Capítulo Único



O Beco Diagonal já estava esvaziando-se. Podia-se observar ao fundo, o sol se pondo, sumindo aos poucos por trás das grandes montanhas. Um homem ruivo, com sardas espalhadas por todo o rosto situava-se na frente de uma das lojas que ali havia, seu olhar vagava por toda a rua, onde as outras lojas já estavam sendo fechadas e os consumidores evacuados. O homem começou a caminhar apressado e preocupado. A temperatura começava a baixar drasticamente. Jorge parou temeroso do que poderia estar por vir. Foi ai que ouviu gritos de pessoas à suas costas. Não virou para olhar. À sua frente havia outras pessoas, das poucas que continuavam por lá, correndo, desesperadas. Uma névoa começou a baixar, e sua visão foi sendo limitada.

- Nick! Nick! – sua voz saia alta, porém tremida – Nick! Onde você está? Nick! Nick!

O homem corria desesperado, sem saber exatamente aonde ia. Notavam-se alguns vultos passando pela sua frente, pareciam tão preocupados quanto ele próprio. Mesmo aflito ele parou de correr, era como se estivesse desistindo de encontrar Nick, como se não houvesse mais possibilidade alguma de que ele encontrasse outra pessoa por ali, a esperança que havia dentro dele, envelhecera. Uma sensação de tristeza invadiu-lhe. E foi se recordando de momentos lacrimosos que havia presenciado, veio-lhe Fred em mente, sua terrível morte. Jorge definitivamente parou. Recordando. A princípio toda a guerra, Lupim e Tonks morrendo, e ele apenas tentando resistir, sobreviver, e derrubar o maior número de comensais que conseguia. Logo se recordou dele encontrando toda a família Weasley em torno de alguém. Desesperado se aproximou. Gina abriu-lhe espaço para que pudesse ver, e viu. O corpo de Fred jazido morto, frio, seus olhos sem vida, ainda abertos. Molly, sua mãe, sobre o corpo, chorando aos prantos.

Uma mão fria e podre segurou-lhe os pulsos, e mesmo assim ele continuava a fitar o rosto de Fred frio, sem expressão, sem sinal vital algum, e nunca mais poderia escutar suas piadas, suas idéias, suas implicâncias, suas conversas. Se fora. A mão podre tocou-lhe as faces, então Jorge se deu conta, de que alguma coisa aconteceria com ele. Mas não se importava. Não havia o porquê de viver, queria ir para junto de Fred, encontrar o irmão, poder conversar apenas por alguns momentos com ele...

- Papai! Por favor! Pai! Socorro!

Então Jorge se voltou para a realidade. “Nick” conseguiu murmurar em um fio de voz. Ele estava por ali. A voz viva e calorosa de seu filho encheu-lhe de esperança, um dementador se acercava de Jorge cautelosamente, estava sem capuz. Jorge se desvencilhou da criatura e tratou de pegar a varinha rapidamente. Pensou em um momento realmente feliz de sua vida: “Expecto Patronum”, gritou. E da ponta de sua varinha saiu um fio de luz prateada, que aos poucos foi tornando-se seu patrono. E parte do lugar onde estava foi iluminado, e os dementadores foram se afastando. Distante dali havia um garoto, de cabelos castanhos, porém as mesmas sardas que Jorge, extremamente pálido, deitado no chão. Um vulto preto e enorme debruçava-se sobre ele, lentamente tirava o capuz e se inclinava mais, para finalmente dar o beijo. O patrono de Jorge tratou de rapidamente ir à direção do dementador, que se afastou para junto dos outros dementadores. Jorge correu para seu filho. Foi se aproximando do corpo, que inutilmente, sem forças, tentava sentar-se.

- Nick! Nick! Você está bem? – perguntou ajudando-o a se levantar – Está muito pálido...

- Pai – disse o garoto que aos poucos recuperava a cor – Foi tão legal! – Jorge riu.

