Capítulo único



- Não adianta Harry!! Não quero e pronto! É tão difícil assim para você entender?
- Poxa Gina, não sei o que tem demais... É uma semana só. Não vai fazer tanta diferença assim, vai? Realmente acho que não entendo!
Estavam os dois nos jardins d’A Toca, Harry e Gina, discutindo o mesmo assunto que andavam discutindo a semana inteira. Harry iria adquirir seu diploma da Academia de Aurores dali a três dias e insistia que Gina devia tirar uma semana de folga dos treinos com o Holyhead Harpies para acompanhá-lo numa viagem de comemoração que ele gostaria de fazer. Ele teria duas semanas antes que começasse a efetivamente trabalhar no Ministério.
- Se você não entende desse jeito acho que não vou ser capaz de explicar!
- Ótimo então Gina!!! Nem precisa aparecer na cerimônia também!!!!!!!!!!
E dando as costas à garota, saiu bufando até o ponto onde podia aparatar de volta para casa. Gina ficou olhando o lugar onde ele desapareceu por algum tempo antes de voltar completamente irritada para a cozinha de sua casa e se jogar numa cadeira.
- Se desentenderam de novo, não é? Acho que dava para ouvir os gritos de vocês a um quilometro daqui.
- Ah mamãe. Ele simplesmente não entende que assim como ele ta com o trabalho dele eu tenho o meu! E que eu não vou desistir de trabalhar por causa de um homem!
- Mesmo que seja o homem da sua vida?
- Mesmo que seja o Harry Potter – disse Gina sarcasticamente.
- Acho que vocês deviam por isso em pratos limpos. Para um casal dar certo, os dois têm que ceder. E com isso não significa que você tenha que largar o quadribol por causa do Harry, antes que a senhorita diga alguma coisa. – Molly Weasley soltou um suspiro antes de continuar - O que eu quero dizer é que ficarem gritando um contra o outro sem conversar, sem analisar o que estão tentando falar, mostra falta de maturidade do relacionamento. Pode ter sido meio precipitado esse noivado de vocês.
Gina e Harry tinham ficado noivos no Natal anterior, num gostoso jantar n’A Toca, na presença de todos os Weasleys, Hermione (radiante junto de Rony), Andrômeda Tonks e o afilhado de Harry, Ted Lupin. Segundo Gina, não era nenhuma decisão precipitada, pois namoravam há três anos e meio, eram decididamente apaixonados e casamento era uma conseqüência óbvia. Vez ou outra pipocavam desentendimentos entre os dois, a maioria relacionada à adequação de suas novas vidas e atividades, mas nada que não tivessem conseguido resolver. Esse pedido no entanto estava tirando o sono de Gina...
- Sabe mamãe? Vou seguir seu conselho. To indo atrás do Harry. – a garota levantou e seguiu para o jardim, de onde aparatou para a Londres trouxa em que Harry morava agora. O rapaz tinha comprado o apartamento logo que completou Hogwarts (no ano seguinte à derrota de Voldemort), de onde podia facilmente se locomover para seu curso de extensão do Ministério.
