Recordações



NA TOCA

Como é costume, toda família Weasley está reunida, até mesmo Carlinhos que se encontra de férias e veio visitar os pais.

Se na época que estudavam a confusão era grande quando toda a família se reunia imagine agora com as esposas e os filhos pensa Hermione.

Gui e Fleur têm três filhos. Jean de seis anos, Peter de três e Louise de um ano. Carlinhos se casou com uma domadora romena chamada Nadja e o casal tem Wendy de cinco anos e Luka de dois. Percy e Penélope possuem gêmeos, Patrick e Elliot, que estão com três anos e, para desespero do pai, ambos tem o gênio muito parecido com o dos tios brincalhões.

Fred e Jorge ainda não se casaram, mas ambos namoram há mais de três anos. A família dá boas risadas com as tentativas das futuras cunhadas de transformarem os gêmeos em rapazes sérios, enquanto os mesmos estão convictos em não perderem a aposta (n/a ver a vida é feita de escolhas parte 3). Há até mesmo um bolão na família sobre qual dos dois irá se amarrar primeiro. Mas tanto Fred quanto Jorge não dão o braço a torcer. A família se lembra que quando Rony anunciou o casamento, os gêmeos o fizeram desfilar com os dizeres “babaca apaixonado e acorrentado” escritos em verde fosforecente em sua testa por vários dias. Foi o castigo dele por ter perdido a aposta e o castigo do próximo será daí pra pior, todos sabem.

Lizzie brinca no jardim com as crianças Weasleys. Hermione faz questão dessa convivência, uma vez que a filha sempre se acostumou a ser a única. E o pai a mima demais. Ela precisa aprender que existem outras crianças no mundo... Quem sabe assim o ciúme da Annie passe. Diz para si mesma observando os cabelos castanhos da filha que está correndo no meio dos ruivos.

Até que Lizzie se dá bem com os primos postiços pensa. Tirando Scott... Ele e a menina brigam o tempo todo. Ambas as crianças puxaram os pais. Pensa Hermione lembrando-se que Draco e Rony até hoje se desentendem. Ela sobe para ver a caçula que está dormindo.

Hermione observa Annie e Arthur que dormem no antigo quarto de Gina. O garotinho é tão ruivo quanto o pai. Incrível como meu amigo amadureceu... Pensa. Graças à Sandy... Agora ele realmente sabe o que é estar apaixonado.

Gina entra no quarto – Tudo bem com eles? (Pergunta olhando para os bebês)

Hermione – Sim... Arthur acordou por um momento, mas logo voltou a dormir. E você como está?

Gina sorri acariciando a barriga– Tentando me lembrar como são os meus pés. E acalmando o Harry... Se eu fico mais de dois minutos no banheiro ele vem atrás perguntar se aconteceu alguma coisa... Ainda mais depois do que aconteceu com a... (para de falar, desconcertada) desculpe...

Hermione – Não tem problema, já passou. Sei muito bem como é isso, embora com a Annie o Draco tenha ficado mais calmo. Veja a ironia da vida...

Gina – Está tudo bem com ela agora?

Hermione – Sim... Finalmente as coisas entraram nos eixos. Confesso que tive medo de perdê-la (ela luta contra as lágrimas) estivemos tão perto disso.

Gina abraça a amiga – Não vamos falar nisso, tudo acabou bem.

Hermione olha pra filha que dorme como um anjo...

XXXXX

As cenas a seguir aconteceram à cerca de seis meses atrás.

Hermione prepara os últimos detalhes tranqüilamente. A bolsa ainda não estourou, mas ela sabe que é só uma questão de tempo. Logo ela estará com seu bebê nos braços. Ela olha para o marido que está visivelmente mais nervoso. Daqui a pouco quem vai parar no hospital é ele. Pensa. – Vamos nos despedir da Lizzie e podemos ir. (Fala um pouco ofegante devido a uma contração).

Draco – Não sei como você pode ficar tão calma!

Hermione sorri – A natureza é sábia. Se os homens tivessem os bebês a raça humana já teria acabado.

Hermione caminha amparada por Draco até o quarto da menina. Lizzie brinca acompanhada por um elfo doméstico. Ela senta-se com alguma dificuldade ao lado da filha – A mamãe e o papai vão buscar o bebê...

