Visitantes Inesperados



N/A: Nossa, eu realmente sinto muitississimo a demora, espero que me desculpem, não vodar minhas desculpas aqui por que devem estar curiosos em relação ao capitulo, bom, aqui esta ele, e aviso que as mudanças foram feitas na parte do Harry, ou seja, na parte que está escrito "26 de Agosto de 1996", mas para os que estão lendo pela primeira vez, leiam tudo normalzinho mesmo. Obrigado pela compreensão ou não Oo.

Boa Leitura!


Capitulo I
Visitantes Inesperados




20 de Agosto de 1996


Era um dia cinzento, frio, um tempo estranho, a brisa gélida que corria carregava um ar podre, alguma coisa não estava bem. Numa mansão em Nova York, uma pessoa havia sentido isso, Charles Xavier, e ele estava preocupado com o que poderia estar para acontecer. Ele fitava o céu, mas não o observava de verdade, pois se o fizesse notaria um ponto marrom que havia se formado no horizonte, e que se aproximava, dando discernimento a uma coruja. Esta passou pela janela pousando no braço da cadeira e rodas do professor, ela parecia cansada, depois de perceber a presença da coruja, retirou de sua perna uma carta, confirmando suas suspeitas, o animal continuou parado.
“Ele quer resposta, será que os nossos temores se concretizaram, meu amigo?” pensou consigo mesmo.
Com cautela abriu a carta e leu seu conteúdo com um pouco de apreensão.


“Meu caro amigo Charles Xavier,
Já faz realmente muito tempo que não nos falamos, porém, a situação em que o mundo mágico se encontra e fez apelar para seus bem treinados mutantes. Como deve estar se perguntando no que seus alunos podem ajudar-nos eu te digo, há algo estranho acontecendo, imagino que já tenha percebido, e é nisso que preciso de sua ajuda, descobrir o que se passa e unir forças por que se minhas suspeitas se confirmarem, estamos com grandes problemas.
Esperando que esteja bem,
Atenciosamente,
Alvo P. W. B. Dumbledore
P.S.: Mande-me sua resposta pela mesma coruja, ela deve estar cansada, então só peço que lhe de um pouco de água.
P.S.2: Se sua resposta for positiva, também mande-me os nomes de quem virá, para que possa ir preparando aposentos para ficarem”



“Uhn, realmente isso não é paranóia minha? Pois bem, receio que vou atender o chamado o chamado do meu velho amigo, se bem que, pelo que me lembro, da ultima vez que nos unimos às coisas estavam realmente ruins.”
Ele voltou para a mesa do escritório, onde deu um pouco de água para a coruja e começou a escrever a resposta, em dez minutos a coruja saia voando novamente pela janela, com outra carta bem presa a perna. O professor ficou observando a coruja sumir no horizonte novamente, para depois sair do lugar. Era a tarde, embora o clima desse a aparência de inicio de crepúsculo e, todos estavam nos jardins em treinamento, ficou observando-os durante algum tempo, mas ao perceber que estavam muito concentrados, decidiu deixar para fazer o comunicado no jantar. Voltou ao seu escritório onde teve uma grande surpresa. Em pé, perto da janela se encontrava ninguém menos que...
- Alvo Dumbledore! – disse se aproximando e sorrindo, Charles.
- Olá Charles, quanto tempo não meu amigo? Acho que desde a última ascensão de Voldemort não?
- Ah, creio que sim, realmente faz muito tempo, mas o que aconteceu para vir aqui desse modo? Pensei que no mínimo fosse esperar a minha resposta.
- Pois é, a propósito eu já recebi a carta, a fiquei muito feliz com sua resposta, embora agora ache que não seja mais necessária, o pior já esta feito, mas não é ela que me traz aqui, são outras coisas de proporções muito maiores, e depois de uma visita que recebi hoje, acho que as coisas estão piorando mais ainda!
- Mas o que está acontecendo Alvo? E, que visita foi essa? – perguntou o outro curioso.
- Bom, como você bem sabe, o Lord das Trevas retornou, e tem gerado o caos no mundo bruxo desde então, matando trouxas e mestiços, seqüestrando pessoas que se opõem a ele, enfim, nossa situação é preocupante, mas isso não é o pior, você deve ter percebido que de uns dias pra cá o tempo esta mudando, coisas começaram a acontecer e coisas pararam de acontecer, como os ataques de comensais da morte e Voldemort, já faz duas semanas que não acontece nada, e levando em consideração de quem estamos falando, isso fica mais estranho ainda.
- É, eu também percebi isso, antes de receber sua carta mesmo, estava pensando em como as coisas andam desreguladas ultimamente. “Desreguladas”, espere um pouco aí, você não acha que... que...
- Que há alguém mexendo no tempo. – confirmou acenando a cabeça positivamente – E, se contarmos com a visita que recebi hoje, presumo que sei exatamente o ano que eles, quem quer que sejam, estão agindo.
- E de quem foi essa visita?
- Foi apenas um reflexo, mas acho que escutei a parte importante.


Flashback

“Alvo estava em seu escritório, terminando de confirmar a entrada de alguns alunos á escola, estava esperando a resposta de Xavier também, quando ouviu um chiado (N/A: Imaginem o chiado de um rádio quando esta fora de sintonia) olhou ao redor do escritório, mas não viu nada, retornou sua atenção para a mesa, porém o ouviu novamente e dessa vez o chiado veio acompanhado de uma voz, uma voz conhecia, mas que ele não ouvia há muito tempo, olhou ao redor novamente e fixou seu olhar num ponto em frente sua mesa onde o reflexo de uma Lilian Evans jovem estava.
- Lilian Evans, 15 anos, chamando! Tem alguém aí? Profº Dumbledore? – perguntou insegura.
- Lilian querida, estou aqui, pode falar. – disse um pouco surpreso.
- Professor, eu não posso te ver, e também a conexão pode cair a qualquer momento, portanto vou ser rápida.
- Estou ouvindo.
- Ok, há algo estranho acontecendo, várias pessoas estranhas chegaram aqui e elas dizem que foram sugadas por portais mágicos, professor, nós precisamos de ajuda eles são muitos, e o seu eu do passado não sabe muito sobre eles e pediu ajuda para ver se o senhor sabe algo que foi descoberto depois do nosso tempo.
- Mas eles estão contra vocês?
- Aparentemente não, mas, mesmo assim, não estamos dando conta dos ataques que estão acontecendo, e não só por parte de Voldemort, mas sim pelos outros que vieram também, professor, nós precisamos de ajuda e instruções, por favor!
E dizendo isso desapareceu, do mesmo modo que veio, foi. Deixando um Dumbledore preocupado e várias lacunas a serem preenchidas.”

Fim do Flashback



- Assim que recebi esta mensagem resolvi vir resolver tudo pessoalmente, a coruja, muito esperta, percebeu minha presença aqui e voltou com a sua reposta.
- Então, você realmente acha que estão interferindo no tempo. – não era uma pergunta, era uma afirmação, ele estava pensativo – Quem você acha que se atreveu a cometer tal barbaridade?
- Não sei, embora haja várias hipóteses e uma delas inclui Voldemort, os seus ataques que cessaram podem significar várias coisas, que ele voltou no tempo, que ele foi morto lá ou, que ele percebeu essa mudança estranha do tempo também e resolveu esperar para ver o que acontece.
Charles assentiu pensativo. – E então, o que você acha que podemos fazer?



