estava vestida com seu roupão.

-Droga! Que posição horrível de se dormir. – a jovem levantou-se e apanhou o diário.

Hermione saiu do banheiro e foi ao closet se vestir(Guardou o diário em algum lugar por lá), colocou uma roupa confortável – na medida do ipossível - e depois pediu seu café. Krum ainda “roncava” em um sono profundo na cama.

“DIM-DOM”

-Ah... Pode deixar ali mesmo – disse Hermione ao rapaz. O rapaz entrou com o carrinho de café da manhã e deixou-o no canto da primeira sala, Hermione o pagou.

-Espera! Espera! Não fecha, não! – Gina chegou quando Hermione já fechava a porta. – Oi Kiu! – disse ela ao rapaz do carrinho

-Bom dia. – Hermione entrou

-Que milagre, já está pronta. – Gina fechou a porta. – E aí? Como foi ontem? Precisa conversar?

-Eu não sei qual parte foi pior, mas tudo bem – disse Hermione mexendo no carrinho de café – Quer panqueca?

-Hermione!

-Tá, Ta bom! – Hermione sentou-se – Gina, ontem de madrugada eu achei um livro entre as minhas coisas.

-Que novidade!

-Não, é sério! Era uma espécie de diário, ainda era dos tempos de Hogwarts!

-De quem?

-Não sei.

-Hermione, joga esse diário fora! Da última vez que eu encontrei um diário nas minhas coisas que eu não sabia de quem era você viu muito bem o que aconteceu!

-Não, é diferente. Esse diário... é uma espécie de diário terceirizado, um livro que conta uma historia mesmo.

-Como assim?

-Gina, este diário conta a história do meu romance com o seu irmão.

-Esse diário o quê?

-É, é estranho. É como se a pessoa estivesse junto comigo e com ele o tempo todo, soubesse de tudo o que acontecia, nos mínimos detalhes.

-E quem que escreveu isso?

-Eu não sei. Aí é que está. Por exemplo, naquele verão em que você, o Harry e ele foram pra minha casa. Só estávamos nós e os meus pais, e tem tudo narrado lá! Inclusive partes que eu mesma nem sabia. Eu tive as explicações de tantas ocasiões... – Hermione suspirou relembrando

-E você suspeita de alguém?

-Não tenho a mínima idéia, mas também não importa. O diário vai até o dia que eu fui embora de Hogwarts, depois as páginas são em branco.

-Isso despertou algo em você?

-Em mim? Por que despertaria?

-Hermione...!

-Não, pois bem, vai querer panquecas ou não?

-Não me enrola, Hermione. Mas, Mione, o que aconteceu ontem?

-Sobre o quê?

-Pára de me enrolar. É claro que eu estou falando do jantar.

-Bom...o jantar...ah, o jantar foi bom...

-Bom? Eu achei que você ia estar querendo matar a Karine!

-Eu estou! Sujeitinha chata!

-Hermione, ficou louca?

-É que ela é chata mesmo!

-Dããã! Isso eu já sei. O que eu não estou entendendo é que você diz que o jantar foi bom se você quer matar uma das pessoas presentes nele, se o fez reencontrar e conviver novamente com uma outra certa pessoa, né. E principalmente: Você me ligou aos prantos ontem, lembra?

-Pois é, mas foi só o choque. Depois tudo ficou bem.

-Ah... mas aconteceu alguma coisa? Algo mais que você ainda não me contou?

Hermione ergueu o pescoço e espiou para ver Krum, este ainda roncava profundamente na cama.

-Bom... aconteceu.

-Ahhh, peguei você! Me conta. O que aconteceu?

-Bom, eu estava sem a chave daqui e fui até o carro pegar, aí o Rony estava lá...

*História Depois*

-Mentira!

-Verdade, o pior é que é tudo verdade!

-E o que é que você está pensando agora?

-Bom, eu acho que...

-Bom dia, belas damas.

-Oi Krum.

-Bom dia, Viktor.

-O café já chegou? Bom.

-É, agora o casal 30 faça o favor de tomar logo ele enquanto eu faço uns telefonemas.

-Não quer nada, Gina?