Lizzie (com os olhinhos brilhando) – Oba! Eu posso ir?

Draco – Nós já conversamos sobre isso bruxinha, crianças não podem ir. A vovó Cissa vem ficar com você, ta bom. Seja boazinha...

O casal beija a menina e vai para o hospital

XXXXX

NO ST MUNGUS

Hermione está na sala de parto. Os medi-bruxos já desistiram de tirar Draco de perto da esposa, eles estão lá há um bom tempo. Tempo demais pensa Draco. A essa altura Lizzie já tinha nascido. Ele evita tocar no assunto para não preocupar a esposa, mas Hermione parece ler seus pensamentos.

Não se preocupe... (diz ela) Cada bebê nasce no seu ritmo... Esse gosta de demorar. (Ela fecha os olhos ao sentir uma contração mais violenta).

Não... Pensa ele. Está demorando demais. Ele nota uma movimentação anormal de medi-bruxos que entram e saem. Nota os sussurros e os olhares. Está acontecendo alguma coisa. Droga! Por que ninguém fala nada? A vontade do loiro é voar no pescoço de todos eles.

Mas ele se contém pra não assustar a esposa. O loiro olha pra Hermione e vê que ela está encharcada de suor. É evidente que sente muitas dores...

Draco segura a mão da morena e beija sua testa – Vai dar tudo certo.

Hermione sorri fracamente – Eu sei que vai... (Ela morde os lábios e aperta a mão do loiro com uma força descomunal devido a uma contração).

Os medi-bruxos continuam entrando e saindo. Algo está muito errado...

Draco pede a uma enfermeira que fique com Hermione e vai atrás de alguma informação. Ele encontra Neville no corredor – O que está acontecendo? Por que está demorando tanto? Por que ninguém fala nada?

Neville olha meio desconcertado para o loiro – Às vezes demora mesmo. Não sou o responsável pelos partos. Não posso falar muita coisa.

Draco – Por favor... É evidente que há algo muito errado! Eu preciso saber...

Neville – Existem certas complicações

Draco sente o ar fugir de seus pulmões – Como assim... Complicações?

Neville – O bebê está mal posicionado. Isso está dificultando o parto

Draco – Mas vocês podem dar um jeito nisso, não podem?

Neville – Estamos tentando. Vamos fazer o melhor possível

Draco volta pra junto de Hermione visivelmente apreensivo. Ele se assusta ao ver o estado da esposa ela está muito pálida, o suor escorre abundantemente molhando seu rosto e cabelos. Ela evita gritar, mas as juntas de seus dedos estão brancas devido à força com que aperta as mãos. É evidente que ela está sentindo muitas dores

Ninguém pode fazer nada? (Draco fala a beira do desespero). Ela está sentindo dores! Vocês são bruxos! Não existe um feitiço ou uma poção? (o loiro fala quase gritando)

Hermione tenta falar alguma coisa, mas só consegue emitir um grito rouco. Seus olhos estão cheios de lágrimas.

Três medi-bruxos a assistem. Draco não sabe o que fazer. Apenas segura a mão da esposa e torce para que tudo dê certo

O loiro está meio anestesiado. Em meio a sua preocupação, não ouve coisa com coisa. Ele consegue apenas distinguir frases soltas.

O tempo está se esgotando...

Risco para a criança e para a mãe...

Vamos fazer o possível...

Draco sente as lágrimas escorrerem no seu rosto.

Hermione olha pra ele e fala – Não deixe que nada aconteça ao bebê... Mesmo que...

Draco interrompe, ele não quer ouvir a esposa dizendo tal coisa – Não fale isso... Concentre-se em empurrar. Eu te amo...

Depois de um trabalho de parto de várias horas. Finalmente o bebê nasce. Mas ao contrário do que aconteceu no nascimento de Lizzie, não há nenhum choro ecoando no ar. – É uma menina (Ele ouve alguém dizer)

Draco olha a criança e vê horrorizado que o bebê se encontra arroxeado com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Ele ouve um dos medi-bruxos murmurar que a criança não está respirando.

Hermione consegue murmurar fracamente – O que aconteceu? Porque ela não chora? (As lágrimas descem e ela soluça copiosamente) – Draco. Por favor, faça alguma coisa. Não deixe que ela morra.

