• Chapter One



chapterone


Primeiro Capítulo

Narrado por Marlene Mckinnon


O telefone tocou; corri pra atender. Estava no banheiro do meu apartamento lavando o rosto. Cheguei até a sala onde o telefone berrava, a sala era até aconchegante e espaçosa, um jogo de sofá branco combinava com a parede. Tinha ali também um pequeno bar, e uma TV de plasma. O telefone por fim ficava do lado do sofá.

Me sentei no sofá e atendi o telefone. A voz estridente de Lily berrou no telefone:

- Marlene, tu tens um tempinho pra mim?

- Sim! – respondi, afastando ligeiramente o telefone do meu ouvido. – Cerca de cinco minutos, até o Jonathan ligar.

- Só?! Queria fazer umas comprinhas...

A campainha tocou; devia ser o Jonathan.

- Bem, tocaram a campainha aqui, deve ser o Jon! – disse, e percebi uma inquietação vinda de Lily.

- Vai lá! – disse ela, impaciente. – É, Lene, você devia ter arrumado um namorado melhor, esse não te deixa em paz.

Corri até a porta, olhei pelo olho mágico e vi que era mesmo Jon. Ele era lindo, na verdade o francês mais lindo que já vi: louro de olhos verdes e corpão de atleta. Ele foi morar na Inglaterra quando era criança e voltou há poucos anos. Nos conhecemos em um bar e desde então viramos amigos, e, por fim, namorados.

Abri a porta e corri novamente pro telefone, dizendo:

- Oi, amor! A Lily ta no telefone, só um momentinho e já conversarmos. – Ele entrou, fechou a porta e se dirigiu ao bar...

- Posso preparar algo pra nós? – Confirmei com a cabeça sem olhar pra ele.

- É ele mesmo, né? – perguntou ela, antes mesmo de me deixar falar. – Que saco! Vejo que nosso programa de ir ao shopping furou! Beijos! Te ligo depois...

Às vezes acho que Lily tem razão: desde que estou namorando com Jon - há 2 anos -, eu me sinto sufocada. E no fundo não encontrei a felicidade ao seu lado, e muito menos o amo... Ninguém nunca me fez tão feliz como ele...

- O que é isso? – Me virei e vi que ele havia me trazido algo.

Jonathan se aproximou, me beijou, entregou a bebida e por fim falou:

- Bem, é sua revista! – O quê?

- Como assim? Minha revista? – Ah! Eu estava quase gritando... – Não me diga que é...!

- Sim! – Ele me interrompeu, sorridente. Sim, a Saveur de L’Amour!

- A minha matéria está aí? – perguntei, não me agüentando!

- Sim! – disse ele se sentando do meu lado.

Me levantei e corri pra pegar a revista que estava sobre o balcão do bar. Finalmente eu não seria uma repórter inédita. Tem 3 anos que eu trabalho na Saveur de L’Amour, porém somente na área de edição, até por um incidente miraculoso eu perdi o meu caderno de anotações... Bem, quem pegou foi a chefe dos Repórteres; viu meu nome no caderno e veio falar comigo, desde então fui mandada com ela pra alguns restaurantes e dessa vez... AHHHH! Ela publicou o meu texto, o meu primeiro texto publicado, que emoção...

Foliei a revista com veracidade, estava tão nervosa. Jon me olhou incrédulo.

- Desse jeito vai rasgar a revista... – Olhei pra ele com cara de psicopata com sede de sangue, e ele sorriu. – Está na página 35, a primeira reportagem.

Cheguei até a pagina. UIA! Tinha eu nela, uma foto - sorri orgulhosa. Li a minha crítica e por fim a nota de edição, uma das melhores notas de edição que já vi na minha vida! Meus olhos brilhavam enquanto Jon bebia seu Martini calmamente.

- É, acho que a edição gostou da sua crítica. – Eu sorri – Que bom! Porém agora não vamos poder andar pela rua sem ser parados pelos seus fãs...

Rimos juntos. Eu ainda olhava para a página anestesiada; era tão boa essa sensação! Finalmente, os meus sonhos começaram a se realizar. Aquele meu atraso de vida já acabara.

O telefone tocou, o que me fez acordar de um susto do meu sonho de amor com a reportagem. Peguei o telefone do gancho...

- Oui? – Atendi.

- Marlene? – Era Marie, minha chefe, aquela que achou o meu caderno. – Já viu a reporrtagem?

- Sim! Estou tão feliz. – Escutei os risos dela. – Não sou mais uma repórter inédita...

- E esse é o prrimeirro de muitos, minha carra... – Como assim, foi uma indireta? – Bem, tem um restaurrante que eu gostarria que você visitasse parra uma crrítica.

