Capitulo VII – Uma festa para



Rony caminhou lentamente para dentro do quarto, sendo seguido por Hermione que fechou a porta. O ruivo tinha uma expressão séria e carrancuda que Harry conhecia muito bem. Pra ver Ron daquele jeito, só quando ele estava com muita raiva. Isso deixou Harry extremamente confuso, afinal não foi o próprio Ron que estava dando-lhe força para reatar com Gina?

Desde que descobriu seus sentimentos por Gina o maior temor de Harry era a reação de seu melhor amigo. Acima de tudo Harry não queria macular a grande amizade com Ron, pois para ele, esta amizade era a coisa mais importante de sua vida.

Foram Rony e Hermione que fizeram Harry sentir-se aceito e amado quando ele achava não ter ninguém, era como se sua família, apesar de amar todos os Weasleys, fossem eles dois. Seus irmãos, aqueles que não pensaram duas vezes ao arriscar as próprias vidas junto com ele, numa batalha que ele julgava ser só dele.

Mas para Harry esta expressão de Rony não fazia sentido, não naquele momento, pois sendo seu melhor amigo ele sabia o quanto Harry amava Gina e sabia que ele nunca lhe faria mal.

Hermione, que também notara a expressão do ruivo, desatou a roer as unhas num sinal de nervosismo explicito, como se ela soubesse que o ruivo estava para bombardear o amigo a qualquer momento.

Gina era quem parecia mais tranqüila naquele ambiente, apesar de permanecer quieta, como se aguardando alguma ação.

Permaneceram naquele silencio um tempo até que Harry decidiu falar:

- Bem Ron, eu... Te chamei aqui por que eu e a Gina nós nos acertamos e queríamos que fosse o primeiro a saber.

- Sei. – Rony limitou-se a dizer.

- Bem... Nós conversamos e decidimos que vamos namorar Ron e eu queria te avisar. Eu vou falar com seus pais é claro mas eu queria te avisar.

- Pois é Harry já avisou. – Ele permaneceu indiferente e Hermione já não tinha mais unhas pra roer, então passou a nadar freneticamente de um lado para o outro irritando Harry.

- Você não vai falar nada? – Harry insistiu com um que de impaciência na voz.

- O que quer que eu diga Harry?

- O moreno olhou para o amigo como se não acreditasse naquelas palavras. Por que Rony estava sendo tão áspero com ele sem motivos aparentes?

- Ora, sei lá. Diga que o que acha. Que está feliz por mim.

- Ah sim – ele falou meio debochado. – Você quer que eu diga que estou feliz não é? Bom, pelo que exatamente Harry? Por você ta pegando minha Irmã? Ou seria por você usar meu quarto pra dar uns amassos nela?

- Ron... – Hermione falou meio que em tom de suplica vendo a expressão de Harry e Gina assumirem um tom tão vermelho quanto os cabelos Weasleys. Mas foi Gina quem explodiu.

- Como ousa falar assim Rony? Quem pensa que somos? Esqueceu com quem esta falando?

- O que você esperava que eu dissesse depois do que vi aqui quando entrei.

- Não seja ridículo Rony. A ruiva esbravejou, mas Harry tomou a palavra.

- Rony, eu realmente não acredito que tenha dito isso.

- Por que não? Não era o que estava acontecendo aqui.

- Não. Eu respeito sua irmã. – ele aumentou a voz.

- Quero ver você me dizer isso quando a Gina aparecer grávida. – O ruivo usou o mesmo tom de voz.

- Rony, eu já disse que respeito a Gina e nunca faria nada que ela não quisesse.

- E se ela quisesse hein Harry? Você iria esquecer este “respeito”? – O ruivo rebateu em tom de desdém.

- Não! – ele esbravejou – Até por que não acho que se acontecesse isto entre mim e Gina seria desrespeito a esta família. Eu amo a Gina, eu vou me casar com ela, eu nunca me aproveitaria dela e a abandonaria em seguida se é o que você está sugerindo, e saiba que se por acaso “isto” que você está dizendo acontecesse entre nós e a Gina ficasse grávida, eu iria ser o homem mais feliz do mundo. Me casaria com a Gina amanhã se não fôssemos retornar a Hogwarts. Não tenho a menor duvida de que ela é a mulher da minha vida.

- Harry disse tudo isso quase que num fôlego só. Gina não sabia se brigava com Ron ou Chorava pelas palavras de Harry.