As lágrimas descem em abundância dos olhos do loiro. Ele nunca se sentiu tão impotente na vida. Só o que ele pode fazer é observar os medi-bruxos desenrolando o cordão do pescoço do bebê e lutando para salvar sua filha. Draco sente um medo que nunca sentiu antes, nem quando fez a maldita marca negra, nem quando se juntou a Harry e foram atrás de Voldemort. Um medo de que tudo que sonhou, tudo que lutava para ver realizado se desmorone de repente.

Hermione chora baixinho e implora para que salvem o bebê. Draco pode ver que a esposa está muito fraca. Ela ainda sangra...

O loiro sente seu estômago embrulhar... Ele sabe o que pode acontecer caso o bebê não chore e Hermione não pare de sangrar. Isso é um pesadelo pensa ele. Quando eu acordar ainda estarei em casa. Aí nós vamos nos despedir da Lizzie e vamos para o hospital, minha filha vai nascer linda e vai chorar... Eu preciso acordar!

Então ele ouve um choro muito fraco, praticamente um gemido. Ele vê o alívio nos semblantes dos medi-bruxos. Há uma chance afinal.

Uma medi-bruxa pega o bebê e prepara-se para levá-la. Draco se levanta num salto. Neville apazigua – Eles vão ministrar poções reanimadoras para fortalecê-la. É a única chance que ela tem. (ele sussurra para não assustar Hermione)

Hermione fala fracamente – Eu posso vê-la?

A medi bruxa coloca o bebê em seu peito por um momento. Hermione passa a mão na cabecinha da filha e a beija – Você é forte menininha. Você vai conseguir... (olha pra Draco) vá com ela... Cuide dela.

É só o que consegue dizer antes de perder os sentidos

Hermione! – Draco fala quase gritando ao mesmo tempo em que os medi-bruxos a socorrem...

Alguns minutos angustiantes se passam até que os medi-bruxos conseguem controlar a hemorragia. – Ela está exausta (um deles fala) vai dormir durante algum tempo

Draco – Ela está fora de perigo?

O medi-bruxo balança a cabeça afirmativamente. Draco sente alguém tocar seu ombro. Vê Neville que olha pra ele e fala – Ela vai ficar bem... Eu tomei a liberdade de avisar sua mãe. É bom você ter companhia. Ela deve estar chegando

Draco consegue balbuciar um obrigado – Onde está minha filha? (Ele pergunta)

Neville – Os medi-bruxos estão tentando ministrar poções reanimadoras. Mas é muito difícil fazer isso em um bebê... Tampouco podemos usar feitiços, ela está muito fraca... (Neville para de falar, mas seu olhar diz tudo).

Draco – Eu quero vê-la

Se Neville pensou em negar o pedido, calou-se perante o olhar de Draco. Não um olhar ameaçador, mas contendo um desespero que ele nunca pensou em ver no loiro – Tudo bem. Venha comigo

Eles caminham pelos corredores do hospital e entram em uma sala onde uma medi-bruxa está tentando fazer com que o bebê tome uma poção – O que você está fazendo aqui? (Ela pergunta)

Antes que Draco possa falar algo, Neville intervém – Tudo bem. Ele é o pai

Draco aproxima-se lentamente. Ele olha o bebezinho com lágrimas nos olhos. A menina tem os cabelos mais claros que os de Lizzie, mas não tão claros quanto os dele. E os olhos igualmente azuis – Eu posso tocá-la? (Draco pergunta timidamente)

Neville – Claro... Não vai fazer nenhum mal, pelo contrário...

Draco toca na mãozinha da menina enquanto sussurra – Oi princesa... Eu sou seu pai... Você precisa fica boa logo. A mamãe está preocupada... Você tem uma irmãzinha esperando por você... Todos nós te amamos...

Draco segura as lágrimas com dificuldade. Ele sente a mão de Neville no seu ombro enquanto a medi-bruxa fala – Vocês precisam sair agora. Nós precisamos cuidar dela

Draco – Vai dar tudo certo? Ela vai ficar bem?

A medi-bruxa tem uma expressão não muito animada – Estamos tentando dar a ela as poções. Mas é difícil por se tratar de um bebê. Como a poção tem um gosto ruim a reação natural da criança é colocar pra fora, mas vamos continuar insistindo. Ela precisa tomar a poção.