- Onde você se meteu? – perguntou relembrando-se do porque não estavam em casa e sim por ali. – Era para estar em casa a que horas? Quantas vezes vou ter de repetir?
- Me desculpe – disse o garoto e abaixou a cabeça.

- Vamos pra casa, lá conversamos.

E de mãos dadas, caminharam entre a névoa, que ainda havia, para a loja. Abriram a porta e se depararam com uma bela mulher, de longos cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Estava sentada em uma cadeira, ao lado do balcão. Olhando para fora da janela estava um garotinho em miniatura de Jorge, com as mãos encostadas no vidro, e forçando a vista para que pudesse observar entre a névoa. Ao ouvirem o barulho da porta de entrada se fechando ambos se assustaram e se voltaram para Jorge e Nick. A bela mulher foi em direção a eles correndo, preocupada.

- Mas onde você se meteu Nick? Sabe que deveria estar em casa há muito tempo...

- Devia ter chegado mais cedo, antes de escurecer. E ainda surgiram essas criaturas estranhas... – disse o garotinho em miniatura de Jorge.

- Desculpe mamãe, desculpe Paul. São dementadores as criaturas – disse Nick, e mudou seu tom para um mais divertido: - Eu podia ter morrido! Vocês não podem me tratar dessa forma, pois...

- Mas é claro que podemos Nick! Não seja idiota! – exclamou seu irmão mais velho, Paul.

- Não sou idiota! – disse Nick, com os olhos marejados.

- Parem com isso, os dois! Nick sabe que não podia ter fugido do seu irmão, e ao menos podia ter voltado cedo para casa, não podia? – disse a mãe.

- O que? – gritou Jorge – Mas que idéia passou pela sua cabeça? – falou para Nick – Tantas maluquices para se fazer e você escolhe justo a mais perigosa?

- Desculpe pai, mãe – disse Nick.

- Tonto. – falou Paul.

- Parem os dois – gritou a bela mulher – Quero que os dois subam, vão tomar banho e tratem de dormir! Se eu ouvir mais uma discussão de vocês na certa não vão querer saber o que acontecerá. E sem resmungar Nicolas! Não brigue com o teu irmão, Paul, acho que essa não é a tua obrigação, fique apenas calado!

Ela se virou com uma cara menos furiosa e mais preocupada para Jorge. Enquanto à suas costas os garotos davam-se tapas, e subiam lentamente a escada. Acercou-se de Jorge e perguntou que havia ocorrido, ele contou-lhe, sem citar o que vira a respeito de Fred, focando mais na situação de Nick.

- Mas ele ficou bem? – perguntou ela preocupada.

- Nick não se sente tão abalado com essas coisas, ele é forte, Julie, te garanto. – disse Jorge.

- Sei que é. – disse ela olhando carinhosamente para Jorge e passando a mão pelo rosto do marido – Foi incrível a preocupação de Paul, ele tem apenas nove anos, e age como se fosse um adulto responsável pela segurança de Nick...
Jorge sorriu.

- Paul é incrível, nunca tive dúvidas a respeito dele – disse Jorge, e mudando de assunto perguntou: - Porque dementadores por aqui?

- Não tenho idéia alguma, Jorge. Quem sabe algo sai amanhã, no Profeta Diário.

- Com certeza vai sair... – disse Jorge.

- Quer um chá? – ofereceu Julie.

- Não, querida, acho que vou dar uma olhada nas coisas velhas... – disse pensando em Fred.

- Bom, vou tomar um chá e ver se os garotos realmente vão dormir...

- Com certeza não vão, ainda é cedo... – disse Jorge.

- Sei que é – disse ela piscando – Mas nada como acalmá-los com uma boa história...

- Nada como – concordou Jorge, e deu-lhe um beijo carinhoso em uma das faces.

