Começando bem



Cap. I - Começando bem,

Eram mais de duas da manhã e Gabie não conseguia dormir. Quer dizer, quem conseguiria dormir com o fato de estar indo estudar na escola mais ultra-power-puff-mara do mundo com tudo pago, levando metade da herança na bolsa e ainda estar acompanhada das melhores amigas? Definitivamente, essa sorte não era pra qualquer um, não. Bom, nas últimas semanas, tá, era pra qualquer um, até porque foram cinqüenta pessoas selecionadas no concurso que ocorrera em sua escola bruxa no Brasil, mas ainda sim ela fora uma das cinqüenta entre mais de quinhentos!


Todas elas já estavam dormindo. A morena se perguntava como elas podiam dormir na véspera de estudar na melhor escola do mundo?! Realmente, era de se colocar em dúvida a sanidade mental de pessoas assim. Na verdade a sanidade mental das ‘Sweet Six’ (nome criado irônicamente pelos colegas de classe e atribuído ao grupinho, que acabou se tornando o nome oficial já que todas as garotas concordaram com tal imbecilidade fofinha) era totalmente questionável, pra não falar dos 98% de certeza de que se, caso fossem postas à prova, nenhuma resistiria.

Até que, quando o sol já dava os ares de sua presença, ela dormiu. Dormiu um sono tranqüilo e leve e sonhou com Hogwarts, seu grande sonho.


~

- Hey, acorda, sua preguiçosa!

Bruniska pulava loucamente na cama, batendo na amiga mais nova com o travesseiro potencialmente pesado.

- Paara de bater em mim! >.< Definitivamente não são ...

-Oito e trinta e cinco da manhã, Gabinha.

- Tá, agora eu me assustei.

- Se assustaria mais se visse a cara da criatura que tá nos esperando lá em baixo, amiga. É um cara alto, pálido e com os cabelos estilo ‘meu-nome-é-Blake-Mezzomo’.

- Meu deus! Clonaram o Blake? o.o

- Não ofenda meu peguete, - disse Bruniska, num tom irônico – aquilo que está lá em baixo precisa melhorar muito pra se enquadrar na categoria ‘humanos’. Agora, eu se fosse tu, enfiava uma roupa bem decente e corria lá pra baixo, porque as outras quatro já tão lá.

- Aah, droga. Tu me espera, né, Brux?

- Só porque te conheço há exatos quinze anos tu te acha no direito de me exigir alguma coisa?

- Ããh...

- Tá, cala a boca e te enfia nesse chuveiro antes que eu mude de idéia. Um...

- Tá, fui.

Enquanto esperava a amiga, Bruniska lembrava-se de Blake, o então ‘melhor-amigo’ por quem ela, segundo todas as pessoas do meio dela (incluindo a própria mãe) afirmavam que estava apaixonada e não sentiu nada mais do que uma leve saudade, mais do calor de suas mãos apertando suas bochechas (hábito tão freqüente dele que desacostumara ela a viver sem) do que qualquer outra coisa.

Depois de uns quinze minutos, Gabie saiu pela porta do banheiro, toda errada e pulando numa perna só, tentando enfiar a bota e arrumar o cabelo ao mesmo tempo.

- Ã, se o Cirque de Soleil te visse agora era capaz de tu virar estrela mundial.

- Só porque eu sou mara. Agora pelo amor de deus me alcança a escova porque eu e a varinha não nos relacionamos muito bem em matéria de cabelo, sim?

- Eu to morrendo de vontade de te ver pagando o mico da tua vida na frente de todas as nossas futuras e desconhecidas colegas de quarto penteando o cabelo com uma escova. Sinceramente, às vezes duvido da integridade sexual da tia Bella e começo a pensar que o tio Rodolphus é um grande corno e tu não é sangue-puro nem aqui nem na Conchinchina Leste.

- Prince, não me torra. Sério, é hoje que eu vou realizar meu sonho de estudar em Hoggy, então vá torrar sua avó.

- Bem vinda ao clube. Tu acha que só tu gosta de Hogwarts? u.u - É, Bruniska estava realmente a fim de brigar.

- A escova, Bruniska, a escova.

A mais velha deu uma bufada {N.A.: dessa vez sem Chandelles, haha. esqueçam, ela entendeu <3} e entregou-lhe a escova. Em poucos minutos, ambas já figuravam a recepção do Caldeirão Furado.

~

- Cadê elas, Julie? Eu to com medo. Será que ele morde? – Disse a pequena, apontando para a figura esquálida de Severus Snape.

- Ããh, calma, Isa. Elas devem estar chegando, se tivesse acontecido alguma coisa realmente preocupante, a cabeça da Gabinha já estaria rolando a escada categoricamente.

