REINÍCIO!



Parte dez: Caminho de volta ao Lar!


 


Harry, Ronny, Gina e Jorge chegaram em cima da hora à estação King’s Cross. Dirigiram-se rapidamente para a plataforma 9 3/4, lá Harry teve uma grande surpresa, parado em frente às plataformas nove e dez se encontrava seu tio com uma cara de perplexo. Ao avistar Harry ele veio ao encontro do grupo, disse:


“Bem, ai está você moleque. Achei eu que poderia ter chego atrasado.”


“Bem, tio Valter. Não esperava o senhor aqui.”


“Também não imaginei que viria, mas o Dudoca fez questão, ele queria vir, mas eu e Petúnia achamos melhor manter ele longe de tudo que é, bem... estranho.” Disse com resquício de voz de desprezo.


“Bem, mas ainda não entendo.” Disse Harry com semblante perplexo, os Weasley atrás dele pareciam tão surpresos quanto.


“O Dudoca quer, sabe ele tem um grande coração, saber como você está, aquele esquisito que estava conosco não nos deu muita informação.”


“Bem, pode dizer a ele que estou bem. Nunca em minha vida estive melhor. E o senhor, por favor, agradeça a preocupação dele por mim.” Disse Harry, há um ano o comportamento de Duda o surpreendia.


“Tem mais uma coisa, eu e Petúnia gostaríamos de an... convidá-lo para passar uns dias conosco em suas férias de Natal.” O convite pegou Harry extremamente desprevenido. Ele respondeu:


“Bem, pensarei no assunto. Mando uma carta para vocês avisando. Agora me desculpe, mas o trem já está de partida, tenho de ir.”


“Certo, mas use o correio convencional. Não quero saber de corujas voando em minha sala.” Disse rabugento tio Valter.


Com um breve aceno Harry se despediu de tio Valter e ele juntamente com os Weasley atravessaram o muro que separava as duas plataformas, se dirigiram rapidamente para a antiga Maria Fumaça vermelha. Nem tiveram tempo de se despedir de Jorge, no momento que adentraram no trem este partiu. Dentro do trem passaram a procurar Hermione, que certamente chegara antes deles. Depois de muita procura esbarraram com ela no corredor, ela estava radiante.


“Vocês não imaginam, fui nomeada Monitora Chefe.” Disse apontando para o crachá em suas vestes. Todos a parabenizaram. “Recebi a carta a pouquíssimos dias, acho que a professora McGonogal deveria realmente estar muito atarefada, Ronny cadê o seu crachá?” Disse Ronny que a olhava com o mesmo semblante que olhara para a nova vassoura de Gina.


“Bem, eu tinha me esquecido que era monitor, sabe essa loucura do ano passado toda.”


“Vamos mandar uma coruja para sua mãe.” Disse ela em tom imperativo. “Agora Gina, Harry. Acho que eu e Ronny temos que deixar vocês a sós.” Disse piscando para Gina. “Temos de ir à cabine dos monitores e patrulhar os corredores.”


Harry e Gina se entreolharam e seguiram até uma cabine vazia, quase no ultimo vagão. Passaram alguns instantes de olhares cobiçosos e envergonhados até que Gina fala-se:


“Bem, não agradeci direito o presente. Uau uma vassoura é muito caro, realmente não precisava.”


“Não tem que agradecer. Ganhei dinheiro dos Duendes de Gringotes, como indenização. E além do mais quero ganhar novamente a Taça das Casas, estou dando um reforço para a nossa melhor artilheira.” Disse Harry com um sorriso. Teria como se acreditar em tal desculpa se saísse da boca de Olívio Wood em sua obsessão pela vitória, mas ficou claro para Gina que o presente era uma demonstração de afeto de Harry.