-Não, Krum. Tô com uma ressaca de pipoca que não me deixa olhar pra cara de nada que não seja água.- disse Gina andando pelas salas


*Alguns Minutos Depois*

-Vamos, Hermione? – chamou Gina abrindo a porta

-Vou em casa hoje. – comunicou Hermione ao noivo

-Na nossa casa. Que bom ouvir isso, nossa casa. Espero que esteja tudo ao seu gosto.

Hermione beijou Krum.

-Atchan! Desculpe interromper o momento “Love”, mas a hora nos chama.

-Tchau, Amor.

-Até, Viktor.

-Tchau, Krum.

-Bom, respondendo a minha própria pergunta: Acho que não alterou em nada no que você pensa.

-Não, é claro que não. Você diz o quê? Em relação ao meu noivo? É claro que não alterou nada.

-Em parte eu fico feliz. Sabe, eu não sei se seria uma boa o que aconteceu mudar alguma coisa na sua vida. Você já foi muito prejudicada por esse romance, não poderia acontecer isso outra vez.

-Não, não mesmo. Agenda pra hoje:

-Gravação de um comercial, Almoço com a Lauren, cartório, igreja, sua casa e depois flat.– as duas entraram no carro vermelho de Gina

-Trabalho a vista.

-Muito trabalho.

***

-Hermione! Há quanto tempo! – Uma loira abraçou Hermione

-Lauren! Que bom revê-la. Mas não me venha dizer que sentiu saudades de mim.

-Sinceramente: Não. Eu fiquei fora com fotos suas, vídeos seus, tratando sobre você, e apenas por três semanas, então sinceramente eu não senti saudade. E você, mocinha? Cuidou bem da minha modelo?

-Como se fosse eu.

-Não vão se sentar nunca? Bom, estão vendo aquele senhor ali? – Lauren olhou discretamente um jovem homem de uns quarenta anos. – É ele o produtor francês que queria que conhecessem.

-Então é naquela direção que devo sorrir mais.

-Exatamente.

O almoço acabou. Lauren tinha chamado o homem para comer a sobremesa com elas, havia feito um marketing para cima dele, enfim. Hermione voltou para o estúdio e terminou seu comercial, depois, enfim, foi ao Cartório.

-Bem, você está com os RGs aí?

-Aqui estão.

-Então aguarde um momento. – E o atendente saiu

-Bom, agora não tem mais jeito. É casamento definido.

-Hermione!

-Eu já te disse que toda noiva tem uma certa insegurança.

-Eu não te disse ainda, mas vou dizer agora: isso pra mim tem outro nome, que, aliás, o sobrenome é Weasley.

-Gina! Está louca?

-Não. Você é quem está. Hermione, se você não tem certeza se quer, é um absurdo casar-se.

-Aqui está, srta. Granger. Está tudo certo.

-Ah, obrigada. Passar bem. Vamos? Ainda temos que passar na igreja.

-Ih, olha a hora. Vamos na sua casa primeiro. A nova empregada estaria lá, e pelas minhas contas só faltam duas horas para o expediente dela acabar.

-Então vamos!

Gina e Hermione foram para o novo prédio de Hermione. A entrada era bem maior, caseira e sofisticada do que a do flat, que era mais diversão. As garotas adentraram o prédio, que era todo como a entrada, e subiram ao vigésimo andar. Duas lindas portas brancas as receberam do refinado elevador.

-É o segundo. – disse Gina

-É incrível, não? Me casarei em dias e é a segunda vez que venho aqui, a primeira com ele mobiliado.

-Vamos entrar.

Gina abriu a porta e as garotas se depararam com uma linda sala, com a decoração toda em branco e prata(incluindo moveis e objetos). Havia também, uma porta para a varanda na sala. No primeiro corredor á esquerda havia um banheiro, a enorme cozinha e depois a grande e bela sala de jantar(a decoração continuava em branco e prata).

-É lindo. É tudo tão lindo... – disse Gina

-É, mas ainda assim não sinto como um lar.

-Calma, é que a casa ainda não tem o seu toque, o seu cheiro e tal. Depois ela pega.

-Vamos lá encima?

De volta à sala, havia uma escada para o lado da varanda. Gina e Hermione subiram. Hermione encostou-se á gradezinha e ficou a observar de cima a sua sala. Mais a frente era um largo corredor, onde havia um escritório, dois quartos, uma suíte, um banheiro, e finalmente a suíte principal. As garotas adentraram um quarto muito bonito e refinado, os móveis todos brancos. E um balcão branco em volta do quarto.

