Capítulo I

Gina Weasley segurou a pena com muita firmeza entre os dedos, forçando ignorar o friozinho na boca do estômago. Aquela não seria uma entrevista como outra qualquer... Aparentando uma tranqüilidade que não a estava acompanhando naquele momento, ergueu a cabeça e enfrentou o olhar penetrante de Harry, que a fitava do outro lado da mesa.
- Bem... – ela começou com uma falsa tranqüilidade – Seu currículo com certeza é muito impressionante. Porque não nos conta o motivo ter se candidato ao cargo de professor nessa pequena escola , depois de tantos anos lecionando em Hogwarts?
Harry Potter sorriu daquele jeito que lhe era familiar e ao mesmo tempo diferente.
- Fiquei cansado da vida na grande escola e resolvi reencontrar-me com quem eu comecei minha vida de verdade, pois enquanto eu não sabia que era um bruxo, apenas vegetava na casa dos Dursleys, que nunca mencionavam o meu nome, a não ser quando realmente queriam me esfolar vivo!
Gina e sua “sócia” Froli Bretinger esperavam maiores explicações, mas um silêncio que parecia interminável, embora que apenas de segundos eternos, Gina insistiu:
- Você não gostaria de expor melhor o seu desejo?
Claro, srta. Bretinger - ele respondeu prontamente, muito embora não parasse de olhar para Gina - Imaginei como seria maravilhoso lecionar em Hogwarts, onde se formaram os maiores bruxos conhecidos em todo o mundo, uma oportunidade que tantos querem e eu sendo chamado mesmo antes de ter idade suficiente para lecionar...Uma oportunidade que achava não poder perder. Como vocês sabem, é a mais conceituada escola de todo o mundo bruxo.
Achei que passaria a maior parte do meu tempo ensinando a defesa contra as artes das trevas. Porém, numa escola daquele tamanho, atualmente quase não se tem mais contato com os alunos, está tudo informatizado. Somente depois de muitos anos atrás de um teclado me foi dado uma classe de verdade, muito diferente do tempo em que estudávamos lá. Não era isso que eu queria depois de tantas lutas que travei. Bem no fundo de mim mesmo acreditava que por ter derrotado o Lorde das Trevas, meu valor como professor de defesa contra as artes das trevas me tornasse um professor de renome e ajudasse a passar todo o meu conhecimento aos mais novos bruxos. Assim comecei a fazer trabalhos burocráticos, a eliminar vírus dos computadores, para ser mais exato, o que me lembrava mais as detenções do Snape. Também descobri que trabalhando em Hogwarts, só conseguiria formar alunos em MSN daqui a uns 60 anos. Foi então que percebi que nunca me realizaria lá dentro, pelo menos não no tempo que idealizava.
Tanto Gina quanto Froli entraram em comum acordo. Sendo ambas professoras, era fácil entender que depois da morte de Dumbledore, a forma de seleção dos professores havia mudado muito.
E com as divisões das escolas, devido que as já existente eram insuficientes para a grande quantidade de alunos que as procuravam , já que os nascidos trouxas e os considerados “sangue ruim”, agora poderiam voltar as escolas sem perseguições, porém não era informatização que os antigos alunos de Dombludore procuravam.
- Também existem razões pessoais. - ele proseguiu. Harry calou-se por alguns segundos e olhou Gina dentro dos olhos com insistência. Ela correspondeu ao olhar com a mesma intensidade, rezando para não corar como fazia quando adolescente, e nem sair correndo tão pouco. Os motivos pessoais do sr. Potter certamente não se relacionavam a ela, depois de tantas décadas.
- Sinto saudade de muitas coisas que em Hogwats não existe mais, apenas nas menores escolas, do companheiro como era no meu tempo de escola, da hospitalidade dos pais de meus amigos... Do calor humano que sempre existia quando os amigos se encontravam... Algumas experiências em Hogwarts me mostraram que lecionar lá não era exatamente o que eu queria, pois Hogwats já não é mas a mesma.
