Um sonho mais que estranho



CAPITULO 1: UM SONHO MAIS QUE ESTRANHO

Já eram três horas da manhã e havia apenas uma garoto naquela casa que ainda não adormecera ele não conseguiria pregar os olhos, estava com medo de adormecer, com medo de ter aqueles terríveis pesadelos com a morte de Sirius, com Voldemort, ou até mesmo com a morte de seus pais. Agora ele estava fazendo seu dever de História da magia e estava bem difícil já que Hermione não estava lá.

Harry estava a duas semanas na rua dos Alfeneiros Nº quatro, não via a hora de sair de lá, de ter noticias mais concretas do que as do jornal, ter noticias sobre Voldemort era só o que ele queria. Aquelas tinham sido apenas mais umas férias com os Dursley, só que talvez um pouco pior já que Harry não podia sair da casa dos tios por causa de Voldemort que voltara a ativa e Harry tinha certeza que ele seria sua próxima vitima devido a acontecimentos do passado, não queria arriscar sua vida. Lupin, Hermione, Rony e Gina lhe mandaram corujas, Harry sabia que era porque eles tinham pena dele, pena por ele estar sofrendo tanto, pena por ele não Ter ninguém a não ser tios insuportáveis e um hipopótamo de primo, mas mesmo assim ele se sentia bem melhor sabendo que tinha amigos tão fiéis quanto aqueles, que não deviam sentir pena dele mas que faziam de tudo para que sua vida da li por diante fosse melhor possível.

Sem querer Harry adormeceu sobre seu dever, teve mais um de seu pesadelos habituais com Voldemort e só acordou no dia seguinte com o barulho de Duda descendo as escadas, já que o garoto estava tão gordo como um hipopótamo adulto, Harry levantou e desceu para o café, seus tios apenas olharam e fecharam a cara ele não deu bola e se serviu de ovos com bacon, seus tios estavam bem mais toleráveis com ele depois da ameaça de seus amigos, Harry comeu em silencio apenas assistindo T.V. e reparando os olhares de ódio do tios e de Duda, quando estava para se levantar tio Válter lhe puxou pelo braço:

- amanhã teremos visitas para o jantar, do qual você irá participar, não quero brincadeiras nem que você fale besteiras apenas responda as perguntas gentilmente com as histórias que eu bolei, se eu perder este cliente você estará morto, não importa as ameaças que a sua gente me fez - avisou ele espumando

- certo, irei me comportar – respondeu Harry que não estava nem um pouco afim de ir a esse jantar

- olha lá hein garoto, quero ver você vestido com a roupa que eu vou te dar- falou Válter de má vontade

Harry concordou com a cabeça, não fazia a mínima diferença esse jantar para ele, subiu para o quarto lá encontrou Edwiges em cima da cama com uma carta no bico, Harry foi até a coruja praticamente correndo, e morrendo de ansiedade para ler a carta, pegou a carta e começou a ler:

Caro Harry

espero que esteja bem, se não estiver me conte acabo com seus tios (risos), em breve (nesta semana ainda) alguém irá te pegar aí e te trazer aqui, provavelmente eu, por favor não saia na rua fique na casa de seus tios por pior que seja, lembre-se em breve você será libertado, e não se esqueça de treinar Oclumência é muito importante. em breve vejo você.

um abraço carinhoso Remo J. Lupin


Depois de ler a carta Harry se sentiu mais feliz do que nunca naquelas férias, esperara por aquilo durante duas semanas e a hora chegará, ele iria embora, iria ver seus amigos conviver com gente igual a ele, pela infelicidade do destino sua felicidade durou pouco nem ao menos terminou de ler a carta e tia Petúnia o chamou para ajudar na limpeza da casa para o jantar do dia seguinte, tudo tinha que estar perfeito, Harry que iria fazer algo de útil pela primeira vez aquele verão não se importou de ajudar, até fez de boa vontade,
andava entediado, e tinha que fazer algo afinal nada estragaria sua felicidade, Harry passou o resto da tarde limpando a casa e no dia seguinte depois do almoço foi arrumar o jardim, assim que saiu da casa e ligou a mangueira para regar o jardim sentiu que alguém o seguia, da ultima vez que se sentiu observado foi quando fugiu de casa no terceiro ano e conhecera Sirius (em forma de cachorro) mas não podia ser ele agora afinal por mais que negasse Sirius morrera, Harry pensou mais um pouco apertando firme a varina no bolso traseiro da calça, hesitou mas por fim chamou mal não poderia fazer:

