/Um novo lar



Harry se ajeitou na cama de uma forma confortável de barriga para cima. Esvaziou a mente e se concentrou em sua energia, imaginou uma bola branca pulsante em sua cabeça concentrando sua energia lá. Fez como Jack mandara perpassando sua energia pelo corpo inteiro até que visualizou uma bola energética lhe cobrindo o corpo. Seu corpo por inteiro estava vibrando, quase tremendo, ficou ali por uns trinta minutos até que sentiu o corpo todo relaxar, era como se não existisse mais quarto e nem a cama, sentiu que era a hora certa para tentar a projeção e foi o que fez.

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Próxima à cidade de Canterbury a quarenta e cinco quilômetros de Londres, se encontra um agradável condado da Inglaterra. O condado de Kent é habitado por bruxos e trouxas, além de atrair milhares de turistas todo o ano por sua beleza histórica e paisagens rurais exuberantes.
O pôr-do-sol era apreciado por uma bela mulher de seus trinta e seis anos, olhos e cabelos negros e encaracolados contrastando com sua pele alva. Possuía um físico e um ar misterioso que encantava aos homens. Ela se encontrava apoiada na janela de sua humilde casa de campo fitando o horizonte com os pensamentos perdidos. Quando avistou uma bela coruja de pelagem branca voando em sua direção, desencostou da janela a espera dela. A coruja quando a vê, pousa na janela e estende a pata mostrando assim uma carta amarrada a ela. A mulher rapidamente desamarra a carta e ansiosamente se põe a ler.

Cara Agatha

Confesso que fiquei desconfiado quando li sua carta, mas após ver a foto que mandara a desconfiança deu lugar à curiosidade. Gostaria muito de encontra- lá pra podermos conversar. Mande-me uma resposta pela Edwiges com o local e a hora que desejar.
PS: Gostaria de ver mais fotos de meus pais, seria possível trazer algumas que possui?

Harry Potter


Agatha ao terminar de ler abriu um enorme sorriso e rapidamente pegou um pergaminho e respondeu dizendo que ficara muito feliz ao receber a carta e que certamente ele receberia a lista de material para o sexto ano em Hogwarts no dia seguinte 01/08 e que o buscaria às 14:00 horas para irem ao Beco Diagonal. Disse também que adoraria lhe mostrar as poucas fotos que possuía com seus pais e que possivelmente levaria uma pessoa para conhecê-lo. Releu a carta e amarrou-a na pata de Edwiges que logo em seguida levantou vôo desaparecendo na escuridão.

- Para quem era aquela carta mãe? – perguntou uma garota de seus quinze anos e uma voz suave.

- Logo saberá Elizabeth. - respondeu e sorriu ao ver a cara contraída de sua filha ao escutar o odiado nome – Amanhã iremos ao Beco Diagonal.

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Harry se encontrava fora do corpo, mas para sua surpresa ele não estava em seu quarto na Rua dos Alfeneiros. Ele estava em uma rua praticamente deserta, e ao seu lado havia um muro bem alto. Tentou escalar o muro, mas como esperado caiu. Resignado ficou pensando em uma forma de pular o muro, ”se eu pudesse voar...”- Harry sentiu um frio na espinha e começou a flutuar. Fascinado olhou para o muro e tentou voar até o topo. Só que ao chegar a uma determinada altura, ele caía. Tentou várias vezes e nada. Até que sentiu que havia alguém com ele, porém não podia vê-lo. Então perguntou como poderia fazer para chegar ao topo e a entidade respondeu mentalmente.

“Concentre-se nas palmas de suas mãos, visualize uma bola energética azul em cada uma, e também na sola dos pés. Quando for voar, solte energia pelos pés, e puxe pelas mãos, então a energia do ambiente passará por dentro de você, e conseguirá deslizar melhor por qualquer ambiente.”