O que acontecerá se ela não tomar? – Draco pergunta com medo da resposta

O olhar da medi-bruxa diz aquilo que ele não gostaria de ouvir...

Ele é conduzido por Neville ao quarto de Hermione. Narcisa está com ela, sua esposa acabou de acordar.

Hermione olha para o marido. Ela tem lágrimas nos olhos – Você a viu?

Draco sacode a cabeça afirmativamente incapaz de pronunciar qualquer coisa. Hermione continua – Eu fiquei com ela tão pouco... Não consegui ver direito. Ela é perfeita?

Draco senta-se ao lado dela e segura a sua mão – É perfeita... Tem todos os dedinhos, eu contei.

Hermione consegue sorrir em meio às lágrimas, mas logo fica séria novamente – Há algo errado, não há? Eu sou medi-bruxa. Eu sei... Eu sinto que há.

Draco segura a mão da esposa – Eles estão cuidando dela. Vai dar tudo certo (o loiro fala tentando convencer a ela e a si mesmo).

Antes que Hermione fale alguma coisa uma enfermeira entra dizendo que os pais dela chegaram e querem vê-la.

Draco dá um beijo na esposa – Eu vou sair um pouco pra que seus pais fiquem com você. Sabe como é... Daqui a pouco vão pensar que estamos dando uma festa se o quarto ficar lotado desse jeito.

Após um rápido cumprimento aos sogros, Draco sai acompanhado da mãe. Já fora do quarto, Narcisa olha para o filho e não fala nada, apenas o abraça. As palavras não são necessárias. O loiro chora como uma criança nos braços da mãe dando vazão a todo seu desespero, seu medo que a filha não sobreviva.

Narcisa abraça o filho e passa a mão nos cabelos loiros. Se ela pudesse impediria todo esse sofrimento, mas ela não pode...

Ela deixa que o filho desabafe. Quando Draco se acalma ela pergunta – É tão grave assim?

Draco afirma com a cabeça – Ela precisa tomar a poção revigorante, mas não consegue...

Narcisa – Não podemos perder as esperanças. Ela vai conseguir.

Antes que o loiro possa falar algo Marc chega, cumprimenta Draco e abraça Narcisa – Como estão as coisas? (ele pergunta).

Narcisa – Não estão boas. Eles não conseguem fazer com que ela tome a poção. (Olha pra Marc) – Você é médico trouxa. Será que não há nada que possa fazer, talvez seus métodos... Você pode dar uma olhada nela?

Marc – Claro. (olha pra Draco) se seu filho permitir...

Draco – A essa altura do campeonato tudo pode ajudar... (Ele chama Neville que está passando). Esse é o marido da minha mãe. Ele é medico trouxa. Será que ele poderia dar uma olhada no bebê? Quem sabe...

Neville – Claro. Mas já aviso que não aconselho a transferência para um hospital trouxa a essa altura. Ela está muito fraca, não agüentaria.

Marc – O Draco falou que vocês não estão conseguindo ministrar as poções.

Neville – É. O gosto é desagradável e a reação natural dos bebês é colocar pra fora. Nós não temos como obriga-la a engolir

Draco força um sorriso – Já impõe as suas vontades desde que nasceu...

Mas Marc não está prestando atenção. Sua mente trabalha furiosamente. Ele se vira para Neville e fala – Eu trabalhei em um pronto socorro em uma região perigosa de Nova Iorque há alguns anos. Nós atendíamos baleados, drogados... Todo tipo de gente. Um dos casos que mais me chocou foi um bebezinho que morreu envenenado por drogas, nós descobrimos que ele foi intoxicado pelo leite da mãe.

Isso é hora de falar sobre isso? (Draco fala furioso e quase gritando).

Mas Neville olha para Marc sorrindo. – Como não pensamos nisso antes!

Marc – Você acha que dará certo?

Neville – É uma tentativa. Não temos muita opção. Vou falar com o medi-bruxo responsável. Não há tempo a perder. Se ela ficar mais fraca não conseguira sugar.

Neville sai apressadamente. Draco assiste a tudo sem entender. Ele olha para a mãe que também está sorrindo – Será que eu sou o único que não está entendendo nada?

