A Máquina de Fax do Sr. Weasle

A Máquina de Fax do Sr. Weasle



Hermione assentiu depois de largar a mensagem sobre a mesa. Todos olhando para ela, também curiosos – assim como ela estava antes de saber o que dizia na mensagem – a observavam atentamente. A moça deu um suspiro profundo, quando foi interrompida:
- Vamos, garota, eu não vivo um milhão de anos! – Molly bradou mais que impaciente.
Hermione suspirou novamente e, então começou a explicar.
- Tudo sob controle! – ela disse – Ele disse que teve que ficar mais um dia em Las Vegas, por que o congresso o tinha deixado gasto. Ele disse que voltava em uma semana – ela disse, olhando novamente a borda do papel que largara sobre a mesa. O fim da carta dizia:

“Por Rony Weasley,
21 de Junho.”


- Oh, não! – voltou novamente para os outros que já haviam voltado às suas atividades. Todos se voltaram, então, novamente a ela. – Faz exatamente uma semana e um dia que ele mandou essa carta, então ele já deveria ter voltado.
No momento em que ela acabou de falar, ouviu-se um chiado, mais precisamente, um rangido, que vinha da rua. Todos se mobilizaram para lá.
Percy, que se encontrava no patamar acima, desceu a escada rolando, talhando suas pernas nas entranhas da madeira primitiva que revestia a escada.
Gui estava encostado na parede, ao lado da porta, e com o barulho enjoativo que ouviu da rua, deu um pulo para começar a correr. Infelizmente, Fleur vinha atravessando a porta, e os dois se bateram. Fleur voou em direção a porta que havia sido aberto pelo Sr. Weasley, e Gui, tropeçou e caiu com a perna sobre uma mesinha de canto derrubando o candelabro preferido da Sra. Weasley. Do outro lado da cozinha, Molly bufou e praticamente anulou o feitiço que carregava. Quilos e quilos de farinha voaram no rosto da senhora, que bufou, mas entusiasmada correu na rua para ver o acontecido.
Hermione, que estava de frente para a mesa, por incrível que pareça foi à última a sair na porta.
Quando todos já estavam na rua, perceberam o temporal de neve que se formara. O gelo que estava na rua, se contrastou com a temperatura condensada da casa, fazendo suas bochechas cortarem, e seus lábios assaram.
Não viram nada, só um laguinho que agora virava uma pista de patinação e o além, que se mostrava através do horizonte, e dos flocos de neve que caíam do céu.
De repente, bolas grandes de neve começaram a descer de cima da casa, e Rony caiu de cima da mesma, esmagado no chão. Molly saltou sobre ele, enrolando-o num cobertor gigante que fizera.
Depois disso, mais duas pessoas haviam rolado de cima da casa, mas eles não conseguiam identificar quem era, pois o gelo praticamente os havia enrolado em suas presas.
O Sr. Weasley os enrolou em mais outros dois cobertos que a Sra. Molly também havia feito. Depois daquele momento que parecia trágico, todos entraram na casa, para ajudá-los a se recuperarem.
Ao descongelar os outros dois corpos, que ainda não havia identificado, o Sr. Weasley viu que se tratava simplesmente de Harry e sua filha Gina.
Enquanto Harry batia queixos descompassados, Gina nem sequer estava acordada. Esperto, o Sr. Weasley os pendurou em um cabide gigante pendurado sobre o teto, e preso sobre o chão. Gina ainda estava desacordada, e Harry batia os queixos de forma pausada, mas ainda sentia muito frio.
Arthur retirou a varinha das vestes de segunda mão, e fez um gesto suave com a mão movimentando a varinha de madeira primitiva, combinando com a que fora construída sua casa.
Uma fita lampejante, de certa forma grossa, saiu lentamente de sua varinha. Aos dois que estavam pendurados, o raio vermelho abraçava, em cinco segundos eles desapareceram, e no sexto houve uma explosão, não tão estrondosa, mas intensa.
O pó das quatro paredes levantou, interrompendo a visão de todos naquela sala. A Sra. Weasley deu um berro, assim como Hermione, mesmo que o dela não tenha sido tão alto como o da outra. Hermione foi até o cabide para examinar os corpos, e percebeu que eles estavam intactos. A moça então anunciou:
- Não foram eles que explodiram! – ela disse, não tão alto, e já se sentia aliviada. A poeira baixou sobre o chão. Agora, todos na sala puderam identificar Harry e Gina bem, porém, exaustos, deitados no chão, acordados.
- Oh, meu queridos! – Molly falou pulando sobre eles, acariciando-os e tentando os levantar.
- Mas então, o que realmente explodiu? – perguntou Hermione, ainda frente aos dois que acabaram de voltar à normalidade.
Do outro lado da cozinha, Fleur estava preta! Toda queimada, os cabelos torrados, e os olhos vermelhos. Falou uma coisa, assim como, normalmente acontece, ninguém entendeu. Então Gui resolveu traduzir, afinal parecera uma coisa importante.
- Ela disse que foi a máquina antiga de fax!
Molly bufou, depois de ter acomodado eles em duas poltronas. – Arthur, qualquer dia nós morreremos por causa dessa sua máquina maldita! Quando é que você vai se convencer de que essa droga é perigosa.
Arthur não falou nada, apenas esticou a mão, frente a maquina que acabara de explodir mais uma vez. Um barulho alto revestiu-se. Parecia um trator. Todos taparam os ouvidos por que aquele som era bastante desagradável.
Quando o barulho parou, todos desabafaram os ouvidos, e por incrível que pareça, um papel com uma mensagem impressa saiu de dentro dela.
- Ele pode ser perigoso, Molly – disse ele – Mas é, certamente, muito útil!
Molly torceu o nariz, retocou as sobrancelhas, e limpou os ombros, irritada. O Sr. Weasley, depois de ler o cabeçalho inferior da carta, deduziu que:
- É para o Rony! – falou. Arthur olhou para o lado, e entregou a mensagem para Gui. Que subitamente deduziu que era para alcançar para Rony, então disse para pessoa que estava ao lado dele, nesse caso, Fleur:
- É para o Rony! – Fleur segurou a mensagem na mão, e falou para Percy (a pessoa que estava ao seu lado) uma coisa que ali, ninguém entendeu. Percy deduziu, mesmo sem entender o que ela falara, que era para alcançar a mensagem para Rony, e vendo que Gui já estava abrindo a boca para falar, disse:
- Não precisa traduzir! –. Sem nem olhar para trás, esticou a mão com a mensagem e: - é para o Rony – Todos olharam para ver quem segurara a mensagem agora, e então para sua surpresa viram a figura a quem pertencia a carta:
- ROONY! – todos gritaram, e foram para a volta dele para cumprimentá-lo e matar a saudade, afinal, depois que chegou todos deram mais importância para as coisas materiais da casa, do que para a própria família.

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