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26 de Agosto de 1996

Harry estava surpreso pela carta que havia recebido alguns dias atrás de Dumbledore, ele queria vê-lo antes do inicio das aulas e, pelo visto era urgente, pois havia chamado Rony, Hermione, Gina, Fred e George. Ele estava na toca já fazia duas semanas a convite dos Weasley, eles não queriam que ele ficasse sozinho depois do que aconteceu no ministério ( essa fic é pós OdF), tinham medo de que ele fizesse uma besteira. Eles iriam na manhã seguinte por chave de portal até Hogsmeade e depois acabariam de chegar ao castelo escoltados por membros da ordem. Todos os “convocados” dormiram mal naquela noite de tanta ansiedade, e ao amanhecer acordaram cedo e tomaram seus cafés em silencio, o que era raro quando se tinha os gêmeos Weasley á mesa, depois de se despedirem, seguiram para o jardim onde um chapéu estava jogado no chão, cada um relou um dedo nele, e depois, aquela sensação de serem puxados pelo umbigo começou, viram tudo rodar e até que a sensação parasse, ao abrir os olhos se encontraram em Hogsmeade, mais precisamente em frente à casa dos gritos, na companhia de...
- Tonks, profº Lupin, profº Moody. – Harry foi falando conforme se virava.
- Vamos indo logo, Dumbledore está à espera de vocês! – Moody falou começando a caminhar.
- O que de tão urgente ele quer falar conosco?
- Você logo saberá Harry, vocês todos saberão. – respondeu Remo.
Todos estavam estranhamente calados e, no rosto dos adultos se era possível ver uma feição preocupada. Seguiram caminhando pela estrada que dava para escola ignorando os olhares dos curiosos que os espionavam, ao chegar à escola, foram direto para a sala do diretor onde o mesmo os esperava andando pela sala.
- Professor, eles chegaram. – anunciou Moody entrando na sala acompanhado dos outros.
- Que bom! Já estava ficando preocupado. – disse forçando um sorriso.
Depois de entrarem, os jovens pararam o olhar em um canto da sala, onde se encontrava quase metade da AD: Simas, Dino, Neville, Luna, Cho, Colin, Nigel e mais alguns. Depois de receber um olhar interrogativo de todos, Dumbledore se pronunciou.
- Creio que desejam saber o por que de os ter chamado aqui, prometo que brevemente o explicarei, porém antes gostaria de perguntar a vocês, se estariam dispostos a ir cumprir uma missão pela AD, obviamente que se não quiserem não serão obrigados, isso é só um pedido, aceitem se quiserem.
- Mas que tipo de missão professor? – perguntou Hermione.
- A única coisa que posso adiantar á todos, é que vocês teriam que se ausentar por um período indeterminado. – ele disse olhando todos atentamente.
- Mas, não pode adiantar mais nada professor? – Cho pergunta decepcionada.
- Sinto muito srta. Chang, mas qualquer outra informação que eu passe para os que não vão aceitar a missão, pode significar risco de vida para os senhores.
- Então vamos para um lugar perigoso? – perguntou Hermione novamente.
- Bom, eu não chamaria o lugar de perigoso, mas sim, a missão é de altissima periculosidade, por isso que selecionei apenas os mais bem sucedidos na Armada de Dumbledore para essa missão.
- Mas professor, não seria mais lógico enviar a Ordem... – começou Rony, levando um pisão no pé de Hermione. – Ai, doeu sabia? – disse emburrado, para depois continuar. – Não seria mais lógico enviar eles para essa missão?
- Imaginei que essa pergunta viria da srta. Granger. – ele sorriu – Sim senhor Weasley, digamos que se a missão fosse em uma outra circustancia provavelmente eu enviaria eles. Tudo será explicado com mais clareza depois que resolvermos nosso pequeno problema. E então, quem se arrisca? – ele perguntou tomando sua pose normal, com um olhar profundo e um sorriso pequeno nos lábios.
- Eu vou! – disse Harry tomando a frente dos amigos, olhando para eles.
- Nós também! – disseram Rony e Hermione juntos.
Os gemêos se encararam e pareciam entrar em um consenso apenas olhando pro outro.
- Vamos nessa! – falaram sorrindo marotos.
- To dentro! – disse Neville. – Se o senhor me chamou aqui considerando que eu fui um dos melhores aprendizes da AD, vou fazer jus a isso!
- Podem contar comigo! – disse Luna com seu olhar determinado, o mesmo que havia tido no ministério há dois meses atrás.
- Eu já to aqui mesmo! – disse Simas sorrindo.
- É acho que não custa ajudar não é? – falou Cho sem graça por ser a única Corvinal num meio de grifinórios, embora Luna fosse de sua casa, não tinha contato algum com ela, e Luna também já havia virado quase uma grifinória depois que passou a andar com Gina.
- Ótimo, ótimo. – disse Dumbledore contente. – Mais alguém se habilita? – ele perguntou virando-se pros outros.
- Eu posso ajudar também. – disse Dino parecendo se decidir.
- Ai Rony me solta! – brigou Gina se livrando do irmão que tampava sua boca. – Eu vou também!
- EI! PENSARAM QUE IAM AONDE SEM MIM? – perguntou Tiago chegando correndo, acompanhado de Lilian e outros dois garotos, um menino de cabelos castanho avermelhados e uma menina de cabelos vermelhos e olhos castanhos esverdeados, igual ao do irmão, aparentavam ter a mesma idade, uns quatorze anos.
(N/S: Valeu por esquecer de mim autora ¬¬)
(N/A: Ops, foi mal Sirius.)
- É verdade, podiam ter esperado a gente chegar para começar a reunião! – falou Sirius que estava atrás dos outros.
Todos ficaram chocados, os jovens principalmente, pareciam congelados olhando para os presentes que haviam chegado, embora os garotos pareciam estar olhando cobiçosamente para a garota ruiva, que não chegou a perceber isso.
- Mã – mã – mãe? – Harry falou com os olhos marejando. – Pai?
- O que aconteceu Harry? – a ruiva perguntou preocupada se aproximando do garoto e colocando a mão sobre seu ombro.
Ele olhou a mão de sua mãe em seu ombro, dessa vez não era uma visão, era real. Colocou sua mão sobre a dela e sorriu.
- Nada.
- Ah maninho não fica triste não, a gente ta tentando convencer a mamãe a deixar a gente ir com vocês! – disse a garota abraçando o irmão.
- Maninho? – ele sussurrou. Retribuiu o abraço. – Claro maninha, mas é perigoso, vocês não deviam ir!
- Viu, o Harry concorda comigo Tiago! – ela disse se virando pro marido que olhava a todos com certo interesse.
- Toca ai Rony! – ele disse dando a mão para o garoto que cumprimentou-o mesmo achando a situação meio estranha.
- Aluado! – cumprimentou Sirius se aproximando pra um abraço.
- Almofadinhas?! – ele cumprimentou meio abobado.
- Professor Dumbledore, por que não nos esperou? – Lilian perguntou se aproximando, ao professor que até agora estava analisando a cena atentamente e concluindo o que já havia imaginado.
Ele sorriu. – Pensei que não viriam mais! – falou vendo a felicidade estampada no rosto de Harry. – Mas como podem ver, já temos os alunos que aceitaram a missão. – ele apontou o grupo que estava um pouco à frente dos outros.
- Mãe, deixa a gente ir vai! – choramingou o menino, que também era parecido com Harry e Tiago.
- Charlus, eu já te disse, pela ultima vez, não! – ela disse severa.
- Mas mãe... – ia protestar a menina.
- Desiste July, não conhece sua mãe? – riu Tiago.
- Professor, - chamou Hermione – acho que temos que nos voltar para a missão de novo não é? – arriscou insegura.
- Sim, é verdade srta. Hermione. – deu uma pausa na qual todos silenciaram. – Primeiro, antes de retomarmos, quero pedir para que vocês, que não irão, se retirem, como já havia dito, é para o seu próprio bem. – Eles assentiram, e foram se retirando devagar, se despediram de cada um, embora ficassem meio desconfiados ao se despedir de Sirius. – Alastor, poderia acompanhá-los, por favor? – perguntou Dumbledore gentilmente.
- Claro Alvo. – e saiu atrás deles.
- Agora que já estamos sós, vou lhes contar o plano. – deu uma pausa na qual respirou fundo antes de continuar. – Há uma semana, recebi uma visita, no caso, a visita de Lilian. – começou olhando para a mulher que o olhou como se dissesse para continuar. – Só que não dessa Lilian, e sim de uma com quinze anos, que veio direto do ano de 1975, e me trouxe um comunicado realmente importante.
- Como pode professor? – perguntou Hermione balbuciando. – Quer dizer, existe um modo de voltar no tempo, que é o vira-tempo, mas ir para o futuro? Como?
