Cap Unico



Palavras, Apenas Palavras.

Rico, mimado, e reconhecido pelo mundo inteiro, porém sem um único amigo. Irônica a minha vida não? Não, ela não é irônica, ela é real. È dolorosa para min. Tudo que um dia você sonhou; ser rico, e mimado pelos pais, reconhecido pelo mundo inteiro, e “feliz”, mas eu ao mesmo tempo sou sozinho, e com medo do futuro, explorado, e infeliz. Sim essa é a minha vida. Caso ainda não saiba quem sou. Draco Malfoy a sua disposição. Minha vontade? Fugir de tudo o que planejaram para o meu futuro, mudar de nome, e começar uma nova vida. Meu sonho? Não ser um Malfoy. Uma dor? O peso de ter que salvar vidas que não merecem ser salvas, e para isso matar os inocentes. Meu destino? Ser um fiel servo do Lord das trevas. Por quê? Simplesmente porque meu pai decidiu isso antes mesmo de eu nascer. Minha mãe? Tem medo do que possa me acontecer, e acontecer a ela. Minha missão? Matar Dumbledore. Minha vida? Um inferno. Sim, tudo o que disse é verdade. Quem me dera não ter dinheiro, mas ser tão feliz quanto o Weasley. Ou ser Órfão e com a determinação e coragem do Potter. Ou até mesmo nascido trouxa e com a inteligência, vivacidade e força de vontade da Granger. A sim, a Granger, aquela que me tira noites de sonho. Aquela que me faz delirar só de ouvir um simples “arrogante” saindo da boca dela. Invejo o Potter e o Weasley, por vários motivos. Primeiro, não tem nada, mas tem tudo ao mesmo tempo, sem grana, ou sem pais, mas com amigos e felicidade, sem ser obrigado a seguir um destino que não quer. Segundo, tem a presença da Granger o dia todo, ouvem sua voz o dia todo, a vê o dia todo. A como eu ficaria feliz em poder uma única vez olhar para os olhos dela, e poder dizer o que sinto, mas eu não posso. Não posso estragar tudo agora. Apesar de ter meus problemas com meus pais, amo-os acima de tudo, e não posso por em risco a vida deles. Seria como estar num mar de rosas. Ouvir sua voz todos os dias, na hora de acordar, no almoço, e antes de se deitar. Cuidar dela como minha própria vida. Não jamais faria isso. Não deixaria que nada de ruim acontecesse a ela. Como eu disse, invejo todos aqueles que nada tem, mas que ao mesmo tempo tem tudo. Principalmente aquele trio. Como podem ser tão felizes. A resposta se forma na minha mente mais rápido do que pudesse imaginar. Amizade. Essa era a formula para a felicidade? Não jamais. Falta muita coisa. A formula? Humildade. Sinceridade. Amor. Amizade. Carinho. Coragem. E acima de tudo Companherismo. Tudo o que eu não tenho. Terei um dia? Impossível. Não viverei tanto para poder desfrutar tal prazer. Meu destino já está traçado. Qual é? Cumprir com a minha missão. Ser um servo fiel. E morrer durante uma batalha. Quem vai me matar? Uma Auror. Quem? Só Deus sabe. Minha intuição? Granger. Meu medo? Estar certo. Minhas ultimas palavras? Eu te amo. Minha vontade atual? Soltar a pena, deixar esse pergaminho onde esta, e correr, correr até não ter mais para onde ir, e então ter que me render. Implorar pela vida de meus pais, e me deixar ser morto. Minha obrigação? Ficar aqui, cumprir minha missão, salvar a vida de meus pais, e enfim poder me juntar aos Comensais. Se eu quero isso? Não. Se eu tenho escolha? Não. Se eu tivesse, que lado escolheria? O do Potter. Odeio admitir isso, mas ficaria do seu lado. O que eu acho que vai acontecer? O Lord caira aos joelhos do Potter, seus olhos não terão mais vida (nunca tiveram), o sangue não corera mais em suas veias, e seu coração (se ele tiver um!) não batera mais. O Potter e os amigos vão comemorar a vitória e eu serei esquecido de lado. Dias depois, serei procurado pelo ministério, acusado de ser Comensal. Não vou negar. Serei condenado a Azkaban. E ali eu terminarei a minha vida.
O loiro descansou a pena sobre o tinteiro, sabia que não podia estar ali, mas estava, releu o papel varias vezes. Sabia que era um ato sem lógica, se alguém pegasse; ai sim seria seu fim. Pousou a cabeça sobre a mesa e adormeceu ali mesmo. Não sabia que a algumas mesas de distancia uma certa Grifinoria acompanhava seus movimentos. Assim que percebeu que o Sonserino estava dormindo, levantou e caminhou até as mesa, o pergaminho estava em sua mão, meio solto, pegou-o e leu. Lagrimas pingaram sobre o pergaminho. Colocou-o ao lado do loiro, pegou a pena no tinteiro e escreveu logo após o termino do texto dele.
Você sabe que não precisa fazer isso Draco, sabe que estará seguro na Ordem, e que seus pais também estarão. Minha vontade? Te acordar. Meu sonho? Te ter nos braços. Uma dor? Te ver assim, desprotegido. Meu destino? Lutar na guerra e rezar para que esteja certo. Minha missão? Te trazer para o lado certo. Minha vida? Misteriosa. Sua vontade? Fugir de tudo o que planejaram para o seu futuro, mudar de nome, e começar uma nova vida. Seu sonho? Não ser um Malfoy. Uma dor sua? O peso de ter que salvar vidas que não merecem ser salvas, e para isso matar os inocentes. Seu destino? Fugir para a Ordem. Por quê? Simplesmente porque estará seguro e no lugar certo. Sua mãe? Estará segura junto a você na Ordem. Sua missão? Matar Dumbledore, mas não a segura, irá para a Ordem. Sua vida? Será um mar de rosas. Atenciosamente. Hermione Jane Granger.
Ela deixou o papel ali e saiu. Horas depois o loiro acordou, pegou o papel e notou que o texto estava maior do que antes de adormecer. Leu-o. Queria poder seguir o que ela dizia, mas não podia.