-Que quarto! Cabe três quartos meus aqui.

-É realmente lindo...

-Não é lindo. É simplesmente um show!

Hermione não parecia muito feliz e animada com o enorme apartamento que moraria.

-Esse é o problema, parece que eu estou na tv, não em casa.

-Hermione! Pára de reclamar. Você já viu aquela área? Quando você tiver filhos você vai ver, as crianças vão se esbaldar. Ainda mais porque é aqui no andar de cima. A moça deve estar lá, vamos?
Depois de Hermione conhecer sua nova empregada, sua casa e tudo o mais ela foi com Gina para a igreja resolver os últimos detalhes oficiais do casamento.



Os dias se passaram e faltavam apenas quatro dias para o tão esperado casamento de Hermione.

-Olá, minha filha.

-Oi seu padre – Hermione beijou a mão do sacerdote

-Bem minha filha, a senhorita sabe que o matrimônio é algo muito importante e sério. Nós devemos sempre...

-Ô seu padre, desculpa, mas eu queria ir logo pra confissão porque tenho uns compromissos mais tarde.

-Oh Céus! – tentou consolar-se o padre – Vamos minha filha, fique aí que eu vou entrar no confessionário. Pode começar.

-Bom, seu padre. Er... por onde eu começo?

-Confesse seus pecados para que possa ser perdoada.

-Mas que tipo de pecado?

-Como que tipo de pecado? Todos.

-Todos os que eu cometi na minha vida? Assim eu vou ficar aqui até depois do casamento!

-Mas a srta. é tão pecadora assim? Meu Deus! Conte aqueles mais recentes e que lhe afligem mais.

“Blá-Blá-Blá”

-Bom, oremos ao Senhor para que em sua infinita misericórdia, perdoe os vossos pecados.

*Fim da oração*

-E como penitência... vinte Aves-Maria e leia os salmos 50 e 51.

Hermione ia levantando-se quando parou e ajoelhou-se novamente.

-Sabe o que é? É que tem mais uma coisinha...

-Coisinha?

-Bom, pensamento é pecado?

-Que tipo de pensamento?

-Ah, padre. É que eu ando muito em duvida sobre o casamento.

-Minha filha, ficar nervosa é natural.

-Mas e quando você sente duvidas não em relação ao casamento, mas ao noivo.

-O que estais a me dizer?

-É, eu ando meio insegura.

-Ah, normal. Bom, se é só isso fique tranqüila. Nervoso de noiva. Vá com Deus, minha filha.

-E quando a gente beija outro alguns dias antes de hoje?

-A srta o quê?

-Ah, Padre! O senhor disse que era pra eu dizer tudo o que me afligia.

-Eu nunca imaginei que uma moça como a senhorita faria uma coisa assim com seu noivo.

-Ô seu Padre, eu só estou tentando receber ajuda, não críticas.

-Você quer se casar com seu noivo?

-Sim.

-Então, esqueça isso, reze mais vinte e cinco Ave-Maria e mais vinte Pai-Nosso por isso e seja feliz.

-Tem certeza?

-Quer se casar ou não?

-Claro.

-Então vá cuidar dos últimos detalhes da festa e pare de pôr caraminholas na cabeça. E não se esqueça da penitência!

-Está bem.



-Quantos pecados você tinha? Demorou séculos.

-Que horas são?

-Quatro e quinze.

-Então bora que ainda tenho muito o que fazer. Vamos pro flat, vou pegar minhas malas, ouvir um discurso da Lauren e voar para o aeroporto.

-Vôo das nove. Vamos logo mesmo. Amanhã o dia vai ser lotado. Tenho tantas coisas para fazer.

Hermione foi ao seu flat, ouviu milhões das recomendações de Lauren, despediu-se de Krum e foi para o aeroporto.
A jovem viajaria para seu último trabalho solteira. Por causa do casamento, Gina e Lauren não poderiam acompanhá-la.

***

-Mas e o casamento?

-Eu já disse que volto a tempo, mas não sei se vou participar. Tenho uma viagem para Lisboa bem no dia, lembra?

-Sei, hoje é Milão, amanhã é Lisboa...escuta aqui, eu não quero ir sozinha a esse casamento.