- Isso é uma boa pergunta, a qual eu não posso responder com precisão. Mas talvez a mensagem que Lilian me trouxe, ajude a esclarecer essas duvidas. – deu outra pausa – Ela veio me alertar que “pessoas diferentes” haviam chegado na escola, que afirmavam terem sido sugadas por portais mágicos que os tele transportaram do lugar onde estavam, para Hogwarts...
- Por que Hogwarts professor? – Hermione interrompeu.
- Isso é outra pergunta a qual eu não tenho resposta concreta Srta. – ele disse parecendo cansado – Bem, ela também veio me pedir ajuda, falou alguma coisa sobre ataques, e disse que eles não estavam dando conta, e que não eram só por parte de Voldemort, creio que estão em sérios problemas. – o diretor ponderou, olhando para cada um novamente, que pareciam já imaginar qual seria a missão – Creio que alguns de vocês já suspeitem o que eu vou lhes pedir não é? – ele sorriu de leve – Pois bem, o que eu irei pedir a vocês, é que ajudem a Hogwarts de 1975, ou melhor, o mundo em 1975...
- O que o senhor sugere então é que voltemos no tempo?! – interrompeu Hermione novamente com nervosismo.
- Sim Srta. Não se preocupem, se eles em si, pediram ajuda, vocês não teriam que mentir idade, nem nomes, nem nada, seriam simplesmente conhecidos como os “ajudantes que vieram do futuro”, obviamente que não devem sair por ai revelando o futuro de ninguém e menos ainda tentar impedir o destino de cada um, o que é pra ser, será, mas mesmo que deixem escapar algo, quando voltarem, as memórias deles serão modificadas. – ele terminou com um suspiro.
Todos pareceram pensativos por um momento, refletindo as palavras do diretor, até que Harry questionou.
- E quando vamos? – perguntou dando um passo a frente. (N/A: AI! Isso é tão emocionante! *-*)
- Esse é meu filho/afilhado! – disseram Tiago e Sirius orgulhosos. Harry sorriu radiante.
Ele realmente queria ficar com os pais, mas se ele não voltasse e lutasse, eles nem ficariam ali, ele precisava lutar, com todas as forças e com toda a determinação, pra poder, quando voltar, viver ao lado dos pais, e dos irmãos.
Dumbledore riu. – Bom, digamos que vocês tem duas horas para voltarem pra cá com as malas prontas.
- Duas, duas horas?! – questionou Neville abobado.
- Sim, e cada um de vocês será acompanhado por um membro da ordem, para que não corram o risco de serem interceptados. – ele terminou num tom um pouco mais grave.
Eles concordaram, e separaram os grupos.
Harry, Charlus e July iriam com Lily para toca pegar as coisas de Harry e, segundo os planos de Charlus também teriam que ir para casa, já que ele estava decidido a convencer a mãe a deixá-lo ir.
Tiago e Sirius haviam ficado responsáveis pelos Weasley e Hermione, iriam para a Toca, onde eles teriam de falar com os pais.
Luna e Cho iriam com Tonks, e Neville, Simas e Dino, iriam com Remo.
- Professor se nós vamos pro mesmo lugar por que estamos indo separado? – perguntou Rony.
- Por que é mais seguro, e o grupo ficaria muito grande se fossem juntos, seria mais suspeito. – ele respondeu com sua simples genialidade. (N/A: Que frase mais estranha :S)
Remo foi o primeiro a sair, ele iria com os garotos até fora dos terrenos de Hogwarts e ali faria aparatação conjunta, muito difícil por ser feita com três pessoas, mas ainda sim possível para um bruxo capacitado.
Tonks foi em seguida, ela antes de sair tomou a aparência da professora Minerva, e foram até Hogsmeade, onde elas também iriam aparatar para a casa de Cho, que é onde provavelmente perderiam mais tempo.
Lilian e “as crianças” iriam por flú, para a alegria de Harry e Charlus, direto pra Toca.
E os outros iriam por chave de portal também para o jardim da Toca.
Depois de receber as instruções de como lidar com Molly quando chegasse a Toca, Lilian foi a primeira a sair, pegou o saco que continha o pó e fez com que as crianças fossem entrando na lareira, mandaria primeiro Harry para “prepará-los”, depois Charlus, Lucy e por fim ela. Harry entrou na lareira e gritou: “A Toca”, sentiu-se girar, com aquela sensação desconfortável, vendo imagens desfocadas de casas bruxas, até que finalmente parou, e ele sentiu-se cair no assoalho da sala da Toca. Levantou-se rapidamente, e procurou por alguém, ouviu barulho de algo batendo na cozinha e foi até lá correndo, entrando lá avistou o cabelo vermelho da Sra. Weasley na beira do fogão.
- Sra. Weasley! – chamou se aproximando.
- Harry querido, vocês já voltaram? – ela perguntou o observando preocupada.
- Não, não, é que eu vim na frente pra avisar... – escutaram o barulho de algo caindo na sala, Sra. Weasley empunhou-se da varinha, tomou a dianteira, e foi cautelosamente até a porta, com Harry logo atrás, adentraram a sala no que Molly paralisou ao ver a cena.
Charlus deitado no chão de costas e July saindo da lareira, tropeçando no irmão e indo pro chão também.
- Mas quem são vocês? – a senhora perguntou observando a semelhança entre o garoto e Harry.
- Sra. Weasley, sou eu Charlus, lembra? – ele perguntou estranhando a reação da mulher, ela lançou um olhar interrogativo para o garoto que tratou logo de se explicar.
- É Sra. Weasley, sabe o chamado do professor Dumbledore, então, tem relação com isso, e é claro que a senhora se lembra do Charlus e da July, meu irmãos. – ele disse indiretamente para tentar fazer com que a mulher entendesse sem que ele precisasse ser mais explicito.
- Charlus você não aprende mesmo né?! – a garota disse irritada se levantando. – Sai daí que a mamãe ta vindo!
- Mamãe? – Molly sussurrou olhando para Harry que sorriu.
Charlus se levantou rapidamente, mas foi só o tempo suficiente para que Lily chegasse, por que no instante seguinte ela já estava saindo da lareira. Harry percebeu que a Sra. Weasley havia prendido a respiração em sinal de choque.
- Olá Molly! – ela cumprimentou gentilmente.
- Lilian! É... tudo bem querida? – ela perguntou insegura.
- Bom, com os problemas que andamos tendo na ordem e meio difícil ficar bem. – ela respondeu com um sorriso triste. – Mas viemos aqui pegar as coisas do Harry, por que ele vai na missão que Dumbledore pediu.
- Eles já foram informados então? – ela perguntou meio desconfiada, era difícil se adaptar com uma pessoa que você julga morta há 15 anos.
- Apenas os que decidiram ir, sim. – escutaram sons de vozes vindo do jardim, Molly se adiantou e olhou pela janela.
- Mas, aquele ali é o... – sua voz foi morrendo conforme observava os recém chegados.
- É o Sirius. – Harry completou.
- Molly você faria um enorme favor se abrisse a porta pra gente sabia? – Sirius disse sarcástico.
- Esperem, e o código? – ela perguntou desconfiada.
- Ah Molly faça-me o favor! – ele disse irritado – Se Lily já está ai, não acha que se fossemos comensais já teríamos te atacado?
Ela pareceu pensativa por um minuto. – Harry qual foi o objeto que você mais se interessou na primeira vez que esteve aqui?
- Ah... não lembro direito, não perai, lembro sim, foi o relógio que em vês de ter dois ponteiros, tinha nove ponteiros e cada um com rosto de um membro da família na ponta. – ele respondeu se lembrando dos detalhes.
Ela assentiu sorrindo de leve e foi abrir a porta.
- Poxa vida mãe, pensei que ia deixar a gente aqui pra sempre! – reclamou Fred entrando.
- Ora, não reclame, eu não os esperava aqui essa hora. E menos ainda com... bom, vocês me entendem! – ela confundiu-se. – Mas porque afinal de contas estão aqui?
- Viemos fazer as malas! – os gêmeos disseram juntos com sorrisos inocentes.
- As malas pra que? – ela questionou desconfiada.
Rony ia abrir a boca para responder, mas foi cortado por Lilian.
- Crianças, subam e arrumem as malas, não temos muito tempo, deixe que nós explicamos tudo a Molly. – ela terminou sorrindo.
- Ok. – responderam todos e foram saindo.
- Charlus, July vão com seu irmão. – ela ordenou ao vê-los parados na beira da escada.
- Ta mãe. – disseram entediados e subiram.
Subiram até o ultimo andar onde ficava o quarto de Rony, bateram na porta e entraram, não ficaram surpresos ao encontrar todos ali, pareciam estar conversando, mas ao vê-los, mudaram de assunto.
- Então, querem ajuda pra convencer a mamãe a deixá-los ir? – perguntou Harry marotamente para eles.