- Ron ficou um tempo imóvel e depois virou-se ficando de costas para Harry e de frente para Hermione. Harry ainda bufava de raiva quando viu o ruivo e a morena desatarem a rir.

- Harry e Gina ficaram estupefatos com a cena que presenciavam, primeiro, Harry achou que definitivamente seu amigo havia enlouquecido.

- Ele agora rolava de rir por cima da cama, enquanto das faces de Hermione caiam algumas lágrimas. Harry não sabia o que pensar e irritado esbravejou:

- Você dois! Qual a graça?

Ron ainda precisou de um tempo para recuperar o fôlego e parar de rir, mas antes de responder a Harry ele virou-se para Hermione:
- Eu não te disse que ele ia cair? Ta me devendo 5 sapos de chocolate.

- Ok, ok. Você venceu Rony. – disse Hermione ainda rindo.

- Poderiam me explicar que palhaçada é essa? – gritou Gina.

- Ah irmãzinha, desculpe, mas eu realmente não pude evitar sabe? Eu sabia que se eu chegasse aqui e fizesse isso o Harry ia explodir e ai eu apostei com a Mione.

- É eu achava que o Harry não ia cair nessa. Poxa Harry, esperava mais de você. – disse a morena ainda se recuperando.

- Isso foi uma brincadeira? – disse Harry meio irritado, meio aliviado.

- Ora Harry, você achou mesmo que eu iria achar ruim que você e a Gina se entenderam. Meu amigo, tudo o que eu queria era vê-los felizes. – O ruivo abraçou o amigo sem lhe dar tempo de qualquer reação. Harry ainda estava tenso por que realmente acreditara naquela briga, mas não deixou de se sentir feliz e comovido pelas palavras do amigo. Não pôde deixar de devolver o abraço e sorrir.

- Seu idiota, você quase me matou do coração.

- Seu molenga, eu não acredito que caiu nessa.

- E você Mione, até você? Não acredito que fez isso – disse ele já rindo.

- Desculpe Harry não pude evitar.

- E você sua ruiva estourada – Rony virou-se para a irmã que agora também já ria da situação. – Eu acho que vou ter que tomar muito cuidado com você, está muito nervosinha.

- Seu bobo. – Ela correu e o abraçou.

- Bom agora acho que é hora de falar com os outros ruivos da casa não é? – disse Harry.

- Vamos lá, acho que não será muita surpresa, mas mesmo assim, vai ser bom conversarem.

- Eles dirigiram-se para fora do quarto e quando chegaram próximos a escada, Rony pôs a mão no ombro de Harry e falou de novo com a expressão fechada:

- Agora Harry – o moreno virou-se para ele – Se você engravidar minha irmã... – ele parou e Harry recuou um pouco. – Eu vou ser tio hahahahahahah. – Disparou o ruivo gargalhando em seguida arrancando sorrisos das meninas ao seu lado. Harry lhe deu um tapa no ombro:

- Anda muito engraçadinho né Weasley?
E eles desceram sorrindo.

A conversa com o resto da família foi bem tranqüila, como Rony dissera, todos já estavam esperando por isso. O máximo que Harry teve que agüentar foi um “Se magoar minha irmã usarei sua cabeça nas próximas experiências do Gemialidades Weasley” ou “Estarei de olhos e ouvidos nos dois” de George, Além das gracinhas de Rony.

Molly derramou-se em lágrimas e deu aqueles famosos abraços de urso nos dois. Mas o que deixou o menino muito feliz foram as palavras de Arthur. “Não precisarei fazer recomendações aos dois, confio em ambos e sei do amor e respeito que vocês têm por esta família. Estou muito feliz por vocês, não poderia pensar em ninguém melhor pra minha filha Harry. Peço que a faça feliz, e como lhe considero um filho, faço o mesmo pedido a Gina. Lembrem-se que um relacionamento é feito de amor, carinho, cumplicidade, respeito, amizade e confiança.”

Harry sentiu-se muito emocionado com aquelas palavras, saber que o patriarca da casa lhe dispensava tanto respeito, confiança e consideração, fazia-o sentir-se um homem de verdade.

Como tudo na casa dos Weasleys envolvia comemoração, esta ocasião não podia ser diferente. Logo começaram a brindar e a música correu pela Toca.

Parecia que realmente tudo estava voltando ao seu normal.

Molly estava na cozinha. Na sala George tentava ensinar uns passos de dança para Percy, enquanto Gina, Harry e Arthur rolavam de rir com a cena. Hermione encontrava-se sentada no sofá, bem perto deles, mas nem a cena hilária de Percy rodopiando como uma bailarina conseguiu tirá-la de seus devaneios.

