Prólogo



N/A: Oii!
Bem.. eu to fazendo a NA no inicio do capitulo pq tem um suspense no final.
Entao ta.. boa leitura!!

ah.. esta sem betagem, mas a partir do proximo vai ser betado pela Bruna!!
ah.. leiam as fics dela: "In Love Abouth... James Potter?!" e "Eu na vida de vocês".
é isso..

Prólogo

Era uma noite escura e silenciosa no pequeno parque de Londres. Talvez estivesse mais silencioso se não fossem aqueles seis jovens caminhando. Se alguém da região visse aquela cena, não iria achar estranho. Pelo contrário, esse era o horário preferido dos adolescentes. Mas naquela noite não havia ninguém por ali, exceto os seis.
Eles continuaram andando, contornando o parque até chegarem a uma casa abandonada. Nesse momento, um uivo chegou aos ouvidos deles, fazendo-os estremecer. Quando o som cessou, o silêncio parecia ter aumentado. Todos estavam muito assustados e um dos garotos, que parecia ser o mais jovem, estava tremendo descontroladamente. O grupo olhou na direção do pequeno menino e, como se tivesse recebido uma ordem, ele começou a revirar os bolsos à procura de algo. Passado algum tempo, pegou um estranho objeto muito parecido com um isqueiro de prata. Ergueu o objeto no ar mas, devido ao nervosismo, derrubou no chão fazendo um barulho metálico.
- Você quer fazer isso logo, antes que nos descubram? - falou uma garota ruiva irritada.
O garoto olhou assustado para ela e pegou o apagueiro do chão rapidamente. Novamente ergueu o objeto e o acendeu, fazendo o lampião mais próximo se apagar. O garoto olhou para os lados procurando por qualquer movimento suspeito e, quando se convenceu de que não havia nada, continuou o processo até que não houvesse nenhuma luz na rua. Ele guardou o apagueiro no bolso e todos continuaram andando em direção à casa abandonada.
Chegando ao portão, a ruiva olhou para os lados e tocou em um grande cadeado com um pedaço de madeira. O portão se abriu com um rangido. Ela fez um sinal para todos entrarem e ficou para trás a fim de fechá-lo. Mas assim que o portão foi fechado, algo paralisou os movimentos de todos. A única que não foi atingida foi a menina ruiva. Ela andou em direção aos companheiros.
- Eu vou continuar. - disse ela ignorando os olhares de censura que lhe mandavam, mesmo sem poderem se mexer.
O portal que levava à entrada era coberto de plantas cheias de espinhos. Ao passar, um deles rasgou a blusa da menina cortando-lhe o ombro. Ela ignorou a ardência na pele e continuou andando. Chegando à porta, ela segurou a varinha com mais força e entrou no aposento lentamente. O lugar estava escuro, a única iluminação era a lua cheia lá fora. Suas mãos estavam úmidas de suor. Novamente um uivo cortou o silêncio da noite. Ela tentou ignorar o som e murmurou: “Lumus”. Passou então a observar a sala onde se encontrava.
Parecia que tinha acabado de acontecer uma luta ali. Havia um sofá rasgado no meio da sala, com manchas de algo que ela não pôde identificar, mas que parecia sangue. Um tapete negro que parecia ter sido comido por traças estava no chão. Em um canto, encontrava-se uma estante que parecia antes ter abrigado os livros que agora jaziam rasgados no chão coberto por uma espessa camada de pó. Continuando o seu percurso, a menina chegou em uma grande escada cujo fim dava em uma única porta de madeira que estava aberta. Ela subiu e atravessou a porta cautelosamente, se encontrando em um longo corredor que, por sua vez, dava em mais uma porta com uma curiosa maçaneta em forma de serpente. Abrindo a porta viu um tipo de hall, tão sujo quanto o resto da casa, e mais três portas.
Em uma das portas havia um quarto comum, no qual a menina não demorou muito. Na outra tinha um escritório. Era um lugar muito estranho, se comparado ao resto da casa. Para começar, estava muito limpo, enquanto o resto da casa estava coberto de poeira. Segundo, diferente do resto da casa, não apresentava sinais de luta. Mesmo assim, o escritório em si era bem estranho. Ele tinha uma escrivaninha em madeira escura com a letra “S” gravada na parte da frente e tinha também duas estantes, como as da sala do andar de baixo, uma de cada lado, porém estas estavam cheias de livros. Mas a coisa mais curiosa sobre o lugar era uma estátua feita em pedra de uma cobra gigantesca que contornava a escrivaninha. Mesmo estando imóvel, a estátua parecia estar observando a garota. Ela sentiu um arrepio e, dando uma última olhada na estátua, saiu do escritório e foi em direção a terceira e última porta.
Enquanto ia andando até o seu destino, que era a única porta ainda não revistada, a menina começou a ter a sensação de que estava chegando aonde queria. E, mesmo sentindo que estava tão perto do seu objetivo, ela estava com medo do que iria encontrar. E com um aperto no coração ela abriu a porta. O aposento era um quarto, sombrio como o restoda casa. Tinha uma cama com dossel negro em uma das paredes e uma poltrona na cor verde-escura no meio do quarto.
- Finalmente você chegou, Evans. - disse uma voz aguda e fria vindo de trás da poltrona.
- Quem está aí?
- Ah... Você me conhece, querida Evans. Mas primeiro, eu gostaria que você me desse uma ajuda.
- Eu nunca irei te ajudar!
- Foi isso que o seu amigo disse... E olha o que aconteceu com ele. - uma mão com dedos muitos finos parecendo de um esqueleto e com a pele muito branca apareceu de um dos lados da poltrona e apontou para a cama.
Foi nesse momento que Lily Evans percebeu que havia um corpo sobre a cama. Um corpo familiar, tragicamente familiar.. Os cabelos arrepiados eram inconfundíveis. Ela se aproximou e afastou o dossel negro que a impedia de ver o corpo com clareza. Ao confirmar quem era, sentiu lágrimas queimando o seu rosto. Lágrimas de tristeza e de ódio. Virou-se para a poltrona e deu de cara com um ser. Não era animal, nem humano. O grito que teria preenchido o silêncio da noite ficou preso em sua garganta enquanto um clarão verde a atingia.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.