O reencontro



“Sirius!!! Você voltou!” Harry corria em direção ao padrinho. Sentira muita falta do padrinho naqueles meses, mas não havia o que fazer. Mas vê-lo agora, ali na sua frente, recompensara todo o sofrimento.

“Harry! Que bom te ver. Mas antes que você entenda errado, eu não voltei, eu não sou mais humano, agora eu sou um fantasma”. Sirius sorria.

“Mas você está aqui, isso vale para mim”.Harry tentou abraçar o padrinho, mas não era possível, ele sempre atravessava o corpo de Sirius.

“Harry, ele sendo um fantasma você não vai conseguir toca-lo” disse Mione atrás do garoto.

“Isso mesmo, Harry. Agora você não poderá mais me tocar”.Sirius sorriu. “Agora andem depressa para o salão principal, que a cerimônia de abertura já deve estar quase começando”.

Após dizer isso, Sirius acenou com a cabeça e saiu atravessando um quadro e desaparecendo.

Harry até se esquecera da grande novidade que Sirius esquecera de lhe contar. Mas isso para Harry não era mais importante, afinal, ele viu Cho e esta veio, sorridente, em sua direção.

“Olá Harry” disse a garota enquanto dava um beijo na bochecha de Harry. Ele sentiu as bochechas esquentarem e o rosto corar.

“Oi... oi Cho... tudo bem com você?” Harry sorriu.

“Sim, sim... eu estou muito bem, e você?”

Muito bem? Para isso ela devia ter tido férias muito boas, não como as de Harry. Mas ele não poderia ficar por baixo.

“Claro, tudo muito bem também... belíssimas férias as minhas, e as suas?” Harry fizera parecer que realmente tivera férias divertidas.

“Ah... minhas férias foram muito chatas, fiquei em casa todo o tempo, brigando com todos” Cho riu.

“Bom... que legal... então depois a gente se vê?” Harry disse sem pensar.

Cho pareceu espantada com a resposta do garoto, mas acenou com a cabeça positivamente.

Os dois entraram em um salão muito cheio, e logo cada um foi para sua mesa. Harry sentou-se entre Mione e Gina, com Rony logo à sua frente, e Cho se sentou ao lado de muitas garotas que sorriam animadas, mas ela parecia estar meio triste. Nem parecia a mesma Cho que viera cumprimentar Harry.

Harry deu uma espiada na mesa dos professores e viu Dumbledore sentado bem ao centro, ao seu lado a cadeira vazia da professora McGonagall, a profª Grubbly-Plank sentada mais na ponta, Snape, Binns, Flitwick, e outros estavam sentados à mesa. A cadeira para o prof. de defesa contra as artes das trevas (DCAT) não estava lá. Será que o fato de nenhum professor se firmar no cargo havia feito Dumbledore extinguir aquelas aulas?

Isso seria um absurdo. Ainda mais agora que Voldemort estava de volta. Dumbledore não podia fazer isso, simplesmente não podia.

Quando a profª McGonagall entrou no salão, estava seguida de perto por muitos garotinhos e garotinhas assustados com aquele castelo imenso. Harry conhecia muito bem aquele olhar. A sensação de entrar num salão daquele tamanho, com todas aquelas cabeças viradas para você realmente era de assustar.

Quando o chapéu seletor terminou sua canção e indicou as casas dos novos alunos, foi a vez de Dumbledore se levantar e fazer seu discurso de costume.

Ele se apresentou aos novos alunos, explicou que o esquema de ensino seria o mesmo dos outros anos, e finalmente chegou onde Harry queria: os professores. Ele apresentou alguns, que apesar de serem velhos conhecidos de Harry, Mione, Rony e cia., eram caras novas aos novatos. E quando chegou em DCAT, a grande notícia, temida por todos: Snape iria dar aquelas aulas, assim como as de poções.

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