Foi até uma pequena sala, atrás do estoque, que havia na loja. A sala onde costumava bolar as idéias mais mirabolantes com Fred. Os dementadores causaram-lhe um forte impacto, aquela tarde, nunca imaginara reviver a cena em que encontrara o corpo do irmão. Tentava esquecer, simplesmente. E recordar-se apenas dos bons momentos que passara com ele. Sentou-se na cadeira atrás da longa mesa de madeira e refletiu. Triste não se resumia no que sentia a respeito do que acontecera, era extremamente doloroso e mais que isso, era como parte dele já não existisse, como se houvesse um buraco em Jorge, que somente Fred podia tapar, era quase como estar repleto de pessoas há sua volta, mas continuar a se sentir sozinho. Sentir que nunca mais voltaria a vê-lo, a ouvi-lo. Mas há muito tempo à presença do irmão não era tão essencial, já havia superado aquela situação, aqueles sentimentos. Mas eles voltaram. E com certeza tardariam para ir embora.

Jorge abriu uma das gavetas que havia sob a mesa, e encontrou ali uma foto dele com Fred, ao abrirem a loja de logros. A felicidade era tanta na foto, a ansiedade de ter um bom negócio, de cuidar dele, de tê-lo juntos. Mas não durou muito tempo. E Fred simplesmente não aceitaria que Jorge desistisse, que abandonasse as Gemialidades Weasley, apenas porque ele próprio morrera. Fred não aceitaria como desculpa do abandono da loja o abrandamento do sofrimento de Jorge a respeito de sua morte. Isso passou, obviamente, pela cabeça de Jorge, mas não o fez, não abandonou. Achara inclusive uma boa forma de relembrar os momentos que passara com Fred, quando roubaram o mapa dos marotos, quando aprenderam a aparatar, quando enchiam o saco de Rony por ser caçula e mais inocente, quando brincavam com Gina. Fantasia. Era tudo mais simples.

Fuçou um pouco mais as outras gavetas, e encontrou uma carta de Fred para a garota que ele gostava no terceiro ano de Hogwarts. A carta era melosa, escrita com a letra rápida de Fred, ele nunca teve coragem de mandar a carta, mas sempre a guardou com cuidado, e Jorge não parava de enchê-lo por causa disso.

Riu ao lembrar-se das situações que se metiam com Filch, o zelador, e sua gata Madame Nor-r-ra. Também recordou de Pirraça, e de quando fizeram uma saída espetacular de Hogwarts, durante a época de Dolores Umbridge. O time de quadribol da Grifinória. Os gêmeos eram os dois batedores. Bons tempos. E quando Jorge abriu a ultima gaveta viu uma carta de Rony, a respeito de Fred, após a guerra:

"Jorge “Mouco”,

Aguardaremos ansiosos a sua vinda para A Toca, caso queira voltar. Com certeza eu não o faria, pois não esta o lugar mais agradável do mundo. Se preferir fique por ai, sei que gosta do que faz. Mamãe anda extremamente arrependida de não ter sido uma boa mãe ao recusar esse trabalho, a Loja.

Prefiro não tocar no assunto de Fred, mas é realmente inevitável. Mamãe está muito triste, Gina sai poucas vezes do quarto apenas para comer ou ajudar a servir as refeições, Percy se sente cada dia mais culpado pelo que ocorreu, Gui não para de nos visitar para consolar mamãe, e ele parece bem mau, também. Carlinhos viajará amanhã para a Escócia, para voltar ao trabalho, não está bem, anda muito atracado ao emprego. Papai esta todo atarefado a respeito do caos que deu no ministério. A casa esta mais calma e séria. Quem sabe com a sua vinda nos alegremos um pouco, não é mesmo? É difícil não pensar na diferença que Fred fazia, e nas brincadeiras, também.

Espero que esteja realmente bem, porque é o que mais desejamos por aqui.

Abraços, Rony."

Os olhos de Jorge ficaram marejados ao terminar de ler a carta. A família agora estava muito maior, com os filhos de seus irmãos, cada um foi viver a própria vida, e provavelmente, já haviam esquecido a dor que fora perder Fred, mas apesar de esquecer o sofrimento continuam sentindo sua falta.

