Beautiful, Dirty Rich



Capítulo O1: Beautiful, Dirty Rich


"Our hair is perfect while we're


all getting shit-wrecked


It's automatic, honey"


(Beautiful dirty rich, Lady Gaga)


”Oi alta sociedade americana, tenho novidades, festa! Não precisa ficar nervoso, ainda dá tempo de comprar sua roupa e torcer para arrasar! Temos que correr, afinal a muitas lojas caríssimas para visitar! E se você não tem dinheiro para isso, desculpe mais você não acha que poder ir para essa festa, não é mesmo? Vamos começar comprando na Dior, e claro, não podemos esquecer do sapato, vamos dar uma passadinha na Sigerson Morrison ou se preferir, um Manollo. Eu sei que você deve estar pensando nas jóias, mas não se preocupe há muitas Tiffany’s em Bervilly Hills. Que a maratona de compras comece e que você consiga chegar pelo menos aos pés das Pop’s da alta sociedade! Eu sei que você vai se esforçar o máximo, mas não fique triste se não conseguir, é realmente MUITO difícil.”









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Narrado por: Virgínia Molly Weasley
Local: Marc Jacobs – 10:23
Escutando: Luna histérica
Estado de Espírito: Empolgada


Bem, eu sei que vocês devem estar se perguntando o porquê de eu estar empolgada, e eu digo, festa, essa palavra deixa qualquer um empolgado, além é claro de ter um ótimo motivo para fazer compras, o que com certeza me deixa MUITO empolgada!


Além do que a preocupação agora é dobrada, já que vai ser a primeira impressão que as pessoas vão ter de mim na faculdade. Muitos alunos vão está lá.


Estou atrás da roupa perfeita!     


Nesse momento estou escutando os gritos de minha melhor amiga.


É, ela ainda é minha melhor amiga apesar de está querendo me deixar surda.


- Giii! Olha aquela bota, ela combina perfeitamente comigo!


Os olhos dela tão até brilhando...


Mas devo concorda com a loira, realmente, era a cara da Luh, branca com borboletas tricotadas a mão em todo o cano alto DAE couro, seu salto era bem fino e dourado, era linda.


- Pronto, agora só falta acharmos um pra mim, o Colin vai lá hoje, não é?


- Vai sim, como ele resolveu ficar mais um dia em Armsterdã, disse que vai passar no Red Iron e vamos juntos na sua casa...


- Haha... e o casaco dele, vai pegar com o Nathan quando? – perguntei rindo. Não acredito até hoje que o Colin deu... uns pegas no Nathan.


- Ah! Ele disse que vai pegar... mais tarde – ela respondeu rindo       - Então é melhor comprar rápido, que tenho hora marcada lá no Iron.


Povo mais preocupado com o horário.


- Não se preocupa Luna, que temos tempo e...


Opa! Escutei alguma coisa interessante.


- Você não está entendendo D, vai ser A festa, é a inauguração da Levi’s Plush afinal. Agora eu estou na Jacobs, mas não achei nada do que eu quero aqui, tenho que comprar o meu sapato, você e a P. me encontram onde?       - a outra pessoa na linha falou alguma coisa, no que a loira fez uma cara de falsa indignação e riu - Deixa de gracinha Débora Georgina Sparks, nada de cabaré! Eu encontro com vocês na Sigerson Morrison então, me liguem quando estiverem lá!    


E guardou o celular na bolsa ainda rindo.


- Escutou Luna? Débora Georgina Sparks!


- Onde? – ela arregalou aqueles olhões azuis dela olhando pros lados - Você tá brincando?


- Ali, a garota loira tava falando com ela no telefone, eu não acredito, essa Sparks e as outras duas, lsabel Humphrey e Priscila Abrams são as líderes do Lipstick Jungle, aquele famoso grupo da universidade!


- Vamos lá falar com ela então! – ela disse me puxando.


A garota estava procurando algo na bolsa quando chegamos do seu lado.


- Oi, eu sou Virgínia Weasley, e essa é Luna Lovegood – falei apontando pra mim, depois pra Luna.


- Oi, eu sou Isabel Humphrey – ela falou abrindo um sorrisão e dando dois beijinhos em cada lado dos nossos rostos.


Juro que dei uma leve trincada nos dentes pro meu queixo não ir ao chão.


- Você é da Lipstick Jungle?


- É, sou sim.


- Adoro seu grupo, ouvi falar muito de vocês, vamos entrar esse ano na Universidade, e queríamos entrar pro grupo também.


      - Claro, mas vocês tem que fazer parte da alta sociedade, e pelos nomes você deve ser filha do ministro e você filha do dono do Pasquim, não? – ela falou estreitando os olhos como se querendo ter certeza disso - Mas mesmo assim vocês precisam passar por alguns testes, tradição, sabe como é.


- Sim, com certeza! – exclamou a Luna dando um pulinho do meu lado.


- Então, espero por vocês meninas – ela falou num sorriso, olhando o relógio no pulso - Bom, tenho que ir! Boa sorte no dia do teste, tchauzinho!


E ela saiu, sem nem perguntar ou esperar que agente falasse mais alguma coisa, ou até mesmo que nos despedíssemos.


Era um tipo de arrogância glamurosa que todo muito queria ter.


Bem, e eu tinha também. Só não tinha a certeza se conseguiria ser uma subaoterna em um grupo de faculdade, vamos ver...


De qualquer forma, minha entrada na Lipstick Jungle já estava na mão!


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Narrado por: Débora Georgina Sparks
Local: Madison Coffee – 10:25
Escutando: Diamonds, Katy Perry
Estado de Espírito: Entediada


Cá estou eu, tomando meu café com chantilly enquanto espero a boa vontade da P. de vir me encontrar para irmos comprar sapatos na Sigerson Morrison na Prince Street.  Pois é, a minha querida amiga me deixou aqui perdendo o meu precioso tempo a míngua a sua espera...


- I got money to burn and I’m on the sake, they bet their bomb on me cause I’m their ace of spades! (Tenho dinheiro pra queimar e estou bem, eles jogaram a bomba em mim, pois sou o Às de Espadas deles) – sim eu estou cantando a música que estou escutando, e daí?!


 


A diamond it wont ever bend (Um diamante nunca vai se partir)
A diamond cause there ladies best friends a diamond
(Um diamante, pois ele é o melhor amigo das mulheres)
But there there has to be more
(Mas tem que ser mais)
Than what these pirates are gambling for
(Pelo que estes piratas estão apostando)




Não, eu não estou continuando a cantar com a minha linda voz, esse é meu iPhone tocando a mesma música que estou escutando... meio bizarro, adimito.


- Hi Bitch! Não me diga que você não vem?


- Relaxa D. eu estou a caminho, só liguei para que me espere com o meu chocolate quente daqui 5 minutos na porta do Madison. Bye...


- Hey! – exclamei indignada.


Isso é o que dá ser boazinha, quer dizer, a prosti da P. desligou na minha cara e ainda exigiu chocolate... essas amigas de hoje em dia.


E exatos 5 minutos depois lá estava eu em frente a Madison Coffee vendo a limo da P. parar na calçada, e ela sair de lá toda sorridente.


Ela SEMPRE tá sorrindo, incrível.


- Tá aqui seu chocolate quente PW, mas não vá se acostumando – falei entregando o copo a ela e colocando uma mão na cintura.


- Obrigada Debby, você é uma linda mesmo – ela falou rindo.


Sorri convencida.


- É, disso eu já sei.


Olhei pra ela por uns dois segundos, e caímos na risada.


Era verdade afinal.


- Vamos então, temos que ir para Sigerson Morrison, quero comprar minha sandália pra festa.


Falei ao mesmo tempo que ia andando até o Lancer, meu motorista, de uns 50 anos, eu queria ter um motorista gostoso uma vez na vida, mas minha mãe só contrata esses tiozinhos.


A Bels tem tanta sorte.


Dispensei ele e fui em direção a limo da P.


Nada como chamar atenção chegando à Prince Street numa limosine.


--


Em um pouco mais de 10 minutos já tínhamos chegado, a P. deu uma nota de 50 dólares pro Herbert, o motorista gostoso da limo, mas que ela não pega porque diz que é quase um irmão pra ela, que ela só quer dá ‘uns pegas’ no Ian, que o Herbert já ajudou muito ela em alguma roubada, já acobertou ela, não falando nada tanto pra mãe dela como pro Ian e mais uns zilhões de motivos.


Ela é uma besta na minha opinião, se quer saber.


Falou alguma coisa pra ele sorrindo, no que ele sorriu de volta, maneando a cabeça achando graça de alguma coisa e deu uma leve arrancada no carro.


No mesmo instante em que entramos na Sigerson, peguei meu iPhone outra vez e liguei pra B.


- Hey prosti, estamos na loja, cadê você? – ela já deveria estar aqui - Vai querer comprar o sapato, ou não?


 - Calma D., já estou chegando – ela falou isso com uma voz tão... safada que eu tive que perguntar.


- Certo Humphrey, onde você está?


- Eu já disse que estou... hey, ai não Kurt... erh... já estou chegando Georgie, relaxa.


Eu não acredito, ela ta com o Kurt, O Kurt.


- Você disse Kurt?


Ah safada.


- KURT? – gritou a PW que até agora estava distraída olhado uns carinhas passando na rua.


- Kurt? Que Kurt? Tá maluca Georgie? – ela me diz isso rindo de um jeito bem safado, e ainda pergunta se eu estou maluca.


Vai achando que to acreditando, sua bitch loira.


- Certo Bels, abuse logo do Kurt, e venha logo, que eu e a P. estamos te esperando, ok? – falei e desliguei antes que ela respondesse, ou... gemesse no meu ouvido.


- Ela tá se pegando com o Kurt? – perguntou a P. olhando pra mim espantada.


Pois é, nem eu acredito.


- Parece que sim – falei, enquanto andávamos pela loja olhando uns sapatos sem dá muita atenção a eles.


- Já vi tudo, quando ela se cansar dele, vai falar com o pai pra demitir o cara – falou a P. rindo.


- Já é o que... o terceiro motorista só nessas férias? – falei rindo e pegando um L.A. de cereja na minha bolsa, jogando o iPhone lá dentro, procurando pelo isqueiro.


- Uns 5, contando com o Greco, o co-piloto, mas bem... eles são bem gostosos mesmo, é difícil não cair na tentação – ela falou dando de ombros.


 


Cause I'm cold as fire baby, hot as ice (Porque eu sou fria como fogo querido, e quente como gelo)
If you've ever been to heaven, this is twice as nice
(Se você alguma vez foi para o céu isto é, duas vezes mais agradável)
I'm cold as fire baby, hot as ice
(Eu sou fria como fogo querido, e quente como gelo)
If you've ever been to heaven, this is twice as nice
(Se você alguma vez foi para o céu isto é, duas vezes mais agradável)




E isso foi o celular dela tocando.