Oh, God! Mal estreei e ela já esta me mandando para um segundo trabalho. Que perfeito! Bem tentei me segurar, e então respondi, séria:

- Que bom! Pra qual restaurante?

- Você deve conhecer: é um restaurrante muito conhecido. O Bon Appétit Paris! – O quê? Esse restaurante é O mais conhecido de Paris, a comida de lá é simplesmente perfeita, já li muitas criticas sobre ele e nenhuma delas reclama de absolutamente nada. – Conhece?

- Sim!

Pude ver Jon, reclamando e tentando chamar minha atenção. Pelo que parecia, ele já havia visto do que se tratava a conversa e então queria que eu não aceitasse o serviço. Dei-lhe um tapa na mão e então ele parou de me encher...

- Bem, se puderr, eu gostarria que você fosse lá já amanhã, tem algum prroblema prra você? – Problema? Não, imagina, só um chato aqui do lado que não vai aceitar... mas dou um jeitinho. – Porrque já estão de olho, e as crríticas àquele restaurrante estão superconcorridas.

- Sim, entendo. Pode deixar, que amanhã bem cedo vou estar lá...

- Que bon, porr que prra mim você é a mais capacitada parra a críitica. Boa Sorrte!

Ela desligou o telefone, fiz o mesmo. Olhei para Jonathan e sorri, não estava me agüentando de felicidade. Mas pelo visto esse sentimento não havia contagiado ele...

- Mais um trabalho? – perguntou ele, desapontado.

- Sim! – Sorri.

- Quando você vai ter tempo pra mim? – perguntou ele, misturando raiva com carência.

- Hoje à noite! – Ele ficou surpreso, então eu ri dele.

- O quê? Agora?

- Sim, meu amor... – Dei-lhe um selinho e então fui pro meu quarto me arrumar, para sair. Parei na porta e então disse: - Vamos jantar fora hoje... Me espere que vou me arrumar.

Narrado por Sirius Black


A vida nunca esteve melhor. O meu restaurante é o mais visitado de toda a cidade, o Bon Appétit Paris. Nunca esperava tanto quando me mudei para Paris, com pouco de dinheiro e muitos sonhos. Por fim me decidi por seguir o meu sonho mais simples: abrir um restaurante. Aos poucos ele cresceu e agora o vejo se expandindo para outras cidades...

Vivo bem. Com muitas garotas me cercando, mesmo que a que eu mais queira me abandonou há 10 anos... Quando me despedia de Hogwarts, meu único e verdadeiro lar. Desde então, perdi muitos amigos levados pela guerra, porém conquistei meu espaço aqui.

Ontem saí com uma tal de Marie, Chefe dos Repórteres da revista Saveur de L’Amour. Ela era realmente encantadora: olhos verdes, cabelos negros e uma boca deliciosa. Disse que se interessava em fazer uma crítica de meu restaurante e disse também que já havia escalado uma repórter das mais competentes pra tal trabalho.

Sorri, mas, sinceramente falando, eu não queria mais uma daquelas repórteres observando todo o meu restaurante, me vendo cozinhar. Mas não tive como recusar esse pedido, então aceitei com um sorriso forçado. Espero não me arrepender.

Depois do nosso almoço, fui fazer um passeio. Liguei para algumas garotas que conhecia, mas a maioria estava presa em casa com o marido... Tirei uma lição disso: É fria ser amante, elas gostam na hora, mas depois dispensa sua companhia quando está com o marido. Nenhuma pôde me atender, então dei umas voltas no shopping sozinho mesmo, e encontrei duas pessoas que menos esperava encontrar de todas as que conheço... Pelo menos aqui em Paris: James e Lily.

- Hey! – Gritei abanando os braços pra eles... James me viu e sorriu.

Eles se aproximaram de mim; James sorria enquanto Lily aparentava uma estranha inquietação.

- Grande Sirius! – cumprimentou James sorrindo. – Quanto tempo...

- Desde o Natal passado, não é tanto tempo assim! – Sorri para Pontas, e olhei para Lily. – Olá, Evans, quanto tempo!

- Desde o Natal passado... – Rimos os três.

Andamos pelo shopping passando por lojas conhecidas, e até algumas que eu nem sabia que existia. Entramos em duas, das quais Lily forçou James a comprar no mínimo duas peças a ela...

- O que fazem por essas bandas? – perguntei, olhando uma jeans.

