capítulo 1



capítulo 1

Sim, tudo tem um fim, até a inspiração.

Foi realmente chocante quando eu descobri que a minha tinha acabado naquela aula de literatura.

- Vamos ver o que o meu aluno gênio escreveu hoje... – minha professora de literatura disse com o melhor sorriso dela, aquele que ela só usava para seus alunos favoritos, mas que lembrava muito que ela estava tendo uma crise de gases – er... muito... muito... muito criativo James.

Só que não tinha sido nada criativo, durante os cinqüenta minutos de aula eu enchi cinco folhas com a mesma frase: “Art Block” (Bloqueio Artístico) e no final desenhei um cachorro. Isso mesmo, um cachorro.

Como eu, que levei quatro prêmios de literatura em campeonatos regionais, posso ter desenhado um cachorro em vez de escrever um épico ou... ou... um romance... ou mesmo ficção cientifica.

MAS NÃÃÃÃÃÃO! Sou muito superior a tudo isso, eu desenhei um cachorro! Isso aí James!

O pior de tudo foi que a professora ligou para os meus pais! Isso mesmo, aquela vaca marrom ligou pros meus pais! E para os meus pais um bloqueio artístico é bem pior do que se eu tivesse levado um tiro, ou sei lá o que.

Meus pais são escritores renomados aqui na Inglaterra, já até ganharam um prêmio da própria rainha! DA RAINHA DA INGLATERRA! Sente a pressão!

Eles sempre se acharam o gás da coca por isso e por o filho deles ser um gênio literário, principalmente porque eu vivia aparecendo nos jornais com eles. O que não da em nada, porque eu odeio Coca-Cola, quanto mais o gás da coca.

Minha mãe foi bem objetiva, disse que eu não precisaria ir pro colégio até recuperar a minha inspiração, então me deu uma máquina fotográfica Polaroid e meu iPod e então, sem mais nem menos, me despachou de casa.

- Vá para o parque querido! Lá é um bom lugar para conseguir inspiração! – então, enfiou o meu notebook em baixo do meu braço e fechou a porta bem na minha cara.

Claro que eu não podia simplesmente sentar no meu jardim esperando que um raio caísse em cima de mim e me desse inspiração, então segui o conselho da minha mãe. Fui para o parque.

Durante a minha ida fui tirando fotos de tudo que eu vi, até de uma garotinha ruivinha de uns cinco anos que passou correndo por mim com um cachorrinho de pelúcia.

Eu gostei muito da foto da ruivinha, eu sempre simpatizei com ruivas, elas me lembram outono. Que por acaso é a estação em que estamos. Acho que elas me lembram o outono porque as folhas de outono sempre ficam vermelhas antes de escurecerem e caírem.

É a minha parte favorita do ano.

Eu coloquei bem alto no meu iPod a voz da Hayley, normalmente quando ela canta Born For This me faz tremer e eu começo a escrever que nem um louco, hoje não, nada, nem uma letrinha.

Eu cheguei ao parque que consiste em um grande lago, onde tem um jacaré que ataca cachorrinhos indefesos (inclusive o único cachorro que eu já tive na vida, isso me deixou traumatizado), e atrás tem um bosque bem grande, onde eu fazia trilha quando era pequeno (eu era um escoteiro e já vendi cookies).

E fui em direção ao bosque, direto pra baixo da árvore em que eu sempre me encosto pra escrever, só que normalmente eu fico com os dedos dormentes de tanto escrever, porque normalmente eu tenho inspiração!

E não desenho cachorros!

Só que hoje é um dia especial, por isso eu não estou conseguindo escrever, mas no momento não estou desenhando cachorros, porque esse não é um bom lugar para desenhar cachorros, eu posso ser atacado pelo jacaré.

Pobre Snugle! Não merecia uma morte tão trágica!

Então eu vi a garota mais... er... estranha que eu já vi na minha vida, ela andava como se fosse a rainha da cocada preta, não se exibindo, mas com graça, com se estivesse desfilando para os seus súditos, ela usava um cachecol listrado de branco e preto e uma cartola.

Ela era ruiva.

Ela simplesmente se misturava com as folhas secas e avermelhadas, ela era deslumbrante. E talvez, uma fonte de inspiração.

Eu entrei na brincadeira, se é que ela estava brincando, me aproximei dela e fiz uma reverencia, ela me olhou assustada (mas sem perder a graça) então eu falei:

- The rabbits lady! (A senhorita dos coelhos) Como é bom ver a senhorita em meus domínios, a senhorita está deslumbrante! – então sorri, ela sorriu de volta.

- Meu caro senhor! É bom te ver! Será que eu poderia sentar-me ao teu lado um pouco e agraciar-me de sua presença?

- Eu já ia dizer a mesma coisa, milady.

Nós nos sentamos embaixo da árvore e começamos a rir, ela olhou para mim com a expressão de que queria que eu me apresentasse.

- Meu nome é James, James Potter – eu falei sorrindo o máximo que eu podia, cara a “The rabbits lady” é a garota mais linda que eu já vi na minha vida, o jeito dela é tão diferente... é o máximo!

- Lily, Lily Evans – ela sorriu para mim. – por que você me chamou de “The rabbits Lady”?

Eu sorri, o jeito que ela falava parecia de uma rainha falando com seus súditos mais queridos, aquilo sim era uma fonte de inspiração de verdade.

- É porque você andava como se estivesse em um mundo diferente, e você está com uma cartola, o que me lembra os mágicos tentando tirar um coelho dela. – ela começou a rir

- Aqui é o meu refugio, o lugar que eu venho para pensar, a cartola é a minha melhor amiga, podemos assim dizer, aqui eu me sinto no meu próprio mundo, por isso ajo assim. Nunca tem ninguém aqui...