Tentou fazer e deu certo, Harry subiu o muro facilmente. Chegou ao topo e viu uma casa com luzes acessas, avistou algumas entidades no ambiente e foi até lá. Chegou pedindo licença para entrar, o que foi aceito com muito interesse de todos. Perguntaram quem ele era e ele disse que apenas estava fora do corpo aprendendo a voar quando avistou a casa. Reparou que a casa tinha uma presença forte e que o ambiente era propício ao sensualismo, pois viu algumas entidades semidespidas, e por sintonia com Jack. Teve a idéia de sair dali urgente, o que fez de imediato, decolando novamente. Harry ficou voando, dando piruetas e testando a nova técnica, tinha que admitir era melhor do que voar em vassouras. Ele não conseguia alcançar uma velocidade muito grande, porém ia a qualquer lugar e altura que queria sem medo de cair.
Depois de alguns minutos pensou em voltar para o corpo, quando acordou tentou se mexer, mas não conseguiu, como se estivesse paralisado. Lembrou do que Jack dissera-lhe antes e relaxou o corpo, até que recobrou os movimentos. Sentou-se na cama e viu uma entidade ao lado dela, mas quando focalizou as vistas, ela havia sumido como se não estivesse ali. Cansado voltou a dormir.

Num lugar muito distante da Rua dos Alfeneiros uma garota acordava lembrando-se da experiência que havia tido naquela noite.

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No dia seguinte Harry acordou com Edwiges bicando sua orelha, e resignado levantou. Notou que havia mais uma coruja no quarto repousando em sua cabeceira ao lado da cama. Voltou os olhos para Edwiges que tinha uma carta amarrada na pata, desamarrou-a rapidamente após perceber que era de Agatha. Ela respondera que possivelmente ele receberia a lista de materiais de Hogwarts no mesmo dia, e que iria lhe buscar ás 14:00 horas da tarde para irem ao Beco Diagonal. Dissera também que levaria alguém para conhecê-lo e que adoraria lhe mostrar mais fotos de seus pais que possuía.
Harry ficou feliz ao saber que veria mais fotos de seus pais e curioso tentando imaginar quem seria a outra pessoa que viria também, quando se lembrou da outra coruja. Como Agatha dissera aquela coruja era do correio da escola que estava lhe trazendo a lista de materiais do sexto ano em Hogwarts.


Faltavam duas horas para a hora marcada e Harry se encontrava na cozinha almoçando com seus Tios e seu primo Duda. Os únicos sons que eram escutados eram os barulhos dos talheres e o revirar de folhas do jornal de seu Tio Valter. Até que o silêncio foi interrompido por uma voz.

- Daqui duas horas irei ao Beco diagonal comprar meus materiais. – o revirar de folha do jornal foi à única resposta que recebeu. Dando de ombro indiferente recolheu-se e voltou para seu quarto.

O seu quarto estava uma bagunça com roupas, livros, pergaminhos e penas jogadas por todo lado. Como já havia feito todos os deveres que os professores haviam passado para as férias e lido todos os livros ao seu alcance, resolveu arrumar o quarto para ver se o tempo passava.

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Faltavam cinco minutos para as duas, o que fez com que Harry terminasse de se arrumar, pegasse sua lista de materiais e descesse as escadas saindo em seguida pela porta. Queria esperar Agatha lá fora para evitar o encontro dela com seus Tios, o que não seria nada agradável.
Harry resolveu ficar um pouco longe da casa para poder observar o local melhor quando duas mulheres aparatam na frente da sua casa e se preparam para tocar a campainha. Nessa hora Harry chega sorrateiramente por trás e antes que pudessem tocar a campainha disse.

- Agatha Johnson? – perguntou com uma voz grave fazendo com que Agatha se virasse com um sorrisinho no rosto e a garota que a acompanhava soltasse um grito levando a mão ao peito.

- Harry Potter? – Harry concordou e parou para analisar melhor a mulher a sua frente. Era muito bonita, com a pele alva, olhos e cabelos negros encaracolados. A garota ao seu lado não parecia ter mais de quinze anos, estatura mediana, corpo definido, pele alva, cabelos castanhos e belos olhos azuis.



- Vejo que resolveu me esperar do lado de fora. – disse Agatha com o mesmo sorrisinho, mas agora com um brilho nos olhos. – Você se parece muito com Tiago, mas os olhos são de...

- Minha mãe, é o que todos me dizem.-disse interrompendo a mulher- Mas quem é ela? – perguntou apontando para a garota.

- Elizabeth Johnson, prazer. Mas pode me chamar de Lissie. – respondeu estendendo a mão que foi logo aceita por Harry.

- Bem, Lissie é minha filha. Ela irá entrar no sexto ano em Hogwarts transferida da Beauxbatons. Trouxe-a para comprar os materiais no Beco Diagonal também.

