Mal Presságio.



Harry acabará de despertar de um profundo sono aos berros de Duda, saltando pelo corredor, esmurrando as paredes.

__Anda rápido primo, vamos ao zoológico essa manhã e almoçaremos fora. _Gritava euforicamente o rapaz não tão gordo quanto antes. __Anda logo, ou quando chegarmos estará lotado.

__Calma ai Duda estou terminando de me vestir, e ainda nem escovei os dentes. _Disse Harry acabando de enfiar a varinha dentro da meia. __Só mais um minuto.

__Tudo bem, mas anda logo. _Continuou o garoto ja descendo pelas escadas. __Mãe onde esta meu pai.

__Já no carro querido. _Respondeu Petúnia amavelmente como sempre. __Vá entrando no carro.

Harry desceu as escadas correndo e rapidamente entrou no carro, no banco de trás assim como Duda que espreitava o pela janela do carro. Durante todo o caminho Duda manteve se curioso em ver novamente a seção de répteis.

__Será que há répteis novos? _Perguntava repetidamente.

__Não creio que tenha, geralmente vivem muito tempo. _Disse Harry travando o a novas perguntas.

__Meninos acabamos de chegar, peguem suas coisas e... _Antes que terminasse seu pequeno sermão Duda e Harry correram para a entrada da seção de répteis.

__Senhor pare os não esta permitida a entrada de visitantes na seção de répteis. Um espécime raro e extremamente violento fugiu de sua sela. _Relatou um segurança do local.

__Dudinha, Harry voltem. _Gritava Petúnia, mas era tarde, tanto Duda quanto Harry já haviam entrado no hall principal da seção de répteis e ofícios.

Havia um silêncio apavorante, às vezes nem sempre o silencio é sinal de boas coisas podia ate mesmo anunciar que o perigo era eminente. Duda virando em uma das encruzilhadas para ver os lagartos se depara com uma enorme cobra Jibóia.

__Harry. _Gritou ele.

A cobra deu um bote em direção a Duda que caiu ao tentar correr de volta ao primo, porem parou ao ouvir algo vindo do garoto de negros cabelos que cobriam maior parte das lentes dos óculos de armação circular.

__Nem mesmo pense em machucá-lo. __ Disse Harry em língua de cobra já com a varinha em punhada. __Se ousar tocar em um fio se quer dos cabelos dele, corto lhe em pedaços.

__Mas, como pode ser? Ninguém desde um garoto a quase sete... _Sibilava quando se perdeu nos pensamentos. __Vocês são aqueles garotos que estiveram aqui aquele dia, e você foi quem removeu o vidro.

__Então você é aquela mesma cobra daquele dia... Duda levante se. _Disse Harry desviando o olhar ao primo encolhido no canto da parede.
__Achei que estivesse fora desse lugar desde aquela época.

__Me capturaram.

__Vou ajudar-te a sair, mas seja veloz. _Continuou Harry direcionando o punho à janela da sela. __Bombarda. _Um estrondo arrancou as grades, mas com um movimentar da varinha os tijolos e a pintura se restauraram. __Você terá que ficar ai ate anoitecer depois fuja pela janela.

__Agradeço. _Disse ela entrando novamente na sela.

Logo um grupo de resgate entrou às presas pelo lugar, vasculhando e averiguando se os meninos estavam feridos. No entanto ao olharem para a prisão de vidro da jibóia, lá estava ela enrolada em um galho grosso de uma arvore. O dia se seguiu normalmente após Valter brigar com o segurança que os privou de entrar dizendo ter um dos animais à solta. Almoçaram em um restaurante muito caro no centro da cidade, visitaram ao parque e andaram de charrete, foram ao lago e ao playcenter local. A tarde veio seguida pela noite e após chegarem Harry tomou um demorado banho e deitou se em sua cama, para descansar do divertido, mas também exaustivo dia.