Tocou a campainha. Uma. Duas. Três. Quatro vezes. Agora você ta me fazendo de idiota, Potter! Cinco vezes. E... nada. Então Gina começou a esmurrar a porta, na esperança que ele abrisse. Mas ele não parecia estar lá. Decidida, pôs-se a desfazer os feitiços que protegiam o local de curiosos invasores, da forma como o noivo lhe ensinara, para que pudesse entrar.
Uma vez dentro do apartamento, jogou-se na poltrona mais próxima, matutando sobre o que pretendia falar. Não seria fácil dizer o que gostaria. Derrotar Voldemort tinha tido para Harry um significado a mais, não por ter lhe dado mais fama ainda, ou as diversas oportunidades que se abriram. Derrotar Voldemort significava que ele podia viver uma vida, (quase) como qualquer outra pessoa, que podia fazer planos, sonhar! E alguns desses sonhos vez ou outra incluíam Gina. E pode-se dizer que ele “se empolgou” um pouco com essa nova perspectiva.
O moreno demorou um bom tempo para voltar. A noite já ia alta quando a garota acordou assustada com Harry batendo a porta.
- O que você ta fazendo aqui?
- Eu precisava conversar com você. – respondeu Gina, esfregando os olhos e bocejando.
- Acho que a gente não tem nada para conversar por enquanto, não enquanto você não me entender.
- E quem disse que eu não te entendo?
- Sua atitude.
- Você é que não entende as coisas por aqui.
- Não entendo? Como você é capaz de dizer que não entendo? – o tom de voz de Harry foi se alterando.
- Não grita. Eu estou a dois metros de você e não sou surda.
-Hmpf...
- Por favor, Harry, me escuta com calma. – ele deu de ombros, deixando Gina prosseguir – Eu sei que você quer ir viajar comigo, comemorar e tal, aproveitar o tempo que você tem antes de começar a trabalhar direto. E eu me sinto lisonjeada de ter sido incluída nesse momento da sua vida.
- Se você não for, eu não vou. Era para ser uma dessas “coisas de casal”, como vocês meninas gostam de falar. – era possível sentir certo desdém em sua voz.
- Mas Harry, você planejou isso sem mim! Um casal tem que pensar junto!
- Eu não te forcei a aceitar.
- Mas ta tendo acessos desde que eu disse que não ia! Qual é a diferença? Olha, as coisas mudaram muito nos últimos tempos, não só no mundo, mas com a gente. Nós crescemos, existem outras responsabilidades que temos que assumir! Eu sei que significa muito para você poder pensar em fazer uma viagem dessas, sem se preocupar se vai ter um assassino á sua espera na próxima esquina! Mas eu também faço planos, sabia?!
- Gina, eu te amo, mas por favor, sai daqui. Me deixa vai. Se você não consegue sacar que eu não te consultei porque era para ser de supetão mesmo a viagem, porque eu queria que você estivesse comigo no alto da Torre Eiffel para eu te pedir em casamento e que não era para você saber disso. Senão, qual seria a graça? Vai, Gina, sai, por favor.
- Você ia realmente fazer isso?
- Você disse certo: ia. Não vou mais. Pelo visto não é hora da gente casar ainda. Quem sabe se um dia vai chegar esse momento? Anda, por favor. Eu não quero pedir outra vez. Você sabe como trancar quando sair. – e sem olhar de novo para uma Gina parada estupefata, Harry foi até o próprio quarto e bateu a porta.