Gina concordou, aliviada. Não esperava que ele fizesse menção de detalhes particulares, não quando estava prestando uma entrevista de trabalho. Seu envolvimento com Harry seria apenas profissional. Havia decidido isso na hora em que batera os olhos em seu currículo.
Ela também tinha que ser profissional na escolha do novo professor de defesa contra as artes das trevas, mesmo com Harry Potter. Porém continuou...
- Esta é uma escola pequena - Froli esplicava - Este ano estamos com apenas três turmas, atualmente lecionamos apenas nós duas e dividimos as lições de acordo com o tempo de cada uma e também com o que mais nos identificamos, pois as turmas (que em Hogwatrs se chama casa), tem as mesmas aulas, e os alunos de várias idades também... Não sei se o senhor está conseguindo entender: os alunos do 1º, 2º e 3º ano estudam a mesma matéria no mesmo horário, embora as lições pra cada ano sejam diferentes, claro que Gina está no comando, já que foi ela quem tomou a iniciativa de pedir licença ao ministério pra poder abrir a escola. Porém como agora ela está com planos de seguir carreira política, concluímos que será necessário contratar pelo menos mais um professor, e como o número de alunos está crescendo provavelmente será necessário mais de um. O fato de você ter estudado com Gina em Hogwarts, mas porém ter se separado de todos os ex-alunos durante tantos anos, não tem idéia de como é o método numa escola pequena como a nossa e nem das dificuldades que enfrentamos, que são diferentes das grandes escolas... Enquanto lá sempre há a dúvida se ainda existe algum seguidor do Lorde das Trevas, aqui se limita mais a multas com uso indevido de feitiços fora da escola, o que sempre foi e acredito que continuará eternamente proibido pra bruxos menores.
- Posso dar conta disso - Potter falou com toda a confiança.
- Acredito, acredito. Seu currículo não deixa dúvidas quanto as suas qualidades - Gina interveio – Me diga como iria se sentir trabalhando para... - silenciou-se por alguns segundos, vermelhando , totalmente sem graça, pois estivera a ponto de perguntar: Como você se sentiria trabalhando pra mim? Por um milagre de Merlin parara a tempo, pois sua voz sumiu misteriosamente e não permitiu que tais palavras fossem pronunciadas.
- Jamais imaginei que você fosse dizer ou mencionar algo deste tipo numa entrevista de emprego. – Potter parecia sorrir com os olhos, porém ao mesmo tempo encabulado, não sabendo se a situação havia se tornado embaraçosa ou engraçada.
- Eu não iria falar nada de impróprio! - Gina falou friamente.
- Mas certamente você iria me perguntar como eu iria me sentir trabalhando para mulheres, não é mesmo?
- Negativo - ela respondeu muito sem graça. – Uma professora sempre tem de saber que jamais se levanta uma questão como esta, principalmente quando se foi aluna da professora Minerva. E mais, para quem pertenceu a Ordem da Fênix, onde sempre quem mais se dedicava eram as mulheres! Aqui não entra descriminação de sexo ou sangue puro.
Gina sentia o sangue correndo em seu rosto, parecendo que a qualquer momento suas veias iriam estourar, e sabia que numa entrevista de emprego jamais poderia usar magia, o que tornava tudo muito mais difícil.
Froli a observava apavorada, temendo que a qualquer momento sua sócia pudesse ultrapassar os limites de uma entrevista pra fins profissionais.
Gina sentia que seu rosto cada hora corava mais, parecia que faíscas de fogo sairiam a qualquer momento de sua face. Suas sardas se confundiam com o vermelhão de seus vasos prontos a se romperem, e devido a sua pele muito clara, isso ficava mais acentuado a cada momento. Esse descontrole provavelmente seria uma grande desvantagem quando entrasse na vida política, o que era as suas futuras aspirações.
- Eu apenas iria perguntar como um professor com a sua categoria iria aceitar um salário irrisório, numa escola pequena não temos condições de competir com os salários de uma escola milenar...