- Sirius? é você? – perguntou receoso, mas em troca de uma resposta ele ouviu alguém bufar de impaciência, ele olhou em volta e viu a Sra. Figg parada ali perto por fim concluiu que devia ser ela que o observava, cumprimentou cordialmente e terminou de cuidar do jardim ás seis pontualmente os Dursley e ele estavam na sala o tio deu um ultimo aviso e a campainha tocou

Harry caminhou até a porta de má vontade e a abriu rapidamente esperando ver gente muito bem vestida mas ao invés disso encontrou uma mulher particularmente curiosa, ele não segurou o riso ao medir (com o olhar) a moça: ela vestia uma sandália laranja, uma saia verde limão até o joelho e uma baby look rosa pink, ela tinha a pele um tanto branca e tinha cabelos bem vermelhos até a cintura não deixava de ser bonita o que a estragava era a roupas

- boa noite sou Melinda Clark vim para o jantar com os Dursley – anunciou a mulher

- muito prazer, por favor me siga – falou Harry chateado, ele a levou até a sala de estar onde os Dursley estavam em seguida todos foram para sala de jantar, o jantar correu normalmente os únicos que conversavam eram Melinda e o tio, depois do jantar Harry levou Melinda até a porta e quando abriu viu Lupin parado ali:

- o que faz aqui? – perguntou desconfiado e animado

- ora não disse que viria te buscar? Olá linda – respondeu – vejo que já conheceu Melinda, vamos vou te ajudar a fazer as malas – Lupin cumprimentou Harry e eles entraram e Melinda, junto os Dursley abriram a boca mas Melinda se adiantou

- sou do juizado e vim ver como tratam ele, por isso me disfarcei, e como o tratam mal resolvi deixar vocês sem ele o resto do verão para ver se melhoram, este é meu assistente Lupin vai ajudar o garoto a fazer as malas, verão que vem ele estará de volta, ande Lupin vá fazer as malas do garoto – Lupin obedeceu e Harry o levou para seu quarto Lupin usou os mesmos feitiços que Tonks no ano anterior e em 15 minutos eles desceram com tudo pronto, Harry teve que ajudar Lupin com a bagagem já que não podia usar magia na frente de trouxas, Melinda não tivera que conversar muito com os Dursley, eles queria mesmo se livrar do garoto, os três saíram para rua e seguiram para casa da velha Figg

- Aluado use magia ninguém vai ver – falou ela ao ver Lupin sofrer para carregar o malão – aqui você já pode usar magia

Lupin obedeceu e eles chegaram a casa de Figg, lá Harry encontrou: Mundungo, olho-tonto, Tonks, McGonagall, Esturgio Podmore que havia sido libertado, além da própria Figg, Lupin e Melinda e alguns outros conhecidos que Harry esquecera o nome, a casa era bem diferente do que Harry estava acostumado a ver, agora a casa era limpa cheirava a perfume de rosas:

- vamos, Mundungo embaixo, eu em cima, McGonagall e Esturgio um cada lado, Lupin na frente, Melinda atrás e o resto sobre voando em volta – mandou olho-tonto após saírem no jardim para decolar – Harry se todos nós morrermos continue voando para o leste que lá tem ma guarda de reserva, é tudo exatamente igual ao ano anterior, a diferença é que a guarda esta mais reforçada este ano você deve saber porque – Harry que tinha idéia do porque e nem se atreveu perguntar naquele momento