***

Harry bateu a porta de seu quarto com violência, deixando óbvio seu desgosto com o que andava acontecendo. Que diabos queria a Gina?! Ele a amava tanto mas ela não conseguia compreender o quanto ele precisava demonstrar isso!!! O quanto eles andavam afastados nos últimos tempos, sempre colocando outros compromissos à frente deles mesmos, sempre ocupando o tempo com outros afazeres, nunca um ficando com o outro! Ele não tinha nem idéia de quando poderia planejar outra viagem dessas, o futuro emprego era uma completa incógnita. Agora também estava tudo estragado... Se ela ainda não era capaz de acompanhá-lo por uma semana, não seria capaz de ficar ao seu lado durante todos os dias, pelo resto de suas vidas.
Pode ouvir quando Gina saiu, pelo barulho da porta. Afundou-se ainda mais amargurado nos travesseiros. Aquilo não estava nada bem. E quando a vida sentimental não ia bem, ninguém melhor que ELA para dar conselhos: Hermione. No outro dia de manhã mandaria um recado para a amiga, pedindo que se encontrassem para almoçar.
Dito e feito. No dia seguinte estavam os dois almoçando num restaurante simples, próximo à casa da menina (N/A: Menina? Ela tem uns 22 anos de idade já! Mas na falta de palavra melhor).
- Eu já soube que vocês estão brigando. Gina me manda corujas todos os dias, pedindo uma mãozinha. E se quer saber, não anda me parecendo nada feliz com isso.
- Pois devia estar, já que ela que gerou tudo isso!
- Não, Harry. A culpa não é dela. – e vendo a cara de zanga no rosto dele, acrescentou – Nem sua. As coisas vão se somando, sabe?
- Justamente por isso eu queria ir viajar com ela!!! Estamos tão afastados ultimamente. E por mais que eu queira, não dá para ficar indo na casa dela sempre, ou ela ir para minha. Eu ia pedir ela em casamento, Hermione!
- Sério?
- Sério. Me parece a melhor forma de finalmente a gente poder dividir tudo, mas já to fraquejando nessa idéia. Pode ser que sejamos muito imaturos para tanto.
- Casar não é brincar de casinha...
- Tenho plena consciência disso.
- Sinceramente Harry, e a Gina vai querer me matar por isso, ela ta com medo... Ela gosta tanto de você e tem medo de estragar tudo, de não dar certo e vocês começarem a se desentender.
- Agindo desse jeito que ela ta fazendo a gente se desentender...
- Eu sei. Já tentei dizer isso para ela. É medo de mudar, como se você pudesse gostar menos dela vendo ela acordar toda manhã, descabelada e de cara amassada. E sim, ela tem medo de aceitar uma viagem dessas e ter que dormir com você.
- Que bobeira sem tamanho! Nunca fiz nada que pudesse fazê-la achar que eu, sei lá, tentaria alguma coisa! Respeito para caramba ela e a família dela.
- Disse a ela que talvez você respondesse assim. Agora pára e pensa um pouco. E se fosse o contrário? E se ela armasse uma surpresa para você, mas que você precisasse ficar afastado de responsabilidades que você já assumiu? O sonho dela sempre foi jogar e agora que ela conseguiu quer fazer tudo perfeito para não arriscar!
- O que eu faço então? Ontem eu joguei na cara dela que achava que não ia mais pedi-la em casamento!
- Espera, Harry, espera. E lógico, quando vocês se encontrarem de novo, peça desculpas pelo seu comportamento, hum, agressivo?
- Precipitado e egoísta. Eu sei.
- Tenho certeza que vai dar tudo certo.
- Espero. Mas e você? Como anda o trabalho com a regulação das leis mágicas? E o Rony e você? Também existem planos?
- O trabalho anda atolado como sempre, principalmente depois que começamos a rever algumas das coisas abusivas que existem na nossa legislação. E, bem, você conhece o Rony. Não é exatamente o cavaleiro do cavalo branco, mas os assuntos que conversamos ultimamente, vindos dele, são imensas declarações de amor.
- Percebi no curso nesses últimos dias que ele anda diferente, sabe? Tão sério, como se estivesse remoendo alguma coisa.
- Bem, ele sempre fica assim quando marcamos um jantar lá em casa, com meus pais.
- Hm, levando o namorado para jantares oficiais na casa dos pais...
- Ah, pára Harry! Assim eu fico sem graça! Não é nada demais realmente, mas é que papai anda pegando no pé dele.
- Por quê?
- Porque meu pai acha que vou ficar para tia se não casar antes dos 25.
Os dois se entreolharam e caíram na gargalhada.