E só pra avisar, essa música da bitch Brit é muito velha, mas bem, a Britney é gostosa e cheia da grana, ela pode.


Ela pegou o celular da bolsa Prada rapidamente, olhou o visor e sorriu de lado, lambeu os lábios e apertou o Send.


Ui! Já sei quem é!


- Oi bebê!


Hah! Sabia que era o Ian.









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Narrado por: Priscila Joss Abrams
Local: Sigerson Morrison na Prince Street - 10:3
0
E
scutando: A voz irritada gostosa do Ian e a risada louca da D.
Estado de Espírito: Feliz


Pois é, a Debby tá rindo.


- Onde você está Abrams? – nossa, não fala assim senão eu gamo.


- Na Sigerson Morrison, Pettyfer.


- ONDE exatamente Priscila?


Garoto estressado.


- No setor dois – falei segurando um Jimmy Choo prata, com detalhes em verde, com salto de 7 cm, simplesmente PERFEITO – Na parte dos J.C.


- Porque será que isso não é surpresa? – ele riu meio rouco quando perguntou isso.


Ui, sexy.


- Porque você me conhece melhor que ninguém, Ian – falei numa voz meio arrastada.


A Debby tá quase morrendo aqui. É, ela ainda ta rindo.


- Não sei se isso é exatamente bom pra mim – oh, é ótimo, muito bom.


- É ótimo, tenha certeza – falei animada.


- Tem horas que não é, acredite Little – ouvi ele falar no celular ao mesmo tempo que ouvi a mesma coisa atrás de mim.


E lá estava ele, calça jeans preta e camiseta branca da Barney’s, um casaco jeans também preto da Gucci e um All Star verde musgo.


Ian Vogel Pettyfer, meu melhor amigo e obsessão sexual há... alguns anos.


Mas bem, ele sabe disso.


- Você sabe que é – falei rindo, ele maneou a cabeça e me deu um beijo na testa.


Ah, na testa não vale.


- Hey, Georgie – ele falou, fazendo a morena parar de rir, mas ainda tinha um sorrisão de modelo de revista na cara dela.


- Oi, bebê - ela falou me imitando, dando um beijinho de cada lado da bochecha do Ian, que retribuiu.


- Não adianta falar pra ela não me chamar assim, você sabe – ele falou fazendo uma careta engraçada e segurando ela pela cintura, que riu.


- E não adianta mesmo – falei mostrando a língua, no que eles riram – Hey Ian, o que achou desses? – falei mostrando os Jimmy Choo que estava olhando antes.


- Bonitos... mas você já não tem um parecido com esses? – ele perguntou, soltando a cintura da Georgie, cruzando os braços e apoiando o queixo em uma das mãos.


Cara, ele é MUITO gato.


- Tenho? – perguntei desviando os olhos dele e olhando pros sapatos com a testa meio franzida.


Eu não lembro, de verdade.


- Acho que sim, Little.


É. Ele conhece mais meus sapatos do que eu.


Eu tenho uma teoria brilhante sobre a tara do Ian por tornozelos e sapatos femininos.


- Humph! – bufei colocando eles no lugar – E você Georgie, achou algo interessante?


E quando olhei pra ela, ela tava olhando pra mim, ou melhor, pra nós, eu e Ian, prendendo o riso.


- Posso falar uma coisa? – ela perguntou respirando fundo, tentando conter o riso.


- Fale D. – falei, mas admito que não estou querendo muito ouvir.


- Vocês... – ela falou apontando pra nós dois, lá vem – ...formam, realmente, um casal muito, mais MUITO fofo.


Nos três nos encaramos por uns dois segundos e rimos.


Sério, rimos mesmo, nós estamos rindo muito hoje pra dizer a verdade.


- Mas disso eu já sabia, Georgie – falei piscando pra ela.


- Olha aqui garota – começou o Ian, colocando o braço em volta dos meus ombros e fazendo o mesmo com a Georgie, e começamos a andar pela loja – Não coloque mais idéias loucas na cabeça dela, já não a aguento assim, e se você ajudar, Miss Naughty... – ele falou dando um beijo na orelha dela. Safado - ...isso não vai prestar, não vai mesmo.


E a Georgie riu de novo.


Vaca.


- Ian, sem querer ser rude, mas o que você veio fazer aqui? – perguntou a D. se soltando dele, e parando em frente a uma sapatilha Chlóe simplesmente DEMAIS.


- Bem, a Little me convocou, e no carro de quem você acha que ela vai pra casa hoje? – ele perguntou levantando aquela sobrancelha sexy dele, descendo o braço do meu ombro, pra minha cintura.


- Ah claro, tinha me esquecido que você era o motorista particular dela – ela falou piscando pra mim.


- Oh cara, se eu não a levo pra casa sã e salva, a Sra. Armênia Abrams arranca minha cabeça fora – ele falou rindo. Minha mãe acha que o Ian é meio super herói ou um filho que ela nunca teve - Por falar em motorista, cadê a Bels?


- Tá dando uns pega no novo, o tal do Kurt – respondeu Georgie sorrindo torto – E falando sério, o cara é muito gostoso.


- Muito gostoso – falei numa voz aguda e o Ian olhou pra mim pelo canto do olho, franzindo cenho.


- Hunf! Cala boca, Little – ele murmurou, subindo outra vez a mão pros meus ombros e me puxando na direção do peito dele, me espremendo ali.


212 Sexy.


Presente meu.









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Narrado por: Blaise Gregory Zabini
Local: Red Iron Sallon – 10:5
8
E
scutando: Muitas mulheres falando ao mesmo tempo, muitas e... Wannabe, das Spice
Estado de Espírito: Quase agonizando


Isso que dá querer ser gentil com as mulheres.


Primeiro elas vêm com o papo de “Vamos dá uma volta pra você me ajudar a escolher um Chanel e vamos pra casa”, ai quando você se dá conta, está preso dentro de um salão.


Sério, eu ainda MATO a Pansy.


Hoje vai rolar uma mega festa na mansão dos Sviercoski, parece que o pai do Victor conseguiu fazer um acordo com uma empresa Londrina muito poderosa, então o Sr. Sviercoski resolveu comemorar convidando toda alta sociedade para um jantar.


Onde claro, só vai ter gente velha e chata falando merda.


Mas o plano vai ser o mesmo de sempre, bebemos um pouco, fazemos uma horinha por lá e depois direto pra Levi’s Push, a nova boate do irmão mais velho do Ian, onde, claro, somos VIP’s.


Ou melhor dizendo, somos VIP’s em qualquer lugar.


As garotas estão loucas atrás de roupas e mais roupas, como se elas já não tivessem o bastante pra vestir todo um estado.


As Lipsticks seqüestraram o Ian, ou melhor dizendo, ele foi com a Pri, e provavelmente vão pegar o Chuck também, para fazer as compras, claro.


Eu não sei por que elas gostam tanto de nos arrastar pra esses lugares, mas enfim.


O Ian vai fácil, ele não resisti a um pedido da PW.


Já o Chuck não sei não, ele ainda tá mal por causa do fora que levou dá Sophie há quase um ano.


Um corno sofredor esse.


E a Georgie cai em cima, sem dó nem piedade.


Ah se fosse comigo.


Resumindo, assim como as Lispsticks sequestraram o Pettyfer, e acho que vão conseguir fazer o mesmo com o Bass. A Pansy tentou e conseguiu me tirar de casa hoje, aos gritos e tapas, devo ressaltar.


E aqui estou eu, sentado num puff rosa chiclete vendo um monte de mulher penteando e fazendo não sei lá mais o que no cabelo, passando esmaltes e outras coisas estranhas nas unhas, e passando uns troços verdes e pepinos no rosto também.


E ouvindo Wannabe, quer música mais feminina do que essa?


Tem coisas que estou vendo aqui que vão me deixar traumatizado pelo resto da vida.


MEU DEUS! O que aquela garota tá fazendo colocando a cabeça naquele troço saindo fumaça? Cozinham a cabeça de garotas nesses salões, e eu não sabia?


Mulher é um bicho estranho, elas são quase masoquistas cara.


 


Ahh! Me so horny! (Ahh! Estou tão excitado!)


Ahh! Me so horny! (Ahh! Estou tão excitado!)


Ahh! Me so horny! (Ahh! Estou tão excitado!)
Me love you long time!
(Eu te amo há muito tempo!)




Olha o celular tocando, alguém para me livrar desse mundo de garotas malucas que cozinham a própria cabeça.


- Alô, você acabou se salvar a minha vida... – falei com a maior voz de tédio, sem nem olhar o nome no visor, me enterrando ainda mais no puff.


- Zabini? - ah, é só o Draco.


- Oi, Draco.


- Qual foi a dá mensagem de sofrimento?


- Ah nada, só que a SUA amiga Parkinson me arrastou aqui pro Red Iron pra ver mulheres cozinhando as próprias cabeças.


- Cozinhando as próprias cabe...! Ah, por favor Zabini, não estou com paciência pra os seus dramas agora!


Huh! O loiro se irritou.


- Eu estou prestes a ficar traumatizado pelo resto da minha vida, e é assim que você me trata, maldito? – perguntei franzindo o cenho e me levantando do puff. Aquela mistura de vozes e cheiros estranhos tava me fazendo querer vomitar.


- Certo Zabini, ok. Eu pago um analista, ou melhor, um psiquiatra pra você depois, agora temos que tratar de um assunto sério!


Ai ai ai, cara estressado.


- E qual é esse assunto tão sério, Draco?! – retruquei me jogando num sofá branco que ficava na recepção do salão, onde não se ouvia mais tantas vozes, nem se sentia tantos cheiros estranhos e muito menos se via garotas torrando as cabeças.


- A corrida de hoje, o que mais seria?


Óbvio, o que mais seria?


Draco Malfoy não ligaria pra seu ilustre amigo Blaise Zabini pra saber se ele estava vivo ou algo do tipo.


Claro que não.


- Ah claro, mas cara, e a festa lá na Levi’s Push?


Tipo, as corridas são de madrugada também.


- Por isso que liguei, vamos sair que horas lá da festinha dos velhos?


Que amor que ele tem pelos progenitores dele, não?


- Bem, meia-noite acho que já dá, a festa vai começar umas 22:00, a corrida tá marcada pra que horas?


- 3:30... é, vai dá tempo, umas 2:30 ou até mais tarde saímos da Levi’s.


- Certo então, e quem mais vai correr hoje?


- O Sanders e o Carter vão claro, vou acabar com eles lá! - eu consegui ouvi ele batendo em algo com força - O Ian e o Chuck disseram que vão, o Victor não tenho certeza, ele disse que o pai ia ficar caçando ele na festa pra apresentar os amigos e essa coisas, aquelas merdas de sempre! Parece que o Cicatriz também vai.


- Vou ver se ligo pro Chuck depois, pra agitar tudo sobre o carro lá na oficina.