Herry sacudiu os ombros e jogando os braços sobre o encosto da cadeira, pra se mostrar à vontade e descontraído.
- Não tem a menor importância. Tudo que quero, é ensinar seguindo a linha de Dumbledore. Estudamos na mesma escola e na mesma época, e apesar de ter vivido tanto tempo afastado dos amigos de infância, como disse a srta. Bretinger, sei o que esperar e a linha que seguem é o que me interessa.
- Espero deixar bem claro como funciona a escola - Froli interveio - Apesar de Gina e eu trabalharmos juntas e dividirmos as obrigações, é ela a diretora e é o nome dela e a reputação que estão em jogo, claro que se fracassarmos, será uma derrota para todos, mas a mais prejudicada será ela. Sou apenas a colaboradora mais próxima.
- Por Merlin, será que vocês ainda não entenderam que para mim, lecionar aqui é acima de tudo um prazer? E a esperança de ajudar a trazer de volta os ensinamentos de Dumbledore? - Harry fitou Gina de uma maneira que a deixou desconcertada - Antes de morrer, meu padrinho costumava me por a par de tudo que você almejava e tornava público, por isso respeito muito a sua inteligência e sua garra em levar seus planos adiante, sei de toda a sua habilidade e quero trabalhar na sua escola! Quero fazer parte desse seu sucesso.
Froli não sabia pra quem dirigir o olhar, se pra sua diretora Gina ou para o entrevistado Harry Potter, sua surpresa crescendo cada vez mais, ela que não era de demonstrar emoções, sua fisionomia era uma expressão de surpresa crescente. A reação da amiga, colaboradora e sócia já era percebida por Gina. Sendo uma mulher com tão grande agudeza e penetração de vista, Froli certamente já teria chegado á algumas conclusões. Gina estava se sentindo ridícula e irritada. Desde a ultima vez que vira Harry Potter já se passaram mais de vinte anos e ele a abandonara para perseguir aquele que não dever ser nomeado, porém mesmo depois que o Lorde das Trevas foi derrotado, ele nunca mais havia parecido. Não tinha sentido retornarem a serem como a tantos anos atrás. O tempo é um inimigo que não pára e que também não volta atrás, a não ser com o vira tempo, mas isso é muito arriscado e não deve ser usado a não ser por uma causa muito necessária.
Graças a Merlin, Froli interrompeu o silencio constrangedor que havia pairado no ambiente com explicações sobre a rotina da escola e Harrry começou a fazer perguntas sobre quais mudanças elas haviam colocado nas aulas, quais matérias que achavam serem de maior importância, já que nem tudo o que elas colocavam eram cópias da antiga Hogwarts, que projetos especiais queriam implantar, e quais os projetos mais urgentes, e quais os problemas que costumavam aparecer com mais freqüência. Apesar de muito se esforçar para aparentar tranqüilidade, Gina sentia-se atormentada. Oh, Merlin, como era possível estar agindo desta forma se havia se compenetrado tanto para que essa entrevista saísse da maneira prevista? Será que Harry estava usando o feitiço de oclumência? Gina se sentia tão mal psicologicamente que as palavras fugiam de seus pensamentos. Justo ela, que sempre se considerara uma profissional exemplar?
- Costumam aparecer causas desagradáveis sim, embora os mais comuns sejam sem grande importância, como alunos que voam diante de trouxas, às vezes com excesso de velocidade que nem mesmo permite ver o que é, e muitas vezes os bruxos o tomam por um pássaro gigante não identificado, o que ocorre muito na região onde a escola está localizada devido à fuga dos pássaros pra regiões que lhe oferecem melhores condições de perpetuar a espécie, ou coisas do gênero. Gina e eu odiamos ir ao ministério por causa disso e por esse mesmo motivo dividimos esses casos irmãnalmente. Eu fico encarregada de comparecer ao ministério uma semana e Gina na outra, quando se trata dessas infrações, que aliás estou chegando de uma agora, pois um aluno do 2º ano foi visto voando com um amigo trouxa durante a ultima semana de férias.