-X-X-X-X-X

O dia chegou, ele não conseguira matar Dumbledore. As palavras que leu naquele papel ainda ecoavam em sua mente. Tinha medo de que aquilo realmente acontecesse. Fugiu com os Comensais depois do ataque. Viu o rosto de Hermione no parapeito da janela na torre de astronomia. Ela viu tudo. Viu um brilho descer pelo rosto da garota. Uma lágrima que cairia exatamente onde o loiro estava. Deixou-se sentir a dor. Ele fez o que queria, correu, mas correu para o lado errado. Correu para o lado dos Comensais. Corria e sentia o peito arfar sem ar. Sentia como se uma maldição estivesse agindo sobre ele, e fizesse um vazio em seu corpo.

-X-X-X-X-X

Como o previsto no papel Voldemort perdeu a guerra. Todos comemoravam, e ele deixado de lado. Não ele não foi deixado de lado. Ouviu uma voz ao fundo o chamando
-Draco, venha, comemore conosco. Está livre agora! – era Hermione, que o puxava para o circulo de amigos. Sentia uma dor dentro de si. Comemoraram a vitória. Na manha seguinte bateram a porta da casa. Esperava por isso.
-Draco Malfoy?
-Eu mesmo.
-Está sendo acusado de ser Comensal da Morte. Audiência hoje a tarde. – parece que quanto mais divagar você quer que o tempo passe, mais rápido ele passa. O loiro se arrumava para a audiência. Sabia o desfecho daquela história. Seria condenado. Ninguém poderia lhe ajudar. E mesmo que pudesse, ninguém o ajudaria. Entrou no ministério, e foi para sua audiência. Lotada, Era de se esperar. Não é todo dia que se tem um Malfoy sendo condenado. Respondia as perguntas que lhe eram feitas. Não negava ter sido considerado Comensal. Na negava ter a marca que agora já desaparecia, mas ainda sim a tinha. Não negava ter tentado matar Dumbledore. Não negava ter quase matado Cátia Bell, e Ron Weasley. Foi quando ouviu o mais inesperado.
-testemunhas de defesa entrem – ele não sabia que tinha testemunhas. E se surpreendeu mais ainda ao ver quem eram. Hermione Granger, Ron Weasley e Harry Potter. O trio maravilha.
-Meritíssimo – a garota começou – não é justo que ele seja condenado, por algo que ele foi obrigado a fazer. Algo que ele não teve escolha. Algo que foi decidido antes mesmo dele nascer. Coloque-sem no lugar dele. A vida dele e de sua família dependia disso...
-Lucius Malfoy, não era digno de viver. – disse uma das mulheres do Júri.
-Realmente, Lucius Malfoy não era digno de viver. Então porque Draco poupou sua vida? Porque não fugiu com a mãe? Simplesmente porque Lucius Malfoy era seu pai. O homem que o pos no mundo. E apesar de Lucius ter feito tudo o que fez, era humano. Sedento de poder. Queria comandar tudo. Queria poder ter o controle sobre os outros. Nenhum de vocês viram como ele tratava o filho. Nenhum de vocês sabe o que esse garoto sente. Nenhum de vocês aqui tem o direito de tirar a vida de um jovem por atos que ele cometeu contra sua vontade. Todos aqueles que forem a favor da Condenação desse jovem, são única e exclusivamente egoístas.
-você ainda o protege depois de tudo que ele lhe fez? – um Homem lhe perguntou.