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Harry subiu as escadas correndo, com Rony e Hermione em seu encalço, e os outros logo atrás, chegou no quarto de Rony, que era onde sempre ficava quando ia á Toca, esperou que todos entrassem e fechou a porta.
- Harry, eu...eu...to completamente confusa com o que ta acontecendo! – Hermione despejou.
- E você acha que eu to como? – ele retrucou. – Temos que pedir explicações realmente muito bem dadas de Dumbledore antes de irmos, mas por enquanto não podemos fazer nada, vamos tratá-los com naturalidade, como se realmente já convivêssemos com eles, e também com meus irmãos, tenho que agir como se sempre tivesse vivido com eles. – ele falou rápido.
Ouviram baterem na porta e logo em seguida a mesma sendo aberta, dando passagem para os garotos.
Harry piscou discretamente para os gêmeos (Weasley) e olhou para os irmãos.
- Então, querem ajuda pra convencer a mamãe a deixá-los ir? – perguntou sorrindo maroto sorriso que se formou no rosto dos dois também, um sorriso idêntico por sinal.
- Ainda tem duvidas?! – July disse sorrindo.
- Isso vai ser difícil se bem conheço o gênio da mamãe. – Charlus falou fazendo careta.
- Mas nada é impossível Charly, nada é impossível. – July falou com sua mente trabalhando fervorosamente.
- Já disse pra não me chamar de Charly! – disse o garoto bravo. Ela apenas revirou os olhos.
- Ok, ok, sem brigas agora. – Harry apartou – Primeiro vamos fazer nossas malas, depois nós pensamos nisso, porque ela vai ficar ainda mais brava se vier nos chamar e não estivermos prontos.
Eles concordaram, Harry não tinha muito que guardar, uma vez que estava ali hospedado, não chegou a tirar suas coisas da mochila, apenas algumas peças que ele usava mais que estavam espalhadas pelos quarto, seus irmãos ficaram observando e pensando enquanto ele e Rony terminavam de arrumar suas coisas, assim que Rony fechou a mala a porta foi aberta por Hermione e Gina que também estavam com as malas prontas.
- Então, alguma idéia? - perguntou Charlus os olhando.
Os garotos se entreolharam, e menearam as cabeças em sinal negativo.
- Pois é, parece que vamos ter que partir para a super persuasão Potter. – July disse fazendo cara de santinha e piscando repetidamente, fazendo com que todos rissem.
- Então garotos, estão prontos? – questionou Sirius abrindo a porta.
- Estamos sim, só os gêmeos que ainda não apareceram. – Harry disse se levantando.
Sirius riu. – Eles já estão lá em baixo. Discutindo com a Molly, porque querem levar produtos da Gemialidades Weasley, mas ela não quer deixar.
- Convencer a Sra. Weasley a deixar eles levarem esses produtos, vai ser tão difícil quanto convencer a mamãe de deixar a gente ir. – riu Charlus.
Chegaram à sala, onde a Sra. Weasley discutia com os gêmeos, enquanto Lilian e Tiago apenas riam dos dois.
- Estamos prontos. – Harry disse.
- Então vamos logo, Dumbledore não queria que demorássemos. – disse Lilian.
- Isso, vamos logo, a propósito, como nós vamos mesmo? – perguntaram Fred e George juntos.
- Do mesmo jeito que viemos, óbvio. – disse Hermione.
- Ein, Sra. POTTER! – eles pirraçaram, fazendo a garota fechar a cara.
- Garotos! Já disse que podem me chamar de tia, - ela riu – e Hermione está certa, vamos voltar como viemos. Bom, Molly, já esta tudo explicado então, depois qualquer duvida você sabe a quem perguntar não é.
- Claro Lilian, vão logo então, não podemos desperdiçar nem um segundo. – ela sorriu.
- Nós vamos lá pra fora, ativar a chave de portal. –disse Tiago, e saiu acompanhado de Sirius.
Molly se despediu de cada um dos filhos demoradamente, e depois de Harry, conforme iam se despedindo já iam indo para fora, onde a chave de portal estava pronta, e programada para transportá-los em cinco minutos. Todos ficaram em volta do velho bule que haviam achado na dispensa, enfeitiçaram as bagagens para irem direto pra Hogwarts, e se alinharam, esperando que a chave não demorasse. Os que iriam por flú também enfeitiçaram as bagagens, pegaram um pouco de pó, na mesma ordem que haviam vindo, estavam voltando, Harry, seguido de Charlus, July e por ultimo Lilian.