-Eu vou tentar.

Uma viagem de última hora apareceu para Rony. Teria de ir a Milão, na Itália. Reuniões e “eventos” o levavam a cidade antes da viagem para a convenção em Lisboa.

-Poltrona... deixe-me ver...14. – Rony sentou-se e acomodou-se em sua poltrona, logo o vôo iria partir...

***

-Poltrona 15. Bom, vamos lá.

Hermione avistou um rapaz ruivo, uma poltrona vaga e a terceira ocupada por uma jovem de cabelos encaracolados muuiito longos.

-Com licença, é aqui a poltrona 15?

-Sim, cara irmã. – a moça respondeu calmamente. A jovem trajava uma saia e uma blusa bem “alternativas”, possuía um terceiro-olho e usava um colar-de-cabeça de pequenas pedrinhas caído na testa.

-Obrigada. – Hermione passou pela moça e sentou-se em sua poltrona.

-Hermione? – o coração da jovem bateu mais forte quando o rapaz se virou. Era Rony que havia reconhecido sua voz.

-Rony? O que está fazendo aqui?

-Apareceu um compromisso em Milão. E você?

-Bem, eu tenho uns trabalhos lá, também.

-Que coincidência.

-Não existe coincidência, caro rapaz, apenas o Universo que planeja cada passo que damos no plano terrestre. – a moça interferiu

-Ah... – disse Rony – Mas e seu casamento?

-Eu volto a tempo.

-Ah, entendi.

Alguns minutos se passaram, até que uma fina fumaça começou a entrar nos narizes de Rony e Hermione.


-O que que você está fazendo? – perguntou o rapaz

-Energizando o local. Há muita tensão aqui. Um incenso de jasmim trará mais harmonia. – a moça exageradamente esotérica havia ascendido um incenso

-Você está querendo explodir o avião com essa coisa, é?

-Meu rapaz, não diga besteiras. Sinta, sinta – disse a moça passando o incenso em Rony e Hermione

-Tira essa coisa de perto de mim. A senhora que me desculpe, mas vá energizar outro lugar.

-Que aura negra o senhor possui! Está precisando da energia dos elementos da natureza. – a moça apagou o incenso, pôs as mãos sobre Rony, fechou os olhos e começou uma espécie de danças dos braços em cima dele. – Loonn, Reenm, Zoueeumm...

-A senhorita está maluca?

-Pode me chamar de Chuva-Molhada.

-Dona Chuva-Seca, a senhora pode parar com isso agora?

-Chuva-Molhada, Rony.

-A jovem está certa, Dark-Raio.

-Pirou? Dar o que?

-Seu nome perante a natureza, Dark-Raio.

-Eu mereço!

-Sim, todos os nomes escolhidos pela Mãe Natureza são merecidos. E a senhorita é Morango-Flor.

-Que ótimo! Uma maluca viajando ao meu lado. Era tudo o que eu precisava para um dia perfeito.

-Calma, Dark-Raio. – zombou Hermione

-Hermione!

-Desculpa, não resisti. Mas o que você veio fazer aqui, exatamente?

-Bom, como eu trabalho na parte de esportes tanto de você sabe onde, quanto do normal, eu vou participar de uma coletiva de imprensa. Mas na verdade, vim porque tenho de acompanhar a campanha publicitária que será gravada.

-Entendi. Eu vou fazer quase o mesmo, apenas com a diferença que eu participarei de uma campanha. É a da Copa Do Mundo de futebol, e é claro, dos patrocinadores.

-Espera! É essa a gravação que eu vim acompanhar.

-Está brincando?

-Não.

-Legal.


A viagem seguiu-se normalmente, Chuva-Molhada continuou com suas teorias sobre a natureza, o Cosmo e etc, mas Rony e Hermione não conversaram mais. Rony, Hermione e Chuva-Molhada seguiram aos táxis.

-Lotados. Que ótimo. – resmungou Rony.

-Calma Dark-Raio, veja o céu. Vai chover, tudo melhorará.

-Ai que maravilha, né? Estou sem táxi, sendo chamado de Dark não sei das quantas e vai cair uma tempestade.

-Como é triste uma Dark-Aura.

A chuva desabou.

-Ah, um táxi vazio. – disse Hermione.

