Capitulo 2



A luz do lado de fora do castelo refletia na água. Os alunos do primeiro ano seguiam em barcos para Hogwarts.
Sophie olhou para o castelo e teve certeza que estava em um conto de fadas onde as bruxas e os bruxos eram bonzinhos.
Atravessaram no Hall e pararam na escada em frente o Salão principal, onde Minerva McGonagall os instruía.
Nathaly, Sophie e Thaís não ouviam quase nada, apenas olhavam surpresa para aquele lugar. As portas se abriram e entraram para o grande salão.
Quem chegava a Hogwarts ficava encantado. O teto, as 4 mesas uma ao lado da outra, com alunos conversando sorridentes, a mesa dos professores, que conversavam entre si. O cheiro delicioso da comida preparada pelos elfos tomava conta do lugar.
Com as três garotas não foi diferente, atravessavam abobadas o Salão Principal. Só que não passaram despercebidas, por que três garotos as observavam passar pelo chapéu seletor, torcendo para que todas fossem para a Grifinória.
- Eu não vou colocar esse chapéu velho e imundo na minha cabeça.... vai estragar meu lindo cabelo. – reclamou Nathaly
- Mais? ele já ta todo zuado – disse Thais...
- Graças a você
-Graças a mim você não vai dar um mega pitch e passar mo vergonha.
- E você acha que...
- Vamos parar – disse Sophie seria – ta todo mundo olhando para cá.
- Mas ... – A ruiva não terminara de falar, pois Minerva a interrompera.
- Silencio – disse a professora de chapéu pontudo. O grupo ficou calado.
- Thaís Sheffield – chamou Minerva. Thaís foi toda empolgada e sentou no banquinho. A professora colocou o chapéu na cabeça da ruiva que rapidamente disse:
- GRIFINÓRIA!.
- Sophie Stormweaver.
Sophie sentou receosa no banquinho, a professora colocou o chapéu na sua cabeça:
- Certo... Hum... Muito bem... Correto... Você é inteligente e muito esforçada, poderia ir para a Corvinal, porém tem mais bravura e coragem... O melhor é GRIFINÓRIA!
E assim Thais e Sophie foram parar na Grifinória, mas na vez de Nathaly...
- Nathaly Legrand
- Meu... lindo... cabelinho... – Minerva colocou o chapéu na cabeça da menina – nunca ... foi tão... torturado – choramingou.
Sophie e Thaís riam da amiga na mesa da grifinória.
- Eu não acredito que ela ainda ta preocupada com o cabelo – disse Léo
- Nem a gente –disse Sophie rindo – nem a gente
- Hum... certo... Hum... entendo... você é uma pessoa que gosta de ajudar os outros, sincera, justa e leal, se daria bem na Lufa – Lufa. Hum... Correto... É ousada e corajosa, característica da Grifinória, mas é ambiciosa, egoísta, determinada, quer ser sempre a melhor... perfeita para a sonserina...
- Ah Não!!! Só faltava ir para a sonserina – disse brava cruzando as pernas e os braços.
- hum... GRIFINÓRIA! – Naquele momento Dumbledore teve a certeza que elas eram diferentes.
Nathaly foi feliz para a mesa da grifinória.
Deu – se início ao banquete, as meninas comiam e conversavam animadamente.
- Eu ainda não acredito que isso ta acontecendo – disse Sophie
- Como não???? – perguntou a loira
- Sua mãe nunca te falou? – perguntou Thais.
- Minha mãe não sabia de nada até eu receber a carta no mês passado.
Thais e Nathaly se olharam
- Trouxa – disseram juntas
- Como???? - Sophie fez uma cara de quem não havia gostado.
- Trouxa é uma pessoa que não nasceu bruxa, assim como você – explicou Nathaly
- Isso mesmo... Tem uns idiotas que chamam de sangue – ruim (cochichou Thais)
- Hum entendo – disse Sophie pensativa.
Thais e Nathaly falaram tudo sobre o mundo bruxo no restante do jantar.
Após o banquete todos foram para seus respectivos dormitórios, estavam cansados da viagem.
Léo se jogou na sua cama, enquanto Gui e Diego se arrumavam para dormir.
- Cara... que dia! – murmurou Léo
- É mesmo
- E ai Diego, se interesso pela morena?
- Não, claro que não...
- Não mesmo, fomos nós – brincou Gui
- Eu não fiz nada
- Não fez por que ela não deu liberdade.- Léo começou a rir – se não coitada dela.
- Muito engraçado Léo, só que foi você que pagou um pau loirinha patricinha.
- Eu não, ela é muito "não me toque"
- Não me toque? mas bem que você gostou dela – disse Gui saindo do banheiro enrolado na toalha.
- Ela é bonitinha...
- Bonitinha????
- Você ficou babando por ela...
- Olha só quem fala, você ficou todo interessado na menina – do – suco – de – abóbora.
- A verdade é que elas são bonitas e parecem ser legais – disse Gui se deitando – e agora vamos dormir...
Léo e Diego terminaram de se arrumar e foram se deitar.
No dormitório das meninas...
- Eu to acabada – disse Thaís arrumando a cama
- Eu também, ainda bem que ficamos no mesmo quarto – disse Sophie terminando de arrumar suas roupas no armário.
- Nossa você já guardou tudo???
Sophie deu um sorriso
- Já sim... é rapidinho
- Ai eu ainda to arrumando minha cama – disse Thaís desanimada.
- Eu te ajudo – falou Sophie arrumando as coisas da garota no armário dela.
- Mas Sophie
- Hum...
- Me fale mais de você
- Ah eu já disse tudo...
- Do que você brinca...brincava lá onde morava?
- De pega – pega, esconde – esconde, futebol, vôlei, patins...
- hum... você nunca brinco de quadribol, snape explosivo... nunca atiro bomba de bosta... essas coisa...
- Não... A única coisa que eu joguei foi ovos na porta das pessoas no dias bruxas...- Thaís fez uma cara de que não tava entendendo nada – nos fazemos isso no dia das bruxas como forma de travessura.
- Ah ta entendi...Que coisa sem graça!! – falou Tah com cara de quem tava imaginando a cena - mas você não acha que a Nathaly ta demorando muito nesse banho?
- Acho! será que aconteceu alguma coisa?
- Ai meu Deus! e se ela morreu com o secador? – disse Thais num misto de preocupação e gozação .
- Cala a boca – falou Sophie se contendo para não rir
As meninas foram ver o que tinha acontecido. Bateram na porta...
- Nana você ta ai???? – não houve resposta –NANA ABRE A PORTA – gritou
A porta se abriu e por ela saiu uma garota com um cabelo impecável, com um pijama lindo e pronta para dormir.
- Calma gente demorou pro meu cabelo se recuperar do trauma.
As três caíram na gargalhada.
Sophie e Thaís tomaram banho e foram deitar, enquanto a loira ainda arrumava suas coisas. Quando terminou, as duas dormiam profundamente, Nathaly respirou fundo e deitou deixando – se levar pelo cansaço e pelo sono e assim como as amigas, dormiu rapidamente.

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