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No tempo em que ficou sozinho, Dumbledore refletiu sobre tudo o que havia visto, a volta de Tiago, Lilian e Sirius foi a coisa que mais despertou sua curiosidade, provavelmente para eles estarem vivos e completamente bem Petigrew havia sido descoberto, ou Sirius havia aceitado ser ele mesmo o fiel do segredo, ou talvez, mas ainda o mais improvável, é que ele nem os tenha traído, eram apenas hipóteses, mas que poderiam ter sido causada pela presença de Harry no passado, ou dessas outras pessoas que eles não sabiam quem eram. Mas uma coisa ele não entendia, alias, outra coisa que ele não entendia, era que para que eles estivessem ali, e ainda por cima com outros filhos, alguma coisa que os afastasse completamente do perigo de Voldemort havia acontecido no passado, uma coisa que os afastou de Petigrew, alguma coisa que talvez até os tivesse afastado do mundo bruxo...
Escutou barulho na lareira e viu Harry sair de lá, alias, sair quase correndo, e com razão, assim que saiu da mira Charlus já estava no lugar onde ele havia estado um segundo atrás.
- To aprendendo. – Harry disse sorrindo. – Charly, sai daí que a July deve ta vindo.
- Calma, to saindo, e não me chame de Charly!!! – ele falou nervoso, fazendo Harry rir.
- SAI DE BAIXO! – ouviram July gritar antes de cair em cima do garoto, pela segunda vez. – Seu bobão, parece que não aprende mesmo viu! Aff... – reclamou se levantando.
PLOFT! (N/A: essa onomatopéia não ta correspondente, mas abafa, eu não consegui pensar em nada melhor. hoho)
- Ai Rony sai de cima de mim! – ouviram Hermione gritar.
- Nossa, que pouso suave! – disse Fred sarcástico em baixo de George e Gina.
- Pontas você precisa fazer dieta! Eu não to conseguindo nem respirar direito! – Sirius falou em baixo de Tiago.
- Hahaha, muito engraçado. – ele disse sarcástico, saindo de cima.
- Como vocês são organizados! – riu Lilian, depois de sair da lareira. (N/A: Nãoooo! De certo ela disse antes! ¬¬)
Nesse momento a porta do escritório se abriu e por ela entraram Remo e os garotos.
- Remo. – saudou Alvo. – Conversou com os responsáveis dos garotos?
- Sim claro Dumbledore. Todos estão a par, embora a mãe do Simas ter desconfiado um pouco, no fim acabou deixando. – respondeu Remo prontamente.
- Ótimo, ótimo! – disse ele os olhando – Será que Tonks irá demorar muito? Estamos em cima do horário e ainda tenho algumas coisas a esclarecer.
- Professor, porque o senhor nos fala enquanto não chegam depois nós as informamos, porque elas podem demorar muito. – disse Gina.
- Bem, acho que vou ter que fazer isso mesmo, do contraio vocês irão se atrasar. – ele começou a explicar alguns detalhes da viagem que eles não podiam sair sem saber, quando ele estava quase acabando Tonks apareceu com as garotas, disse que tinha realmente tido problemas com a mãe da Cho mas depois de conversarem ela liberou, ele terminou de explicar, e foi arrumar o vira tempo especial que iria enfeitiçar para que eles voltassem, enquanto conversava com Lilian, que depois de muita insistência do diretor, liberou para que July e Charlus fossem, ela disse que não demorava e já voltava com as malas dos dois, eles que saíram pulando assim que souberam já ficavam contando vantagem. Menos de vinte minutos depois ela já estava de volta, e o vira-tempo pronto para envolver a todos e levá-los pra vinte e um anos no passado. Eles formaram um circulo cada um tendo suas bagagens bem seguras em uma das mãos, enquanto o professor passava a corrente envolta de cada um, depois disso entregou o vira-tempo para Hermione e explicou como usa-lo corretamente, e depois como fariam pra voltar, se é que isso seria necessário (Oo). Lilian se despediu dos filhos dando um beijo em cada um, um abraço e um pedido para que se cuidassem, Tiago também seguiu a linha da mulher, enquanto os outros apenas se despediam com apertos de mão, com exceção de Sirius e Remo que também disseram pra tomarem cuidado e se prepararem, porque o que eles estavam indo fazer não seria fácil. Depois de tudo feito, os garotos se entreolharam, e acenaram para Hermione, como que pedindo para que ela o fizesse logo, a garota confirmou, e girou, apenas um ultimo olhar foi trocado entre eles antes de desaparecerem deixando apenas o lugar vazio, onde antes estiveram.
Os membros restantes se entreolharam também, mas não foi preciso dizer nenhuma palavra para traduzir o que cada um estava sentindo naquele momento, agora só restava esperar. Esperar pra saber se a missão teria sucesso, se eles sobreviveriam, ou se ao menos descobririam quem eram as pessoas que haviam entrado no passado, alterando todo o mundo que conheciam.


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2 de Setembro de 1975

Eram quatro horas da tarde, o sinal tocou, dando a noticia que a ultima aula do dia havia acabado para a alegria de todos os alunos, e principalmente para os do quinto e do sétimo ano que só nesse primeiro dia de aulas já haviam sido sobre-carregados com deveres.
Lilian e suas amigas, pela primeira vez em anos, não estavam indo para a biblioteca, para os jardins ou para o salão comunal fazer os deveres, estavam indo, acreditem se quiser, para a floresta PROIBIDA, não que isso fosse muita coisa para Anne, mas para as outras que nunca haviam entrado ali, ou pelo menos não para “explorar”, era uma coisa completamente inédita e registrável. O que aconteceu para que Lilian Evans quisesse ir pra lá? Ok, eu vou contar.