-Protejo. E sabe por quê? – o homem negou com a cabeça e ela respondeu – Porque ele é humano. Ele erra. Comete pecados. Mas sabe se redimir. Sabe que não deve ser tudo o que falaram que ele era. Ele podia ter fugido. E ninguém teria o encontrado. Sabem por quê? Porque ele é inteligente o suficiente para se esconder. Ele foi treinado para se esconder. Ele tem coração. Ele tem sangue nas veias. Ele ainda tem o brilho dos olhos. Ele ainda é um garoto. E hoje, parece uma criança que pede por socorro. Que tem medo do que pode lhe acontecer. Que chora a noite pela perda dos pais. Rico, mimado e reconhecido pelo mundo. Não foi isso que você escreveu Draco? Sim, Rico e mimado você foi. Reconhecido pelo mundo? Você é. É reconhecido como um Comensal. Mas para mim, a única coisa que importa é que você se redimiu. Não me importa o quanto você tenha me feito mal. Não me importa o fato de você quase ter matado Dumbledore. Só me Importa aquele pergaminho. Aquele pergaminho que eu li á um ano atrás. Só aquilo me importa. E saiba, que depois de ler aquilo, a ultima coisa que eu teria coragem de fazer nesse mundo seria te matar. Você acabaria me enlouquecendo. E se não se importa eu vou ler a carta, tudo bem Draco? – ele acenou com a cabeça para ela. Sentia-se com medo. Ali ele contava seus piores medos. Seus segredos. Suas vontade s e tudo mais. Mas aceitou. Aquilo poderia comprovar a sua inocência. – “Rico, mimado, e reconhecido pelo mundo inteiro, porém sem um único amigo. Irônica a minha vida não? Não, ela não é irônica, ela é real. È dolorosa para min. Tudo que um dia você sonhou; ser rico, e mimado pelos pais, reconhecido pelo mundo inteiro, e “feliz”, mas ao mesmo tempo sozinho, e com medo do futuro, explorado, e infeliz. Sim essa é a minha vida. Caso ainda não saiba quem sou. Draco Malfoy a sua disposição. Minha vontade? Fugir de tudo o que planejaram para o meu futuro, mudar de nome, e começar uma nova vida. Meu sonho? Não ser um Malfoy. Uma dor? O peso de ter que salvar vidas que não merecem ser salvas, e para isso matar os inocentes. Meu destino? Ser um fiel servo do Lord das trevas. Por quê? Simplesmente porque meu pai decidiu isso antes mesmo de eu nascer. Minha mãe? Tem medo do que possa me acontecer, e acontecer a ela. Minha missão? Matar Dumbledore. Minha vida? Um inferno. Sim, tudo o que disse é verdade. Quem me dera não ter dinheiro, mas ser tão feliz quanto o Weasley. Ou ser Órfão e com a determinação e coragem do Potter. Ou até mesmo nascido trouxa e com a inteligência, vivacidade e força de vontade da Granger. A sim, a Granger, aquela que me tira noites de sonho. Aquela que me faz delirar só de ouvir um simples “arrogante” saindo da boca dela. Invejo o Potter e o Weasley, por vários motivos. Primeiro, não tem nada, mas tem tudo ao mesmo tempo, sem grana, ou sem pais, mas com amigos e felicidade, sem ser obrigado a seguir um destino que não quer. Segundo, tem a presença da Granger o dia todo, ouvem sua voz o dia todo, a vê o dia todo. A como eu ficaria feliz em poder uma única vez olhar para os olhos dela, e poder dizer o que sinto, mas eu não posso. Não posso estragar tudo agora. Apesar de ter meus problemas com meus pais, amo-os acima de tudo, e não posso por em risco a vida deles. Seria como estar num mar de rosas. Ouvir sua voz todos os dias, na hora de acordar, no almoço, e antes de se deitar. Cuidar dela como minha própria vida. Não jamais faria isso. Não deixaria que nada de ruim acontecesse a ela. Como eu disse, invejo todos aqueles que nada tem, mas que ao mesmo tempo tem tudo. Principalmente aquele trio. Como podem ser tão felizes. A resposta se forma na minha mente mais rápido do que pudesse imaginar. Amizade. Essa era a formula para a felicidade? Não jamais. Falta muita coisa. A formula? Humildade. Sinceridade. Amor. Amizade. Carinho. Coragem. E acima