- Bem, como membro mais recente no quadro de funcinários, me encarrego de resolver esses casos de vassouras voando em locais indevidos, excesso de velocidade em vassouras, enfim, todas as regras desobedecidas de trânsito vassoural, se não se opuserem, claro. - Considere-se contratado – Froli falou cheia de entusiasmo, não conseguindo esconder o sorriso.
- Ótimo. Quando começo a trabalhar?
Observando o espírito esportivo dos dois, às risadas, Gina se sentiu com 500 anos e não conseguiu esconder uma certa irritação na voz.
- Seria muito bom se o procedimento fosse tão fácil de resolver. Já entrevistamos inúmeros candidatos e até o momento nenhum se mostrou qualificado para resolver as pendências e lecionar ao mesmo tempo. Seu currículo não deixa dúvida que você é um profissional muito competente, mas nós precisamos de alguém que saiba se multiplicar sem o uso da varinha, sem feitiço, se está me entendendo, em todos os casos precisamos de um trabalho apresentado por você e que tenha sido aprovado no atual ministério. Um memorial, uma apresentação de aula ou coisa do gênero.
- Não tem problema. - Imediatamente Harry abriu a pasta e retirou um maço de papéis. Dos quatro cantos de cada papel aprecia uma aurea que não permitia que nenhuma delas pudesse folhear, da mesma forma que quando Gina fez um dos papéis da escola voar, foi seguro por um dos papéis de Harry, só o libertando quando leu o nome da escola e identificou como “permitido”. De todos os candidatos pretendentes ao cargo, ele foi o único a apresentar uma prova concreta da sua capacidade de improvisar sem o auxilio da varinha, talvez porque ele realmente quisesse fazer parte dessa escola que era uma cópia de tudo aquilo que Dumbledore tentara passar aos seus pupilos. Também os outros eram recém saídos de escola, que após a morte daquele grande diretor já não era mais a mesma.
Se não haviam aprendido com os mesmos professores que Gina, como poderiam suprir as suas exigências?E tudo o que ela queria era dar continuidade ao que aprendera às outras gerações!
Parece que enfim Gina havia conseguido alguém para ensinar aos seus alunos o que ela tanto queria, esse mostrou realmente querer o emprego!
Após já ter mostrado provas de sua capacidade, ele ainda apresentou algo mais:
- Aqui estão os resumos das aulas de defesa contra as artes das trevas que eu passei por computador para os alunos de Hogwarts. – e Harry começou a desenrolar um pergaminho que nenhuma das duas viu de onde tirou um rolo tão grande. Então Gina perguntou curiosa:
- Se as aulas estavam informatizadas como você tem todo esse pergaminho manuscrito?
- É que se eu não o colocasse no nosso velho e querido amigo pergaminho, seria como se eu nunca tivesse lecionado em lugar nenhum, pois pra mim, escrita de bruxo que se preze tem de ser em pergaminho mesmo!
Além das aulas de Hogwarts, ele ainda as surpreendeu com os pergaminhos das aulas que ele deu no Brasil, num recanto do nordeste brasileiro, um lugar que ele muito amou e que Gina nunca havia imaginado que existisse.
- Aqui estão os resumos da maioria das aulas que eu dei...
- Obrigada. – Gina colocou os pergaminhos sobre a mesa e sorriu de leve.
- A propósito, você ganhou a vaga que estávamos oferecendo no momento.
- Eu sabia desde o principio que iríamos nos identificar e que esta vaga seria minha, pois torno a repetir: Temos o mesmo ideal.
No mesmo instante Gina se arrependeu de ter sido tão maleável com Harry, pois o sorriso nos lábios do mesmo a fazia lembrar do garoto que conhecera a décadas atrás, embora alguma coisa nele mostrasse que já não era o mesmo. Ele havia mudado muito nestes 50 anos. Algumas rugas suaves junto aos olhos verdes, marcas em alguns pontos do rosto que o tornavam muito mais sensual, uma virilidade que ele não possuía no tempo de estudante. Embora seus cabelos continuassem rebeldes, agora apresentava um bom corte, seus ombros largos e musculosos já não lhe davam aquele ar de menino. Havia trocado seu uniforme agora trocado por um terno bem cortado... Porém muito mais sedutor que poderia ser nos velhos tempos.