Flashback

A turma do quinto ano da lufa-lufa e grifinória estavam nas estufas tendo aula de herbologia, não que a aula estivesse muito interessante, podemos dizer que estava um pouco “perigosa”.
- AI! – exclamou Lily depois de ser, digamos que, suja por uma Mimbulus Mimbletonia. –Eca!
- Ah, Srta. Evans, vá se limpar e depois volte à sala, ainda falta muito tempo para acabar a aula. – disse a professora a olhando de cima a baixo.
- Ai, ta professora. – e saiu das estufas escutando ainda as risadas dos colegas. – E agora, onde eu me limpo? – se perguntou olhando pros lados.
- Quer ajuda? – ouviu uma voz seria atrás de si perguntar.
- Ahn? Ajuda... – sua voz foi morrendo quando viu que era. – Potter? Você veio aqui rir de mim é? – completou irritada.
- Não Lily, vim ver se quer ajuda. – realmente ele não estava rindo – Lembra quando aconteceu aquele acidente com a mandrágora no nosso segundo ano? Todo mundo riu, mas você veio me ajudar. E agora eu vim retribuir o favor! – respondeu calmo.
Ela deu um meio sorriso. – É, mas eu tive que me segurar muito pra não rir também! Mas, onde eu me limpo?
- Sei lá, podemos usar um feitiço. – falou dando de ombros.
- Que feitiço? – perguntou receosa.
- Você confia em mim? – perguntou se aproximando.
- Sinceramente? Não. – falou com um sorriso.
- Poxa, assim você me magoa! Mas você vai ter que confiar agora, por que ta toda melecada, então é, ou o meu feitiço ou uma caminhada até a ala hospitalar, e perder a aula de herbologia! – agora ele tinha pegado no ponto fraco dela, perder aula, ela sabia que isso era um golpe baixo, mas não ia confiar nele assim tão fácil.
- Hum, você sabe que isso é golpe baixo né? – ela perguntou vencida.
- Sei, mas é o único jeito de fazer você confiar em mim. – ele falou com um sorriso maroto. Ela virou os olhos.
- Ta bom, vai logo que a gente já perdeu metade da aula.
- Ok. - ele apontou a varinha pra ela, e a viu fechar os olhos, era incrível como até toda lambuzada ela ficava linda, e ainda por cima de olhos fechados, parecia tão angelical.
- Tiago Potter da pra andar logo com isso?! – perguntou irritada.
- Calma nervosinha, já vou. – falou sorrindo. –Episkey. – ele falou confiante, e viu toda a gosma que a envolvia desaparecer. – Ufa! Deu certo!
Ela abriu os olhos devagar, na realidade, um de cada vez, e suspirou aliviada.
- É, acho que vou começar a pensar sobre confiar em você. – ela falou sorrindo e se aproximando, deu um beijo em sua bochecha e se afastou. – Obrigado.
Ele ficou alguns instantes paralisado, mas logo em seguida voltou da lua.
- Ah, não por isso. – falou sorrindo.
Eles começaram a voltar para estufa, estavam perto da entrada da floresta, quando ouviram um barulho.
- O que foi isso? – perguntou Lilian parando de andar e olhando para dentro da floresta.
- Não sei. – respondeu Tiago olhando na mesma direção.
Outro barulho, dessa vez mais alto, parecia roncar de alguma coisa.
- Tiago, o que é isso? – perguntou Lily se aproximando do maroto, sem se importar de tê-lo chamado pelo nome.
- Esses barulhos são muito estranhos, nunca ouvi nada assim aqui na floresta, ainda mais de dia. – respondeu o outro feliz pela sua ruivinha tê-lo chamado pelo primeiro nome.
Outro estrondo, dessa vez um vento acompanhou, quer dizer, uma ventania, por que as arvores chegaram á mexer um pouco.
- Vamos embora daqui, se não vamos perder a aula, depois eu prometo que vamos ver o que é isso ta? – perguntou Tiago olhando a ruivinha a sua frente. Ela assentiu desconfiada e assustada ao mesmo tempo.
Eles voltaram para a estufa juntos, onde levaram uma bronca da professora por ter demorado tanto, e receberam olhares desconfiados dos amigos.

Fim do Flashback



- Lily, quer andar mais devagar faz favor! – disse Mary cansada.
- Não, quero é andar logo, se não quiser me acompanhar não venha, ora! – falou ela acelerando mais ainda.
- LILY! – ouviram Tiago chamando um pouco atrás. Ela estacou e se virou. Ele e os marotos se aproximavam. – Por que não esperou a gente? – perguntou ofegante quando chegou perto delas.
- Por que vocês estavam ocupados demais com aquelas garotas da lufa-lufa! – falou ríspida.
- Ciúmes Lily? – arriscou Anne risonha.
- O QUE? E me diga de quem eu teria ciúmes? Que eu saiba não sou lésbica! – falou se virando e voltando a caminhar.
- Ora Lily, eu não tenho culpa se a Dillan tava dando mole pro Sirius, a gente só estava esperando ele.
- Afinal algum de vocês dois podem nos contar por que estamos andando tão rápido, para o que me parece ser a floresta proibida? – perguntou Sirius autoritário, no qual foi acompanhado por olhares interrogativos dos outros.
- Aquela hora que eu me sujei toda na aula, o Ti...Potter foi me ajudar, e quando a gente tava voltando pras estufas escutamos barulhos estranhos, completamente diferente dos sons que essa floresta costuma produzir. – começou Lilian.
- É, mas esse era diferente mesmo, nunca tinha ouvido nada desse tipo por aqui, parecia o ronco de alguma coisa realmente grande, e depois veio um vento forte que fez as copas das arvores se balançarem todas. – continuou Tiago.
- Eu quero saber o que tem lá, tenho certeza de que não é alguma coisa da floresta, e ainda mais nesses tempos que estamos agora, pode ser qualquer coisa. – terminou a garota um pouco temerosa.
- Se tiver com medo de entrar lá ruivinha, vamos só os marotos lá. – sugeriu Tiago.
- Eu não to com medo Potter! – “Ixi, ela achou que eu tava desafiando ela!” – pensou Tiago.
- Não ruivinha, pode ser perigoso, é melhor vocês ficarem! – disse olhando pros garotos, pedindo ajuda.
- A gente vai, Tiago! Ainda não entendeu não?! – confirmou Anne.
- Não tem como discutir com elas Tiago, ainda não aprendeu?! – riu Sirius.