- Bem, a Lily conseguiu uma folga e decidimos vir dar umas voltas por aqui. – Bem, Lily trabalha em uma Fábrica de Vassouras, acho que na Nimbus, não sei exatamente. Ela é especialista em aerodinâmica, sempre foi boa nos vôos mesmo que Pontas não confesse; melhor até que ele!

- E iam ficar sem dar uma passada no restaurante... – Rimos, Lily estava estranhamente distraída.

- Na verdade chegamos ontem durante a noite, então ainda não tivemos tempo de visitar quem queríamos...

- E ficam até quando? – perguntei, sorrindo.

- Bem, só consegui pegar vinte dias de folga, e Lily realmente quer conhecer Roma. – Oh! Roma, quem me dera! Emmeline mora lá, acho! – A Emmeline Vance mora lá. Se lembra dela?

- Sim, claro! Uma lourinha gosto...

/TRIM TRIM/

O celular de Lily tocou, ela nos olhou com uma cara de: “me-desculpa-gente-mas-eu-preciso-atender”. James sorriu e continuamos a conversar.

- Sim, essa mesmo. Lil insiste em visitá-la. E diz que precisa ser nessas férias. Acabaremos ficando só cinco dias aqui. – James olhou pra Lily, que o chamava a atenção. – Espera um pouco.

- Ta!

Ele se aproximou de Lily e ficaram conversando, por algum tempo. Quando Lily percebeu que eu os observava tratou de puxar James, então ficaram de costas pra mim. Logo eles voltaram pra perto de mim.

- Bem... Sirius... A Lily tem uma urgência pra resolver e bem... Eu preciso ir. – Era mentira, mas fazer o quê? Sorri sem jeito.

- Até mais, Six! – Disse Lil me dando um breve abraço.

Cumprimentei Pontas. Ele estava nervoso; demonstrava, mesmo que sem querer, que não queria ir embora e que queria continuar ali conversando.

Voltei pra casa - realmente um dia patético, depois de um outro um tanto melhor. Agora só me restava curtir a minha tarde de domingo, descansar vendo algum filme e comer pipoca. Pelo visto amanhã será um dia cheio, agora me lembro que mais uma daquelas repórteres fúteis vai visitar o Bon Appétit Paris, vão me olhar cozinhar e querer organizar minha cozinha. Isso me deixa nervoso.

A noite fora tranqüila; logo após o filme pedi uma comida japonesa – não estava nem um pouco afim de cozinhar. – Depois disso, fui dormir cedo, mais cedo até que de costume.


Narrado por Marlene Mckinnon


Jon olhou pra mim, seu olhar já dizia tudo: ele não queria ir ao shopping.

- Mas meu bem, eu marquei com eles. – Ele fez questão de nem me olhar. – A Lily passa aqui em Paris só pra me ver, ela está doida pra ir logo pra Roma, mas mesmo assim passou aqui.

- E daí? – Garoto mimado é p*oda!

- E daí, meu querido, que eu não vou poder curtir a Lil por muito tempo. Ao contrário de você! – respondi irritada. – Você pode me ver todo dia se quiser, agora eu a vejo no máximo 4 vezes por ano. Ou seja, tenho que aproveitar sua visita.

- Mas eu pensei que seria um jantar romântico... – Difícil entender, né? – E agora pelo visto vou ter que ficar bebendo meu Chop enquanto vocês põem as fofocas em dia.

Olhei-o nos olhos, ele me evitava então lhe beijei a boca, ele me correspondeu! Acho que isso foi um sim.

- Vamos? – perguntei, sorrindo.

- Ta! Vamos logo. – Ele fica tão lindo marrento.

Chegamos no shopping e logo na entrada lá estavam James e Lily. Corri pra abraçar ela; quanta saudade dessa ruiva. Bem, olhei nos olhos dela e logo pude ver um certo tom de sufoco na cor dos olhos dela.

- Que foi? – perguntei assustada.

Mandei um beijo pra Jay, e Jon me olhou esbravecido. Que cara mala que fui arranjar.

- Ele... – Ele quem, meu bem? – O Sirius, ele estava aqui. Tive que mandá-lo embora às pressas. Ele saiu daqui há uns quinze minutos; quando eu te dei um toque ele tava aqui. Aí tu disses que queria vir com o Jon pra cá, aí tive que mandá-lo... Tu sabes!

- O Sirius? – Oh, Shit! (N/A: Bi, peguei sua frase! \o/) – O que ele veio fazer aqui? Está de férias também?

- Não! E esse é o problema. – Ela me olhou meio receosa. – Ele mora aqui em Paris.

Não! Só era o que me faltava, Sirius morando aqui em Paris. Imagina se o encontro em alguma esquina, ou esbarro com ele aqui mesmo no shopping – coisa que quase ocorreu se não fosse pela Lil. – Bem, fiquei um tanto estupefata!

