Lembranças entre Sentimentos



Gina saiu do quarto transtornada e ao mesmo tempo pensativa. “Harry só pode estar louco”, pensava ela.
Harry por sua vez ficou deitado na cama de Rony, pensando no que Dumbledore faria naquela ocasião. Seria correto que Gina voltasse a Hogwarts? Como poderia salvar Rony de Azkaban? Voldemort!
A cicatriz do garoto começou a formigar e logo depois estava em brasa, suas vistas se embaçaram e Harry já não era Harry e sim Voldemort! Voldemort estava parado enfrente ao garoto ruivo, Rony.
- Onde aquele velho a escondeu? Diga-me! – Gritava Harry, com aquela voz aguda, sentindo o ódio de Voldemort!
- Eu não sei, - Suplicava Rony! – eu só a vi uma ou duas vezes no escritório dele, por favor.
- CRUCIUS! – Gritou Harry sem piedade apertando com força a varinha de um dos comensais! – Diga-me, ou terei de matar aquela trouxa sangue ruim!
- Não ela não, por favor! – Gritava ele gemendo! – HERMIONE!
A visão novamente se embaçou e a raiva foi se esvaindo da mente, do corpo e da alma de Harry. “Voldemort novamente está a procura de algo, será que dessa vez ele sabe tudo sobre o ‘objeto’? Mas o que seria?”, Harry teria que achar antes que ele.
A cicatriz do garoto começou a formigar e ao levar a mão na testa ele viu sua cicatriz
“Não devo contar mentiras!”, ele se lembrou de Umbrigde, de Dumbledore e em seguida das aulas que tivera com o diretor morto. A penseira!
A penseira era uma bacia onde você poderia reviver lembranças, era muito útil e Harry precisava dela já que Dumbledore sempre dava as aulas particulares a Harry utilizando-a, será que ele deixou um vidrinho referente a Black?A penseira com certeza estava em Hogwarts como buscar? Gina!
Harry se levantou e se dirigiu para a cozinha, não seria necessário Gina estava parada no corredor a tirar os enfeites natalinos.
- Gina, você vai voltar a Hogwarts. – Afirmou ele.
- Não Harry, por que? – Disse ela continuando a retirar os enfeites.
- Eu não perguntei Gina eu mandei!
- Harry, - Disse ela finalmente olhando para Harry! – eu não vou.
Harry puxou ela pelo braço de leve e conduziu-a até o quarto de Rony. E então disse:
- Gina, você precisa ir, eu preciso da penseira do Dumbledore, e só você poderia pegar. Hogwarts está tão inviável quando o Largo Grimauld.
- Harry, qual é? – Disse elas com lágrimas nos olhos – Meu irmão foi assassinado, meus outros dois irmãos estão seqüestrados juntamente do meu pai... – As lágrimas eram incontroláveis naquele ponto... – E sem contar na Mione.
Harry não deixara de se lembrar cada noite sobre os fatos, a garota ruiva lhe deixaria mais despedaçado, então Harry se aproximou e lhe deu um beijo. Após o beijo ele disse:
- É necessário...
- E além do mais Harry... – Então ela tomou coragem logo após um longo suspiro. – Eu não suportaria te perdeu.
As lágrimas saíram dos olhos dele sem que percebesse, então toda aquela má vontade seria por que Gina não queria ficar longe dele.
- Você não vê que eu te amo? – Disse ela limpando as lágrimas e se aproximando de Harry.
Seus lábios se tocaram e naquele momento Harry não pensou em mais nada, somente no beijo e em Gina. A cicatriz ardeu, atrapalhando o beijo.
- Que foi? – Perguntou Gina surpresa? – Não gosta dos meus beijos?
- Não... Quer dizer... – Não dava mais tempo ela já tinha saído do quarto.
Harry teria que dar um jeito de aparatar em hogwarts, mas como se ela sempre estava protegida contra aparatação? Teria que ser usando uma magia que superasse os feitiços de Hogwarts, a magia dos elfos.
- Dob... ops, Monstro!
“Clack”, um elfo domestico medonho apareceu sobre a cama.
- Monstro está aqui, o que meu senhor quer? – Disse ele com voz mansa.
- Monstro você consegue chegar em Hogwarts?
- Sim. – Disse ele curioso!
- Pois bem. Você sabe o que é um penseira?
- Sim sei, a bacia das lembranças. Lá na casa dos Black tem uma, no porão.
- O que? Lá tem uma penseira? – Questionou o garoto surpreso.
- Sim.
- Quero que vá ao Largo Grimauld e pegue ela e traga pra cá.
“Clack”, cinco minutos se passaram e novamente o elfo tornou a parecer, dessa vez carregando uma bacia de mármore empoeirada, a água contida dentro dela estava intacta.
- É essa?
- Essa mesmo. – Respondeu o elfo.
- Agora vá a Hogwarts, no gabinete do diretor. E pegue todos os vidrinhos de lembranças que tiver lá, o mais escondido que for ache e o traga. “Clack”.
Harry ficou olhando a água na penseira e então ouviu a voz de Molly Weasley chamá-lo parar tomar café da manhã. Quando o garoto chegou na cozinha pode ver a formação de aurores ao redor d’A Toca.
- Oh, querido sente-se, já preparei seu café da manhã. A Gina me contou sobre seus sonhos. Não seria melhor pedir ajuda ao Ministério?
- Quem me garante que Voldemort retirou seus contatos de lá?
- Mas por que ele os deixaria lá? – Disse ela calmamente.
- Pra se informar, acha que soube como que eu estou aqui? Por que o Arthur ainda está rastreado, desde aquela vez que ficharam os nascidos trouxas.
“Clack”, o estalo foi ouvido na cozinha.
- O que foi isso? – Perguntou a senhora Weasley olhando para direção dos quartos.
- Nada. – Disse o garoto se apressando e subindo até o porão.
Harry chegou no quarto ansioso, e viu Monstro depositando vários potes sobre a cama do lado da penseira. Ele olhou pra Harry lhe entregou um:
- Este aqui é importante meu senhor.
Harry pegou o pote e leu, seu coração deu um salta. Tinha um papel grudado na tampa do pote: Sirius Black!
O garoto destampou o pote e jogou na penseira, colocou a varinha dentro da água.
Harry caiu de pé em uma sela, suja e escura. As paredes estavam todas rabiscadas e no chão em vários lugares faltavam alguns pedaços do surrado piso de pedras. Em um quanto estava um homem sentado, cobria os olhos com os joelhos, e os cabelos estavam mau cuidados.
- Sirius! – Disse o garoto com os olhos marejados e que por um minuto esqueceu que Sirius não o via.
Sirius mais jovem se levantou foi até a grade e então ao encostar-se à grade seu corpo foi se dissolvendo até desaparecer por intero.
Quando Sirius sumiu Harry foi puxado pra cima e quando percebeu estava sentado na cama.
- E então? – questionou o elfo apreensivo.
- Não entendi muito bem, ele quer que eu use uma chave de portal? Será?

[ Desculpa a demora, é que gente eu tinha que pensar em como seria a fuga... por que ela influencia no futuro...
Minhas cinceras desculpa a todos... principalmente à: Nina e a Luiza... desculpas pra cada uma, por seus destintos motivos...
Vlew... ]

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.