- Ta bom, mas então escutem com atenção agora... – falou vencido – se a gente falar corre vocês correm.
- Se a gente falar se escondam vocês se escondam. – continuou Sirius também sério.
- Voltar, vocês voltam! – terminou Remo.
- E se a gente mandar vocês pararem, você param! – completou Pedro.
- Ok. – elas confirmaram apreensivas. – Eu confio em vocês! – Lily completou olhando pra Tiago, que abriu um daqueles sorrisos: 32 dentes, mas, se quiser colocar mais eu agüento.
Eles seguiram caminhando e conversando em direção a floresta conversando e brigando como não podia faltar, só que dessa vez não eram Tiago e Lilian que estavam brigando, muito pelo contrario, os dois estavam até quietos demais, o que não passou despercebido pelos amigos. Ao chegarem à entrada da floresta trocaram olhares apreensivos e nervosos e entraram, agora, em silencio. Caminharam por uns 15 minutos escutando barulhos estranhos que hora ou outra pareciam vozes, de vez em quando sentiam as arvores se movimentando demais, depois de mais um pouco, chegaram a uma clareira, grande e parecia bem mais iluminada do que o resto da floresta, porém, ficaram muito surpresos com o que viram e estacaram onde estavam, até que foram tirados de seu choque por um grito vindo de Sirius.
- AMY! – ele gritou para a garota que havia desmaiado em seus braços, chamando a atenção de todos na clareira, que até agora estavam discutindo entre si, para eles.
- Acorda Amy! – tentou Lily.
- Garota, isso não é hora pra desmaiar! – irritou-se Anne.
Ela foi acordando aos poucos, abrindo os olhos lentamente. – O que aconteceu? – perguntou com a voz fraca.
- Você desmaiou quando viu eles. – Sirius apontou com a cabeça para o centro da clareira.
O lugar estava o que nós, meros mortais, chamamos de estranho. Imaginem uma clareira que contenha (N/A: Coça a garganta e estrala os dedos) uma nave espacial, mas não era uma nave normal, era uma nave “alienígena” literalmente, prata e comprida, cinco motos de diferentes cores, um jipe amarelo( tipo aqueles modernos que aparecem na TV) duas bicicletas (azul e rosa) e quatro cavalos, três dos quais eram brancos. Perto da nave se encontravam três pessoas e uma “criatura”, ao lado das motos tinham cinco pessoas, cada uma vestida com a cor respectiva da moto, os outros eram todos humanos normais, embora dois dos que estavam a cavalo tinham orelhas pontudas e outro desses era menor que os outros, mas ainda sim, era maior que um anão.
- Quem são vocês? – perguntou Anne dando um passo a frente.
- E o que querem aqui? – continuou Lily se juntando à amiga.
Eles ficaram desconfiados a principio, mas o homem que parecia ser o líder da nave se pronunciou.
- Obi-wan Kenobi, mestre jedi. – disse o homem que parecia ter em torno de quarenta anos, loiro escuro e olhos azuis (N/A: Gente, eu vou fazer a descrição aqui dos atores que interpretam os personagens, ok? No final do capitulo tem uma lista com os atores que fazem cada um deles pra se quiserem procurar alguma foto.) – Nativo de Coruscant (lê-se Corosan).
- Anakin Skywalker, jedi padawan, nativo de Tatooine. – um rapaz belo, cabelo loiro médio e olhos castanhos, com certeza não tinha mais de vinte anos (lê-se dezenove rsrs).
- Padmé Amidala, senadora e nativa de Naboo. – apresentou-se uma garota de cabelos e olhos castanhos, o cabelo preso num penteado engraçado, por que os cabelos eram realmente compridos, muito bonita também (vinte e quatro anos).
- Eu ser Jar-Jar Binks, nativo de Gungan, em Naboo e representante da senadora Amidala no senado galáctico. – apresentou-se a criatura, um tanto quanto estranha, não tem como explicar, só vendo pra entender.
- Ahn, prazer. – disse Sirius sarcástico.
- E vocês? – Tiago perguntou olhando para os outros que ainda estavam em silencio.
- Gandalf, o mago branco. – disse um homem de barbas e cabelos brancos compridos, que lembrava Dumbledore.
- Aragorn, filho Arathorn, e rei de Gondor. – um homem de cabelos de cabelos castanhos e olhos azuis, que estava no cavalo marrom se apresentou. – Essa é Arwen, minha esposa, e filha de Elrond, princesa elfa. – apresentou uma mulher de cabelos castanhos ondulados compridos e olhos bem azuis, com orelhas pontudas, que fez uma pequena reverencia. – Legolas, elfo e filho do rei da floresta sombria. – agora falava de um homem alto, belo, cabelos loiros quase brancos e olhos azuis claríssimos. – E este é Frodo, filho de Drogo, e hobbit do condado. – terminou apontando para o garoto que era pequeno, cabelos castanhos encaracolados e olhos azuis.
Eles olharam para os de roupa colorida.
- Leo. – disse o de vermelho.
- Kai. – o de azul.
- Damon. – verde.
- Maya. – amarela.
- Karone. – rosa.
- Somos rangers da galáxia. – Leo completou.
- Viu, viu, viu! – pirraçou a garota que estava de bicicleta rosa. – Eu não disse Henry? Não disse que eles eram rangers?!
- Cala a boca Sophie! – falou fazendo uma careta.
- E quem são vocês? – perguntou Anne para eles.
- Sophie Daves. – a garota (cabelos castanhos claros lisos e olhos azuis) que tinha falado se apresentou.
- Ashley Carter. – respondeu a outra garota (cabelos loiros e olhos verdes) entediada, sentada num tronco de árvore.
- Henry McDian. – falou pomposo, um garoto de cabelos e olhos castanhos, sentado no jipe.
- Lucas Harrison. – falou simpático o outro garoto que também estava de bicicleta (loiro de olhos castanhos).
- O que querem aqui? – repetiu Lilian.
- Espera Lily, eu acho que é melhor chamarmos o professor Dumbledore eles podem ser perigosos. – Tiago murmurou baixinho para a garota que se arrepiou.
- Mas como vamos chamar o professor? Não podemos deixar eles sozinhos! – murmurou de volta, ignorando o arrepio.
- Acho que eu tive uma idéia! – Remo falou baixinho com um sorriso maroto se formando nos lábios.