- Lil, e se eu encontrar com ele? – Ela me olhou desesperada... – Sou capaz de matá-lo!

Olhei pra Jon um pouco ofegante e desconfiada... Me veio uma lembrança nada agradável. Um dia que eu queria tanto esquecer, mas que ainda me vem durante os sonhos me perturbar. Lembro-me como se fosse ontem:

Não sabia onde Sirius estava. Talvez fosse melhor nem ter pensado nele. Então fui andar pelos jardins, afinal, era o meu último dia ali e queria me despedir de tudo; bem, havia muitos casais se beijando pelo jardim, e isso ligeiramente me irritava pelo fato de meu namorado ter me abandonado justamente naquele dia, e foi quando... Vi aquela cena que nunca vou esquecer. Algo que até hoje me dá lágrimas nos olhos.

Sirius estava agarrado a Amber – uma colega maldita de escola que sempre quis acabar comigo, talvez por inveja ou por simplesmente me odiar. Ela lhe apertava a bunda, coisa que jamais fiz, mesmo tendo tido muita vontade. Juntei todas as minhas forças pra continuar olhando isso, sem chorar, mas não deu, eles deram um nó maldito na minha garganta. Quando vi aquilo, meio que em um soluço chamei Sirius...

Depois ele ainda quis se explicar, mas era impossível ouvir aquela voz que dilacerava o meu coração e que roubava meus sonhos de amor. Ele simplesmente havia destruído meu amor em cinco segundos e queria que eu o perdoasse. Jamais... Um erro, sim! Porém inevitável, quando se vê com um amor sendo destruído por uma traição.


Lily, James e Jon olhavam pra mim, me peguei assustada com lágrimas nos olhos, fiquei vermelha e constrangida. Limpei os olhos afirmando ter sido um cisco que havia entrado neles, acho que não colou. Essa desculpa nunca cola.

Continuamos o nosso passeio; Lil e eu deixamos nossas malas (namorados) em um desses quiosques de chop e fomos andar por aí. Passamos por várias lojas, das quais Lily não saiu delas sem sacolas. Repetia sempre: “Esse aqui é pra Emi!” ou então “Nossa, esse aqui é a cara da Dorcas”, e por fim disse: “Esse é pra ti, pra vê se deixa de chorar por outro na frente do seu namorado”. UI!

Rimos juntas. Era um belo vestido, parecia que haviam jogado bolas de tintas de várias cores nele, tão estiloso. Voltamos até o quiosque, eles conversavam animados sobre Quadribol! Homens!

- Amor! – Ddisse Lil beijando James... – Estou com fome, vamos?

- Claro!

- Também estou com fome, Jon! – Ele me olhou daquele jeitinho que só eu entendo. Não se convide, o jantar é especial. Sinto muito, querido, depois nos acertamos, porque quero aproveitar minha amiga por inteiro. – Lily, por que não jantamos juntos? Nós quatro?

Ela gritou e disse:

- Perfeito!

- Eu conheço um restaurante perfeito de um amig... – Lily cutucou ele, eles se entreolharam; ela nervosa e ele confuso. – Um restaurante muito bem respeitado e que eu adoro comer nele, em qualquer lugar do mundo!

UOU! O restaurante é conhecido, deve ser bom mesmo.

- Essa é nova pra mim. – disse Lily entrementes risadas, piscando pra mim. – Qual, James?

- McDonald’s! – Sorriu James, orgulhoso.

- Ai, francamente! – Francamente mesmo, Lily! McDonald’s? Ninguém merece! Só faz é engordar!

- Ah! O que foi? – Rimos todos de James, até mesmo Jon. – Eu gosto...

- Talvez seja por isso que você é assim! – Lily disse e viu que ele não tinha entendido! Nem eu entendi... – Aquele lixo afetou o seu cérebro!

Bem, acabamos indo para um restaurante italiano. Comemos massas de todos os tipos e espécies com molhos mais variados ainda; sentei-me ao lado de Lily, o que deixou Jon realmente irritado. Conversamos o tempo todo, até mesmo quando íamos comendo.

No banheiro, conversamos...

- Lene, que homem é aquele? – perguntou Lil, tentando retocar o batom. – Que mala é essa?

- Tu viste? – Ela confirmou – Ele não queria me deixar ir pro shopping e nem pra cá. Depois em casa ele vai me matar...

Rimos juntas.

- Ele não te deixa em paz, não é?

- É! Tipo, ele queria que eu negasse a vaga que recebi de Marie! – Ela me olhou surpresa e perplexa.