Decidiram ir logo para o Caldeirão Furado, para poderem conversar melhor. Depois de aparatarem em um beco em uma rua deserta, se dirigiram para um casebre sujo e caindo aos poucos, pelo menos era o que aparentava. Depois de adentrarem se depararam com um estabelecimento humilde, mas aconchegante, com várias mesas distribuídas pelo espaço, O Caldeirão Furado. Repararam que haviam poucos bruxos naquele local. Com os perigos que rondavam o mundo bruxo naquele tempo, poucos se aventuravam a saírem de casa.
Se dirigiram para uma mesa ao fundo escondida pelas sombras. Se assentaram e logo foram atendidos por uma garçonete. Pediram cervejas amanteigadas que logo foram trazidas pela mesma.

- Então Sra. Johnson, como conheceu meus pais?

- Nada de Senhora, me chame de Agatha. – disse Agatha fingindo repreendimento.

- Certo então, Agatha. Se for assim, me chame de Harry. Mas agora me diga como conheceu meus pais?

- Entrei em Hogwarts no mesmo ano de sua mãe, de início nos não fomos uma com a cara da outra. Fomos selecionadas para a mesma casa junto com mais duas meninas, Lauren Tomphson e Emmeline White. Certo dia, Malfoy, um sonserino arrogante, chamou Lily de sangue-ruim, eu estava perto e escutei quando Malfoy disse, não agüentei e acertei um soco na cara dele. – riu Agatha se divertindo com a lembrança. – Desde então ficamos amigas e sempre andávamos juntas. Depois ficamos amigas das nossas colegas de quarto e não nos desgrudávamos mais. No quarto ano, um certo grupo de garotos, os Marotos, começaram a se aproximar da gente. Tiago ficava dando em cima da Lily, ela não gostava nem um pouquinho o que deu início a vários xingamentos e discussões da parte dela com Tiago. Eu comecei a namorar Sirius, o que forçava nossos grupos a andarem juntos. No quinto ano Remus se declarou pra Emme e os dois também começaram a namorar. Tiago ainda não havia desistido de Lily e fazia de tudo para conquistá-la. No sexto ano nossa amiga Lauren conheceu um garoto da corvinal, o Frank Loongboton e os dois começaram a sair juntos. Na metade do ano letivo eu e Sirius brigamos, porque eu havia pegado ele beijando outra garota. Enquanto isso Lily e Tiago se entenderam e começaram a namorar, o que foi uma surpresa para todos, ninguém esperava que ela acabasse se apaixonando pelo... Como ela dizia mesmo? “ Metido, arrogante, insensível e galinha do Potter”. – Harry arregalou os olhos fazendo com que Agatha gargalhasse. – Tiago nunca foi um santinho, nem ele e nem o Sirius. Os dois eram os mais populares e garanhões de Hogwarts, toda semana estavam com uma garota diferente. Ate que o Tiago começou a gostar de Lily e começou a mudar o jeito dele pra tentar conquistá-la. No sétimo ano as meninas começaram a bolar um plano para que eu e o Sirius nos entendêssemos, claro que eu não sabia disso até um dia me ver trancada em uma sala de aula vazia com ele. Ele se desculpou e disse que havia sido pego de surpresa pela garota e foi quando eu vi os dois. Eu como era apaixonada por ele acabei desculpando-o. Depois que nos formarmos, Tiago pediu Lily em casamento, eles se casaram e logo depois Lauren e Frank também. Lily e Lauren engravidaram e eu e o Sirius acabamos nos casando. – Agatha interrompeu um pouco a história e suspirou, enquanto Harry escutava tudo espantado. – Naquela época Voldermort já havia entrado em ação e muitas mortes já eram noticiadas no Profeta Diário. Foi quando invadiram a casa de Emme, e mataram ela e os pais. Remus ficou arrasado, ele ia pedi-la em casamento... Mas o destino não permitiu. Tiago e Sirius se tornaram aurores e Remus se trancafiou no apartamento dele e não saia de lá. Eu ajudava Lily e Lauren com a gravidez, cada vez mais visível, elas estavam radiantes, mas ao mesmo tempo preocupadas. Até que Dumbledore criou a Ordem da Fênix e nos convidou para participar. Remus vivia viajando em missão da Ordem, Lily, eu e Lauren passávamos a maior parte do tempo pesquisando objetos das trevas, possíveis comensais e tudo o que Dumbledore nos pedia, enquanto isso Sirius e Tiago prendiam comensais da morte e ariscavam a vida todo dia. Estávamos vivenciando as próprias