Cap Único



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Songfic da música "SI LOS HOMBRES HAN CHEGADO HASTA LA LUNA" (Siempre Así)

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Albus Dumbledore era o professor de transfiguração da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.


Tinha 42 anos, cabelos grisalhos, barbas longas e lindos e profundos olhos azuis celeste.


Ele agora encontrava-se em sua sala, mais nervoso que nunca.
Hoje seria um dia decisivo.


Não agüentava mais ter que fingir que nada sentia na presença dela.


Ela.


Sim, a sua aluna mais aplicada, mais inteligente, mais bonita...


Se declararia.


Falaria tudo.


Tudo que tinha pra falar... "Eu te amo"

Tinha medo de ser rejeitado. Medo de ofendê-la. De magoá-la...

E se ela não o quisesse (o que na opinião do bruxo era bem provável, já que a diferença de idade entre eles era significativa e ele não era exatamente bonito - eu disse: na opinião dele.)...

Por nada no mundo queria pô-la em situação de constrangimento.

Então, se ela não o quisesse, iria embora.

Sim, deixaria Hogwarts pra sempre, abandonaria seu grande sonho que era lecionar ali, cuidar da escola, e quem sabe um dia... Ser o diretor do colégio.

Mas nada mais importava.

Não sem ela.

Não poderia continuar a ser seu professor e fingir que nada aconteceu.

Suspirou.

Ela viria para jantarem juntos.

Como ele queria que esse fosse um jantar romântico à meia luz.

Mas não, apenas a tinha chamado para agradecer toda ajuda que lhe prestara, auxiliando-o com as tarefas, ajudando a corrigir os deveres dos mais novos e organizando as coisas.

Ela levava tanto jeito pra transfigurações...

Pensando bem, ela levava jeito pra tudo.

Perfeita, linda, responsável, amável, inteligente, dedicada...


"Toc Toc"

Bateram de leve à porta...



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Te enviaré un ramo de besos que hice con mi corazón

y en el cielo dormiremos entre nubes de algodón

gritaré a los cuatro vientos

que eras tú la ilusión que llevaba dentro

y verás como é posible nuestro amor.

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Minerva McGongall, 7ª ano de Hogwarts, grifinória e Monitora-chefe, com muito orgulho!

A garota de 17 anos e cabelos longos e negros caminhava ansiosa até uma sala que ultimamente vinha muito freqüentando.

A sala dele.

Ele, seu professor de transfiguração. Seu professor favorito... Seu amado professor.

Amado.

Infelizmente ela tinha de amar calada, contentando-se em olhá-lo trabalhar, o jeito como ficava sério quando estava lendo, o sorriso cativante, e aquele olhar...

Os olhos azuis tão claros que as vezes ela tinha impressão poder ver através deles. Olhos que a faziam sentir arrepios e também se sentir viva, como nunca...

Pena aqueles olhos nunca olharem pra ela como algo mais que uma simples aluna.

Ela sabia que o grande bruxo por quem estava perdidamente apaixonada nunca a enxergaria como a mulher que no fundo sabia ser.

Minerva sabia que era apenas uma garotinha sem sal de quem ninguém gostava. Quanto mais ele...

Ele era tão bonito...
Sempre tão alegre e simpático.

Minerva desejava ser mais velha, quem sabe assim, algum dia ele percebesse que ela existia...


Chegou à frente da porta dele.

Desejou que tudo fosse diferente.

Desejou que aquele jantar não fosse apenar por agradecimento à ela.

Desejou mais...


Bateu de leve duas vezes anunciando sua chegada e abriu a porta lentamente.



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Si los hombres han llegado hasta la luna,

si desde desde Sevilla puedo hablar con alguien que esté en Nueva York

si la medicina cura

lo que antes era una muerte segura

dime por qué no es posible nuestro amor.

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- Com licença professor...


Ah, como a voz dela era doce.

Ouvir aquela pequena frase tão típica aqueceu o coração do homem.



- Srta. McGongall, entre, por favor.



Ela entrou.

Uma mesa minuciosamente decorada e diversos pratos esperavam por ela.

A comida aquecida magicamente fumegava um odor divino.

A garota sorriu ao ver tudo tão bonito.



Albus sorriu de volta.

Ela tinha gostado, ao menos isso...



O bruxo teve que se controlar para não oferecer uma taça de vinho à garota. "Ela é jovem de mais para isso, Albus! De qualquer forma ela nunca aceitaria..."