- Ah, sei lá. Eu nunca andei de trem. Tipo, treme muito lá dentro?

Ao dizer isso, Isabella conjurou uma lixa roxa e começou a lixar as unhas da mesma cor.

- Dã, Isabella.

Nisso, as duas amigas mais brancas desceram as escadas e se sentaram, de fininho, do lado das outras quatro.

- E aí, demoramos muito?

- Nem, ainda faltam quarenta segundos para as nove horas.E é essa hora que partiremos, então suponho que a criatura virá nos buscar a essa hora.

- Espera, mas aquele ali *apontando para um homem alto, alvo e cabeludo) não é o nosso responsável? – O tom de pureza na voz de Gabie toda a vez que ela utilizava um linguajar teoricamente culto era tão meigo que parecia quase... falso.

- Sim, ele é. Mas tu sabe como é a obsessão por pontualidade que essa gente tem.

- Ah, então quer dizer que ele tá ali, parado, encarando o nada que nem uma planta só pra vir nos abordar exatamente às 9 horas?

- Sim, Mary, aparentemente é isso.

- Ãh, acho que o tempo tá diminuindo.

- Nove horas. Em ponto.

Mal Julie havia acabado de dizer isso, o homem se aproximou das seis garotas sentadas uniformemente no sofá, que se levantaram assim que sentiram sua presença.

- Bom dia, Srtas. Eu sou o Professor Snape e fui encarregado de conduzi-las em segurança até a estação King’s Cross para pegar o trem direto para Hogwarts, que será sua nova escola e habitação durante o próximo ano e, se tudo ocorrer bem, no próximo também. Consta no pergaminho que vocês vieram do Brasil, de uma escola especial para bruxos cujos pais tem nacionalidade extrangeira e/ou já estudaram em Hogwarts, Beauxbatons ou similares. Correto?

- Correto. – Responderam cinco delas, apenas Gabie ficou calada, numa expressão boquiaberta, olhar caído e face abobalhada, quase babando. Um sábio diria que ela está apaixonada, mas uma das meninas acharia mais apropriado chamá-la de estúpida.

- Ok, por favor, me sigam. Antes preciso apenas executar uma ordem burocrática de confirmação de presença.

-Tipo, fazer chamada? – Indagou Isabella, com a mesma cara de tonta de sempre.

- Ou, na sua vã linguagem, fazer chamada. – Respondeu ele, revirando os olhos.

- Ah, tá. – Ela resmungou, seguida de muxoxos e mais reviradas de olhos vindos das amigas.

- Bárbara Wood.

- Presente.

- Bruniska Prince.

- Presente.

- Gabie Lestrange.

- Presnape.

-Quê?

- Ãh, presente.

- Ãhm – gemido desconfortável – Isabella Tonks.

- Presente.

- Julie Bagshot.

- Presente.

- Mary Ann Corner.

- Presente.

- Todas presentes, podemos prosseguir com a viagem.

- Ok, - Uníssonas.

E então assim se seguiu. As seis entraram na carruagem do ministério, acompanhadas do professor e seguiram para Hogwarts. A primeira com cara de ‘estou-louca-para-me-enfiar-loucamente-nos-livros-assim-que-chegar’, a segunda ‘eu-não-vou-agüentar-a-Gabie-imbecilmente-apaixonada-denovo-só-espero-que-dessa-vez-ele-não-seja-gay’, a terceira com a mesma cara de abobalhada de antes e pensando em como seria fofinho uma filha chamada Aurora Lestrange Snape, a quarta com cara de ‘preciso-me-fazer-de-santa-já-que-quero-ser-monitora-e-sou-uma-pervertida’, a menor de ‘sou-uma-garota-de-cabeça-vazia-mas-que-sou-gostosa-portanto-farei-sucesso-e-além-do-mais-sou-fofinha’ e a mais morena, como sempre, com sua cara de pura e inocente verdadeira usual.

Exceto por algumas tossidinhas inapropriadas, as seis chegaram inteiras na estação, pelo menos até chegarem ao vagão e se depararem com algo surreal.


~


ESPERO QUE AS PERSONAGENS APROVEM A FIC, HAHA :D

fic feita ao amanhecer, não sei se as gurias vão querer escrever comigo, mas tenho planos über engraçados para ela. küsses, quero comer e são 10 pras sete da manhã de uma terça (?) feira e eu não como há exatas 32 horas , preciso ir antes que desmaie. beeijos pra todos os leitores mara, personagens mara e todo mundo MARA! ;@

/ Gabie Lestrange.

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