Então eu contei para ela quem eu era e o que eu estava fazendo ali, e enfim perguntei se ela poderia me ajudar, ela respondeu que estaria honrada em me apresentar seu reino. Além de tudo ela tinha um ótimo senso de humor.

Nós saímos andando pelo bosque, até saímos da trilha, eu me senti como se estivesse lendo “A Ponte para Terabítia” porque a gente simplesmente imaginava um reino fantástico em que a Lily era a rainha, eu cheguei a fazer uma reverência para um tronco de árvore que ela me apresentou como conselheiro da rainha.

Posso até dizer que eu nunca me diverti tanto, para um leitor entusiasmado com eu, era como reviver os melhores livros de Fantasy só que na vida real!

A Lily agia como se aquilo fosse à coisa mais comum do mundo, como se esse mundo fantástico realmente estivesse lá. Mas falando sério, no começo foi meio estranho, mas depois, era como se fosse verdade.

O fato de a Lily agir como se tudo fosse real ajudou muito.

E o fato dela ser ruiva também.

Além dela não ter zoado comigo quando eu contei que tinha desenhado um cachorro no meu trabalho de literatura.

Ah! Ela também me chamou de “Lord James”, cara, essa garota faz meu coração parar.

- Lord James, esse é o meu castelo! – ela disse apontando para uma grande árvore, que devia ter uns cem anos pela grossura do tronco, com o tronco oco, como se tivesse um a grande porta, e vários galhos.

Foi fácil imaginar essa árvore como um castelo.

- The rabbits Lady, estou tão honrado, é uma grande honra para um simples cavaleiro como eu entrar no castelo da rainha.

- Mas você é o chefe de todo o nosso exército, e depois da última vitória contra aquele exército de trolls não há ninguém que mereça entrar mais no castelo do que você, além do mais você ainda não está lá dentro – ela disse levantando a sobrancelha. – agora me siga, há tantos salões no meu castelo, obras de arte e bibliotecas...

Ela me segurou pela mão e me guiou para a árvore, eu meio que não entendi o que ela estava fazendo, além do mais aquilo era só um tronco oco de uma árvore e ali teriam vários insetos e tal, além de que por mais que o tronco fosse enorme nos dois ficaríamos meio apertados ali dentro, e como ela iria me mostrar os tantos salões e bibliotecas?

- Antes de entrarmos, você precisa jurar uma coisa – ela disse, trocando a expressão brincalhona por uma séria, eu assenti – Jure que tudo o que você vir, que você poderá usar para o seu livro, você usará somente para o livro e nunca dirá a realidade.

- Tá... – eu falei rindo.

- Agora vamos – ela voltou a me guiar para a árvore, então entramos.

Foi como se alguém tivesse ligado o sol bem no meu rosto, foi uma luz cegante o que me fez fechar os olhos quando a luz diminuiu e eu pude finalmente abrir os meus olhos, quase deixei escapar um grito.

Lá estava eu, no meio de um enorme salão, com grandes paredes brancas que não tinha nada a ver com um tronco de árvore. NADA mesmo!

A Lily estava parada lá no meio, com sua cartola e com um vestido que eu poderia chamar de versão Harajuku daquele que a Alice usa no Alice nos país das maravilhas.

E então eu olhei para mim, e cara... eu tava vestido feito um guerreiro medieval!

A Lily está com um sorriso estranho e está me dando um medão!

Tipo, isso pode dar em algo... tipo inspiração...





N/L: L do que? DE LOSER! mentira, de Luh mesmo *-* HUAHUEHAUEUAHE não perguntem por que eu tenho uma nota aqui, eu também não sei, mas se a Ana pediu, pra que negar?!

Eu AMEI essa fic, me deu até vontade de escrever ok. Diz se essa guria não arrasa! Nanana... e sabe quem vai vê-la em dezembro? SABE? EEEU! AHÃ! MORRA DE INVEJA!

Te amo, Aninha! <3

xLuh Caulfield

N/G: G do quê? DE GOIABA! Não, é de Giovana, Gica, Gih, Gikénha, Giquita Bacana, mas todos vem com o Fletcher de sobrenome, tá? Ah, eu tomei a liberdade de por uma notinha Anna!

Zeeeeenti! QUE PERFEITA! Meudeus! amei de verdadoona! HIHI Eu li antes que você seu looser!

Eu x3 você Ana, porque você consegue me deixar no chão com as suas fics. As minhas ficam no chinelo. .-.

xGih Prongs Fletcher

N/M: M de beta (?). Ai, cara. Que perfeição! PERFEITA! Amei, amei, amei, ameeeeeeeeeeeeeei! Tipo... cara *-* ta tão gata! Gente, amei MESMO, nunca vi uma fic tão, tão, tão, tããããããããããããããão PERFEITA! O negocio da Lily, o cachorro, o James! Tudo tão... /olhinhos brilhando/ eu quero o próximo cap. looooooooogo!

N/A: A de Anna e de Autora! È eu sou demais porque meu nome começa com A(?)! Bem gente, eu escrevi essa short pra ser uma ONEshot, só que na metade eu fiquei com um ArtBlock daqueles e parei por aí mesmo...
O próximo cap vem logo (:
Bem, essa fic é dedicada a todas as pessoas que eu amo de montão,
Principalmente:
Beatriz Evans Potter (MAMYYYYY)
Miss Prongs (GICA POLENGUETE/ Xubs, eu tô aqué! =D)
Miss Laura Padfoot (LAURICTHA)
Luh Caulfield (LUPS XUXU DA HORTA)
Morgana Lupin (MORGANA E ANA RIMA COM BANANA)

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