-Pode entrar, srta.

-Chuva-Molhada, quer vir comigo? Ele deixa você e depois me leva. Será difícil arrumar outro táxi tão cedo.

-Obrigada, Morango-Flor.

O taxista entrou e já ia partir. Hermione olhou a chuva se intensificando.

-Rony! Venha conosco. Seu hotel é o meu, mesmo. Vem.

-Obrigado.

-Bom srta., então deixo a outra dama antes, depois deixo a srta. e o cavalheiro no hotel.

-Está ótimo.

*Onde Judas Perdeu As Cueca*

-Obrigada! Eu estarei em uma convenção natural, mas poderei ir à seu casamento, sim.

-Então nos vemos em Londres, está bem?

-Até mais, Dark-Raio, até mais Morango-Flor.

-Agora que eu estava começando a gostar dela...

-Dark-Raio!

*No Hotel*

-Como assim?

-Sua reserva não foi feita, senhor. Sinto muito.

-Minha namorada telefonou e fez a reserva. Cheque de novo! Sr. Weasley.

-Sinto muito. Já chequei todos os arquivos. Sua reserva não está feita. Só teremos um quarto desocupado daqui três dias.

-Ora, daqui três dias eu já estou voltando.

-Sinto Muito, sr. Weasley.

-Onde é que eu vou arrumar um hotel a essa hora da noite ás vésperas dessa convenção naturalista e da convenção jornalística?

-Sinto muito, sr. Weasley.

-Rony, calma!

-Como calma, Hermione? Como?

-Bom...vamos fazer o seguinte: Essa noite você fica comigo. Amanhã você procura um hotel, está tarde, está uma chuva enorme. Amanhã temos trabalho, vai ser cansativo... Depois você dá um jeito.

-Tem certeza, Hermione?

-Se você prefere ficar nessa chuva...

-Ah...Tudo bem, então.

-Pode mandar levar as malas dele para o meu quarto.

-Ok, srta. Granger. Por aqui, por favor.


***
Hermione trocou de roupa e sentou-se na cama.

-Vai dar para você se virar bem aí?

-Está ótimo, Mione. Obrigado.

-Então boa noite!

-Boa noite.

Hermione apagou o abajur e deitou-se e Rony ajeitou-se no sofá. Rony virou levemente a cabeça para ver Hermione. Como ela tinha ficado bonita! Como a garota desenvolvera-se! Como pudera ser tão idiota e perder a garota mais doce e linda do mundo...


O dia amanheceu perfeito. Não restava sequer um sinal da chuva. Hermione despertou, sentou-se e se espreguiçou, quando seus olhos bateram em Rony. A garota sorriu, Rony ficara bem mais bonito do que nos tempos de escola, mas seu jeito “Garoto desprotegido quer colo” permanecia lá, o jeito molecão.
Hermione aproximou-se dele e ficou a observá-lo. A jovem esticou a mão e levou-a ao rosto do rapaz, mas hesitou, não acariciou-o.

-Acorde, Rony! -Rony resmungou alguma coisa -Desperte!

-Ah, Hermione...

-Está na hora. Achei que você não tivesse mesmo arrumado o despertador.

-Pois acertou.

-Vou me vestir. Fique à vontade.

Após Hermione se vestir no banheiro, a garota desceu para seu café. Rony também.

-Posso me sentar com a senhorita?

-Esteja à vontade.

-Pois então, o que tem feito da vida?

-Desfilado!

Rony riu.

-Sim, mas em geral? O que fez depois do colégio?

Hermione ficou mais séria.

-Bom, depois daquele dia – disse a jovem olhando para sua caneca de café – Depois do último dia em Hogwarts, eu voltei para Londres. Na verdade eu não queria ir pra casa ou coisa do tipo. Então meus pais me deixaram em uma praça, e eu fiquei lá a pensar. Nesse dia conheci uma cara chamado Joe. Na verdade foi por causa de um cachorro quente que o conheci. Bem, ele pegou meu telefone e disse que ia me ligar, achou que eu serviria para fazer um comercial. Após uns dias ele realmente me ligou, eu não queria fazer teste algum, mas precisava me distrair com algo. Passei no teste, fiz o comercial. Eu realmente queria desistir e parar por ali, mas uma agência gostou de mim. Lauren gostou de mim, eu pensei e repensei várias vezes, aceitei fazer outro comercial e outro e outro.... Então Lauren se tornou minha Empresária e chamei Gina para trabalhar comigo, pois comecei a fazer sucesso. E o resto você já sabe.

