"Rebel, Rebel..."



E lá estava ela. Na janela. Depois de um intenso dia de trabalhos escolares. A ruiva mais quente de Hogwarts. Não, não era quente por *i*aquilo*/i*. Era quente porque era estressada e vivia aos tapas com James Potter. Ele era extensamente apaixonado por ela, mas ela tinha razões para o odiar. Razões que só ela entendia.

Coisa de garota.

Assunto de menina.

Sentimento de mulher.

O que mais escondia dentro de sua alma.

O imenso amor que sentia secretamente por James Potter.

E por quê não sair com ele?

Seu orgulho falava mais alto.

Era a garota mais orgulhosa da Inglaterra, admitia.

Mas nunca iria se render aos encantos de Potter; será?

Ela amava quando ele brincava com ela, a chamava de “meu lírio” e etc, mas dava uma de difícil.

Era muito rebelde. Por isso, o maroto a irritava cantando a música

“Rebel, Rebel...”, em homenagem à ela, em plena manhã de sábado.

*Quer sair comigo?*

*NÃO!*

Era sempre a mesma coisa.

Ele não agüentava mais. Nem ela.

Hum, como era difícil esconder o desejo que crescia dentro deles a casa dia...*uma hora eu não me seguro*, era o que James pensava. "Controle-se, Lílian!", era o pensamento da ruiva quando via James sem camisa depois de uma partida de quadribol, (o que acontecia com muita freqüência).

Não que fosse uma garota rebelde. Muito pelo contrário. Rebelde só com Potter.

E o destino sempre favorecia James. Ele estava sempre perto de Lily, mas ela sempre dava um jeito de sumir.

Sumir para que ele não a visse. Sumir para que não precisasse expressar seus sentimentos.

*Rebel, Rebel.*

Mas foi na véspera do Natal de 1976, que isso tudo mudou. Porque James resolveu, mais um vez, colocar seus planos mirabolantes em prática. Já que haviam poucas pessoas no castelo...

Saiu do treino de quadribol e foi cumprir mais uma de suas habituais detenções.

Lily estava fazendo sua ronda.

Adorava isso.

Não que fosse divertido.

Mas era o tempo que tinha para esfriar a cabeça e por os pensamentos em ordem.

Mas esse momento feliz, se tornava sempre muito complicado, toda vez que James aparecia, quebrando todas as regras, em meio aos corredores escuros da escola.

Dessa vez não foi diferente.

Ou melhor, foi muito diferente.

Porque agora Lily não seria rebelde, muito pelo contrário.

Deixou que aflorasse tudo o que sentia pelo jovem maroto e deixou um pouco de lado seu orgulho.

Depois de deixar James beijá-la ternamente, sente que o maroto a fizera perder todos os sentidos. Já não era capaz de raciocinar. Aliás, duvidava que em algum momento tivesse raciocinado.

Quando estava com ele, perdia a noção do tempo, do espaço, porque só eles existiam.

Estranho não se rebelar contra ele agora; estranho se entregar tão de repente e facilmente.

Mas a questão era que James era quem ela esperou por toda a vida.

A cada toque do maroto, sentia seu corpo estremecer, e a cada palavra, sentia-se realizada e completa ao lado dele. Realmente haviam sido feitos um pro outro. O que a ruiva estava passando era diferente de tudo que já havia passado, uma sensação diferente...

James estava sendo seu primeiro.

Primeiro amor...

E único, talvez.

Queria passar a vida inteira com ele.

Os movimentos eram lentos, porque James tinha medo de machucar Lily, ou que a primeira vez dela não saísse como ela sonhara.

A questão é que não importava se tivesse que ir devagar, o importante é que já estavam juntos, e, agora, Lily não era mais aquela sua “ruivinha rebelde”.
Talvez James não fosse a pessoa certa para sua primeira vez.

Mas algo dentro dela martelava dizendo que o que sentia por ele era muito mais que atração física. Era amor.

E não importava se o mundo desabasse nesse momento; eles estavam em paz, pois tinham um ao outro. E era o melhor presente de Natal que poderiam ganhar. Era tudo tão perfeito, que nem parecia real. Mas era.

Lily nem se importava que estivessem na Sala Precisa, o que provava que, de certa forma, ela já não era a mesma Lily de sempre. Deveria estar fazendo sua ronda, Remus devia ter dado sua falta.

E o que Sirius estaria pensando? Tudo, menos o correto.

Não que não tivesse a mente voltada para *estas coisas*. Mas porque parecia ser realmente impossível que James Potter e Lily Evans passassem uma noite juntos.

Estranho Lily ter se entregado sem mostrar resistência à James. O caso era que seu corpo já não oferecia mais resistência quando se tratava de James Potter.

Já era meia noite, e os outros marotos acharam realmente estranho a demora de Potter e Evans.

Mas logo deixaram de lado, e foram se deitar. Sem mesmo checar o Mapa do Maroto...

Em cada carícia de James, Lily sentia-se cada vez mais apaixonada.
Talvez James fosse muito experiente, mas, para ela, tudo aquilo era novo, extraordinário e maravilhoso.

Como não dera uma chance à James antes?

Por quê?

Por quê não havia enxergado a pessoa maravilhosa que ele era?

"Lily, eu te amo, minha ruivinha."

Ela simplesmente ficava sem palavras...

E nisso eles ficaram por um certo tempo.

Apenas vivendo o momento, e as diferenças...

Depois de um fraco grito de Lily, eles chegaram ao ápice e ao limite de suas forças.

James desabou ao lado da ruiva e abriu os olhos, que brilhavam intensamente; encontrou os de Lily com o mesmo brilho.

No outro dia, toda a escola estranhou quando Lily e James chegaram de mãos dadas no café.



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