Yeah, eu tenho minha própria oficina.


- Eu tentei ligar pra ele, mas ele sumiu e não atende a porra do celular de jeito nenhum!


Ouvi uns barulhos meio estranhos no outro lado da linha, o som de algo metálico caindo, um grito de mulher e um resmungo do Malfoy.


O que esse cara ta fazendo?


- Huh! Nem tente cara... as Lipsticks iam sequestrar o Ian e o Chuck pras compras hoje, o Ian vai sem drama, acho que já se acostumou na verdade, mas o Chuck a essa hora já deve estar em outro continente.


Ouvi ele gargalhando no outro lado da linha.


- Cara, o Ian diz que sempre tem uns descontroles com a Little, mas realmente, a PW tortura o pobre coitado demais, se lembra do dia que estávamos na mansão dela e quando fomos procurar o Ian, ele tava no quarto dela dormindo, parecendo um só de tão grudados?


- Claro que lembro, aquele mini baby doll amarelo dela me faz delirar até hoje.


O que aquela garota tem de pequena, tem de gostosa, MEU DEUS!


- Eu sei, eu sei. Tudo bem que eles se conhecem desde sempre, e que muito provavelmente nunca foram até os finalmente, mas acho que ele não vai aguentar muito mais tempo não!


- Acho até que ele já aguentou demais – falei rindo, enquanto uma loira gostosa passava de roupão na minha frente. Essa eu nunca vi, carne nova. Ui! – Mas o Chuck realmente é meu ídolo!


- Concordo. Não sei como ele ainda consegue resistir a Georgie, ele tem uns nervos de aço!


Eu ri.


- Tem sim, aquela garota realmente é... você sabe – falei num suspiro pervertido, e ouvi ele rindo.


- Sei cara, eu sei... - todo mundo sabe afinal - Certo Zabini, eu já vou, minha mãe tá aqui fazendo um verdadeiro show querendo que eu vá cumprimentar os Weasley e eu estou a ponto de pular da janela!


Eu tinha me esquecido da mudança dos Weasley.


- Boa sorte, Draco - falei rindo e desliguei antes que ele respondesse alguma coisa.


Olhei em volta e mais mulheres entravam na parte ‘barulhenta e queimadora de cabelo do salão’.


Vi a loira gostosa de roupão falar com alguém no celular, olhar pra mim de relance e depois ri de alguma coisa. LINDA!


Quem é ela?


Aah, ela foi pro outro lado do salão e eu perdi ela de vista.


Quanto mais será que a Pansy vai demorar, hein?


Aah, saco.


“Que tal se eu for atrás da loira hot?”


“Sim Blaise, você é mesmo um gênio!”


Juntei todas as minhas forças, me preparando psicologicamente para não ficar traumatizado para o que eu poderia ver enquanto procurava a loira, e levantei do sofá. Fui andando bem devagar, como se estivesse pisando em cacos de vidro e fui adentrando o salão.


Entrei em um ambiente diferente dos anteriores, desta vez esse possuía várias portas, algumas escrito Depilação, outras Massagem, e outras com nomes que eu não entendi, julguei ser todas sobre tratamento do corpo, típico de mulher, com todos aqueles perfumes, cremes e não sei mais o quê.


Antes que eu pudesse falar ou pensar algo, uma moça alta, magra, com cabelos ruivos num corte chanel e com a farda do salão, me perguntou:


- O senhor deseja fazer alguma coisa? - fiquei sem reação e sem resposta - Se o senhor quiser depilar a barba com cera, terá que esperar um pouquinho, sente-se ali naquele sofá onde aquela senhorita está, que dentro de cinco minutos as depiladoras farão a sobrancelha dela e a sua barba. Tudo bem para o senhor?


Quando ela me apontou o sofá verde fluorescente (sim o salão é todo colorido), eu vi minha doce perseguição, perfeito.


Com um sorriso, concordei com a ruiva. Depois de alguns segundos percebi a merda que acabara de fazer: EU, Blaise Zabini, iria me DEPILAR! Meu Deus, pelo menos é a barba, não há nada demais, o Chuck faz e a barba demora muito para crescer, eu nunca fiz porque soube que dói horrores.


Fui andando em direção ao tal sofá e sentei. A loira me deu uma olhada de lado, estilo o olhar 43 que aquela banda trouxa fala em uma canção, e depois voltou seus olhos para a revista que pude ver que era a Seventheen.


Incomodado com o silêncio, estendi a mão e falei:


- Blaise Zabini, prazer.


Ela parou de ler e olhou pra mim.


- Luna Lovegood.


Luna... hm, me lembra alguma coisa. Hogwarts, talvez? Nunca fui bom em gravar nomes... bem, agora é torcer para que a tal depiladora demore e eu levante daqui alegando que minha amiga está me esperando para ir embora.


- Você vem sempre aqui?


Senti que falei merda.


- Hahaha... isso não é uma cantada, é? Porque se for, este é um local errado para usá-la - ela disse pondo uma mecha do cabelo atrás da orelha.


- Não, não é. É que minha amiga, querendo que eu desse a opinião masculina para comprar uma roupa para uma festa, acabou me arrastando para cá e eu queria saber se você a conhece, ou algo assim.


- Entendi. Você foi sequestrado então?


- Isso, realmente fui. E já que eu estava sem fazer nada - esperando há horas - Resolvi fazer a barba à cera para ver como é – uma mentirinha não vai me matar, vai? Pois é, não.


Ela olhou pra mim e riu.


Ela é tão linda cara.


- Hm, você vai achar... legal - ela falou deixando a cabeça pender um pouco pro lado sorrindo.


Cara, eu vou morder ela.


- Ok, mas mulher sempre diz que esse troço de cera dói... - falei me largando no sofá, com cara de cachorro na chuva.


Prefiro me preparar psicologicamente para o que está por vir, do que chorar que nem bebê desmamado na frente dela.


Ela sorriu e disse:


- Bom, doer dói, mas vale a pena se você levar em conta que demora para voltar à crescer, bem melhor do que míseros 2 dias, não é?


Com isso ela até me convenceu um pouco.


Ela é legal, né?


Tipo aqueles ursinhos que agente ver numa loja quando é criança, e enche o saco da mãe o dia todo até ela comprar e dorme com ele abraçado a noite toda e quan...


SANTO MERLIN VINTAGE!


Eu, realmente, acabei de comparar uma loira gostosa á um ursinho inocente e meigo, ao invés de algo extremamente pervertido?


Certo, toda essa mistura de cheiros tá fazendo meu cérebro entrar em curto.


Se o Draco estivesse aqui, com toda a certeza, me chamaria de gay.


Mas tanto faz, she is so HOT!


- Ok, me convenceu - falei num sorriso - Mas...


- Senhor Zabini? - a tal mulher voltou. Péssima hora ruiva de chanel ¬¬ - Sua cera está pronta - então ela se virou pra loira - E Senhorita Lovegood, sua depiladora está a sua espera na sala 7. Por favor senhor Zabini, me acompanhe.


Eu e Luna nos levantamos e seguimos a mulher.


Ok, eu estou ficando com medo da tal cera.


- Qual o “mas” Blaise?


- Entao, meu “mas” é um pedido na verdade, você poderia me acompanhar na minha tortura? Sabe, para dar apoio moral...


Ela olhou pra mim por uns 3 segundos.


- Ok! - ela respondeu num sorriso e se virou pra frente - Estér - ela chamou e a ruiva de chanel olhou pra trás.


- Será que o Senhor Zabini pode depilar a barba na mesma sala que eu?


Deixa tia.


Ok, a ruiva de chanel, vulgo Estér, até que é pegável com os seus 30 e poucos anos, sua saia curta e peitos até que grandes, mas uniformes de salão não são exatamente meu fetiche preferido.


Ela olhou pra mim de cima abaixo com uma sobrancelha levantada.


Será que ela não foi com minha cara?


- Tudo bem Srta. Lovegood, vou falar com Cindy e Monique, leve ele a sala 7, tudo bem?


Ela não esperou resposta e saiu pra não sei onde.


- Será que é mesmo uma boa idéia eu fazer isso?


- Claro que sim, é tão sexy homens com cara de bebê, sabe... lisinha.


Ela disse piscando... espera, ela me cantou?


Como assim, eu que faço isso.


Senhor, muito obrigado por não permitir(?) a presença de Draco Malfoy nesse recinto feminino!


Mas sério, fiquei sem graça agora.


Esses olhos dela me deixam sem graça.


Eu estou enlouquecendo.


- Er...


- Tudo certo Srta. Lovegood - AMÉM! Salvo pela ruiva-chanel-estér-dos-peitões.


Sabe, frases minhas começadas com 'Er...' não são muito legais para minha popularidade, é certeza de sair merda.


Então a Estér me salvou, lembrar de dar uma graninha a mais para ela.


- Vamos Blaise, ou vai amarelar? - ela disse passando as mãos entre seus fios loiríssimos.


É, ela está me tirando.


- Amarelar? Você realmente não conhece um Zabini meu bem, você realmente não me conhece... - falei com a minha voz mais sedutora.


- Olha só o que fala garoto, até os mais machões como você, choraram feito bebê fazendo depilação de cera - continuou ela enquanto prendia os cabelos.


- Pois é, aposto que não vou ser mais um deles - disse estendendo a mão.


- E o que seria a aposta? O que eu ganharia em troca? - falou levantando as sobrancelhas.


- Bem, se você ganhar, eu saio com você e você que escolhe a programação e se EU ganhar, você vai comigo para uma corrida hoje a noite - falei bem devagar com o meu olhar 43 - Quem sabe um restaurante depois? – perguntei pondo as mãos nos bolsos, sorrindo.


- Bem, das duas formas você vai ganhar.


- Minha companhia não é ruim, como você está vendo.


- Nunca se sabe, as aparências enganam – ela retrucou dando de ombros.


- Então eu provo que você está errada – sorri mil dentes.


- Seu convencido... - ela disse me dando língua.


- Fechado a aposta? - estendi a mão novamente.


- Hum... - ela pensou mais um pouco - Fechado! Mais com uma condição, não pode desistir do local que eu escolher.


- Tudo bem, você que manda... se você ganhar, é claro!


É isso ai, encontro marcado, vou sair com ela de qualquer jeito, mas... ela olhou pra  mim com uma cara tão “Você vai perder, querido” quando fomos entrando na sala, que me deu medo.


Depilação = dor = dor que até os homens admitem sentir quando fazem


Pois é...


F U D E U !









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Narrado por: Jesse Lian Judd
L
ocal: Mansão Laurett – 10:59
E
scutando: American Idiot, Green Day no IPod
Estado de Espírito: Animado


Adoro o céu, o frio, as festas e os pubs escondidinhos de Londres, mas toda essa luz dos Estados Unidos me alucina, muito.


Eu tirei os fones do ouvido e...


Fala sério, eu até curto Aerosmith, mas essa Love Hurts total depressão do Chuck é broxante.