Então, Gina sentou-se ao lado de Harry e lhe beijou ardentemente. O beijo durou bastante tempo, até que Luna Lovegood abriu a porta da cabine. Harry e Gina separaram-se rapidamente. Luna disse:


“Oi Gina, oi Harry. Achei que tivesse ouvido a voz de vocês. Estava na cabine ao lado com uns alunos da Lufa-Lufa. Mas eles ficaram muito céticos quando falei dos Bufadores de Chifre Enrugado.”


Harry e Gina cumprimentaram a menina loura dando razão em silêncio aos estudantes do vagão ao lado. Gina voltou ao seu lugar, a frente de Harry e Luna sentou-se ao lado do rapaz. Depois de algum tempo de conversa fiada Luna, a loira contou aos outros dois que passou as férias todas estudando em casa, pois perdera metade do ano letivo anterior.


“A professora McGonogal disse que deverei mostrar aos professores nas primeiras aulas todos os exercícios que eles me passaram para fazer. Imagino que a professora McGonogal só permitiu isso porque o ano passado não foi muito instrutivo para nenhum aluno, não é Gina?” Falou Luna em seu tom displicente e sem emoção. Mas Gina não chegou a responder, pois nesse momento adentrou na cabine Dino Thomas.


“Uau, ai estão vocês. O Justino Fletchey me disse que viu você Harry entrar nesse vagão.”


“Oi Dino, tudo bem?” Disse Harry extremamente sem graça.


“Tudo sim, bem an... ele não tinha me dito que estava acompanhado me desculpe.” Disse encabuladíssimo, afinal havia namorado com Gina. “Oi Gina. Oi Luna.”


“Deixe de bobagem sente-se aqui.” Disse Gina. Harry concordou com a cabeça e apontando para um lugar vazio, exatamente ao lado de Gina.


Durante alguns instantes Harry e Dino estiveram muito retraídos, mas com o passar do tempo foram relaxando. Algum tempo depois aparece Ronny na cabine.


“Uau, a Hermione está enlouquecendo. De poder as pessoas e vejam quem elas realmente são. Tive que fugir dela para poder dar uma escapadinha para cá. Oi Luna, oi Dino.”


“Oi Ron.” Responderam primeiro Luna e depois Dino.


“E ai, enviou uma coruja pedindo seu crachá para mamãe?” Perguntou Gina.


“Enviei sim, mas Hermione conjurou esse aqui para mim para que pudesse passar sermão em uns terceiranistas que jogaram uma bomba de bosta no vagão 4,” Disse apontando para o crachá com a letra M em seu peito.


Ronald, cadê você!” Ouviram a voz de Hermione a uns dois vagões de distancia.


“Tenho de voltar, e eu que pensei que o Percy que era chato como Monitor Chefe.” Disse saindo apressado, todos riram do garoto.


Já estavam quase em Hogwarts quando Dino falou algo:


“Bem, descobri algumas coisas sobre meu pai.”


“O que você descobriu?” Perguntou Harry realmente interessado.


“No começo das férias recebi uma carta de um funcionário do arquivo do Ministério da Magia. Acho que pensaram que por eu ter sido perseguido por eles merecia algum tipo de recompensa. Bem, parece que meu pai era um bruxo puro-sangue que abandonou minha mãe e eu por medo do que os comensais poderiam fazer conosco.”


“E você sabe onde ele está agora?” Perguntou Gina.


“Enterrado em um cemitério na Escócia, ele foi assassinado por Comensais da Morte há dezoito anos. Ele se recusou a se unir a eles.”


“Meus pêsames.” Disse Harry solidário.


“Sem problema, é claro foi ruim saber que o pai morreu, mas fiquei feliz em saber que não fui abandonado, que foi um ato de amor.” Disse com os olhos umedecidos.


A conversa continuou em um tom mais alegre até chegarem à estação final.

O reinício sa saga! Comentem! 

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Comentários (1)

  • Luiza Snape

    A fic está bem escrita, possui uma certa trama interessante, então por favor Atualiza! 

    2015-12-03
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