Estivera pensando no que ouvira de Rony. Aquilo não conseguia sair de sua cabeça, também como o que Gina lhe dissera, será mesmo que a garota estava certa? – “Vocês são duas mulas. Ficam sofrendo em silencio sabendo que tudo o que querem é ficarem juntos” – A ruiva tinha lhe dito, e ela pensava seriamente se não estaria mesmo vendo chifres em cabeça de centauro.

Por que Rony lhe falara daquela maneira, estaria tentando lhe provocar? Ou estava tentando, do jeito desengonçado dele lhe dizer algo com isso. A menina se torturava tentando saber se ele gostava dela de verdade. Aquele beijo foi a melhor coisa que já lhe acontecera nestes últimos anos. Mas e se ele só tivesse correspondido pelo medo da morte? E se isso acabasse com a linda amizade que eles construíram todos estes anos. Seria certo apaixonar-se por seu amigo colocando toda cumplicidade e amizade deles na berlinda?

Estes pensamentos enchiam a cabeça de duvidas, medo e insegurança. Estava esperando só uma pista concreta do ruivo para saber se deveria ou não investir neste sentimento, mas tudo o que ele lhe mandava eram sinais de fumaça desconexos.

No outro sofá estava ele, também perdido em pensamentos, tentando entender o emaranhado confuso de sensações que habitava seu peito.

Certeza que a amava ele tinha, os acontecimentos do ultimo lhe deram toda a certeza de que ela era a mulher da vida dele, mas seria ele o homem com quem ela sonhava?

Ela tinha Krum aos pés dela, ele era um homem importante em seu país, possuía milhares de fãs, mas dispensava toda sua atenção à morena desde que a conhecera. Krum era mais velho e tinha lábia, sabia como agradar uma garota. Por que Hermione se apaixonaria por ele e não por Krum?

E ainda tinha tantos garotos em Hogwarts que desde o quarto ano, quando junto com ele descobriram o quanto a menina era bela, babavam os passos dela, como Terêncio Boot da Corvinal e Córmaco McLaggen da Grifinória. Sim! Ela definitivamente tinha opções, então por que raios ela escolheria um estabanado como ele? Era angustiante pensar nisso.

Estas sensações misturavam-se as vontades primitivas que ele tinha de agarrá-la quando ela passava perto dele exalando aquele perfume maravilhoso que ele aprendera a mar, ou quando ela ficava com aquela expressão perdida nos olhos quando estava pensando, exatamente como ele a estava vendo agora naquele sofá, viajando em seus pensamentos.

E nossa! Como ela estava linda. Ele sonhava todas as noites com aquele primeiro beijo, mas em seus sonhos, tinha o segundo, o terceiro, o milésimo... tudo o que ele queria era sentir o gosto daquela boca de novo.

Mas isso só poderia ser feito se ela quisesse também, ele só precisava saber, ter certeza que ela queria, mas como? Aquela morena era mais complexa que um labirinto.

Ambos estavam ligados pelo mesmo vazio, pelas mesmas incertezas e pelo enorme amor que sentiam um pelo outro.

Harry e Gina nunca pareceram tão felizes. O sorriso esboçava-se facilmente em seus rostos.

Cansados de tanto dançar, eles decidiram ir no jardim, para descansarem um pouco e conversarem.

Sentaram-se debaixo de uma árvore, Gina ficou entre as pernas de Harry apoiando a cabeça em seu peito. Sentia-se tão em paz ali, como se um enorme peso lhe tivesse sido tirado das costas:

- Feliz? – ele perguntou.

- Pareço feliz pra você?

- Ah Ginevra, não me responda com outra pergunta.
- E o senhor, não me chame de Ginevra! – ela exclamou fazendo careta pra ele.

- Por que não? Seu nome é lindo e é doce de pronunciar.

- Pare já com isso Potter! – ela falou em tom mandão.

- Você pareceu a Macgonagal falando agora.


Ela mostrou a língua pra ele fazendo-o rir.

Ele lhe deu um beijo doce nos lábios:

- Você não me respondeu linda.

- AH meu amor, eu nunca fui tão feliz. Eu só não estou completamente feliz, por que como você disse faltam pedaços nossos. Sabe Harry eu estava me recriminando por estar tão feliz fazendo tão pouco tempo que o Fred se foi, mas a Mione me disse uma coisa.