E nem a voz do Billy em um dos meus ouvidos está fazendo essa onda deprê ficar longe de mim.


- Ele fica escutando isso muito, é? – perguntei a empregada que havia me levado até a porta do quarto do dito cujo.


- Às vezes, Senhor Judd – ela murmurou maneando a cabeça resignada – Quando os amigos estão aqui ele ouve coisas mais animadas.


- Hm, certo. Obrigada por me trazer aqui – falei cruzando os braços e parando em frente à porta do quarto de Chuck – Pode ir, eu dou um jeito nele.


Ela sorriu de leve e sumiu pelo corredor.


Eu respirei fundo e abrir a porta de uma vez, gritando a plenos pulmões:


- WHO LETS THE DOGS OUT? WHO? WHO? WHO? WHO? (Quem soltou os cachorros? Quem? Quem? Quem? Quem?) – foi alto, alto de verdade, fiz até conchinha com as mãos na hora dos ‘who’, e o resultado foi um Chuck Adam Bass estatelado no chão, depois de dá um salto da cama.


Cara assustado.


- Jess... o que... que... o que você está fazendo aqui? – ele perguntou se levantando do chão e sentando na cama.


- Também estou muito feliz em te ver, Bass – falei sorrindo mil dentes, depois fiz uma careta – E desliga isso – continuei e desliguei o MP5 ligado as mini caixas de som – Qual foi a dá música depressiva?


- Não é uma música... depressiva – ele resmungou e eu ri sentando ao lado dele – Mas responde, você não ia ficar em Londres até as aulas começarem pra não ter que aguentar a agonia da mudança pra cá?


- Ah sim, só tive vontade de vir visitar meu amigo depressivo preferido.


- Haha, muito engraçado.


- Mas é verdade – falei rindo – E andei falando com o Draco pelo MSN, soube da corrida de hoje, então uni o agradável ao depressivo, e vim.


- Vai correr então?


- Talvez, talvez... se não tiver algo mais... interessante pra fazer.


- Como assim mais interessante pra fazer, Judd da Adrenalina? – ele perguntou erguendo a sobrancelha.


Bem...


- Digamos que estou curioso sobre a tal da Sparks que você tá, usando suas próprias palavras, lutando com todas as forças para não cair em tentação, e ver se ela é tudo isso – falei sorrindo abertamente – Então, não digo nada até o último minuto que eu tiver para decidir o que vou fazer durante minha primeira noite nos EUA depois de tanto tempo.


- Como é? – ele ergueu as sobrancelhas.


- Já ouviu aquela frase que diz: se você não quer, tem quem queira?


- Não, mas suponho que você esteja querendo pegar a Débora, certo?


- Haha, supôs certo, Bass – falei rindo.


- Para de me chamar de... Bass, Bass e Bass, pelo amor de Deus – ele resmungou, tampando a cara com as mãos e deitando de costas na cama.


- Fala sério... – eu falei, gargalhando logo depois - ...não me diga que você, realmente, não acertou as contas com a Sparks? – ele apenas resmungou alguma coisa que eu não entendi – Cara, você precisa de analista, sério! Eu estava brincando, quer dizer, eu estava no... talvez. Mas no ritmo em que você está eu vou com tudo pra cima.


- Nem pense nisso! – ele exclamou, voltando a sentar na cama.


- Hah! Então você gosta dela! – eu disse, batendo as duas mãos.


- NÃO! Quer dizer... sim, mas... – coitado, pareceu até murchar, olhando pro chão.


- Mas o que? Pelo que você me diz ela sempre te agarra e beija no susto, porque diabos você não faz isso uma vez, tipo... pra variar? – parando pra pensar, ele mais parece a mulher da quase relação.


- Porque... porque não, oras!


- Imbecil! É por causa da Sophie ainda? – se ele disser que é, eu bato nele aqui mesmo.


- Eu me abstenho da oportunidade de falar sobre isso – ele disse e levantou, indo até o guarda-roupa.


- Qual é cara, esse lance de corno sofredor, não está e nunca esteve na moda, sabe?


- Vai à merda Judd!


- O que isso meu amigo... – falei num sorriso, indo até ele e pondo um braço ao redor de seus ombros - ... para que o estress, hãn? – ele só me olhou atravessado, e eu o soltei. Hunf, cara complicado esse – Ok, ok... mudando brutalmente de assunto então, meu pai falou de uma festa que vai ter hoje a noite, do tal do Silvercosbi, ou algo assim.


Ele riu.


- Sviercoski, Judd.


- Que seja – porra de sobrenome complicado. Sou mais o meu, Judd, só isso, sem muitos frus-frus – Então, a sua galera vai tá toda lá?


- Vão sim, depois vamos para uma boate nova do irmão do Ian, e de lá vamos pra corrida – ele disse jogando um terno cinza escuro que estava protegido por um plástico transparente em cima da cama – Vamos?


- Eu sabia da corrida, e não precisava chamar, eu me alto convidaria de qualquer forma – falei sorrindo mil dentes, ele revirou os olhos e eu fui na direção do MP5 dele, olhando as pastas de música – Nessa sua galera tem garotas, não é? Lembro que você, alguma vez, mencionou outros nomes que não o dá Sparks.


- Sim, sim, tem a Pansy, a Pri e a Bel.


- E elas estão... acompanhadas? – perguntei erguendo os olhos pra ele.


- Bem... – ele falou rindo e sentando na cama, próximo de onde eu estava em pé ainda mexendo no MP5 dele - ...a Bel não, a Pansy, bem... talvez, não sei dizer depois que ela sumiu junto com o Blaise e o Draco no último dia de férias, e a Pri... bem, tem o Ian e tudo mais, mas nunca se sabe.


Ele disse Pansy, Blaise E Draco?


Ui!


- Espera, essa Pansy sumiu com os dois?


- Haha... é, algo assim.


- Uau!


- É, eu sei.


Essa turma é animada, hein?


Será que rola um a trois comigo também?


Vou lembrar disso, vou lembrar...


- Ok cara, eu vou indo, sou estou dando uma passada rápida mesmo – disse e coloquei o MP5 de volta ao criado mudo – Meu pai vai pra festa, encontro você lá, ok?


- Certo – ele respondeu e fui na direção da porta. Já estava saindo, quando escancarei a porta mais uma vez e dei o meu maior sorriso sádico.


- A Sparks é do seu grupinho também, e já que, por sua falta de senso masculino, ela está livre – eu passei a língua pelos lábios e percebi a cara do Chuck ficar vermelha. Raiva? – Quem sabe ela não é a escolhida da noite, não é... Bass?


Então eu fechei a porta bem a tempo de uma miniatura de carro, que na verdade era bem grande, acertar a madeira branca da porta ao invés da minha linda cabeça.


Era tão divertido provocar Chuck Adam Bass.


Mas quem sabe eu não levo essa provocação a um nível mais... elevado?


Hm... a noite, vamos esperar a noite chegar.


 


Welcome to a new kind of tension (Bem-vindo a um novo tipo de tensão)


All across the alienation (Baseado na alienação)









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Narrado por: Luna Amelie Lovegood
L
ocal: Red Iron Sallon – 11:00
E
scutando: Rich Girl, Gwen Stefani tocando no Red Iron
Estado de Espírito: Empolgada


Blaise Zabini... hm, ele achava que eu não conhecia ele.


E eu não conhecia mesmo, mas já tinha ouvido falar, e isso já era alguma coisa.


Nunca fui muito de odiar sonserinos na época de Hogwarts, era meio indiferente a eles, eu deixava o trabalho de odiar-sanguinariamente-todos-os-verdinhos para a Gina, ela era muito boa nisso.


Eu sentei numa das macas de depilação e ele sentou na do lado, eu soltei um risinho.


- O que? - ele perguntou fazendo uma careta engraçada.


- Nada - falei rindo, me ajeitando na cadeira.


Quem iria nos depilar era Cindy, era um ser meio andrógeno, mas acho que num passado distante era homem... ou talvez não, tenho minhas dúvidas.


Cindy veio na minha direção com o potinho de cera, de onde saía uma leve fumaça.


Pelo canto do olho vi o Blaise olhar meio assustado.


Prendendo o riso, fechei os olhos e ela começou a passar a pasinha com cera quente próximo as minhas sobrancelhas bem devagar.


Logo ela se afastou e eu abri os olhos, sorrindo mil dentes pro Blaise que olhava meio apavorado pra Cindy e o potinho maligno.


Sério, estou ficando com pena, o coitadinho parece que vai chorar.


- Senhor Zabini, eu preciso que o senhor olhe para o lado para eu passar a cera, está bem? – disse Cindy.


- Ok – ele respondeu e fechou os olhos, respirou fundo e fez cara de dor.


Sério, eu, REALMENTE, estou com pena dele.


- Blaise, se você fizer careta, a cera vai deixar sua cara torta - falei fingindo seriedade.


Desculpa gente, eu não resisti.


- MINHA CARA O QUÊ? – sim, ele gritou e levantou da maca com um salto que faria até a Shawn Johnson sentir inveja.


A pobre da Cindy quase que joga a cera nela mesma, e eu comecei a ter uma crise de riso.


- Ela está brincando, Senhor Zabini - Cindy falou e me olhou atravessado, rolando os olhos logo depois.


Ele se jogou na maca, passando a mão pelo cabelo, depois me olhou com a cara emburrada.


- Ops? - falei com a maior cara de santa.


- Você vai per o 'ops' daqui a pouco, Senhorita Sobrancelhas de Cera - ele falou num muxoxo e voltou a se deitar na maca.


Como é?


Senhorita Sobrancelhas de Cera?


Esqueçam o que eu disse, não estou mais com pena dele.


Virei na direção dele, apoiando o cotovelo no encosto da maca, e segurando minha cabeça na mão, o olhando.


O que aconteceu a seguir vai ficar guardado na minha memória para sempre, aquele tipo de lembrança que te faz rir toda vez que você se lembra.


Vi tudo em câmera lenta, apreciando cada segundo.


Cindy virou o pote na direção dele, Blaise fechou os olhos com força, depois abriu apenas um, observando à leve fumaça que saia no pequeno pote.


A depiladora levantou a pasinha na direção do rosto dele, e juro ter visto ele engolindo em seco.


Eu devia ter trazido pipoca, isso está melhor que final de campeonato de Quadribol.


E no segundo em que Cindy colocou a primeira medida da pasinha na bochecha esquerda dele, o ápice do meu show particular chegou, e veio direto da garganta de Blaise Zabini.


- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Ui!


Nem preciso falar que ganhei a aposta, ou preciso?


Pude ver ele respirando fundo, com o rosto todo vermelho e lágrimas escorrendo pelo rosto.


- O que você acha?


- Ah... eu acho que ganhei, mas vai saber... - falei sarcástica, o olhando.


