Um dia tudo volta



Hogwartts - Londres

Minerva estava concentrada em corrigir as provas dos alunos quando Dumbledor a chamou em sua sala.

Minerva: Mas, eu não entendo, mandei uma coruja há mais de um mês!

Dumbledor: Até agora nada das O'Hara! Por via das dúvidas mandarei uma coruja ainda hoje Minerva. Temos que encontrar essas garotas.
Com Voldemort a solta elas correm perigo.

Snape ouviu sem querer a conversa.
Ficou pensativo.
Então estavam a procura das O'Hara?
Certamente ele veria Meghann O'Hara outra vez.
A única que depois de Lillian foi capaz de mexer com seu coração.
E que também o deixou anos atrás.

"Snape caminha pelas Masmorras.
Era o monitor da Sonserina e seu trabalho era verificar as artemanhas dos alunos insolentes, segundo ele.
Ouviu um choro e estranhou.
Continuou a caminhar, o choro tornou-se mais forte.
Entrando na parte esquerda das Masmorras perto da sala de poções avistou uma garotinha com seus 13 anos, chorando compulsivamente agaixada com o rosto encostado nos joelhos.

Snape: O'Hara, o que há?

A menina o olhou com os olhos cheios d'água e disse chorosa.

O'Hara: O professor me deixou em detenção! E eu estou cansada e com fome... Mas eu não quebrei o tubo de ensaio dele eu juro, não quebrei!

Snape estendeu a mão para Meghann.

O'Hara: O professor vai matar você! [Chorosa]

Snape: E o Dumbledor também quando souber que você estava aqui e eu lhe deixei ficar em detenção! Vamos Meghann, levante daí! [Mão estendida]

Meghann segura na mão de Severus.

O'Hara: Você é mesmo bem ranzinza!

Snape: Já te falei o quanto você é insolente mocinha?

O'Hara: Eu posso, sou sua amiga! [Metida]

Snape: Pois saiba que é bem mentidinha, pirralha![Snape sorri de leve o que era raríssimo] Vamos logo! [Saindo com ela das masmorras lhe dando uma pedalada]

O'Hara: Aieeeeeeeee! Isso doeu!

Snape: Não me diga! [Sarcástico]"


Snape olhou. Estava nas Masmorras.
Amarrou a cara.
Tratou de esquecer.
Não queria pensar tolices.

Oxford - Londres.

Meghann O'Hara estava diante do quadro negro a passar um de seus exercícios literários.

Tinha o giz em mãos, mas os pensamentos longe.


"Snape: Por que voltou depois de tanto tempo O'Hara?

O'Hara: Tanto tempo? [Perguntou-lhe]

Snape: Sete anos fazendo tolices é tempo demais não acha?

O'Hara: Eu não estava fazendo tolices! Estive estudando literatura e a propósito, quem é você para me cobrar alguma coisa?

Snape: Sou alguém que lhe esperou por sete anos!

O'Hara: Não precisava ter se dado ao trabalho! "


O'Hara piscou e raparou que ainda estava ali parada com o giz na mão e um grupinho ao fundo a comentar.

Um dos alunos a frente olhou espantado para a janela.

Aluno: Olhem, uma coruja! Mas, de dia?

Meghann pode ouvir e de imediato deixou o giz que tinha em mãos cair e se espatifar ao chão.
Virou-se para janela.
Olhou apavorada.
Podia ver a coruja de Hogwartts bater o bico na janela impacientemente com os alunos a fazer corinhos do tipo: "Ah que gracinha" e rindo.
Meghann caminhou até a janela em passos firmes e vermelha de vergonha.
Olhou a coruja ali que a encarou e voltou a bater o bico na janela com mais insistência.

O'Hara quase podia implorar para que ela parasse.
"Chega sua coruja travessa!" Pensava ela. "Pare de uma vez!"
Mais ela continuava e os comentários iam surgindo:

Aluna: Professora, ela gostou da senhora.

Aluna 2: Será que posso levar ela pra casa?

Meghann já estava aflita devida a insistência da criaturinha.

O'Hara: Okay, eu já volto! Continuem lendo o capítulo 18 da página 345, por favor.

E assim deixou a sala afoita, descendo as escadas em direção ao longo pátio da faculdade.

Chegou ao patio, esbaforida.

O'Hara: Saia daí sua pestinha! Vamos saaaaaaaaaia já! [Quase sussurrando]

A coruja soltou um pio quase silencioso como se pudesse se compadecer da situação de Meghann e voou até ela.

Meghann estendeu-lhe o braço e a coruja pousou nele.

O'Hara: Vamos ver o que tem pra mim dessa vez! [Tirando um pequeno pergaminho da patinha da coruja onde se lia:]

"Meghann estamos aguardando seu retorno
Atenciosamente,
Dumbledor"

O'Hara suspirou.
Realmente, eles a queriam de volta.
E certamente, teria de voltar.

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