Logo porem o sono o venceu levando a adormecer. Durante uma troca de sonhos algo que constantemente acontecia com ele, o próprio acordou e notou grande luminosidade trazida pela lua ao seu quarto. Levantando se foi ate a janela para fechar melhor às cortinas, no entanto sob traição de seus olhos que o levou a olhar para o gramado próximo às hortênsias de Petúnia. Estranhamente estava ali parada a Lílian que sorria a ele. Não crendo em sua embaçada visão ofuscada pela luz do poste ao lado, colocou a mão sobre o vidro fazendo sombra para que lhe fosse possível espreitar colocando o rosto colado à janela.

Nada mais estava de pé não jardim, muito menos em qualquer outra parte da rua. Novamente rendido à vontade própria de seus azuis olhos este veio a observar o enegrecido céu, vendo ao longe a marca negra dos comensais. Em um salto repentino de temor pela descoberta de seu paradeiro, o rapaz correu pelo corredor esmurrando a porta do quarto de Valter e Petúnia. Ainda calçando os tênis.

__Acordem, anda logo. _Ainda esmurrando. __Allohomora. _Disse ele escancarando a porta a chamá-los novamente.

__Que horas são? E o que faz aqui? __Perguntou Valter hostilmente.

__Não há muito tempo para explicar, mas devem fazer as malas e irem pra qualquer lugar. _Disse Harry ofegando. __Vou acordar o Duda.

__O que esta acontecendo? _Perguntou Petúnia.

__O assassino de meus pais me encontraram e matara todos ate chegar a mim. _Disse ele com a mão no porta de volta ao corredor.

Saindo novamente, batendo em seguida no quarto de Duda a porta se abriu. Os olhos do rapaz ficaram congelados ao ver que um comensal estava ali parado rendendo Duda à sua vontade, mantendo o refém.

__Solte o agora. _Disse Harry com a voz razoavelmente entoada. __Já mandei solta-lo agora. _Gritou ele.

__E por que faria isso? _Caçoou o comensal de lisos cabelos negros e longos.

__Por que eu mandei. _Disse Harry com a voz ecoando pela casa, tornando se branco e gasoso o rapaz voou em forma de fumaça de encontro ao comensal o levando para fora da casa.

Aos raios e faíscas que caiam a família Durslay corria abaixada para dentro do carro. Já dando a partida no carro, Duda abriu a porta ao seu lado e chamou por Harry que naquele momento desmaiara o comensal com quem duelava.

__Harry, entre logo. _Gritou Duda.

__Vão vocês eu fico pra manter-los ocupados. _Falou Harry chegando perto do carro. Observando também que as nuvens formavam figuras voadoras em velozes vassouras. __Vão agora. _Gritou Harry.

Os comensais ignoraram a presença de Harry e partiram em perseguição ao carro da família Durslay, que virava um, depois outra e outra esquina na tentativa de despistá-los. Inutilmente Valter acelerava o carro ao máximo possível ao seu controle do carro. Correndo Harry saltava por roseiras e pequenos arbustos e durante a travessia de uma rua para a outra já movimentada pelos cidadãos que chegavam e saiam de suas casas, ele invocou sua vassoura.

__Accio Firebolt. _Saltando um cavalete de impedimento de transito o garoto teve sua vassoura entre suas pernas. Voando mais veloz que nunca conseguiu avistar o grupo de comensais e acelerando cada vez mais seu vou os colocou em alvo. __Estupefaça. _Um ou outro caia, outros apenas perdiam o equilíbrio ao ter Harry trombando constantemente a eles.
Em uma manobra defensiva O jovem apanhador do time de sua casa na escola voa de costas empurrando os comensais com uma rajada de fortes ventos. Porem um caminhão vinha de encontro a Harry que sob o som da buzina pode mergulhar perigosamente por baixo dos eixos do caminhão.

__Sigam para a terceira casa ao lado da catedral em Londres. __Disse Harry Chegando próximo à janela do carro.

__O que há lá?

__Apenas chegue. _Disse Harry policiando os ate a casa sugerida.
O carro entrou pelo jardim arrancando o portão e Harry saltando da vassoura mantendo a em mão virou se para os muros e conjurou a proteção mais forte que sabia. Já voltando à porta.