-Certo

-E você?

-Bom, eu me tornei goleiro, depois representante oficial do time e do esporte, e agora também do mundo Trouxa.

-Bom, vamos? O meu carro já está ali fora.

-Vai me dar carona?

-Se você quiser.

Os dois seguiram para os estúdios, Hermione fez as gravações e Rony acompanhou tudo. O rapaz babava por sinal, como a moça era linda! Passado o cansativo dia, os dois foram para o hotel.

-Desculpe ter que te incomodar mais essa noite. Realmente não tive tempo de procurar outro hotel.

-Imagina, fica à vontade.

-Vou ligar, agora. Talvez encontre algum por aqui e vou hoje mesmo.

-Não se preocupe. Bom, estou cansada. Vou pedir o jantar aqui mesmo. Você o recebe? Vou tomar banho.

-Ah, tudo bem.

Estava relampeando. Um vento de chuva também passava pela cidade. Hermione entrou no banho. Após tomar um delicioso banho, e aplicar seus milhões de cremes e óleos de beleza, Hermione terminou-o. A jovem colocou sua linda camisola rosa-bebê de seda com um pouco de renda branca e arrumou os cabelos. Estava, como sempre, linda.

-Puxa! Vai sair?

-Não, Por quê?

-Está tão linda...

-Ah Rony!

-E perfumada – disse ele aproximando-se de Hermione – Bom, o jantar já chegou. Eu ainda não arranjei hotel. É impressionante! Não há vaga em lugar algum!

-Relaxa. Já vamos embora amanhã, mesmo....

-Mas eu fico aqui te incomodando.

-Imagina. Deixa de besteira e vem comer – Hermione pegou a mão de Rony, os dois pararam e se olharam. Hermione soltou a mão do rapaz e encaminhou-se para a mesa.

Os dois começaram a jantar, uma bela massa, é claro.

-Vinho? – perguntou Rony

-Por favor.

“BLIM-BLOM”

-Eu atendo. – Hermione levantou-se

-Srta. Granger?

-Sim, sou eu.

-Pra senhorita.

-Ah, obrigada.- Hermione pegou o buquê de flores

Meu Amor,

É obvio que é o funcionário que está escrevendo, pois não estou aí com você, mas meu coração está.
Te amo, não esqueça!

De seu sempre,

Viktor




-São do Viktor.

Hermione colocou as flores sobre a penteadeira e sentou-se novamente.

-Você está feliz?

-Claro!

A Tempestade desabou.

-Mesmo?

-Claro, Rony! Por que não estaria?

O jantar continuou normalmente.

-O vento está esvoaçando a cortina, vou fechar a janela. – disse Hermione

A jovem levantou-se e foi até a janela. Tentou juntar as duas partes da janela, mas não conseguiu.

-Droga! Está emperrada.

-Precisa de ajuda aí?

-Não, obrigada. Ou melhor, acho que preciso sim. Mais um segundo e eu é que vou sair voando.

Rony riu-sorrindo e encaminhou-se a janela.

-Você não muda mesmo, hein! – Rony veio por trás de Hermione e segurou suas mãos para ajudá-la com a janela.

Hermione virou o pescoço e olhou para Rony, que praticamente a abraçava por trás, a luz da lua bateu na garota. Rony e Hermione se olhavam nos olhos. Os dois lentamente fecharam a janela, sem deixar de se olharem. Rony passou o dedão nos lábios de Hermione.

-Podia tudo ter sido tão diferente...- disse ela

-Podia não! Pode... – disse Rony docemente

Rony encostou seus lábios aos macios lábios de Hermione em um doce beijo.

***


Oie!

Gente, até que enfim eu consegui falar do passado inteiro deles e vir logo para a parte de hoje, né? Ah, um valeuzão pro Duuu que é quem mais comenta! ^^

Rony e Hermione vão se acertar? Talvez...
Rony e Hermione vão passar a noite juntos? Quem sabe...
Só lendo pra saber!

Bom, é isso aí! Não se esqueçam de comentar!
Próximo capitulo está quase pronto!


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