trevas. O desespero era visível no rosto de cada pessoa. Em todo lugar em que se ia, só se encontrava destruição e caos. Então você e Neville nasceram, trazendo amor e alegria para as nossas vidas, mas infelizmente nem tudo é um mar de rosas. Dumbledore convocou todos nós para uma reunião urgente, e nos informou sobre a profecia que Sibila Trewnlay havia feito, e sobre a possibilidade de você e Nevielle serem o menino da profecia. Quando Dumbledore soube do conhecimento de Voldermort sobre a profecia, tomou medidas de segurança para os protegerem. Tiago teve que pedir licença do ministério e ele e Lily se esconderam em Grodick Hoolow com você, eles fizeram o feitiço Fidelius e Sirius se tornou o Fiel do Segredo. Lauren e Frank foram pegos em uma emboscada e foram torturados por Belatrix até a loucura, aquilo fora outro choque para todos nós, felizmente Neville estava na casa da avó quando tudo aconteceu. Acabamos que eu e Sirius nos escondemos também após descobrimos que eu estava grávida. O tempo foi passando e as coisas foram indo de mal a pior. Sirius andava estranho e Voldermort havia incumbido todos os comensais a acharem os Potters, até que o inevitável aconteceu. Sirius sumiu, Voldermort invadiu a casa dos Potters matando Tiago e Lily, mas quando tentou matar você, ninguém sabe direito o que aconteceu, achamos que Lily tenha feito uma magia antiga de proteção dando sua vida para protegê-lo antes de ser morta, e que essa proteção foi a que lhe salvou e destruiu Voldermort. Sirius foi mandado para Askaban por explodir uma rua e ter matado sete trouxas e ser o responsável pela morte dos Potters e Pedro Phetigree. Tive minha filha sozinha, e sofri por anos a morte de meus amigos e acreditando que Sirius era o culpado pela morte de Lily e Tiago, enquanto todos comemoravam a queda de Voldermort . – nessa hora Agatha já se encontrava com os olhos marejados e sua filha estava calada e de cabeça baixa segurando a mão de sua mãe dando forças para ela. Harry estava pasmo com tudo que tinha escutado, nunca havia passado por sua cabeça que aquilo tudo tinha acontecido, nunca ninguém lhe contara. Aquela mulher a sua frente era uma Black, Agatha Johnson Black, esposa de Sirius que havia tido uma filha com ele, Elizabeth Johnson Black, que estava a sua frente e que tinha a sua cara, os cabelos castanhos e os belos olhos azuis. Merlin! Aquilo era coisa demais para absorver em um curto espaço de tempo. – Vários anos depois Sirius conseguiu fugir de Askaban, ele me procurou e descobriu onde eu morava, me contou toda a verdadeira história, que ele sugeriu a Tiago que trocasse o fiel do segredo, pois ele seria a primeira pessoa que Voldermort desconfiaria, então decidiram fazer de Pedro o fiel. Pedro tinha se tornado comensal da morte e Sirius estava começando a desconfiar da lealdade do amigo, quando Sirius descobriu a verdade era tarde demais, Pedro havia contado para Voldermot onde os Potters estavam. Sirius tentou impedir, mas quando chegou a casa ela já estava destruída. Sirius me disse que a única coisa que pensou naquele momento foi em matar Pedro, e então foi atrás dele o encontrando. Pedro forjou a morte, explodiu o local onde estavam e fugiu em sua forma animaga. Sírius acabou sendo preso pelos aurores e sendo culpado por tudo. No dia seguinte ele partiu para ir ao seu encontro, mas como esperado foi mais difícil do que ele pensava. No fim ele conseguiu encontrar Pedro que era o rato de seu amigo Rony e te contou toda a verdade. Como Pedro conseguiu fugir de novo, ele continuou foragido e procurado pelo ministério. Ele se escondeu aqui em casa, onde conheceu a filha dele, os dois tentaram aproveitar o máximo de tempo juntos, mas infelizmente o destino é o nossa maior inimigo. – Agatha apertou as mãos entre o rosto, enquanto Lissie estava com os lábios trêmulos e os olhos marejados. Harry abaixou a cabeça envergonhado se sentindo culpado. Porque Sirius nunca lhe contara que tinha uma esposa e uma filha? Porque o destino tinha sempre que levar as pessoas embora? Tudo aquilo era muito injusto!

- Porque Sirius nunca me contou? – perguntou levantando a cabeça.