Uma fina gota de lágrima escorreu pelo seu rosto, mas ele se apressou em limpá-la. Não podia mais sofrer com isso, tinha uma mulher, dois filhos, e muitas coisas do trabalho para resolver. Não podia lamentar durante toda a vida por conta da perda de Fred. O tempo que ele passou ao lado dele fora realmente muito significativo, e se não foi por mais tempo, é porque não deveria ser.

Alguém bateu na porta da salinha. E sem obter a resposta de Jorge, foi entrando cautelosamente. Se pode ver dois grandes olhos castanhos de um garotinho, vestia seu pijama e uma grande pantufa com uma cabeça de leão.

- Papai? – disse Nick.

- Olá Nick – respondeu Jorge.

- Será que eu posso conversar com você?

- Mas é claro, venha cá.

O garoto se aproximou de Jorge, e este o colocou em seu colo. Nick ao notar a carta e a foto sobre a mesa perguntou:

- Este é o tio Fred, não é mesmo?

- Sim, sim – disse Jorge, e segurou as lágrimas que estavam para cair de seus olhos.

- Queria tê-lo conhecido, me parece muito divertido. Você acha que ele gostaria de me conhecer?

- Com certeza, vocês se dariam muito bem! – disse Jorge sorrindo.

- Você quer chorar, papai? – perguntou o garoto olhando para os olhos marejados do pai.– Porque não vou te achar fraco, se quiser. Você é meu herói. Salvou-me hoje das criaturas.

- Eu realmente...

- Todo mundo chora. Eu nunca o vi chorar papai...

- Mas eu não...

- Você não chora na minha frente...?

- Tento evitar.

- Mas agora não vai conseguir evitar – disse o garoto olhando fixamente para os olhos ainda marejados do pai – Pois você quer chorar, e não pode segurar as lágrimas. Se quiser, chore, papai. Você quer?

- Eu...Eu...Eu quero, Nick.

E o garoto abraçou o pai, e este por sua vez, chorou. Como um garoto que pedia consolo para a própria mãe, se sentiu realmente fraco. Mas as coisas ficaram mais leves. A angustia passava a cada lágrima que derramava. E abraçou o filho com mais força, como forma de agradecimento. E o garoto soltou uma risada gostosa de se ouvir, de um garoto sem preocupações que quer apenas ajudar, fazer como os pais fizeram. Salvar vidas, ajudar, vencer o que há de mau, e o mau agora não era somente comensais, mas também a dor das perdas. E um garoto tão jovem, conseguia ter plena noção do que fora para seus pais lutar contra Lord Voldemort e seus seguidores. Jorge se orgulhava de seus filhos.

- Tio Fred virou um anjo ou um unicórnio? – perguntou Nick quando o pai parou de abraçá-lo para observá-lo.

- Ah, com certeza um anjo! – disse sarcástico.

Na manhã seguinte, Jorge se precipitou a receber a coruja que sempre lhe enviava o Profeta Diário. A manchete na capa era, de fato, o ocorrido na noite passada. Havia inclusive uma foto das pessoas correndo desesperadas, e logo ao fundo um vulto com capas pretas acercando-se da câmera. A notícia era a seguinte:

"Fuga de Askaban, dezessete anos depois.


Ontem, dia 17 de outubro, o Comensal da Morte Gobri Hullen, foi avistado por dementadores no Beco Diagonal. As primeiras denúncias sobre o caso da fuga do Comensal, feitas no dia 15 de outubro, foram simplesmente esquecidas pelo Ministério da Magia, que julgou uma ‘brincadeira sem graça por parte dos bruxos’. Porém a simples brincadeira acabou se tornando uma grande manifestação das comunidades bruxas, que diziam ter realmente avistado o comensal pelas redondezas do lugar onde viviam.