Eles fez outra careta engraçada e fechou os olhos respirando com força, os abrindo no segundo em que Cindy levava a pasinha com cera outra vez na direção do rosto dele.


E mais uma cena do meu showzinho começou.


- Tá maluca mu... ho... pessoa? - ele perguntou, arregalando os olhos e se sentando rapidamente na maca.


Eu estou vendo a hora da Cindy jogar esse pote de cera todo no cabelo dele, sério.


- Se não terminar de passar, Sr. Zabini, vai ficar uma marca sem pelos em sua bochecha - pude que ela tá se controlando pra não jogar, realmente, a cera.


- Tá bom né, já que você insiste - ele retrucou, meio contrariado.


Nunca pensei que me divertiria tanto em uma sala de depilação, a cada puxão que... a pessoa dava, ele se contorcia para controlar os gritos de dor e eu me contorcia tentando controlar os risos.


E assim se passaram uns bons 20 minutos


- Pronto, Sr. Zabini.


Ele saltou da maca como se tivesse fugindo da polícia e se encolheu próximo à parede, olhando desconfiado para o potinho em cima da mesa.


Cindy veio até mim, e lentamente tirou a cera das minhas sobrancelhas, logo depois saiu da sala.


Blaise olhava pra mim, parecia meio frustrado.


- Como você pode não sentir dor com... isso? - ele perguntou meio ultrajado.


- Bom, acostumei...


- Certo, você venceu loirinha – ele falou num suspiro, cruzando os braços, vencido – Aonde vamos?


Eu sorri de lado.


- Numa corrida, hoje à noite – eu respondi, alargando o sorriso ao observar ele ficar surpreso.


- Mas esse era o lugar que eu iria levar você.


- Eu iria pra lá de qualquer forma, um amigo meu vai correr também.


- Vai? – ele perguntou se aproximando, erguendo uma sobrancelha – Quem?


- Potter. Harry Potter.


- Fala sério, você é amiga do Cicatriz? – ele me perguntou e eu fiz uma careta – Certo, desculpa, você é amiga do Potter?


- Hogwarts, baby – respondi abrindo a porta.


- Whoa, eu também...


- É, eu sei. Acho que o Harry já falou de você, anda com o Malfoy, não é? – perguntei olhando pra ele, enquanto andávamos lentamente pelo corredor.


- Isso aí – ele respondeu sorrindo – Mas e então, na corrida, hoje? – ele perguntou, erguendo a mão na minha direção.


- Ok, na corrida, Zabini – falei apertando a mão dele – Vou tá apostando no Harry, viu?


- Ui! Que má! – ele exclamou rindo.


Eu ri junto.


- Qual o seu carro?


- Um Jaguar, o único por lá, é fácil de achar e além do que eu vo...


- BLAISE!


Ele olhou pra frente assustado, e eu ri baixinho.


- Então, como eu esta...


- BLAISE!


Eu ouvir ele resmungar alguma coisa baixinho.


- Continuando, você vai acha...


- BLAISE GREGORY ZABINI, VENHA AQUI AGORA!


- Acho que tem alguém te chamando - falei como quem não quer nada.


- Eu juro que mato a Pansy um dia desses, eu juro - ele murmurou, enquanto dava uns passos a frente, depois se virou pra mim – No Jaguar, certo Luna?


- Anotado e gravado, Blaise – respondi enquanto ele acenava pra mim, se afastando.


Mas antes de ir aos armários pegar minha bolsa, ouvi de longe algo do tipo:


- Tá surdo, é Zabini?!


- Não dá pra você esperar um segundo, Pansy Escandalosa Parkinson?!









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Narrado por: Isabel Jenny Humphrey
L
ocal: Limosine – 11:30
E
scutando: Os meus próprios gemidos
Estado de Espírito: Excitada


Ok, ok... eu sei que a D. e a P. estão me esperando (a muito tempo na verdade), mas está difícil sair daqui.


- Para, eu tenho... que ir... elas estão me esperando... preciso comprar sapatos... – tentei falar meio eufórica.


- A senhorita tem certeza? – ele perguntou erguendo minha saia...


Nossa! Mais tá um calor aqui, né?


Muito calor.


- Kurt... por favor... agora... – tentei falar com a voz mais firme possível, mas tava difícil. Ele estava, literalmente, me espremendo contra o encosto do banco, enquanto beijava meu pescoço.


- Está bem – ele disse saindo de perto de mim, perdi um pouco o equilíbrio, mas precisava ser forte, muito forte, precisava aguentar o corpo dele perto do meu sem atacá-lo e MANDÁ-LO me beijar.


Meu celular está tocando agora, não ele não tem uma música de putas como os das minhas bests, ele é um celular que toca “normal”.


- Fala P. – já sabia que vinha bomba e...


- FALA P.? NÓS ESTAMOS TE ESPERANDO Á HORAS, OU VOCÊ PARA DE TRANSAR COM O KURT NO CARRO OU VAI FICA SEM SAPATO!


Não disse que era bomba?


- Calma P. eu estou saindo daqui agora, chego em dez minutos, já terminei o que tinha que fazer, voc... AÊ! - opa, o que foi isso? Um empurrão no carro ou uma batida?


- O que houve Kurt? – perguntei desligando o celular na cara de uma P. estressada.


- Eu não sei, parece que um idiota bateu na nossa traseira – falou Kurt saindo do carro. Sabe eu reparei uma coisa agora, ele está com a bunda maior... êh calor.


Ok B., para de pensar nisso agora, não é hora nem lugar.


- O que houve? – perguntei novamente, saindo do carro.


- Esse seu motorista idiota parou no sinal aberto – falou uma voz alterada atrás de mim.


Mas que calúnia, eu era prova viva que ele não tinha parado em sinal algum, ele sempre respeita a sinalização.


- Eu não parei em nenhum sinal aberto, idiota, eu ia seguir reto até você bater no carro, ninguém manda querer andar como um desgovernado, deixa eu te informar uma coisa: você não é dono da rua! – falou Kurt para o garoto, virei o corpo para ver o idiota.


NÃO ACREDITO NISSO!


- Humphrey?


- Sviercoski?


Dá pra acreditar numa coisa dessas, me digam, DÁ PRA ACREDITAR?      


- Tá de brincadeira – ele murmurou olhando pra mim incrédulo.


- É maldição, todo o estresse daquelas duas está trazendo ondas negativas pra minha vida, só pode – resmunguei colocando a testa no carro e fechando os olhos.


- Conhece esse garoto, senhorita? – Kurt me perguntou e eu olhei pra ele.


- Infelizmente.


- Digo o mesmo, garota – então ele se virou pro Kurt – E você... motoristazinho, posso não ser o dono da rua, mas ela tem o meu nome.


Ergui a cabeça e olhei uma placa pregada em um poste próximo ao carro, onde dizia em letras brancas e garrafais: “Rua Victor Sviercoski”.


- Filhinho de papai mimado dos infernos – resmunguei torcendo o nariz.


- Olha aqui, Humphrey...


- E daí idiota? Não é por que a rua tem seu nome que você pode sair fazendo o que quer por ai – o interrompi, apontando o dedo na direção dele.


Faço barraco mesmo.


Só porque ele é todo gostosão com essa pele bronzeada de sol, esses olhos meio azuis e tem uma rua com o nome dele, ele fica se achando o dono do mundo.


- Olha aqui garota, vocês amassaram a frente do meu carro, e isso não ficar desse jeito – falou o garoto se colocando na minha frente, impedindo a passagem.


- E você vai fazer o que? – perguntei com desdém.


Ele me olhou novamente com o olhar mais mortal que podia, ele sabia que não podia fazer muita coisa, pois ele estava errado, e eu não ia discutir isso com ele.


Empurrei-o pro lado ainda o desafiando com o olhar e entrei no carro, Kurt veio logo em seguida.









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Narrado por: Draco Lúcius Malfoy
L
ocal: Quarto dele – 11:35
E
scutando: Shake Ya Ass, Mystical
Estado de Espírito: Estressado


Eu amo minha mãe, de verdade. Não sou nenhum tipo de filho rebelde ou algo assim, apronto e muito, mas nada que seja prejudicial à saúde(?).


Mas hoje ela tá PEDINDO para o único e amado filho dela, no caso eu mesmo, Draco Malfoy, fujir de casa.


Não sou do tipo “vizinho gentil” e ela SABE disso, então me digam, porque infernos ela quer que eu vá dá as ‘Boas vindas’ aos Weasley que se mudaram aqui pra frente?


São os WEASLEY!


Eu nem sei quanto seres compõem aquela família com vermelho em excesso.


Só sou um ‘vizinho gentil’ com ‘vizinhas gostosas’, e isso no dia das ‘Boas vindas’ até o dia que a ‘vizinhas gostosa me dão Boas vindas no quarto delas’, depois eu não sou mais o ‘vizinho gentil’.


Vizinhas gostosas = morar perto = grudar no meu belo pé


E a única, acho, fora a progenitora, garota dos vermelhos é aquela tal de Gina ou algo assim, a ex-namoradinha do Cicatriz, e ela não se encaixa nos meus requisitos de ‘vizinha gostosa’.


Tudo bem que nunca reparei muito bem nela, mas enfim... não se encaixa e ponto.


- DRACO MALFOY! – minha mãe nem gritou e bateu na porta do meu quarto.


- Que foi mãe? – perguntei sem mover um músculo da cama onde eu deitado... confortavelmente.


- O que você ainda faz ai dentro que não foi na casa dos Weasley? – eu já imaginava ela atrás da porta, com os braços cruzadas e as sobrancelhas erguidas.


- Estou ocupado.


- Com o que, além de está ouvindo essa música indecente?


- EU estou indecente mãe.


- Como?


- Eu to nu mãe.


- DRACO!


- Sim, mãe?


- O que você está fazendo... nu no quarto?


- Apreciando a paisagem.


Era mentira, eu tava de cueca, mas enfim...


- Certo, Draco Malfoy, acho que alguém vai ter que ficar mais tempo na festa do Sr. Sviercoski hoje – ela disse e logo eu já ouvia os passos dela se afastando da porta do meu quarto.


Merda!


Levantei da cama num salto, destranquei a porta e sai escorregando pelo corredor.


- MÃE! – chamei, vendo ela a alguns metros à frente, próxima as escadas.


Ela sorriu.


- Sim, Draco?


Inferno!


- Eu vou... lá na casa dos Weasley – respondi cruzando os braços e revirando os olhos.


- Bom, bom... – ela murmurou alargando o sorriso e descendo as escadas, mas antes de desaparecer dentro da mansão, disse – Vá se vestir Draco, tenho uma cesta de muffin’s pra você levar.


Merda e inferno DUPLOS!


Malfoy’s sabem chantagear, não importando idade ou sexo!


E Narcisa Malfoy é a prova disso.


--


Essa está sendo a primeira vez que fico feliz em não ter escolhido uma camisa verde (tenho muitas delas) para vestir, a tal cesta de muffin’s da Sra. Malfoy tinha babadinhos verdes, uma gayzisse só.