- Que coisa?

- Que o Fred me amava e quando amamos as pessoas queremos vê-las felizes e que a melhor maneira de eu homenageá-lo era sorrindo.

- Ah! A Mione não existe não é?

- Não mesmo. Pena que ela não possa sentir-se tão feliz quanto eu. Eles deviam mesmo parar com isso. Viu como se olhavam na festa.

- Sim eu vi, são dois cabeças-duras. Mas não podemos fazer muito não é?

- Não, mas o pouco que pudermos vamos fazer né? – ela fez uma carinha manhosa.

- Ah Gina! E quem pode dizer não a você com essa carinha. – dizendo isso ele a beijou de novo. Um beijo mais intenso e demorado.
Passaram um tempo só namorando e se curtindo ali sentados, pareciam ter esquecido-se do mundo.


- Gi!

- Hum!

- Vamos voltar pra Hogwarts! – ele falou empolgado.

- É mesmo Harry. Você está feliz não é?

- Muito Gina. Assim como a Toca, Hogwarts foi o lugar mais próximo de um lar que eu já tive. Mas este ano vai ser bem melhor. Sem ameaças, sem interrupções no quadribol, e eu vou ter pra onde ir no natal.

- Tem mais uma coisa.

- Ãh? – ele falou sem entender.

- Tem mais alguma coisa que vai deixar Hogwarts muuuito melhor este ano. – ela falou marota.

- E o que seria? Estarmos namorando?

- Também. Mas tem mais uma coisa.

- Que mistério Gina. O que é?

- A Macgonagal me mandou uma carta... – ela parou fazendo suspense.

- E? - ele insistiu curioso – ta me deixando nervoso Gi!.
Ela riu a vontade da curiosidade do namorado, mas parou quando viu a careta que ele fez.
- Ok. Ok. Bom, acontece que esta ruiva aqui é demais e por isso ela conseguiu notas o suficiente, e mesmo tendo do colégio as pressas, passou diretinho para o sétimo ano, onde vai estudar ao lado do irmão, do namorado maravilhoso e ainda ganhou o agrado de dividir o dormitório com a melhor amiga. Agora diz se isso não é maravilhoso?
Ela falou tudo num fôlego só e Harry não conseguiu esconder a felicidade. Segurando a ruiva pela cintura ele levantou-se. Ergueu-a nos braços e a girou no ar.

- Que maravilha Gina. Vamos freqüentar as aulas juntos, vamos fazer tudo juntos.

- Isso mesmo meu amor.

- Você é demais minha ruiva.
- Você é tudo meu moreno.

- E eles se beijaram mais uma vez, mas Harry logo interrompeu o beijo com uma expressão maliciosa.

- Mais uma coisa boa.

- O que amor?

- Eu vou poder ficar de olho naqueles gaviões, principalmente o Dino, e o Miguel.

- Não confia em mim Potter? – ela falou fingindo estar brava.

- Confio minha ruiva linda, confio sim. Não confio neles.

- Ela riu antes de seus lábios serem capturados para mais um beijo.

Os dias passaram como raios, e a proximidade de ir para Hogwarts deixavam-os jovens cada vez mais excitados. A chegada do aniversário de Harry também estava deixando todos ansiosos, eles resolveram fazer uma pequena comemoração na Toca, nada muito grande já que no dia seguinte eles teriam que voltar pra escola.

As semanas foram cheias e Rony e Hermione tiveram pouquíssimo tempo para conversarem, estavam tumultuados cuidando da festa e das compras para o ano letivo, sempre que tinha uma oportunidade a Sra, Weasley seqüestrava Gina e Hermione para o Beco Diagonal. Harry e Rony ficavam em casa matando o tempo.
Finalmente chegou o dia da festa. Tudo para a escola já estava comprado, pois a Sra. Weasley tratou de adiantar para não ficar faltando nada de ultima hora.

Rony ganhou a missão de distrair Harry enquanto preparavam a festa, apesar de não ser surpresa, Molly o proibiu de participar da arrumação, já que ele era o aniversariante.

Ron achou maravilhoso já que se livrara do trabalho e iria passear o dia inteiro.

Gina era a mais nervosa, primeiro por que queria tudo perfeito para a festa do amado e segundo por que soube que sua mãe convidara Cho Chang:

- Mãe, por que você convidou aquela oriental aguada?

- Minha filha ela é amiga do Harry.

- Não! Ela não é amiga do Harry, ela é a ex dele. Não se convida a ex e a atual pra uma mesma festa mãe, isso é briga na certa.