- Talvez ele não tivesse tido oportunidade, ou então porque teria sido arriscado. – Harry concordou, seria muito arriscado se ele soubesse disso antes, desprotegido mentalmente do jeito que era, Voldermort descobriria facilmente.

- Já demoramos demais aqui, vamos comprar logo os materiais? – Agatha mudando de assunto. Com a concordância dos garotos eles foram em direção a uma parede onde Agatha vez uma seqüência de movimentos com a varinha para logo a parede se abrir dando passagem para o Beco Diagonal.
O tempo foi passando e eles já haviam comprado metade dos materiais necessários, Harry e Lissie conversavam como se já fossem grandes amigos, Harry contava para ela como era Hogwarts, seus amigos e sobre as várias encrencas que se meteram arrancando de Lissie grandes gargalhadas. Naquele pouco tempo em que se conheceram melhor Harry viu nela a irmã que ele nunca tivera, e já sentia um imenso carinho por ela. Agatha também era uma grande mulher, muito inteligente e engraçada. Aproveitaram bastante aquela ida ao Beco Diagonal para se conhecerem melhor e se divertirem com as pequenas coisas que aconteciam às suas voltas.
Harry queria ter tido a oportunidade de ver Sirius junto de sua família, sendo um pai carinhoso e um marido atencioso. Ficou imaginando ele fazendo parte daquela família com Sirius ao seu lado, quando foi interrompido por Agatha.

- Harry, que tal vir morar comigo e a Lissie? Sirius iria gostar que ficasse conosco. – perguntou Agatha com um grande sorriso, e Lissie olhou para ele com a maior cara de gato abandonado.

Harry se assustou com a pergunta, não havia como recusar aquele pedido, ele mesmo não queria recusar.

- Se não for nenhum incomodo, eu adoraria. – Lissie se jogou em seus braços lhe dando um grande abraço, e logo Agatha lhe abraçou também.

- Tenho certeza que não irá se arrepender. Porque não voltamos logo para a casa dos Tios de Harry, para ele pegar suas coisas e se mudar lá pra casa agora mesmo? – Lissie estava igual uma boba dando pulinhos de alegria, e Harry não sabia como aquele dia poderia melhorar.

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Aparataram na frente da casa de seus Tios e logo entraram para espanto de Valter e Petúnia. Agatha logo se adiantou cumprimentando seus Tios e lhes explicando quem era e sobre Harry ir morar com ela, para a felicidade deles. Enquanto isso Harry e Lissie subiram para seu quarto para pegarem suas coisas, ainda bem que tinha arrumado o quarto mais cedo, pois agora seria bem mais fácil ajeitar suas coisas. Lissie ajudou-o pegando suas coisas da escola e guardando em uma grande mala, enquanto ele colocava suas roupas em uma mochila. Em seguida pegou suas coisas pessoais e guardou em outra mala. Logo já haviam terminado de guardar tudo e desceram encontrando Agatha conversando com seus Tios que estavam bem alegres.

- Bom, é isso Sr. e Sra. Dursley. Já estamos indo, e desculpem-nos pelo incomodo.

- Não foi incomodo nenhum, essa foi a melhor noticia que recebemos. Adeus moleque! – disse Valter com os olhos brilhando de satisfação.

Harry ignorou-os, saiu pela porta carregando suas malas e a gaiola de Edwiges com a ajuda de Lissie, Agatha pegou-as colocando juntas com as compras às fazendo sumir, para logo desaparatar junto de Harry e Lissie para sua casa.

Após desaparatar, Harry se encontrara em frente a uma linda casa de campo de dois andares cercada por belas árvores altas e uma área gramada enorme. Agatha ajudou-o levando suas coisas para dentro da casa, Harry estava extasiado com tudo aquilo. Era tudo muito acolhedor e aconchegante, uma perfeita casa familiar.

- Venha Harry, te mostrarei o seu quarto. – Agatha guiou-o subindo as escadas que dava para um belo corredor com várias portas. Dirigiram-se para a terceira porta a direta, Agatha a abriu dando passagem para que Harry entrasse. Era um quarto simples de paredes brancas, uma cama de casal no meio à frente de uma janela, uma cabeceira ao seu lado com um abajur e logo a sua frente um grande guarda-roupa ao lado de uma porta que dava no banheiro. Simples para muitos, mas para Harry era perfeita.