Eu usava um Mac Boot preto da Adidas, uma calça jeans preta da Gucci, e uma camisa preta da Banana Republic, sem mangas e com capuz.


Estava de luto.


- Seu esforço foi em vão filho, você está lindo desse jeito, nada parecido com um rebelde revoltado – minha mãe falou me entregando a cesta quando eu estava próximo a porta – Seja gentil.


Claro.


- Hum – resmunguei e saí de casa, fechando a porta atrás de mim.


Respirei fundo e comecei a caminhar pelos jardins da propriedade. Os Weasley tinham se mudado justamente para mansão em frente a nossa.


Certo, tenho 23 metros de ladrilhos italianos para pensar num modo de deixar essa cestinha lá e voltar bem rápido.


Certo, eu podia simplesmente deixar lá, tocar a campainha e sair correndo...


Não, não daria certo.


Primeiro: lá também tem um jardim imenso, eles me viriam correndo.


Segundo: eu teria que passar pelo porteiro, e mesmo que eu mandasse ele entregar a cesta, os vermelhos iam acabar perguntando quem enviou e ficariam sabendo que fui eu... povo curioso.


E em terceiro e mais importante: a idéia é realmente idiota.


Podia mandar por coruja... mas os muffin’s não chegariam lá, não inteiros pelo menos.


Podia mandar pelo correio trouxa... não, ia demorar demais.


Aaaah... posso usar magia e fazer ela ir voando pra lá... não, eu sou bom em muita coisa, quase TUDO que você imaginar na verdade, mas magias que transportem comida não dão certo comigo, de jeito nenhum.


Suspirei frustrado, havia chegado ao enorme portão preto de metal e não tinha plano nenhum pra me tirar daquela tortura.


- Já volto, Carl – murmurei enquanto passava pelo porteiro e saia pelo portão menor ao lado.


A mansão Von Louise ficava exatamente na frente da minha, só precisei atravessar a rua e pronto, estava na moradia dos Weasley.


Fui até a cabine do porteiro, que ao me ver pois a cara coberta por um bigode enorme para fora do vidro de proteção, e me olhou de cima abaixo.


- O que deseja?


- Sou Draco Malfoy – falei o mais educadamente possível – Vim dá as... boas vindas a família Weasley – tentei não fazer cara de nojo quando disse isso.


- Certo, Sr. Malfoy, espere um instante – ele sumiu atrás do vidro escuro e voltou logo depois. Fui anunciado, ôh beleza - Pode entrar, Sr. Malfoy.


Ele abriu o portão menor ao lado do enorme portão branco e eu fui entrando, começando a andar por um caminho de ladrilhos no meio do jardim enorme.


Até que parece um pouco com o de lá da mansão.


Quando, finalmente, cheguei na porta, respirei fundo, contei até 20 e estampei o meu melhor sorriso simpático e gentil... meio falso, mas releva.


Toquei a campainha, esperei alguns segundos e nada...


Quando eu estava indo tocar a caminha mais uma vez, ouvi um barulho estranho vindo de trás da porta: uma mistura de risos, quase gritos, pisadas rápidas no chão e alguns, ao que meu ouvido indicava, tapas.


E então a porta se abriu, e bem, o ser que abriu a porta não estava com roupa de empregada, e muito menos tinha uma cabeça vermelha.


Era um garoto, meio magrinho, olhos azuis, usava um jeans surrado meio apertado, uma camiseta branca e meias pretas.


Eu me lembrava dele de algum lugar, Hogwarts talvez.


Ele sorriu de um jeito... estranho, parecia que estava exci...


- Hey, garotas! – ele chamou numa voz divertida, rindo um pouquinho e cruzando os braços – É a cascavel oxigenada... sexy – ele disse, e deu uma piscadinha para mim.


MEU MERLIN!


Acabei de ser cantado por um garoto!


É, e o dia só melhora...


Ainda com a mão erguida na direção da campainha que não toquei outra vez, arregalei os olhos e logo dei um pulo de susto ao ver uma cabeça feminina e loira brotar por de trás da porta, na verdade ela estava deitada no chão.


DEUS! Só tem louco loiro nessa casa, nada de cabeças excessivamente vermelhas... estou com vergonha da cor do meu cabelo.


- UAU! – a cabeça loira feminina disse se levantando, parando com a mão no ombro do loiro-gay.


Ela usava um short curto jeans, uma camiseta azul colada no corpo, com um casaquinho branco por cima... cara, ela era gostosa! – Olha se não é Draco Malfoy.


Certo, eles me conhecem e eu tenho uma vaga, bem vaga lembrança deles...


Vamos começar pelo começo então(?)...


- É, Draco Malfoy – falei olhando pra loira, depois me virei pro loiro – Mas... do que foi que você me chamou?


Eu me abstenho do pensamento de ele ter realmente me cantado.


- Você ouviu muito bem, Malfoy – ele disse dando uma OUTRA piscadinha pra mim.


Tanta sorte o Blaise não está aqui pra presenciar tal ato traumatizante.


- Mas e então... ao que devemos a honra de tal ilustre visita Sonserina? – a loira perguntou, abraçando o loiro pela cintura e ele à abraçou de volta.


Sonserina = Hogwarts = Loira gostosa que não lembro


- Os Weasley não mo...


- O que quer Malfoy? – um novo ser apareceu, e graças a Merlin, ou não, esse era ruivo. Uma garota, cabelos ruivos longos, um short curto preto, um regata branca que mostrava o sutiã roxo por baixo. Hm... gostosa, mas deve ser a Weasley-fêmea-filha, ou seja, não entra na lista de ‘vizinha gostosa’... na verdade ENTRA, mas enfim...


Eu ia abrir a boca pra responder, JURO, mas o loiro falou antes.


- Hey, Gina – ele falou e puxou a ruiva pro seu lado com o braço livre, dando um beijo na orelha dela. Hm... talvez ele não seja exatamente ga... – Se você não quer ele aqui, eu levo ele lá pra casa, tipo... bem rapidinho.


Certo, melhor esquecer o que estava pensando(?).


- Pode levar, Colin – AH! O Creevy, lógico... mas espera – Não vai fazer falta, garanto. Vai está fazendo um favor.


- Haha – a loira riu e fez uma dancinha estranha, parando encostada perto da porta, me olhando de cima abaixo, com os braços cruzados e me olhou com um sorriso de lado. Ui! – Vai doer, mas você vai gostar, Malfoy.


Trauma, trauma... trauma...


Ok, fingi que não ouviu isso Draco Malfoy e termina logo com essa tortura free.


- Isso é que dá você tentar ser educado – falei com toda a dignidade que me restava, encarando a Weasley – Só vim entregar uma cesta que minha mãe mandou, para mostrar que somos bons vizinhos, e é isso que acontece.


- Quer saber Malfoy? – ela quase gritou, parando na minha frente. Os outros dois logo deram uns três passos pra trás, rindo – Você pode enfiar essa sua cestinha no...


- VIRGÍNIA WEASLEY! – alguém gritou e logo uma senhora um pouco gordinha, cabelos ruivos cacheados presos num coque meio bagunçado, um vestido rosa claro, sapatilhas e avental branco, apareceu atrás da... Virgínia Weasley – Onde estão os seus modos, mocinha?


Aqui é que não.


A Weasley-filha resmungou alguma coisa e deu uns dois passos pra trás, cruzando os braços e olhando emburrada para a... mãe?


- Desculpe os modos dela querido, deve estar de TPM - falou uma Sra. Weasley risonha.


Soltei um risinho meio de lado e olhei para a cara da Weasley-filha com um ar de vitória.


- Só vim aqui entregar uma cesta de boas vindas que a minha mãe mandou Sra. Weasley, moramos aqui na frente.


- Ah claro, encontrei sua mãe quando estávamos trazendo as coisas para a mansão... Narcisa, não é? - eu confirmei com a cabeça de leve - Adorei conversar com ela. Mas então querido, não gostaria de entrar um pouco?


Não, não, nem pensar... essa gentil senhora tem dentro de casa um estrupador de meninos inocentes, uma loira que o apóia e uma ruiva que acha tudo muito bem feito pra mim.


- Ah não posso agora, mas muito obrigada pelo convite, Sra. Weasley e...


- Molly?


- Como?


- Molly, me chame apenas de Molly, querido.


Ok... mas pela cara da sua filha e o fato dela ter jogado os braços pra cima, e ter enterrado a cabeça no peito do Creevy tarado... bem, ela não parece muito feliz...


- Certo... Molly - respondi sorrindo amarelo e entreguei a cesta a ela - Então, eu tenho que ir, era apenas... hm... sejam bem vindos.


- Ah, obrigada querido - ela respondeu com sorriso e não resisti a sorrir de volta, já tinha me virado pra ir embora, quando ela voltou a falar - Mas espere... Gina!


A Weasley-filha nem saiu do lugar, e com a cabeça ainda enterrada no peito do Creevy tarado, resmungou:


- Que?


- Pegue aquele bolo de cenoura e chocolate, e vá com o filho dos Malfoy levar para mãe dele.


- COMO É?


- Você ouviu, Virgínia - ela falou severamente, mas ainda sem tirar os olhos de mim e sorrindo. Assustador.


- Então eu aguardo Molly, e da próxima vez eu prometo que entro - disse com o meu melhor sorriso angelical.


Se um olhar matasse, o da pequena Virgínia Weasley tinha me matado naquele momento.


Pouco menos de um minuto depois, a garota estava de volta com um porta bolos azul claro nas mãos, e a maior cara enfezada do mundo.


- Seja educada, querida – ouvi a mãe dizer animada, acenando para nós enquanto os dois loiros atrás prendiam o riso.


- Ouviu? Seja educada, Weasley – murmurei entre dentes, dando o meu mais brilhante sorriso para a senhora atrás de nós, acenando de volta.


- Vai se ferrar, Malfoy – ela retrucou mal humorada.


- Whoa! Isso não é exatamente algo que uma garota educada diria – falei com desdém.


Até que isso está sendo mais divertido do que eu esperava.


- Me processe – ela resmungou e saiu andando na frente, fala sério... - Já volto, Daves – ela murmurou pro porteiro quando ele abriu o portão para sairmos.


- Tanto mal humor vai fazer mal pra sua pele, Weasley – falei rindo.


- Olha aqui Malfoy! – ela exclamou parando no meio da rua. Sorte que por aqui não passa muito carro – Vamos fazer assim, eu não falo com você, você não fala comigo. Eu entrego o bolo a sua mãe, você fica na sua casa, eu volto pra minha e penso sobre não deixar o Colin invadir seu quarto de noite, feito?


Sacana!


Agora ela sorri.


- Olha aqui você, nem sonhe em mandar aque...