- tão animador você é Moody – debochou Melinda exatamente no mesmo momento que Tonks dizia a mesma coisa – este é o segundo sinal prontos vamos, eles decolaram – completou Tonks

Harry sentiu o vento da noite em seu rosto como era bom voar depois de tanto tempo, sentir o vento cortar seus olhos, o frio da noite na pele, em pouco tempo chegaram no largo Grimmauld no alto da divisória entre os números onze e treze eles se inclinaram para frente em suas vassouras começaram a descer para o pouso, Harry sentiu um leve frio na barriga ao se inclinar para frente por causa da altura, por fim pousou e desceu de sua vassoura Moody apagou as luzes da rua e deu a ele um papel que dizia: A sede da Ordem da Fênix se encontra no largo Grimmauld, número doze Londres ele pegou e fez como no ano anterior, memorizou e de repente a casa surgiu na sua frente, de fora a casa parecia a mesma mas ele entrou e a casa já não tinha o aspecto de velha e feia mas sim o aspecto de bonita e aconchegante, cheirava a casa limpa, agora a casa estava tão acolhedora que Harry se espantou:

- eu, tonks, a Sra. wesley, moody e aluado demos um jeito pra você, gostou? – explicou Melinda

- claro, adorei – respondeu ele entrando correndo – meu quarto é o mesmo do ano passado?

- sim, pode ir se deitar deve estar muito cansado, sinto muito mas seus amigos ainda não chegaram, agora teremos uma reunião fique no quarto e descanse amanhã nos falamos, posso? – disse ela indicando o rosto do garoto, Harry fez que sim com a cabeça, ela lhe deu um carinhoso beijo na bochecha e Harry retribuiu. Parecia que eles se conheciam a anos, ela tinha um ar tão maternal e acolhedor que fazia com que ele se sentisse protegido, amado, em seguida Harry seguiu para seu antigo quarto, como aquela casa lhe lembrava Sirius, ainda pensando em Melinda e Sirius ele se jogou na cama e dormiu instantaneamente.

Ele dormiu e se esqueceu de esvaziar a mente pela primeira vez aquelas féria, Harry sonhou que estava em um lugar escuro com apenas um pessoa a sua frente e ela exclamou:

- Desculpe – “quem? e por que?” pensou Harry

- por eu te deixar esperando esta única vez, por eu não estar com você de novo – respondeu a voz, “a única pessoa que eu estou esperando é Sirius e ele nunca me deixara esperando, mas se ele estivesse vivo estaria a milhões de quilômetros daqui eu não poderia ouvi-lo” pensou o garoto

- sim, sou eu Harry – de repente a figura afrente de Harry se iluminou fortemente cegando o garoto e ele pode perceber que a figura era Sirius - mas se prestar atenção não estou falando – informou a voz de Sirius, Harry analisou aquela frase e percebeu que de fato ele não ouvia as frases “se elas vem na minha cabeça como pensamento Sirius está...”

- não Harry nunca o possuiria garoto – interrompeu a voz “então que diabos eu falo com você?” exclamou o garoto em pensamento

- pergunte a Lupin ele saberá te responder – informou Sirius – agora tenho que ir - avisou e a figura desapareceu instantaneamente, Harry não queria que ele fosse embora, estava com tanta saudade do padrinho que poderia ficar ali por horas então chamou “ Sirius” nada apareceu então o garoto resolveu chamar mais alto “SIRIUS” sem perceber ele gritara e acabou acordando com a própria voz, se sentou rapidamente e em alguns segundos Melinda adentrou o quarto

- algum problema, Harry? – perguntou preocupada sentando ao lado de Harry

- não, acho que não, só um pesadelo – respondeu temeroso

- certo então volte a dormir, amanhã você e Lupin terão um dia cheio – avisou dando um beijo no rosto de Harry maternalmente e saindo do quarto, depois que ela saiu Harry se deitou novamente murmurando para si mesmo:

- Mais foi fora tudo tão real...

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