Cap. Unico



Os opostos se atraem


As aulas em Hogwarts acabaram, mais um ano se passou. Agora eram três meses de descanso. Não para Hermione. Teria aulas na escola trouxa durante esses três meses. No exato momento ela estava sentada terminando a lista de exercícios que a professora de matemática passou. Bateram na porta e a professora murmurou um “entre”, sem tirar os olhos da caderneta de presença. Logo por ela passou o diretor e um garoto. O aluno novo que todos esperavam. Ele não era nada do que eles esperavam. Era pálido, magro, estava mal humorado, mas mesmo assim tinha seu ar de esnobe. Hermione sequer tirou os olhos do papel. Não ligava para quem quer que fosse o tão esperado aluno novo.
-Alunos, esse é seu novo colega de classe. Ele fará apenas três meses de aula como nossa colega Hermione. Esse é Draco Malfoy. – a caneta que estava na mão de Hermione escorregou, a sala estava e um profundo silencio.
-Malfoy? – ela gritou
-Granger? – ele perguntou assustado. A castanha já estava de pé, e todos os olhavam.
-Parecem que já se conhecem? – Perguntou o diretor, tentando quebrar o clima de tensão que se instalara ali.
-O que o “eu tenho sangue-puro” do Malfoy esta fazendo em uma escola trouxa? – ela provocou
-Granger, Granger, Granger. Eu achava que você era mais inteligente. O que geralmente se fazem uma escola? Estuda – ele respondeu sarcástico
-Eu achei que o Malfoys fossem muito orgulhosos para um deles vir estudar numa escola trouxa. Onde só tem trouxas. – ela respondeu ao sarcasmo dele
-Sangue-ruim, você te certeza que sabe com quem você esta falando? – ele perguntou. A raiva transbordava por seus olhos incrivelmente claros.
-Com quem estou falando? Com um garoto que acha que pode tudo. Um garoto mesquinho, orgulhoso, nojento.
-Granger, cuidado
-Draco, está tão calor, porque não usa uma blusa de manga curta? Ou será que tem alguma coisa no seu braço esquerdo que ninguém pode ver? – o rosto de Draco, antes pálido, recebeu uma coloração vermelha.
-Continua cutucando a onça com a vara curta, continua.
-Não vejo onça nenhuma na minha frente. Só vejo uma serpente asquerosa.
-Ora sua sangue-ruim...
-Melhor do que ser sangue-puro e ter que me esconder. Ou você acha que ninguém sabe que você está fugindo?
-A guerra está por vir Granger. Você não sabe os planos que [i]ele[/i] tem para com os sangues-ruins. Eu não terei piedade de você Granger, se a gente se encontrar no campo, eu vou te matar. Eu não tenho piedade de ninguém. – agora eles estavam a centímetros de distancia um do outro.
-Não tenho medo de você Malfoy. Você não tem coragem de matar ninguém. Você está lutando pelo lado errado. Você é, e quer ser bom. Lute pelo Bem.
-Não existe bem e mal, só existe o poder, e aqueles que são fracos demais para consegui-los. – ele respondeu, já estava voltando para frente, quando ela respondeu. Respondeu, com raiva e nojo.
-Eu te odeio Malfoy.
-Odiar é um sentimento muito forte Granger, e uma garota como você não é capaz de tê-lo. Você é fraca.
-Então é isso? Essa maldita dessa guerra é só pra ver quem é maior? Se é o ódio ou o amor? Se Voldemort não é capaz de amar, não significa que você também não possa. Não significa que os demais não possam. Vocês estão se vendendo. Você acha que esta fazendo o que é certo?
-Eu não só acho, como tenho certeza
-Você tem só 16 anos
-Meu pai também tinha quando...
-VOCÊ NÃO É IGUAL AO SEU PAI – ela berrou. Draco foi até ela e a segurou com força. Tanta força que estava machucando ela
-Você não me conhece. Isso tudo é por amor. Amor pela minha família.
-Não é amor, é medo. Medo de morrer, medo de que [i]ele[/i] te mate. O que você faz do lado [i]dele[/i]? Você não tem coragem de matar. Já mostrou isso, lembra? Na semana passada.
-Eu ia matar aquele velho estúpido, mas de novo Snape conseguiu todos os créditos.
-Você teve tempo o suficiente, mas não é tão fácil matar “quanto crêem os inocentes”.
-Usar as palavras de Dumbledore não vai te ajudar.
-Se você disse que tem coragem de matar, porque não me mata? Vamos, eu estou desarmada, me mata.
-Tem muita gente aqui – ele respondeu frio.
-Você acaba com eles em segundos se quiser. Vamos me mate – Draco levou sua varinha até o pescoço de Hermione. Ela não se abalou com a possibilidade de que poderia ser morta.
-Eu não consigo, eu...
-Você não quer. Para matar tem que querer. Viu? Você não é como seu pai. Ele é cruel, e você é só o bonequinho dele. Draco lute pelo que você quer. Seja você. – Hermione esticou a mão como se houvesse um buraco que ele precisasse pular – Você sabe que estará protegido com a gente. Ninguém vai te achar.
-[i]Eles[/i] não vão me aceitar – Draco respondeu
-Confie em min Draco, ele vão te aceitar.
-Esse era o erro de Dumbledore, sempre ver o lado bom das pessoas. Estamos em guerra Granger, não devemos confiar em ninguém – ele respondeu áspero. Hermione suspirou
-Olha para eles Draco, todos aqui têm 16 anos, e eles levam uma vida normal. Eles estão sendo ameaçados por alguém que nem sabem quem é. Não tem a mínima idéia do poder que [i]ele[/o] tem, mas mesmo assim levam uma vida normal, continuam confiando um nos outros. A próxima vitima pode ser um parente deles, ou até mesmo eles. Mas nós, Draco, nós sabemos quem está fazendo isso, e sabemos o poder que [i]ele[/i] tem. Estando do lado [i]dele[/i] ou não, podemos ser mortos. Porque desperdiçar a vida, se esses minutos podem ser os últimos. [i]Ele[/i] pode estar te procurando agora, e pode se materializar nessa sala e matar a todos nós a qualquer momento, e nós dois não temos forças pra impedi-lo, principalmente se você for estar do lado [i]dele[/i], [i]ele[/i] não vai ter piedade, [i]ele[/i] vai te matar também Draco. Não hesite, venha, lute pelo bem. Seja feliz. Vença os obstáculos, impostos por você mesmo. – Draco hesitou, mas Hermione conseguiu quebrar a barreira que ele construiu em volta de si. Esticou a mão e abraçou Hermione, mas aquilo era pouco, Ele finalmente poderia ter o que sempre quis. Em questão de segundos capturou os lábios de Hermione. Agora iriam descobrir o que era a vida a dois, quais eram as diferenças entre si. Agora eles entendiam a frase “Os opostos se atraem”.
-Você é minha. – ele sussurrou em seu ouvido. Não tinham consciência do que acontecia a volta deles, mas se tivessem perceberiam que todos estavam ali. Aplaudindo mais um caso de Ódio que virou Amor.



N/A: Boom, eu fiz essa fic a sei lah qe hora da Madrugada, espero que gostem. Eu tava qerendo fazer continuação, mas isso vai de vces, se gostarem eu faço, se não, termina por ai a Fic ! Comentem taah ?
Helo --> vce pediu pra eu por os aplausos, eu coloqueei ! hsausha Amo vce maninha

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