Inconformado com tal brutalidade dos cidadãos e insistência, o Ministro, ontem resolveu averiguar, e se chocou ao encontrar a cela em que Hullen fora encarcerado vazia. O Ministro tratou rapidamente de se desculpar para os bruxos: “Realmente foi um engano da minha parte, pois acreditava que era apenas broma das pessoas, mas sinceramente, agora, assim que avistarem-no, nos comuniquem o mais depressa possível”. Os dementadores, logo ao escurecer, encontraram o homem escondendo-se pelo Beco Diagonal.

O Ministério deu a permissão para os dementadores, que ao capturarem o fugitivo, poderiam dar-lhe o beijo. A chegada das criaturas no Beco Diagonal não foi bem recebida, muitas pessoas se desesperaram pelas ruas, correndo em busca de proteção. “Foi um grave erro mandá-los sem informar às pessoas que ainda estavam por lá”, afirmou a auror Dehbora McCanny, “Não sei se podemos chamar apenas de ‘grave erro’, pois o desespero e a preocupação foi tal, que daríamos tudo para que não tivesse ocorrido da forma que fora” complementou. “Os dementadores ao chegarem foram logo atacando-nos, seguindo-nos por todas as direções, não somente ao comensal fugitivo. As criaturas tentavam dar o beijo em todos, muitas pessoas precipitaram-se e conjuraram seus patronos, para afastá-los. Porém houve no mínimo umas 15 pessoas, das quais quase receberam o beijo, por sorte, não houve nenhuma vítima fatal”, afirmou um dos consumidores do Beco Diagonal, que disse que caminhava por lá tranqüilamente, até a chegada das criaturas.

Ao final, o Ministro afirmou: “Tudo foi mal calculado, não percebemos qual seria a gravidade do problema”. “Não era de se esperar que os dementadores fizessem o que fizeram, ou receberam a ordem errada, ou estão sob o cuidado de outra pessoa, sem ser o ministério”, afirmou o auror Jonathan Johanson.

Todavia não surgiram hipóteses de como o homem poderia ter escapado de Askaban, sem a ajuda dos próprios dementadores. Mas Hullen foi capturado, deram-lhe o beijo, e ele se encontra sem condições de responder pergunta alguma.

Continuação da página 3 a 6."

- Jorge, querido? – disse uma voz suave em seu ouvido – Então, disseram o porque dos dementadores por aqui? – falou olhando o jornal por cima do ombro do marido. Quando ela terminou de ler disse: - Então houve uma fuga?

- É realmente estranho não é mesmo? – disse Jorge folheando o jornal.

- Sim, há tempos que isso não acontecia! Deve ter ocorrido um grande deslize por parte do Ministério... – disse Julie.

- Concordo com você, vou falar com o Percy a respeito, ver o que esta acontecendo, exatamente – disse Jorge – Mas não consigo me conformar com tal idéia. – e veio Fred em mente. Realmente ele não se conformava com muitas coisas.

- Mamãe, Papai – disse um garotinho que estava de pé ao lado da porta da cozinha – Tenho frio, há outros cobertores?

- Ora, Nick – disse Jorge levantando-se – Claro que sim... – e pegou o garoto no colo, levando-o até seu quarto, pegou outro cobertor em um armário e cobriu-o.

- Obrigado papai. Mais tarde você me acorda?

- Acordo sim – disse Jorge, e depositou um beijo carinhoso no filho.

E os dias se passaram, e Jorge foi aos poucos se esquecendo da falta que Fred fazia, se conformando novamente. Seu filho, Paul foi para Hogwarts, logo Nick. E ele continuava tentando se conformar, aos poucos, pois de fato, não podia esquecer tudo por completo, principalmente aquele que fora parte de sua vida, de sua existência, de suas brincadeiras, suas piadas...

FIM!

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Espero que tenham gostado, de qualquer forma, críticas, sugestões o que for, eu aceito de bom grado! hahah ;D
beijoss!!!

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Comentários (1)

  • Anny_Malfoy

    ='). Gostei muito. Realmente, a melhor fic com Jorge que eu já li. Parabéns mesmo ^^

    2012-04-07
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