FATO I -




Nobody konws who i really am
Ninguém sabe como eu realmente sou
I never felt this empty before
Eu nunca senti esse vazio antes
And if I ever need somone to come along
E se eu de repente necessitar de alguem que permaneça comigo.
Who's gonna confort me and keep me strong
Quem irá me confortar e me manter forte?
Life is like a boat - Rie fu




Eu me chamo Elisa Morgan, tenho 16 anos e estudo na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Das quatro casas que Hogwarts abriga pertenço a casa famosa por formar bruxos das trevas: a Sonserina.
Em meu primeiro dia em Hogwarts estava ansiosa para ir para a Lufa-Lufa, que eu acreditava, até então, ser minha destinada casa, já que minha família inteira históricamente pertenceu a ela, e grande maioria se tornou aurores a serviço do Ministério da Magia, vários exerciam o cargo até os tempos de hoje. Meu pai mesmo fora um auror, embora hoje não excerça mais a função, após a morte de seu irmão e também auror Aroldo Morgan, que fora morto em serviço na época Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, fora assassinado pelos comensais da morte em uma missão que recebera.
Foi portanto uma grande surpresa para minha família quando receberam a notícia que uma de suas preciosas filhas fora selecionada para a Sonserina, e que poderia acabar se tornando alguém como os montros que mataram muitos daquela família. Mas enquanto meus pais estavam preocupados com minha colocação, minha irmã de criação, Melanie, estava muito satisfeita com a noticia, e com seu resultado na seleção, já que mesmo não tendo o sangue dos Morgan, conseguira por seus próprios méritos entrar para a Lufa-lufa, logo isso significava o fim das brigas por atenção entre nós duas, pois parecia bem óbvio que ela ganhara, e por isso eu chegava a inveja-la, mas mesmo assim tinha que me conformar, não tinha muito o que fazer agora que já fui selecionada.
Mas não façam um julgamento precipitado de minha pessoa apenas pelo fato de eu pertencer a esta tão mal falada casa, no meu primeiro ano eu não era capaz de entender o por que de eu ter sido selecionada para ela, já que nada tinha contra os trouxas, e muito menos com os filhos desses que estudavam em Hogwarts, até por que minha casa ficava em um bairro truxa comum, também nunca tive muitos problemas com o meu ego como a maioria dos alunos dessa casa apresentam, nem mesmo tenho preconceito algum quanto as diferenças de casa, e tento manter uma boa relação com os outros estudantes de outras casas.
Mas então o caro leitos irá perguntar o que de fato me trouxe a esta casa, e eu respondo: no meu segundo ano os alunos sangue-ruim estavam sendo atacados nos corredores de Hogwarts, e então o Prof Snape e o Prof Lockhart criaram um clube de duelos para que os alunos pudessem ao menos se defender diante de qualquer perigo que estivesse andando por Hogwarts no momento, logo que a oportunidade apareceu decidi me inscrever, então naquele duelo de Harry Potter contra Draco Malfoy eu estava presente para ouvi-lo afastar a serpente de Justino Finch-Fletchley, mesmo que na epoca todos acreditassem que ele na verdade estava açulando a cobra contra o rapaz, mas eu sabia que não, já que surpreendentemente eu consiguira entender claramente o que ele dissera, foi naquele momento, então, que eu me descobrira ofidioglota, logo pude supor que havera sido este o motivo pelo qual eu fui selecionada para a Sonserina, mas isso me trouxe mais um mistério: qual a razão de eu saber falar e entender a lingua das cobras? Mas essa é uma questão que eu prefiro não arriscar perguntar aos meus pais, terei que descobrir sozinha, embora realmente não me esforce tanto quanto deveria para desvendar este mistério, afnal tinha preocupações academicas mais urgentes para resolver, eu tenho uma grande dificuldade em matérias práticas em magia, eu dificilmente consigo aprender facilmente um feitiço, as aulas em que eu realmente me dou bem são: história da magia, poções, runas antigas, tratos de criaturas magicas, etc, com exceção de herbologia na qual não sou nem um pouco feliz. Nas outras matérias fazia tanto estrago com minha varinha quanto os grifinórias Simas Finningan e Neville Longboton.
E além de tudo para me preocupar tenho tido sonhos pertubadores, vou narrar o mais recente pra vocês:
Já era muito tarde quando decidi ir dormir, eu passara a maior parte da noite terminando um trabalho de astrologia que devia ser entregue no dia seguinte, troquei minha vestes e deitei em minha cama, fechei os olhos e não muito depois cai em uma escuridão profunda, com o tempo meus olhos pareceram se acostumar a essa escuridão e aos poucos era capaz de visualizae silhetas, e comecei a perceber e reconhecer alguns objetos que estavam espalhados no recinto, e ao observar ao redor percebi uma silhueta humana num canto, podia ver seu peito mexer ao respirar, portanto vi que estava viva com certeza.
De repente assustei-me ao ouvir um rangido alto de portão que parecia ecoar por toda a sala, logo ouviu-se passos e uma voz masculina gritar: Lumus! e fez-se luz no recinto vindo da ponta da varinha do bruxo que a conjurara, tinha um restante de cabelos ruivos, usava um chapéu-coco, e um terno risca-giz, logo percebi que conhecia aquele homem: era o antigo ministro da magia Cornélio Fudge, ele olhou ao redor da sala e passou seus olhos por onde eu estava e pareceu não me enxergar, mas parou sim num canto onde antes havia uma silhueta, mas agora encontrava-se uma mulher despojada entre o chão e a parede, mesmo que parecesse não estar presas por correntes e grilhões paracia limitada, havia uma mascara de ferro que cobria seu rosto, impossibilitanto de ver seu rosto, alem do mais ela mantinha a cabeça baixa, e escondidos por seu cabelo negro longo quase tão longo quanto o meu.
__Ligéia?- disse o ex-ministro.
A moça levantou vagarosamente a cabeça deixando a mostra seus olhos tão ou mais verdes que os meus.
__O que você quer Fudge?- disse com uma voz nao muito amigável.
__Eu vim verificar suas condições, é o meu dever como ministro.-Disse num tom que misturava pompa e desprezo.
Ele a olhava de cima a baixo, parecia que Fudge realmente não gostava daquela moça chamada Ligéia, eu enquanto isso apenas observava a cena de canto, já tinha certeza que não poderia ser enxergada, mas preferia não arriscar.
__Você realmente se considera ministro não é mesmo Fudge?- falou Ligéia dando um riso abafado- Alvo Dumblendore é mais ministro que você, e você sabe disso não é mesmo?Se ele quisesse se candidatar você seria deposto no momento Fudge, mas pra sua sorte ele deseja apenas a diretoria de Hogwarts.
__E como uma "pessoa" como você poderia saber, Ligéia?
__Isso é porque você é um covarde, e na escolha entre o imponente Dumblendore, o salvador do reino, e o covarde Fudge, o bobo da corte, quem você acha que seeria eleito?
__Você deveria medir suas palavras, ou eu poderia jogar a chave desta sua cela imunda fora.- ameaçou Fudge.
__Você já o fez, me trancou aqui, escondeu meu rosto você acha que eu ainda consigo ter esperança? ainda mais sabendo que você é o fiel do meu segredo? Ele jamais me encontrará e eu vou definhar aqui, e tudo é culpa sua, culpa de um covarde!
__Fique quita sua doida, tome cuidado com o que diz- falou o ministro agora já expressando abertamente sua raiva por Ligéia.
Ela se levantou devagar apoiando-se na parede, o ministro recuou alguns passos, eu estava ansiosa para ver sua atitude.
__Louca, pode até ser, pirada, quem sabe? Mas doida é uma palavra muito forte, Fudge, tem certeza que deseja usa-la?-disse com a voz mais calma que pôde, fazendo ficar com um tom extremamente assustador.
__Tenho certeza, por que é isso que você é,-bradou em tom imponente- você não passa de uma doida, afinal pessoas como você só podem ser para fazer o que fazem.
A jovem Ligéia mantinha a cabeça baixa e os punhos cerrados, Fudge fazia cara de vitória, mas logo a expressão foi substituida por uma expressão de susto quando a moça pulou em cima dele derrubando-o no chão e lhe fazendo derrubar a varinha, ela começou a arranhar-lhe ferrozmente o rosto, e ele tentava se encolher para evitar as unhas salientes de Ligéia, logo encontrou uma brecha e empurrou a moça para longe de si, rapidamente pegou a varinha e lançou o feitiço ESTUPEFAÇA, fazendo com que o corpo dela batesse na parede e caisse inconciente no chão.
Ele simplesmente levantou recolheu o chapeu do chão e limpou as vestes, olhou para Ligéia com um olhar de desprezo, que me fizera sentir um rancor do Fudge, deu um giro nos calcanhares e saiu, quanto mais se afastava mais a cela escurecia, derrepente ouviu-se o barulho do portão fechando fortemente fazendo um barulho estrondoso que me fez acordar.
Me sentia confusa com aquele sonho, mas afinal era so mais um sonho, não deveria ficar preocupada com ele, me tranquilizei e cai num sono sem sonhos

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