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- Ai! Mas que droga! Eles já saíram a mais de uma hora e ainda não deram nem sinal de vida! – falou Lily irritada, com a varinha em mãos.
- Calma aê gatinha! ‘Cê ta é muito estressada! Relaxa! – disse Henry.
Ashley riu. – Relaxa e goza querido! – satirou (?) ela, no que os quatro (Henry, Sophie, Lucas e ela) riram.
- Não vi a graça! – resmungou Anne.
- Nem eu! – acompanhou Mary, no que Lily bufou.
Gandalf e Obi-wan assistiam a tudo apenas achando graça e rindo de vez em quando de algum comentário feito pelos jovens.
- Tipo, eu acho que vocês são muito caretas isso sim! – comentou Henry.
- Careta? Você me chamou de careta?! – questionou Anne desacreditando.
- É ué! Vocês não falam gíria, não sabem das sátiras do momento, fala sério né?! – retrucou o garoto.
- Mas é claro que a gente fala gíria, só que são diferentes! De onde vocês vieram? Não é em todo lugar que as gírias são as mesmas sabia?! – Mary foi à defesa de sua “época”. Rsrs.
- A gente veio do Brasil! De onde mais vocês acharam que a gente tivesse vindo?! – falou Sophie como se fosse óbvio.
- Brasil?! B-R-A-S-I-L. – elas (Lily, Anne, Mary e Amy) repetiram devagar. – Como assim Brasil?! – completou Amy chocada.
- Ai, fala sério viu! É lógico que é do Brasil, de onde vocês acharam que a gente fosse?! – disse Lucas.
- Oras, daqui da Grã-Bretanha! De onde mais?! – retrucou Anne sarcástica.
- Cuma?! – agora foi à vez de eles ficarem de cara no chão.
- Grã-Bretanha... ok, a gente com certeza ta tendo uma alucinação, só falta vocês dizerem que a gente voltou no tempo né?! – tirou sarro Sophie.
- Quem é que sabe? De que ano vocês são? Só falta falarem que também não são de 1975 não é? – Anne falou sarcástica.
- Ok, ok. Isso definitivamente é um sonho. – confirmou Lucas, enquanto os outros ainda permaneciam em silencio, chocados.
- Ah não! Ta brincando que vocês também não são desse tempo?! – perguntou Lilian séria.
- Ok, 1.9.7.5. Eu, euzinha aqui, to em 1975, quando eu sou de 2007. – refletiu Sophie – Exato Lucas, definitivamente isso é um sonho. – terminou acenando com a cabeça.
- Voltamos! – falou Tiago chegando correndo ofegante com Sirius.
- Já não era sem tempo! – falou Lily irritada.
- É que a gente teve um imprevisto – falou Sirius risonho – mas o importante é que o Pedro e o Remo já avisaram o diretor e ele mandou que nós os segurássemos aqui até que ele chegue com reforços. – completou apontando para os “visitantes”.
- Eles não tentaram nada? Pegar as armas? – perguntou Tiago, no que Lily negou com a cabeça.
- Quem vê pensa que eu preciso de armas. – debochou Henry.
- E não? – retrucou Sirius.
- Não. – falou simplesmente com um sorriso enviesado. – Nenhum de nós aqui precisaria de armas se quisesse sair daqui. – ele falou apontando com a cabeça para os outros.
- Ah é? Então provem! – desafiou Sirius.
- Sirius não! – repreendeu a ruiva.
- Oras, por que não? Seus amigos não se garantem é gatinha? – Henry debochou.
- Gatinha?! – Tiago disse indignado. – Olha aqui, aposto como você não é de nada!
- Aposta é? Pois vai ver que se engana e feio! – ele deu um sorriso de quem esta prestes a aprontar, e trocou um olhar cúmplice com Ashley, que olhou pra Sophie que por sua vez passou pra Lucas. Todos afirmaram com a cabeça, e formaram um circulo, Henry deu um olhar debochado para os dois garotos antes de as coisas começarem acontecer. Um monte de folhas secas no meio da roda pegou fogo com um simples movimento de Henry, com as mãos Sophie fez com que as copas das árvores começassem a se mexer, Ashley fez com que surgisse água num buraco que estava perto dela, lançando logo em seguida um olhar desafiador a Anne, Lucas por sua vez, fez com que um monte de terra que estava a um canto flutuasse até o buraco que Ashley tinha posto água, e desabasse lá.
- Como é que vocês fizeram isso? – perguntou Tiago chocado.
- Somos elementaristas queridinhos! – confessou Ashley fazendo bico.
- Quer dizer que controlam os elementos, pode produzir e reproduzir o elemento que foram encarregados, desde que não passem mais de 24 horas sem fazê-lo, não é? Por isso que vivem em constante treinamento. – concluiu Lily.
- Wow, a gatinha ainda é esperta. – riu Henry.
- É isso mesmo, por isso que meu avô não da uma folguinha pra gente! – lamentou Ashley.
- Ninguém merece seu avô né Ashley, vamos combinar! – Sophie falou reprimindo uma careta.
- Mas ele é muito sábio, e tem um monte de coisas pra ensinar pra gente. – Remo, quer dizer, Lucas, disse. Ashley se limitou a virar os olhos.
- Mas, voltando ao assunto, vocês são elementaristas? – questionou Obi-wan.
- Somos sim, ou acha que o que fizemos foi truque?! – falou Ashley.
- A educação mandou lembranças Ashley. – riu Sophie.
- Cala a boca idiota! – retrucou a outra.
- Olha aqui sua perua, vê se me erra falo? – disse a outra virando pra ela.
- Perua? Não pera um pouquinho, do que você me chamou? – falou Ashley indo pra cima de Sophie. Os garotos trocando olhares significativos, seguraram, Henry segurou Ashley enquanto Lucas segurava Sophie.
- Me solta! – gritavam as duas. Olhando se com fúria, elas começaram a dança de elementos, era uma rajada de vento daqui, que fez com que Henry e Ashley caíssem, jato de água pra Ca, que molhou Sophie e Lucas. Enfim, eles já estavam acostumados, menos os outros que obviamente assistiam a briga com interesse, Tiago, Sirius, Anne, Mary, Amy, Anakin, Frodo, Aragorn, Legolas e os rangers (que estavam conversando entre si de vez em quando) até riam de vez em quando, já Lilian olhava para aquilo chocada, junto com Obi-wan, Padmé, Gandalf e Arwen.
- Acho, que já esta na hora de parar com essa briga. – disse uma voz calma atrás deles, quando se viraram deram de cara com o professor Dumbledore, que analisava todos com certa curiosidade, com a professora McGonagall que parecia estar fazendo um esforço enorme pra parar em cima das pernas já que estava completamente chocada com o que estava vendo, um professor Slughorn completamente bobo, vendo a situação em que todos se encontravam, um senhor Filch resmungando (só pra variar) e um Hagrid realmente surpreso, pela demonstração de poder das garotas.
- Creio que o senhor seja o professor Dumbledore. – cumprimentou Gandalf.
- Sim, sim. E você é o mago branco que o senhor Lupin disse que se parecia muito comigo. – disse sorrindo e olhando por cima de seus oclinhos meia lua para onde Remo estava sorrindo sem graça. No que o outro confirmou. – Bom, agora que os senhores Potter e Black deram um jeito de esvaziar o castelo, por que foram vocês que soltaram o trasgo das masmorras não foi? – eles confirmaram apreensivos – pois bem, se não fossem as circunstancias em que nos encontramos os senhores receberiam uma bela detenção, mas, levando em consideração que foi um serviço que nos adiantaram, vão ficar completamente impunes e, já que o caminho esta liberado podemos ir para o meu escritório em silencio, acho que não chamaremos muita atenção, levando em consideração que os únicos alunos que se atreveriam a ir procurar um trasgo montanhês estão aqui. – completou olhando de lado para os marotos que escondiam risinhos.
- Mas e as nossas coisas? – perguntou Padmé.
- Não se preocupe Srta... – começou o professor.
- Amidala.
- Srta Amidala, não se preocupe, suas coisas não vão sair daqui, elas estão bem no meio da nossa floresta e será completamente improvável que alguém venha parar exatamente aqui, não acha? – disse simpático com um sorriso. Ela apenas concordou contrariada.
- Então, vamos? – chamou. – Por favor, fiquem atrás de mim e da professora McGonagall, que o professor Slughorn, o senhor Filch e nosso guarda-caça Hagrid, irão na retaguarda.
Eles assentiram, e foram se embrenhando pela floresta olhando de vez em quando para ver se suas coisas continuavam ali, a floresta ficava cada vez mais junta e estava ficando complicado andar por ela.
- Ai! Que coisa! – exclamou Padmé, quando sua roupa enroscou num galho pela terceira vez.
- O que foi majestade? Não esta gostando da nossa aventura? – riu Anakin andando ao lado dela.
- Grande aventura mesmo! Estou milhares de anos a frente do nosso tempo e completamente inacessível ao nosso mundo! Não esta vendo? Estou adorando! – disse irritada.
Ele apenas riu.
Um pouco mais a frente.
- Karone, você não vai vencer as moscas assim, elas são a maioria no momento. – Kai falou, quando ela se abanava pela trigésima vez.
- Ai, então por que a gente não trouxe repelente ein?! – choramingou ela.
- Não reclama vai, se não quiser ser picada, morfa. – zuou ele.
- Morfar como se eles recolheram nossos morfadores, junto com todas as nossas coisas?! – ela retrucou irritada.
- Sei lá, você não é a Astronema? – ele riu.
- Nunca mais fale isso! Ta me entendendo! – ela falou séria pra ele, parando de andar.
- Ta, ta. Foi mal, sei que você não gosta disso. – ele confessou.
Ela riu fraco. – Eu sei o que eu fiz, mas tenta esquecer essa parte da minha vida ta? – ele confirmou.
- E então, ta gostando do lugar? Você que “ADORA” esses lugares? – questionou ela sarcástica.
- Hum. – ele fechou a cara e eles continuaram a caminhar.
Mais uns dez minutos caminhando e eles estavam logo em frente à cabana do Hagrid.


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N/A: Agora é a hora de pedir desculpas, mas sabem, quando seestá completamente sem inspiração pra escrever, nas férias mais tediosas da sua vida, e completamente sem motivação pra escrever, digamos que fica complicado, e uma fic desse estilo ainda implica muita coisa, sinto realmente muito pela demora, mas agora que as aulas recomaçaram é provavel que a inspiração volte, com as coisas que acontecem no colégio eu me inspiro pra escrever aqui, o dois está mais ou menos no esqueleto, tipo, ele já tava escrito, mas como eu não gostei eu vo reescrever também, ele vai vir assim que eu atualizar a minha outra fic, agora vou revezar as duas, assim não demoro muito nem em uma e nem em outra, obrigado pela compreensão.

Obrigado a todos que ocmentaram!!!!!!! Vocês me fizeram muito feliz com esses comentarios! Espero que continuem lendo e me dizendo o que acham, isos vai me ajudar, e se quiserem dar idéias, seria ótimo também, brigadão mesmo!!!

Continuem comentando e votando bastante, isso ajuda muito viu? ^^

Bjinho a todos.

Mandy Black (19.02.08)






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