- GINEVRA MOLLY WEASLEY não seja infantil! – Molly Bradou fazendo Gina se encolher e Hermione se espantar. – Não quero brigas nesta festa – ela disse ainda gritando e depois o seu tom voltou a ser maternal e carinhoso. – Meu amor, o Harry te ama e está com você, confie nele.

Depois disso Molly saiu deixando as duas sozinhas na cozinha.

Hermione olhou atônita para Gina, Molly podia parecer meio louca as vezes, uma hora gritava outra dava conselhos amorosos.

- Essa é Molly Weasley, a original. – disse Gina.

A noite Chegou e todos estavam prontos na sala, os primeiros convidados chegavam à Toca.

Gina esticava o pescoço toda hora para a porta e Harry já estava incomodado com isso.

- Esperando alguém Gina? – ele perguntou meio irritado. Sentido teor da pergunta dele, Gina respondeu malcriada.

- Sim, esperando pra ver se aquela oriental aguada vai ter coragem de aparecer aqui!

Harry olhou pra ela e fez uma careta.

- o que foi?

- Ah Gina, ciúmes da Cho?

- Sim senhor.

- Mas não temos nada há muito tempo, aliás, aquilo não foi nada.

- Mesmo assim, aquela chinesa nojenta não perde uma oportunidade de dar em cima de você. Me dê licença Harry Potter, preciso cuidar do que é meu.

- Ah é? – ele sorriu – Pois eu também, e vou começar agora meu anjo, me dê sua mão.

- Pra que?

- Vamos receber Dino Thomas.

- Harry!
- Me dê licença Ginevra Weasley, preciso cuidar do que é meu. – ele riu e ela se perdeu em seu sorriso, mas ainda disse entre os dentes.

- Não me chame de Ginevra.


Harry foi até a porta de mãos dadas com Gina e cumprimentou Dino. O rapaz olhou o casal estupefato. Soubera de boatos que Harry e Gina haviam ficado no sexto ano, mas não tinha certeza.

- Obrigado por vir Dino. – Harry apertou a mão dele.

- Ah, de nada. Seu presente – ele falou com um ar de “ me arrependo por ter vindo”.

- Não precisava cara. Entra e curta a festa.

Dino entrou e arriou no sofá;

Para breve alegria de Gina, não apareceu ninguém que não fosse da Grifinória, além de Luna, mas seu alivio não duraria muito.

Gina nunca soube que Parvati Patil tinha qualquer tipo de sentimento por Harry, mas ela percebeu durante a festa que devia ter prestado mais atenção.

A festa inteira corria em paz, mas parece Parvati não tirara os olhos de Harry, o que estava deixando a ruiva muito incomodada.

 Vamos dançar amor – Gina chamou.

- Claro.

Enquanto dançavam Gina percebia os olhares da menina. Cansado Harry decidiu sentar um pouco enquanto Gina ia conversar com Hermione que parecia muito distraída.

Neste momento Parvati aproximou-se do moreno.

- Oi Harry!

- Oi Parvati.

- Não tive a chance de lhe desejar os parabéns.

- Obrig...

Mas antes que ele pudesse terminara garota puxou-o e deu-lhe um beijo no rosto, mais perto da boca que das bochechas.

Harry olhou-a atônito e ela disse:

- a Cho é muito burra. Ela não sabe o que perdeu.

Neste exato momento a ruiva puxou-lhe pelo ombro:

- Ela é burra sim, e realmente não sabe o que perdeu, agora eu posso te dizer o que você vai perder se não desencostar do meu namorado agora. – e Gina levantou as mãos em sinal de contagem. – Cabelos, dentes e o nariz. Ta afim de experimentar minha famosa azaração de rebater bicho-papão sua cretina?


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Eu gostaria de agradecer a todos que estão lendo, especialmente aos comentários fofos e incentivadores que eu estou recebendo.

Thamires:Eu não poderia deixar de te agradecer não é? Seu apoio é muito importante pra mim, tanto aqui quando lá na comu. Grande, enorme bjo pra vc

Obrigada a todos nas quer deixar um abraço especial para:
Laurenita: Flor sua fic é ótima, vou comentar mais assim que terminar de ler.
Gina: tmabém estou lendo a sua querida e estou gistando muito.
Fl4vinha: Obrigada por tudo flor.
Tukinha Weasley, obrigada por sua presença aqui.
Eséro realmente que estejam gostando. grande abraço.

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