***

- Mãe, já sabe, não venho almoçar! – Gina gritou para a mãe antes de sair para o estádio treinar. As Holyhead Harpies terminaram o último campeonato em quinto. Após umas semanas de folga, já estavam de volta a toda. A próxima temporada iria começar dali a pouco tempo, e precisavam estar em forma.
Chegou no estádio antes da maioria das jogadoras e seguiu para o vestiário se trocar. A apanhadora da equipe estava lá e a cumprimentou.
- Ah, alô, Maggie. Beleza?
- Eu to legal, mas você não ta com uma cara muito boa. E não é de hoje.
- Nada demais, problemas com o Harry. E hoje é dia de ele receber o diploma da Academia, sabe?
- E cadê o problema, era para ser um dia feliz!
- O problema é que numa das nossas últimas conversas ele berrou que não queria que fosse. Foi o último dia que a gente se falou. Não tenho certeza se ele ainda é meu noivo...
- Larga de bobeira, Gina. Vocês vão ficar bem. E sabe? Na minha opinião você devia ir hoje sim. Dou um jeito de passar uma lábia na capitã para você ir, se precisar.
- Verdade? – a companheira acenou que sim. – Eu seria imensamente grata!
Nervosa com o que iria falar, como Harry poderia encará-la, Gina jogou muito mal no treino. Estava distraída, deixava a goles cair... Após um tempo ouviu-se o grito da capitã:
- Caramba Gina! Cadê sua cabeça? Com certeza não é aqui!
- Que merda, desculpa... Eu...
- Não fala nada. Deixa que eu resolvo! – a apanhadora Maggie veio voando rápido ao encontro das outras jogadoras. Parou próxima à capitã e cochichou algo, que com certeza fez as feições da companheira de equipe se desanuviarem.
- Por que você não nos contou nada? Somos todas garotas aqui. Sabemos como esses malditos homens nos afetam, e tenho a plena consciência de que se resolvendo com ele você voltara a voar bem.
- Eu, é... Não sei...
- Mas eu sei! Você vai agora para casa, se arrumar e ir atrás do seu homem. Só tem uma coisa! Não vale rastejar para chamar a atenção do rapaz. Chame a atenção se exibindo, fazendo todos olharem para você e ele morrer de ciúmes! Estamos combinadas?
- Tem certeza? Posso ir mesmo? Obrigada!!!!!! – Gina desceu a toda para o vestiário se trocar, enquanto ouvia a capitã dizer às outras “Aliás, de que me adianta o corpo dela aqui mas a cabeça no Potter? Ainda temos tempo até a temporada...”