Marc – Ela não está conseguindo tomar a poção. Pode ser que ela consiga através do leite de Hermione.

Neville chega com o medi-bruxo – Nós vamos dar a poção pra Hermione agora. Quanto mais rápido melhor. Todo minuto é precioso

Draco – Não vai fazer mal pra Hermione?

Neville – Não. De qualquer forma ela também iria tomar mais tarde. Ela perdeu muito sangue. Também vai precisar.

Draco – Eu vou com vocês. Quero estar ao lado da minha esposa.

Neville assente com a cabeça e eles entram

Hermione senta-se na cama ao ver Draco com os medi-bruxos – O que aconteceu? (Ela pergunta assustada.)

Draco segura a sua mão – Fique calma, você já vai saber.

O medi-bruxo passa a situação do bebê a Hermione. As lágrimas escorrem no rosto da morena – É a única chance? (Ela consegue perguntar).

Neville – Sim...

O medi-bruxo entrega a poção a Hermione. Ela toma esforçando-se para não vomitar – Dá pra entender por que minha filha não está conseguindo tomar...

Medi-bruxo – Eu vou pegar o bebê. Que os deuses a ajudem. Ela precisa conseguir mamar.

O medi-bruxo sai com Neville deixando o casal a sós.

Hermione – Você acha que vai dar certo?

Draco – Tem que dar!

Hermione – Eu não suportaria perder o meu bebezinho (ela segura as lágrimas a custo)

Draco – Ela vai conseguir. Ela é teimosa igual a mãe dela

Hermione sorri – E a Lizzie?

Draco – Minha mãe a deixou com os elfos, mas não se preocupe, eles a adoram... Vão cuidar bem dela

Hermione – Mesmo assim, vá até lá e dê uma olhada. Os elfos fazem tudo que ela quer...

Antes que Draco fale qualquer coisa o medi-bruxo chega trazendo o bebê. Eles podem ver que a menina respira fracamente, se ela fosse uma criança trouxa provavelmente estaria entubada.

Hermione segura a sua filhinha nos braços – Estou com medo. E se ela não conseguir?

Ela oferece o seio à menina, a criança tenta, mas não consegue sugar. Hermione olha para o marido desesperada

Draco acaricia os poucos cabelos loiros da filha e sussurra – Mocinha... Nós queremos muito ter você com a gente... Estamos fazendo de tudo, mas você também precisa lutar... Por favor...

Como se estivesse entendendo os apelos do pai, a menina começa a sugar com muita dificuldade – Isso meu bem. (O loiro fala). Você vai conseguir...

Inicia-se então uma longa jornada, uma jornada que duraria semanas, semanas onde muitas lágrimas foram derramadas e cada vitória comemorada... A poção começa a fazer efeito, mas é muito lenta e a garotinha precisa de cuidados constantes. O casal se reveza entre o hospital e a filha mais velha. Parecia que o pesadelo nunca iria acabar, mas acabou...

XXXXX

De volta aos dias atuais

Hermione está olhando a filha que dorme tranqüilamente, nem percebeu quando Gina saiu com o pequeno Arthur. Ela sente uma mão pousar no seu ombro. Mesmo sem ver quem é, ela sabe que é seu marido. – Chegou cedo... (ela fala sem se virar)

Draco beija seu ombro e a abraça – Consegui fugir... (Ele vê que Hermione tem os olhos marejados. Olha pra filha) – Eu também às vezes fico horas olhando pra ela... Pra ter certeza que não é um sonho. Que ela está mesmo com a gente

Draco aperta a esposa nos braços ela se aconchega a seu peito aproveitando-se de toda a segurança que ele proporciona.

O casal teria ficado assim por séculos se Annie não acordasse. Draco pega a filha que sorri ao ver o pai.

Hermione – Acho bom a gente descer

Draco – É... A Lizzie queria pegar a minha varinha pra fazer alguma coisa com Scott

Hermione (escandalizada) – E você deixou?

Draco sorri – Claro que não. E muito menos larguei a varinha lá embaixo. Ele é apenas um garotinho, mesmo que seja ele quem implique com ela todas às vezes.

Hermione – A implicância é mútua, senhor Malfoy. Parece um certo loiro e um certo ruivo que eu conheço.

O casal desce as escadas para se despedir dos Weasleys

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