- Epa! Essa é nova! – Eu sorri, enquanto retocava a maquiagem. – Ele queria que você desistisse do trabalho da sua vida?

- É! Isso não é um absurdo?!

- Claro que é! E eu que pensei que estava perdida com o James. – Ah, que isso, estás reclamando de barriga cheia! O James é tudo! – E onde vais trabalhar?

- No Bon Appétit Paris! – Eu sorri enquanto ela se assustava, borrando o batom. – Não é o máximo? Esse restaurante é um dos mais badalados de Paris, se é que não é o mais badalado!

- Não! Não é um máximo! – disse ela quase em um gemido, me surpreendendo.

Bem, Lily realmente não quis me contar o porquê de não ser um máximo. Não por falta de insistência, porque passei o resto do jantar perguntando. Ela me olhava e só dizia que em breve eu entenderia. Realmente deve ser algo desastroso, no mínimo, porque Lil não costuma me esconder nada, só quando é algo que deva ser escondido por motivos especiais e na maioria, nada agradável.

Na volta do restaurante, Jon ficou me enchendo o saco, porque ele achava que a noite seria só nossa, algo mais especial. Deu vontade de lhe tapar a boca! Mas eu não poderia, ele seria capaz de acabar comigo. Quando finalmente cheguei em casa, me deitei na cama, e, depois de um belo banho, parei pra pensar...

Realmente havia sido um dia e tanto... E quase me deparei com Sirius Black! Como teria sido?

Acordar cedo não foi nada agradável, porém necessário, pois finalmente voltaria ao trabalho. Estava frio pra caramba, durante a noite havia esfriado. Coloquei um casaco simples e versátil, com uma calça. Peguei minha prancheta de trabalho e mais o meu estojinho.

Chamei um táxi, foi um tanto difícil conseguir um naquela hora quando todos querem ir aos seus trabalhos. Nada que meu charme não tenha resolvido. Par Bon Appétit Paris, s’il vous plaît! O motorista respondeu com um aceno de cabeça e seguimos viagem. Passamos pela torre, pelo arco e por várias ruas que eu conhecia e até algumas desconhecidas, um tour fantástico até o inevitável.

Ele parou o carro e disse: Ils sont de 20 euros, Madame! Entreguei-lhe o dinheiro e me deparei com uma magnífica entrada. Ela era caracterizada por um grande arco com os dizeres: Bon Appétit Paris! A porta de vidro me deixava ver um salão receptivo com várias mesinhas redondas.

Entrei. Ao abrir a porta um sininho tocou, tão bonitinho. Bem no fundo tinha um balcão negro, nas paredes quadros de pratos típicos parisienses. Em um canto afastado à direita tinha um sofá branco contrastando com o tapete negro em que repousava.

Fiquei admirada com toda aquela simplicidade e beleza, tudo combinado com um certo glamour. Fiquei pasma olhando para a beleza dos pratos estampados ali naqueles quadros pregados nas paredes, quando alguém pousou uma mão no meu ombro esquerdo e disse:

- Mademoiselle? – Ai! Que voz hot! Estranhamente conhecida...

Virei-me sorrindo, pronta pra me apresentar como a repórter encaminhada por Marie, a Chefe dos Repórteres da revista Saveur de L’Amour. Quando...

- Sirius?! – disse, estupefata, largando minha prancheta.

- Marlene?! – Ele segurava um coqueteleira, porém deixou cair no chão assim como eu.

Nos abaixamos para pegar o que havia caído, agachados nos olhamos nos olhos e pude sentir um frio na barriga e uma formigação na bochecha que há muito não sentia. Ele tocou na minha mão me trazendo sentimentos que a muito custo consegui esconder de mim mesma, que, porém, agora estavam estampados na minha cara.


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NO PRÓXIMO CAPÍTULO:

Marlene se vê numa encruzilhada de sentimentos... Quem, afinal, ela ama mais?
E Sirius finalmente terá sua tão sonhada chance de ser feliz novamente...

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N/B: A beta não deseja se pronunciar no momento (?).

N/A: Oi gente, capitulo chegou com atraso de 4 dias ( sim eu queria ter postado na segunda ) e por isso essa semana vou postar trexim... Só pra informar eu estou doente e já fui parar no Hospital duas vezes então por isso que na segunda não veio e a beta tumem tem culpinha por que ela não aparece... kkk. Tá... Gente eu adorei esse capitulo e espero que vocês também deixei um gostim de quero mais né? Se querem Capitulo 2 mais rápido comentem... Bjones... Obrigadão por todos eles.

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