Um silêncio sepulcral tomou conta do ambiente.

Nenhum deles falava nada e ambos já estavam se sentindo mal.

Então Albus sugeriu que fossem jantar logo.



Comiam em silêncio.

Por vezes ele a olhava disfarçadamente, pensando o quando ela era graciosa.

Ela também olhou para o professor umas duas ou três vezes, mas temendo que ele percebesse, parou, lamentando não poder admirá-lo sempre.



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Si la Bella con un beso convirtió a la Bestia en un galán

si las flores se marchitan y más tarde vuelven a brotar

si hay abuelos que se quieren

y su amor es todo lo que tienen

dime por qué no lo vamos a intentar.

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Eles terminaram de jantar e Albus limpou a mesa com um pequeno movimento de sua varinha.

Decidiu então que seria a hora.

Falaria agora.

Abriria o seu coração à jovem Minerva...



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Te enviaré un ramo de besos que hice con mi corazón

y en el cielo dormiremos entre nubes de algodón

gritaré a los cuatro vientos

que eras tú la ilusión que llevaba dentro

y verás como é posible nuestro amor.

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- Minerva, será que nós podíamos conversar por um instante?


Pela primeira vez ele a chamava pelo primeiro nome e Minerva, sentindo-se ao mesmo tempo surpresa e feliz, abriu um sorriso sincero que fez com que Alvo se derretesse por dentro.



A garota se sentou em um pequeno sofá perto da lareira e ele se sentou numa poltrona, ficando de frente pra ela.



- Srta. McGonagall. O que eu tenho a lhe falar é uma coisa realmente séria e...



Ela prestava atenção a cada movimento que o professor fazia, cada gesto e cada fonema.



- ...Talvez eu lhe falar sobre isso não seja o mais acertado ou o mais coerente, mas... Simplesmente não consigo mais parar de pensar nisso.



Os olhos de Dumbledore brilharam de um jeito que Minerva nunca tinha visto.

O coração da menina pulsava fortemente, ela estava apreensiva, por que ele não falava de uma vez?



Mas ele não falou.

Apenas ficou a observando fixamente.



- Parar de pensar em que? - finalmente Minerva perguntou, depois do que para ela representou uma eternidade, mas não tinham passado de uns dois minutos.



Ele demou um pouco a responder...



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Si hay poemas que se escriben con el alma

y miradas que se empañan cuando suena una canción

si los ojos son sinceros

cuando alguien te mira y se escapa un "te quiero"

dime por qué no es posible nuestro amor.

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- Em você Minerva.



O coração da garota disparou.

Não era possível.

Aquilo era um sonho?



O homem se aproximou dela, e a medida que chegava mais perto, ela ia ficando mais e mais nervosa.



Albus via-se a apenas alguns centímetros da garota.

Seu coração o mandava beijá-la.

Sua consciência o mandava parar.

Então ele disse em um sussurro.



- Minerva, eu te amo.



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Si en las caracolas se oyen los rumores de la mar

si las estrallas se encienden y después se vuelven a apagar

si amanhece cada día

sy hay momentos que valen toda una vida

dime por qué no lo vamos a intentar.

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Minerva McGonagall perdeu o chão. Não sabia e nem queria saber de mais nada.

Era real!

O seu maior sonho tornou-se realidade!

Ela era correspondida em seu amor!?



Sentiu então os lábios dele tocarem os seus e imaginou que sensação alguma podia ser mais maravilhosa que aquela.



Albus, nessa altura já não pensava mais.

Ele sentiu as mão dela tocando o seu rosto carinhosamente.

Seria possível a doce Minerva estar gostando daquele beijo tanto quanto ele?



A garota sentiu a boca dele se entreabrir lentamente.

Percebeu então que havia sensação melhor sim.

Sentir o calor dele...

A língua dele...

O gosto dele...



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Te enviaré un ramo de besos que hice con mi corazón

y en el cielo dormiremos entre nubes de algodón

gritaré a los cuatro vientos

que eras tú la ilusión que llevaba dentro

y verás como é posible nuestro amor.

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Os lábios se separaram e o homem pode ouvir em alto e bom som algo que jamais esqueceria:



- Eu também te amo Albus...





FIM

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Anita McGonagall
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N/A: Nem Minerva, nem Albus, nem Hogwarts me pertencem - é tudo da nossa amiga JKR.

Ah! Essa musica tbm não me pertence XD


Espero que vocês tenham gostado. Deixem comentários!
Beijos, até mais.

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Comentários (1)

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