***

- Harry James Potter e Ronald Bilius Weasley. Tenho o prazer de informar todos os presentes que os senhores completaram com louvor os exames exigidos na Academia de Aurores, garantia de que serão capazes de exercer sua função perante a sociedade. Gostaria que viessem até aqui por um momento.
Os dois amigos subiram ao lugar onde se encontrava o mestre. Logo abaixo puderam visualizar a enorme quantidade de câmeras miradas nos dois. Afinal, Harry era extremamente famoso, e Rony era seu companheiro inseparável. Mas no meio de todas elas, Harry visualizou uma pessoa com os cabelos cor de fogo assistindo com uma expressão estranha no rosto. Aquela cara de decidida que só Gina sabia fazer. Cara de Gina Weasley... Harry nem soube dizer como acabou aquele blá blá blá. Aquilo que ele tanto sonhara parecia insignificante agora que a criatura em seu peito ronronava contente em seu peito. Quando deu por si, todos estavam cumprimentando ele e Rony. Hermione veio correndo e sufocou o ruivo com sua cabeleira castanha e deu um abraço em Harry, sussurrando “Ela está te esperando, vai lá!”.
E ele atravessou o mar de lentes fotográficas piscando em sua direção, as pessoas pedindo que ele falasse... Nada importava se não conseguisse chegar até Gina. Como ela estava deslumbrante! Aos poucos as pessoas perceberam onde ele queria chegar e abriram caminho.
Gina não gostava nada de todos aqueles abelhudos se metendo na sua vida particular. Assim, quando Harry chegou até ela e a abraçou, murmurando em seu ouvido um pedido de desculpas, ela apenas pediu que saíssem dali. Ele assentiu e puxou pela mão até a saída, acenando um tchau para Rony e Hermione.
Os dois aparataram perto do apartamento de Harry, e subiram rapidamente, antes que aparecesse algum curioso por ali.
- Gina, por favor, me desculpa. Eu adorei que você tenha ignorado meu berro de “não quero que você apareça”.
- Ta legal. Eu quase não fui, to realmente chateada com as nossas brigas.
- Também to muito mal. Mas não faria sentido nada daquela baboseira que falaram lá se não fosse para você estar comigo. Sem você, as coisas perdem muito do sentido.
- Eu soube que a Hermione conversou contigo. Que ela me chamou de medrosa.
- Não foi bem assim.
- Mas é a verdade, Harry! Eu to morrendo de medo. Quanto mais eu vivo com você, mais eu te amo e mais eu tenho certeza de que quero viver com você para sempre! Só que também mais eu tenho medo de errar e fazer uma besteira tão grande que você não seja capaz de me perdoar. Tenho tanto medo de te perder... É como se fosse o Fred de novo. Parece que você sendo auror a qualquer momento você pode me deixar para sempre.
- Não diga isso, Gina. Você não vai me perder. Lembra-se? Eu sou o grande Harry Potter, o cara que matou o Voldemort! Depois dele o resto tem que ser fichinha, né?
- É, eu acho que sim - disse Gina reprimindo um sorriso.
- Me escuta. Eu te amo mais que tudo. Quando eu achei que fosse morrer, na Floresta, foi em você que eu pensei. Você foi um dos meus últimos pensamentos antes de me entregar para Voldemort. Sei que fiz muitas burradas ultimamente, sei que devia ter consultado mais você, que não devia ter gritado. Mas agora nós somos adultos, e vamos resolver as coisas conversando.
- Você vai pensar melhor em mim antes de tomar decisões que me envolvam?
- Prometo que sim. Mas você vai voltar ao normal e parar com essa história de me perder?
- Vou. Mas... Será que eu posso pedir mais uma coisa?
- Peça. Sou todo ouvidos.
- Você pode me dar um beijo?
Harry riu, de uma forma linda e apaixonada, e abraçou-a, olhando bem dentro do castanho dos olhos antes de unir seus lábios aos dela. O beijo veio com sofreguidão, querendo resumir o enorme amor de cada um num simples gesto. Separaram-se com os rostos pegando fogo, ainda ávidos pelo contato entre os lábios.
- Gina... Tem mais uma coisa. Não quero que você fique assustada, não se preocupe que nada acontece entre a gente sem você querer, mas eu adoraria ter que acordar todo dia com você do meu lado, descabelada, amassada, remelenta, do jeito que for. Por que eu quero você comigo. – e se ajoelhando em frente à moça, abraçando-a pelas pernas e olhando para a os olhos dela, pediu – Casa comigo. Por favor.
- Claro que eu caso!!! – e ela se ajoelhou em frente à ele, passou a mão pelo rosto dele. Ele pegou a mão e beijou-a, rindo. – É só o tempo de organizar tudo.
- Desse jeito você me faz o homem mais feliz do mundo!!!!!!!!!!!!!!! – puxou-a pela mão para se levantarem. Segurou-a pela cintura e rodopiou, os dois rindo. Quando pararam, e Harry pôs Gina no chão, meio ofegante de rir, ela puxou-o para mais um beijo. O beijo foi se aprofundando, Harry foi puxando-a pela cintura, mais para perto até que ele encostasse na parede. E da boca, desceu os lábios até o pescoço, sentindo Gina estremecer a esse toque. Quando percebeu, já estava com a mão passeando pelas costas dela, por baixo da blusa, mas ela não parecia se importar, uma vez que já achara um jeito de passar pela camisa de Harry, e estava passando a mão pela sua barriga.
- Gina... – ela sorriu, afastando o rosto apenas o suficiente para poder encará-lo – Você é tão linda.
- E eu vou passar a noite aqui com você...


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N/A: Eu cheguei à conclusão de que só sei escrever short fics mesmo....Obrigada por terem lido esta!!! Mas eu só vou saber se você gostou ou não se deixar um comentário! Bjos.

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