 


Woo-hoo, When I feel heavy metal (Yuhull, quando eu sinto Heavy Metal)


Woo-hoo, And I'm pins and I'm needles (Yuhull, e eu estou formigando)


Woo-hoo, Well I lie and I'm easy (Yuhull, eu minto bem e com facilidade)


All of the time but I'm never sure why I need you (O tempo todo, mas eu nunca tenho certeza de porque preciso de você)


Pleased to meet you (Prazer em conhecê-lo)




Celular tocando... ÓTIMO!


- Feito então – ela respondeu toda felizinha me vendo tirar o celular do bolso e saiu saltitando na direção de minha casa.


- Quem é? – grosso? Nem diga...


- DRACO! – eu juro, juro por qualquer coisa de qualquer lugar, que um dia, UM DIA ainda mato eu mesmo o Zabini – DRACO, Draco... pelo amor de Merlin, MANDA A PANSY PARAR!


Eu desliguei na cara dele, fato.


Pelo amor de Merlin, me sinto um pai tendo ele como amigo.


E o mesmo com a Pansy... certo, com a Pansy é as vezes, mas enfim...


- ÔH MALFOY! – ouvi a Weasley gritando já na portaria da minha casa – DERRETEU AÊ NO CHÃO FOI? – eu já estava chegando perto quando ela estralou a língua e sorriu cínica – Se o Colin te pega...


Como é q...


- ÔH WEASLEY! – gritei vendo ela ir seguindo pelo jardim.


ARG!


Vizinhos, vizinhos... odeio vizinhos!









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Narrado por: Thamires Messi Chriqui
L
ocal: Mansão Sparks – 13:27
E
scutando: O latido da Lady e da Sinho
Estado de Espírito: Animada


Sabe quando você é criança e fica contando os segundos para dá meia-noite na véspera de Natal pra poder abrir seus presentes?


Toda aquela euforia e tal... pois bem, estou sentindo algo muito próximo dessa sensação nesse momento.


Eu nunca passei mais do que umas semanas nos EUA em umas poucas férias que passei aqui e agora eu vou morar aqui.


Por tempo indeterminado.


Perfeito!


Mas vamos adiantar logo os fatos: nunca fui uma santa, nunca, acreditem.


E para provar a vocês isso, vou dizer onde estou nesse momento.


Quarto de Débora Georgina Sparks.


Sem consentimento.


Certo, não é exatamente uma invasão, a Sra. Sparks até me trouxe a porta do quarto e perguntou se eu queria suco ou algo assim... eu estou até brincando com os babys lindos dela aqui...


Não babys do tipo bebês... são duas coisinhas lindas que “achei” aqui...


A Lady e a Sininho...


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Uma dupla de coisinhas very cute.


Mas o quase problema é que a dona do quarto é meio...


- Posso saber quem desobedeceu as minhas ordens de não entrarem no meu quarto? – viu só? Ela deve está no meio do corredor...


- Não senhorita, nenhum dos empregados entrou em seu quarto, eu asseguro – hm... é voz de homem, será que a mãe da D. não disse a ninguém que eu estou aqui?


- Então qual a explicação da porta do meu quarto estar aberta?


- Só se a sua mãe entrou ou deixou alguém entrar, Srta. Sparks – isso querido, exatamente isso.


- Eu disse a ela que não queria nada de novo quando voltasse, disse para nem tocar na minha porta... Ai, que raiva! – whoa! Será que ela tem um compartimento de caras gatos escondido no quarto ou algo assim?


- Senhorita, o banho é para ser preparado no banheiro da sua suíte? – agora era uma mulher falando, parecia que a D. já estava vindo pra cá pelo eco que os saltos dela faziam no chão.


- É sim, assim eu ando menos – e ela nem é mimada, não?


- Sim, Srta.


Me remexi toda na cama, pondo as duas cadelinhas na casinha delas, passando a mão no cabelo, sorrindo, sentada na cama de lençóis vermelhos.


Assim que a porta foi graciosamente escancarada, eu sorri de lado:


- Ora, ora, parece que Débora Sparks ainda tem chilique quando entram no seu quarto... é, velhos hábitos nunca mudam.


A cara dela de ‘o que vocês está fazendo aqui?’, foi ótima.


- T.! O que você está fazendo aqui? – ela exclamou e veio correndo me abraçar, largando as sacolas que trazia no chão.


- Uau Debby, também sentir saudades – eu disse, abraçando ela de volta.


- Ahá, muito engraçada dona Thamires Messi. É claro que eu senti muitas saudades! – então nos sentamos na cama, mãos dadas, uma de frente pra outra, sorrindo que nem bestas.


- Ah! Essa menina ainda é mandona e me chama pelo nome todo! Como sentir falta disso! – falei, apertando as mãos dela nas minhas.


- Fazer o que se você sumiu, foi lá para a Itália... e eu voltei aqui pros EUA. Meu primeiro ano da faculdade foi muito diferente da escola, nem parecia que eu tava na minha Londres do colegial. Incrível!


- É, imagino, mas você sabe os meus motivos por ter meio que "sumido" – e que motivo...


- Os mesmos que eu tenho, mas eu não fui tão longe quanto você, eu apenas voltei para minha casa.


- Ah, você sabe como eu curto um drama, né? - eu disse rindo - E aí, me conta, como foi de viajem? Sua mãe me contou que você estava fora, e muito bem acompanhada, diga-se de passagem.


Curti muito os italianos nesse ano que passei lá, mas sério, esses amigos da D. são do tipo que tira seu fôlego, sua pouca vergonha, suas roupas...


- Então você já xeretou as minhas fotos, hein! – ela riu - Eu me diverti muito, na verdade todas as viagens com meus amigos são incríveis! Desta vez fomos para Cingapura, meu bem – ela disse dando uma piscadinha.


- Aimeumerlin! Se eu olhei as suas fotos? Não, eu simplesmente não olhei as suas fotos, eu BABEI por elas! Ou melhor dizendo, pelos gostosos que você conhece – falei meio pulando na cama.


- Pois bem, você irá conhecer todos eles! E poderá provar se quiser, menos o Chuck, por favor.


- Ui ui, sinto cheiro de caça no ar! Só pra recapitular: Chuck é o moreno de cachinhos, de olhos castanhos, mais o menos da sua altura com salto 15? O cara que tem uma síndrome compulsiva por All Star? – a D. imprimi as fotos da máquina digital e vai pondo uns adesivos com uns lembretes no álbum ao lado das fotos, comentando algo sobre elas.


Ri muito com os comentários dela.


- Olha, vejo que você realmente babou as minhas fotos, mas sim, é o próprio – ela falou com aquele sorrisão dela.


- Ah, ele é uma graça mesmo, mas vou dizer que o maníaco do cachecol me deixou mais empolgada – carinha linda.


- Ah, o Blaise... ele é realmente lindo! E safado, diga-se de passagem, ele e o Draco são terríveis!


 - Não me diga que ele é o famoso Blaise Zabini? – será?


- Famoso?


- Você acredita que eu conheci uma garota na Itália que tava acabada em um bar porque um tal de Blaise Zabini havia partido o coração dela quando ela estava de férias aqui nos EUA? – a menina tava um lixo, maquiagem borrada, roupa toda torta e gritando pelo bar.


A D. gargalhou.


- Bem típico do Blaise, as meninas acreditam que irão casar e ter filhos com ele.


- Ainda bem que eu não acredito em contos de fadas! Mas diz ai, acha que eu tenho chances com o garanhão? – eu disse rindo, pondo a mão na cintura e fazendo pose de modelo.


- Se eu acho? Se liga T., sentou no meio fio e encostou o pé no asfalto, o Blaise cata... ou melhor, se for mulher e bonita...


Uau!


 - Ah, por um momento eu fiquei triste, mas pelo menos ele faz uma seleção: “mulher e bonita”, é melhor que “qualquer coisa que ande” – gargalhamos juntas depois dessa.


- Com toda certeza, ele seleciona muito as beldades que ele pega, costuma dizer para mim que tem que estar no patamar das Lipstick Jungle.


- Lipstick o que? – hein?


- Bem, é a nossa fraternidade. Ou melhor, a minha fraternidade com a P. e a B. Ele diz que as meninas tem que estar o máximo possível no nosso nível pra ele criar interesse.


- Whoa! Estou dentro então! – falei batendo as mãos.


 - Bem, no nosso nível você está, porém... so sorry T., a fraternidade é apenas para os estudantes da faculdade...


- Ah, eu sei, é por isso mesmo que eu pensei em me inscrever – eu disse me levantando da cama e parando na frente dela - E a propósito, acho que nos veremos muito esse ano, e não só na faculdade... certo, nova vizinha?


Abri meu mais brilhante sorriso e cruzei os braços.


- Wow! É muita novidade! Caracas, seus pais que compraram a casa ao lado? E você vai estudar na minha faculdade? Ahhh... estou tão feliz! – ela disse pulando da cama.


- Eu também estou! Muito! – eu disse subindo na cama dela - É bom estar com você outra vez! – eu disse e a abracei.


- É bom ter você junto comigo de novo também! – ela exclamou e retribuiu o abraço - Hey! Agora que você está, definitivamente, de volta você PRECISA se enturmar – então ela pulou pra fora da cama e apontou pra mim - Festa hoje, esteja pronta às 20 e não se atrase. Depois vamos para uma boate nova do irmãos de um amigo meu, a Levi’s Push, e então a corrida, essa última ilegal, é claro!


- Pode deixar, estarei pronta e ansiosa para as atividades ilícitas, minhas preferidas.


- Até mais tarde – ela me deu mais um abraço e eu fui até a porta.


- Até! - eu disse saindo e fechando a porta.


Aah, as velhas e boas curtições com a Sparks... mal posso esperar!


Haha... party, babe!









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Narrado por: Colin Penn Creevy
L
ocal: Porta da Mansão Haltery – 13:38
E
scutando: O vento(?)
Estado de Espírito: Animado


Eu praticamente prendi a Luna no quarto dela pra conseguir sair sozinho, por algum motivo que acho que entendo, ela queria ver eu pegando o meu casaco com o Nathan.


Ding Dong.


Campainha tocada, agora só esperar...


- Sr. Colin, seja bem vindo – Laurie, a nome da empregada que abriu a porta, disse pra mim com um sorriso – O Sr. Nathan disse que desce em um minuto, fique a vontade – ela falou me levando até uns sofás perto da enorme escada central da mansão, é uma beleza ser anunciado antes de entrar – Quer beber algo?


- Não, obrigada, estou bem – ela apenas assentiu e sumiu por uma porta.


Ai ai... vida dura essa, depois que cheguei das férias, não tive muito o que fazer até as aulas começarem, quase não parei em casa, só voando da casa da Luh, para a nova da Gina, e por falar nisso, o Malfoy, coitado, deu até um pouco de pena dele.


Ouço passos descendo as escadas e deito minha cabeça no encosto do sofá, olhando para trás.