Parecia que havia engolido uma pedra de gelo e que a mesma insistia em ficar parada na boca do estômago, mostrando-se a cada segundo.
- Da minha parte não tenho mais o que perguntar, e você, Froli?
- Também não. - Respondeu a amiga e sócia.
Harry levantou-se e trocou um aperto de mãos com Gina, que procurou reagir da maneira mais profissional possível.
- Gina, srta.Bretinger, obrigada por esta oportunidade. - Ele sorriu pra ambas, esbanjando charme e segurança.
- Se vocês quiserem me perguntar mais alguma coisa ou mais amostras do meu trabalho, por favor, não esitem em me mandar uma coruja. Não uso telefone muito menos e-mail. Também quero lhes falar que o nosso relacionamento vai ser muito enriquecedor de ambas as partes, mas principalmente para os alunos desta escola.
Ao notar como Froli tremia ao segurar a mão de Harry, Gina não teve duvidas que sua sócia já havia se decidido que ele era realmente o professor indicado para a vaga.
Portanto não foi nenhuma surpresa quando o assunto foi trazido à tona enquanto tomavam suco de abóbora com pudim de fígado de rinoceronte.
- Está claro que Harry Potter é o melhor candidato. - falou Froli pela décima vez enquanto saboreavam mais uma cerveja amanteigada, que sem perceber fazia isso com colhersinha. Para Gina, a mulher loura e de cachos sentada a sua frente não era apenas uma coordenadora escolar. Durante este três anos de convívio diário, haviam se tornado grandes amigas e um afeto verdadeiro as ligava como se fossem irmãs.
- De longe ele é o mais experiente dos candidatos que entrevistamos até hoje e ficaríamos livres de treiná-los para se adequar a nossa escola. E como estamos atarefadas ultimamente, principalmente depois que você resolveu a se candidatar a sub-ministra. Você tem se dedicado muito mais a esta carreira política que à escola. Precisamos de alguém que dê aulas de verdades e ainda nos ajude a controlar as demandas que o ministério sempre nos envia, e não alguém que simplesmente se limite a obedecer às paginas de um livro.
- Falando assim você me lembra de minha amiga Hermione, mas ela entendia tudo o que um livro possa explicar - falou Gina, que mal tocara no suco de abóbora e pareceu nem perceber o pudim de fígado de rinoceronte, muito menos a cerveja amanteigada.
Como estavam no único restaurante bruxo no centro pelo ambiente de Amsden, ela fazia questão de por em ordem os pensamentos vagueando os olhos pelo ambiente tão familiar e que tantas lembranças lhe trazia desde que saíra da casa dos pais e viera morar ali. Sem dúvida Harry Potter era o melhor candidato, contudo o fato de um profissional da categoria dele, com um currículo de tal grandeza decidira vir para uma cidade tão pequena... E vir pedir emprego justa a ela? Um candidato de tanto brilho?
Haviam se separado 50 anos atrás, da melhor maneira possível, considerando todas as circunstâncias. Harry nunca lhe prometera casamento ou algo parecido com amor eterno, e sempre pressentira que um dia acabariam se separando. Ao contrário, nos últimos meses em que estiveram juntos quase não conversavam sobre nada, a não ser da sua partida que era inevitável... Ele sempre sonhou vingar a morte de seus pais e isto não era segredo pra ninguém, embora Gina sonhasse em seguir junto com ele depois de tudo o que aconteceu.
E Gina foi invadida por uma doce recordação.





N/A espero que tenham gostado do capítulo, como é minha primeira Fan Fic, gostaria que comentassem, assim eu saberia o que mudar e o que não mudar na Fic.
Obrigada.

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