__Protego Horribilus. _Disse ele já batendo na porta. Ao som de passos respirou fundo e aliviado.

__Harry o que faz... Entrem. _Disse Hermione ao ver os comensais lançando inúmeros feitiços em uma parede de cristal invisível. __O que aconteceu?

Harry a explicou tudo desde a visão de sua mãe no jardim, enfim lhe contou tudo e o máximo que obteve como resposta era que devia tomar cuidado. Logo concluíram que ali não estariam seguros, por tanto havia um lugar onde poderia ficar e ao mesmo tempo esperar pela família Weasley, esse lugar também era de fato a casa de Harry.

Juntando se na sala todos de mãos dadas e fortemente seguras eles desapareceram ao meio de uma camada límpida de fumaça ao som de um estalo minúsculo. Novamente de olhos abertos e parados em uma pracinha cercada de grades o grupo passou pelo portão quase solto de suas dobradiças e esperou que Harry tocasse levemente três vezes o chão entre as casas onze e treze, dando origem a casa de numero dose. Adentrando logo foram à despensa constatando que os suprimentos não eram o suficiente nem mesmo para três dias.

__Harry me lembro ter visto um mercado próximo daqui, vamos buscar algumas coisas. Podemos trazer na minha bolsa. _Disse Hermione já na porta. __Pessoal, não saiam de casa e não façam barulho ou coisas que possam chamar atenção.

Desaparecendo de vista os dois jovens saíram rumo ao mercado. Em regresso fazendo o primeiro contorno para a casa, rapidamente Harry puxa hermione para trás tapando lhe a boca.

__Olhe. _Indicou ele alguns comensais rondando a rua. _Tenho uma idéia para desviar a atenção deles.

__Faça se der certo, somente se tiver certeza. _Ralhou Hermione antes mesmo da tentativa do amigo.

__Mornondra... _Um lampejo claro saiu da varinha de Harry atingindo uma considerável altura dando origem ao sinal deles. Vendo que se distanciaram a dupla entrou correndo pela casa e a selaram o mais rápido que podiam.

Na manha seguinte ao se levantar para tomar café, os Weasley já haviam chegado. Cumprimentando os Harry sentiu a falta dos tios e primo.

__Alguém viu meus tios e o Duda? _Perguntou ele parado entre a sala de jantar e o corredor de saída.

Ganhando a rua de frente a sua casa, um grupo de curiosos fazia uma rodinha em volta de algo, esgueirando se ao meio das pessoas ele viu Duda parado com olhos fixos voltados para o chão. Rendido ao interesse súbito em ver o que era tão curioso àqueles olhos trouxas, ficou chocando infinitamente com a imagem que acabara de ver.

Naquele momento Hermione chegou correndo e notando o tumulto uniu se a Harry ficando horrorizada. De repente um homem saltou do meio das arvores fazendo com que as pessoas corressem ao vê-lo transformar em um lobisomem.

__Duda já pra casa. _Disse Harry olhando o garoto atravessar a rua, deprimido, cabisbaixo, angustiado. __Grayback.

__Ora-ora se não é o Potter.

__Isso não ficara assim. _Disse ele fazendo os corpos de Petúnia e Valter desaparecerem.

__Você fala demais. _Disse Grayback correndo para saltar sobre Harry e Hermione, que desapareceram perante os lhos do lobo ao se enrolarem em um manto mágico. __Não é possível que seja um dos artefatos, não poder ser que ele tenha uma das insígnias lendárias.

Novamente dentro da casa Harry e Hermione relataram tudo nos mínimos detalhes aos presentes na sala da casa, quando Rony sugeriu algo.

__Podemos ir para a casa da Tia Muriel, lá não podem no achar através de magia por que é uma casa inteiramente trouxa e lá A tia nunca usa magia.

__Muito bem Rony. Concordo com você. _Disse Gina acenando lhe positivamente.

__Vamos para lá então. Pessoal, quero que se juntem com alguém de nossa família uns comigo outros com Moly e outros com Rony. _Ao aparatarem segundos depois adentrou pelos corredores o antigo membro da Ordem e ex-professor dos garotos.


**************************************************************

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.