- Deixe suas coisas aí, vou lhe mostrar o resto da casa. – assim foi feito e logo estava novamente no corredor. – O quarto de Lissie é esse frente ao seu. Essa porta aqui do lado de seu quarto da no banheiro de visitas, o meu quarto é aquele no fim do corredor. Temos uma sala com equipamentos de ginásticas que é a quinta porta da esquerda e o restante das portas dão em quartos de hospedes.

Desceram as escadas e Agatha lhe mostrou onde ficava a cozinha, a sala de estar, um outro banheiro e lhe explicou como funcionava uns aparelhos trouxas que ele não sabia manusear. Por fim foram para sala de estar assistir um pouco de TV e conversarem.

- Como você sabia que eu ia receber a lista de matérias hoje? – perguntou Harry.

- A Lissie recebeu a lista dela ontem, então presumi que se você ainda não tivesse recebido, provavelmente receberia hoje.

- Entendo... E Agatha, obrigado por me convidar para morar aqui, é muito bom estar em um lugar em que Sirius viveu e foi muito feliz. – Agatha o abraçou emocionada. Sirius sempre falava que quando fosse livre iria trazer Harry para morar ali. Era muito bom saber que realizou um de seus maiores desejos enquanto vivo.

Logo Lissie se juntou a eles e ficaram conversando descontraídos por muito tempo, até que bateu um sono e eles foram dormir. Harry subiu para seu quarto e arrumou suas coisas nos lugares e depois foi tomar um banho para poder descansar.
Na sua cama, Harry pensava em como aquilo estava sendo bom demais, e esperava que aquilo não fosse um sonho. Aquela casa lhe transmitia uma sensação muito boa, era como se sentisse Sirius em cada canto da casa. Agatha e Lissie estavam sendo tão simpáticas com ele, que Harry se sentia como se estivesse em sua própria casa. Uma sensação boa, uma sensação muito boa... Harry estava começando a dormir, enquanto sentia uma vibração no corpo e uma leveza inexplicável. Sentiu como se estivesse saindo do corpo e quando abriu os olhos estava em pé ao lado de seu corpo deitado na cama. Olhou para trás sobre os ombros e avistou Jack escorado na parede com os braços cruzados lhe encarando sério.

- Ei, Tio Jack. Porque está aqui? – Harry estava confuso, pensando no porque de Jack lhe projetar e porque estava tão sério.

- Olhe para trás. – Harry sentiu um frio na espinha e virou-se rapidamente, e o que viu ali fez com que aderisse uma expressão espantada e fizesse com que seus olhos marejassem.

- Si... Sirius!

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N/A: Está ai mais um capítulo. Demorei para atualizar? Bem... Estou com problema de vista e ainda por cima tenho enxaqueca, então não consigo ficar muito tempo na frente do pc sem começar a passar mal. Talvez eu demore um pouco para atualizar, mas vou tentar postar toda segunda. Espero que tenham gostado do capítulo, e continuem acompanhando a Fic, muita coisa ainda vai acontecer. ;D

flavia : Fico feliz que tenha se interessado, realmente o assunto é bem diferente do que se estar acostumado a se ver por aí. Abraços.

breninhaAaª : Ela agora é minha Beta o/\o ( e minha prima =P ) , obrigada por me aguentar no msn, você está sendo de grande ajuda para mim.

Pedrinho : Que bom que você aproveito e leu a Fic. Fico feliz que tenha gostado do assunto. Desculpa a demora da capa, mas logo logo ela está pronta ;D

Claudiomir José Canan : Dei pulinhos quando vi seu comentário *-* / Até hoje ainda não tinha visto nenhuma Fic sobre esse assunto, então resolvi fazer né?! Fico super feliz que tenha gostado, espero que continue comentando e acompanhando a Fic. Abraços. =D

Silvia Cecil : Obrigada, é muito bom saber que estão gostando da Fic. Espero que continue acompanhando. Abraços. ;D

Kaos StoneHange : Tia pra lá, Tia pra cá ... oO Tenho certeza que você é mais velho que eu, mas pode continuar me chamando de Tia ;D / Você me perguntou se o Harry irá poder falar com os pais ? Bom.. só acompanhando a Fic para saber mesmo . E quando ao meu vizinho, ele é Dj então já viu né? =/ .. Ta aí o capítulo, espero que tenha gostado. Abraços.

[ COMENTEM, GARANTO QUE NÃO IRÃO PERDER O BRAÇO ;D ]

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