Meu sorriso foi de orelha a orelha, era Nathan descendo, sorrindo de volta.


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- Você não devia deixar seu casaco nas residências alheias só pra ter motivos para voltar – ele falou com uma sobrancelha erguida, colocando a mão na minha testa, mantendo minha cabeça onde estava e jogando o casaco no meu colo.


Eu sorri.


- Eu não esqueci de propósito.


- Claro que não – ele retrucou revirando os olhos e eu ri.


Segurei o pulso dele e o puxei com força, fazendo ele ficar com o corpo apoiado no encosto do meu lado.


- Nem todo mundo tem segundas intenções em tudo, sabe? – falei erguendo a cabeça e sentando direito no sofá.


- Oh sim, e todo mundo deixa o seu casaco Gucci preferido na casa dos outros – ele retrucou, se erguendo, dando a volta no sofá e se sentando do meu lado.


Garoto esperto...


- Bem, você sabe... – eu disse e me arrastei pra mais perto dele, o abraçando pelos ombros - ...eu sou do tipo que aproveita todo tipo de oportunidade – eu ia beijar ele. Ele havia cedido, estava até fechando os olhos, mas ai...


 


I'll never ask permission from you (Eu nunca pedirei permissão a você)


Fuck off I'm not listening to you (Sai fora, eu não estou escutando você)


I'm not coming home (Eu não estou vindo pra casa)


I'm never going to come back home (Eu nunca vou voltar pra casa)




Eu adoro essa música, é praticamente... a música de minha vida. Mas cara, eu nunca odeie tanto ela como nesse momento.


Nunca!


- Alô? – perguntei o mais rude possível, puxando o celular do bolso, sem sair da posição em que estava.


Nathan minha olhava com o cenho franzido e uma gargalhada presa na garganta.


- Hey, Col! É a Katy – Katy?


- Katy?


- É, Katy Russo, de Amsterdã, lembra?


Se EU lembro?


Haha.


- Hey, garota! – exclamei animado, soltando Nathan – Ao que devo a honra da ligação?


- Whoa loiro, eu estou voltando pros EUA, na verdade já estou aqui – ela riu e me animei mais – Acabei de chegar ao aeroporto, mas meus digníssimos pais não vão poder vir me buscar... e então, ajudinha com isso?


- Claro Russo, estou indo ai, daqui uns 30 minutos eu chego – falei olhando o relógio no pulso – Se... distraia no Free Shop enquanto isso.


- OBRIGADA COL! – ela gritou no meu ouvido e eu ri – Até daqui a pouco, garotão!


- Até – eu respondi e ela desligou.


- Vai sair? – perguntou Nathan se levantando.


- Não, nós vamos! – falei, pegando meu casaco e o puxando pela mão – LAURIE, ESTOU INDO DÁ UMA VOLTA COM O SENHOR NATHAN, OK? – gritei já abrindo a porta e saindo.


- Tão sutil – ele disse revirando os olhos.


- Sempre – eu disse e dei um selinho nele, o puxando pelo jardim.


- E onde exatamente estamos indo? – ele perguntou, agora já ao meu lado, andando no mesmo ritmo que eu.


- Aeroporto, vamos buscar uma grande amiga que fiz em Amsterdã – eu falei, sorrindo mil dentes, andando mais rápido e parando perto do meu carro, um Lexus RX Hybrid preto.


Soltei o braço dele e dei a volta, abrindo a porta do motorista e entrando.


- E porque eu tenho que ir junto? – ele perguntou levantando uma sobrancelha, depois que entrou no carro e bateu a porta.


Adoro esse jeitinho revoltado dele.


- Porque eu quero – falei colocando o cinto e o Nathan fez o mesmo – E porque eu estava... com saudades – voltei a falar, dessa vez um pouco mais baixo.


Era verdade, e isso é um... problema.


Ele riu.


Sacana.


- Claro que estava – ele murmurou e, com uma rapidez que eu nem sabia que ele tinha, destravou o próprio cinto de segurança e me puxou pela gola da camisa, me beijando.


Depois de uns meros segundos surpreso, minha mão foi na direção da trava do meu cinto de segurança, o soltando, virando meu corpo da direção do Nathan, apertando com a mão esquerda a nuca e com a esquerda apertando o joelho dele, o puxando na minha direção. Ele se deixou puxar um pouco e pôs ambas as mãos dentro da minha camisa, apertando os meus quadris e enfiando os dedos entre o meu cinto e a minha calça, me puxando na direção dele também.


Whoa... acho que a Katy vai ter que esperar... um pouquinho.









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Narrado por: Katherine Brenda Russo
Lo
cal: Aeroporto Internacional – 14:17
E
scutando: Get my bodied, Beyoncé
Estado de Espírito: Uhuuu! (??)




O Colin tá demorando.


Se ele me inventar uma desculpa esfarrapada por ter perdido a hora se agarrando com alguém, vai ver só...


Não se deixa uma dama mofando no aeroporto desse jeito, poxa.


O povo aqui já está me olhando estranho.


Eu estou usando um micro vestido rosa claro, com um sobretudo de couro branco até o joelho por cima, uma meia-calça preta, um scarpim rosa envelhecido e um Wayfare rosa chock, uma mala verde encostada no banco, enquanto estou deitada em quase cinco deles, murmurando Get my bodied...


É, porque será que estão olhando estranho pra mim?


Eu não nasci pra ser discreta.


- Can you get me bodied. I wanna be myself tonight (Você consegue me excitar? Quero ser eu mesma hoje) – cantava distraída, com os braços em cima da barriga e o i-Pod vermelho embaixo dos seios - Can you get me bodied. I wanna be myself tonight (Você consegue me excitar? Quero ser eu mesma hoje).


Uma tiazinha passou aqui por perto tapando os ouvidos do filho...


Um vôzinho com uma vózinha olharam espantados e saíram correndo...


Um carinha gostoso de doer bonitinho passou e sorriu de lado, e eu olhei discretamente o gloss na boca da namorada dele por cima dos óculos...


Estados Unidos... é, eu estava com saudade, um ano ou um pouco mais desde a última vez que vim aqui...






16 minutos depois...






Eu só não dormir e comecei a babar nesses bancos ainda porque tenho um autocontrole muito bom...


Estou entrando no estado psicopata-que-vai-matar-sem-dó-nem-piedade-o-amiguinho-feliz-que-fez-em-amsterdã.


Imaginem só a cena...






7 minutos depois...






Katy.


Borboletas, muitas borboletas...


Katy.


Olha, as borboletas e bor... ué, elas não são mais borboletas...


Ôh, Katy.


Elas são... garotas e garotos... loiros, ruivas, morenos, japinhas...


Katy!


Uau! Biquinis e sungas!


KATY!


Certo, eu não via mais borboletas, loiros e ruivas... talvez ainda visse o loiro, na verdade.


- Você tá legal? – perguntou um cara bem bonitinho me puxando pelo braço. Eu estava... sentada no chão?


É, sou o tipo de pessoa que acorda pensando que dormiu no lugar errado.


Não que nessa situação não seja, quase, exatamente isso, mas enfim.


- Hey Katy! – o Colin exclamou, agora vi que ele estava na minha frente, estralando os dedos quase dentro dos meus olhos. Eu pisquei – Acordou?


- É – aham, claro.


- Vamos, então? – perguntou o bonitinho do meu lado.


- Vamos – Colin falou e foi pegando minha mala, enquanto o moreno me puxava pela mão.


Colin...


Colin.


COLIN!


- COLIN! – exclamei e várias pessoas olharam assustadas pra mim – Posso saber por que você demorou horrores pra chegar aqui? – perguntei cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha.


- Er... bem... – ele começou sorrindo sem graça e olhou na direção do moreno do meu lado.


Eu olhei pra ele com a maior cara de “Hum?” e ele me deu um sorriso sem dentes.


- Minha culpa – ele murmurou erguendo uma mão.


- É. Culpa nossa na verdade – Colin falou num suspiro e veio pro meu lado, trocando a mala de mão e me abraçando pelos ombros – Eu tava na casa dele quando você ligou, ai quando entramos no carro teve isso, aquilo, e mão, e camisa... entende?


Mas é muito cara-de-pau.


- Perdoa? – o moreno perguntou com um sorrisinho fofo.


Vocês não têm idéia do quanto eu ele é total cute(?).


- Hum! Você só está perdoado, Creevy, porque ele é muito bonitinho, só, e somente só, por isso – eu falei com toda a ênfase possível e saí andando na frente.


- Garotas... – Colin murmurou me seguindo junto com o outro.


Hello América!






Nota da Debby: Heyyyy...


Demorou mais chegou neh?


Taih o capítulo lindooo para vcs...


Espero que gostem e que comentem!


Vcs nao perdem por esperar o proximo, tah ficando show demaiss!!


Até lá,


XoXo


 


Nota da Dóris: Hello turma de classe média/alta!!!! õ/ <- meu professor de geografia brasileira do cursinho pré-vestibular vive chamando a turma assim @_@.


Até que não demorou muito, não é? Quer dizer, em comparação com o prólogo nem foi tanto assim, e dessa vez o capítulo chegou inteirinho pra vocês ;9.


Bem, eu particularmente a d o r e i escrever a narração do Draco *O*... adoro fazer dele um personagem de comédia romântica em que acontecem altas situações hilárias... e a verdade é que umas 4 ou 5 narrações, as primeiras acho, já estavam prontas bem antes do prólogo... mas a medida que agente ia escrevendo, ia mudando um bando de coisas e tals... e a parte da Bel foi toda, numa versão meio bruta se comparada a essa, escrita pela nossa amada B. *-*... saudades dela i_i.


Escrevo fanfic yaoi também, então to adorando fazer as cenas do Colin *-* (com o pensamente de não limonar muito as coisas – que conhece sabe =P)


A Than também ajudou bastaaante agente nesse capítulo, gracías mi hermana õ/.


E ele só atrasou por causa, muito provavelmente, de mim... eu meio que sumia dias do MSN e a D. precisava de mim pra escrever e eu ainda estava sumida, eu estava, verdadeiramente, com medo da Debby aparecer na minha porta e me trucidar, ela mora bem perto, tipo... um estado acima ‘-‘... mas enfim... @_@.


Estamos trabalhando no capítulo 2 e ele tá supimpando(?) <- eu tô com a mania de falar isso, e nem sei da onde tirei @_@.


Muitas imagens, capas e novidades estão vindo, breve, breve, breve... \õ/.


E parece que o video/trailer oficial da fic vai sair, finalmente, meu povo *O*... THANKS THAN!!! (Mag Sly como é conhecida ;9).


E eu tenho que trabalhar nos vídeos dos casais... hehe =B.


Bem, chega, a minha nota tá ficando gigante, melhor parar x_x’...


xD


Byeee~


Dóris Black ;9




Escutando: A voz irritada gostosa do Ian e a risada louca da D.
Estado de Espírito: Feliz

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