de tudo Companherismo. Tudo o que eu não tenho. Terei um dia? Impossível. Não viverei tanto para poder desfrutar tal prazer. Meu destino já está traçado. Qual é? Cumprir com a minha missão. Ser um servo fiel. E morrer durante uma batalha. Quem vai me matar? Uma Auror. Quem? Só Deus sabe. Minha intuição? Granger. Meu medo? Estar certo. Minhas ultimas palavras? Eu te amo. Minha vontade atual? Soltar a pena, deixar esse pergaminho onde esta, e correr, correr até não ter mais para onde ir, e então ter que me render. Implorar pela vida de meus pais, e me deixar ser morto. Minha obrigação? Ficar aqui, cumprir minha missão, salva a vida de meus pais, e enfim poder me juntar aos Comensais. Se eu quero isso? Não. Se eu tenho escolha? Não. Se eu tivesse, que lado escolheria? O do Potter. Odeio admitir isso, mas ficaria do seu lado. O que eu acho que vai acontecer? O Lord caira aos joelhos do Potter, seus olhos não terão mais vida (nunca tiveram), o sangue não corera mais em suas veias, e seu coração (se ele tiver um!) não batera mais. O Potter e os amigos vão comemorar a vitória e eu serei esquecido de lado. Dias depois, serei procurado pelo ministério, acusado de ser Comensal. Não vou negar. Serei condenado a Azkaban. E ali eu terminarei a minha vida.” Complexo não? Sim muito. Ele nos conta aqui tudo o que pensava sobre sua vida. Seus medos. Suas vontades. E depois disso eu quero saber quantos de vocês ainda tem coragem de por ele em Azkaban? Quantos de vocês terão a coragem de acabar com a vida dele? Quantos de vocês vão tirar a chance dele de desfrutar os prazeres da “formula de felicidade”? A minha parte eu fiz. Eu socorri o máximo que pude ele. Agora, eu deixo na mão de vocês. Apenas pensem. Pensem que ele é só um garoto, um garoto que nasceu com um fardo nas costas. Carregar o sobrenome Malfoy, e terminar o que o pai começou.
Draco não foi condenado. Mas não ficou com Hermione. Seguiu atrás de tudo o que lhe tiraram. Limpou o nome da família. Correu atrás dos prejuízos. E demorou muito para ver que ela fez tudo isso porque o amava. Saiu a sua busca. A pediu em casamento. E hoje? Bom hoje eles são felizes. O futuro? Quanto a isso eu não sei. Ele não sabe. Ela não sabe. Ninguém sabe. O futuro, esta única e exclusivamente nas mãos de Deus. Que sabe punir os malignos. E salvar os inocentes. Não importa que meio use, mas o faz. Voldemort foi morto pelo seu próprio feitiço. Deus usou ele mesmo para puni-lo. Draco foi salvo por Hermione. Deus a usou como intermediaria. Algum tempo depois Draco percebeu que tanto Hermione como todas as mulheres eram anjos. Anjos que vinham para salvar os inocentes de todo o mal que pudessem lhes acontecer. E que vinham também para punir os desmerecidos. Draco agradece todos os dias por ter Hermione ao seu lado. Não saberia como viver sem ela.
Seus filhos. Bom... Esses aprontaram muito! Tudo que podiam e mais um pouco. A escola, não se lembravam de irmãos de aprontaram tanto com exceção dos gêmeos. Claro. Não se sabe como, mas puxaram um pouco da marotice de Sirius. Explicação? Draco era primo de Sirius por segundo grau. Os namoros e rolos de seus filhos? Bom... ai já é outra historia.



N/A: Boom... sabe essa fic surgiu do nada. Era quase uma da manha e me mandaram desligar o pc.... bom, eu num desliguei sabee ? Eu fikei escrevendo, saiu isso dai. Espero qe gosteeem ! Comentem Please !

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